quarta-feira, 24 de outubro de 2007

The Lizards - They Live! [2004]



Arte de Rick Klemman, responsável por algumas das capas dos Lizards.


The Lizards é uma banda de Nova York formada por renomados veteranos do rock. O grupo surgiu na virada do milênio, integrado por John Garner, baterista e vocalista do Sir Lord Baltimore, uma lendária banda do início dos anos 70 que marcou a história do rock lançando apenas dois discos, na verdade três, mas o terceiro só saiu em 2006, ou seja, 24 anos depois. No The Lizards, John atuou apenas como vocalista, pois a bateria era ocupada por Vinny Appice, irmão mais novo de Carmine Appice (Cactus, Vanilla Fudge, Beck, Bogert & Appice, King Kobra), que também tem muita história no rock tendo tocando com Rick Derringer, Black Sabbath, Dio... No baixo de seis cordas, temos Randy Pratt, ex Fuzztones e na guitarra o canhoto Patrick Klein. Reza a lenda que tudo começou com esses dois menos afamados integrantes. Patrick conta como foi: “Eu vivia perambulando pelas ruas de Nova York até formar uma banda chamada Fuzz Box. Lançamos um CD (o segundo ficou inacabado) e tivemos momentos memoráveis tocando na Continental, uma famosa casa de shows nova-iorquina. Depois disso, em 1997, fui trabalhar como engenheiro de gravação no estúdio de Randy, o Electric Randyland Studios e foi lá que eu o conheci. Depois de passarmos três anos trabalhando juntos, um belo dia, resolvemos fazer uma jam session e foi aí que a mágica aconteceu! Uma parceria bem sucedida no estúdio nos levou ao próximo passo e o The Lizards se tornou a nova banda de rock clássico que formamos”. O primeiro CD, batizado com o nome do grupo saiu em 2001 e é uma das coisas mais bacanas que ouvi nos últimos tempos (figurinha carimbada do meu IPod), foi postado em julho no blog Seres da Noite (clique aqui), junto com o segundo, Rules (2003) outro petardo de rock’n’roll, trazendo na faixa final 'Kingdom Come' do Sir Lord Baltimore. 2004 foi um ano agitado para os Lizards, pois saiu o primeiro DVD deles com o registro da apresentação realizada em 28 de setembro de 2003, no B.B. King’s de Nova York, e também o CD que estou postando aqui, o They Live!, gravado durante a primeira turnê pelo Canadá, cujas datas não estão registradas no site oficial, mas provavelmente ocorreu em 2003, quando rodavam a América junto com o guitarrista canadense Frank Marino e devem ter aproveitado a boa companhia para darem uma volta lá em cima. Ainda em 2004, fizeram dois giros pela Europa. O primeiro, junto com o Vanilla Fudge, durante a primavera quando, em 13 de março, no Rock Café de Londres, aconteceu um histórico encontro com Robert Plant, resultando em uma inusitada jam session. “Cara foi surreal, parecia que eu estava sonhando! Estávamos no Backstage prontos para começar quando o nosso tour manager veio e disse – alguém quer dizer olá – e bem atrás dele estava Robert Plant. Até pensei que fosse uma brincadeira, tamanha era a espontaneidade dele. Como de costume, estávamos tocando "Parchment Farm" (música do Cactus) com o Fudge para terminar a noite com uma jam, e nessa hora o Carmine Appice perguntou para o Robert se ele gostaria de cantar. E ele respondeu – Uh, yeah, por que não? – E lá fomos nós! Creio que o sonho de qualquer roqueiro é fazer uma jam com alguém do Zeppelin. O que pode ser mais excitante do que estar ao lado de Robert Plant no palco? Sem mencionar que ainda tínhamos os irmãos Appice tocando bateria juntos!” Comenta Patrick.
Quando eles retornaram para Europa no outono, o grupo havia mudado, John Garner não gostava do rigor das turnês e acabou saindo. O vocal foi assumido por Mike DiMeo, ex-RIOT, que se mostrou um vocalista a altura do seu antecessor e ainda acrescentou seus teclados ao grupo. Vinni Appice também tinha outros planos e para o seu lugar eles arrumaram um nome de peso: Bobby Rondinelli. Aliás, peso aqui é bem a palavra! Com passagens pelo Blue Öyster Cult, Black Sabbath e Rainbow , Bobby, além de possuir um cabedal similar ao de Appice, tem um estilo parecido. Como foi que eles conheceram Rondinelli? Patrick responde: “ele estava tocando bateria em uma sessão de gravação que fazíamos com Mark Stein (ex Vanilla Fudge) para a Hyperspace Records, e como o Appice ia deixar a banda, perguntamos ao Bobby se ele queria juntar-se a nós. Foi coisa de momento”! Então pouca coisa mudou em termos de sonoridade. Na verdade, podemos até dizer que alguns elementos a mais foram acrescentados à vertente hard rock “setentista” dos Lizards, o que pode ser notado claramente no álbum Cold Blooded Kings (2005). Confira os samplers no site oficial clicando aqui. Em 2005, eles retornaram para Europa e durante o mês de fevereiro, na passagem pela Gran Bretanha, DiMeo dividiu o microfone com Glenn Hughes (Deep Purple, Trapeze, Black Sabbath). Na parte da Escandinávia, eles acompanharam a Ian Hunter Band e no restante da Europa o UFO, que continuou com eles também no giro pelos EUA. Este inusitado encontro com Glenn Hughes acabou gerando quatro faixas do álbum Against All Odds (confira), lançado em 2006, ano que começou bem, com uma série de bons shows no B.B. King’s, mas que acabou mal. Em 19 de dezembro Randy Pratt sofreu um sério acidente de carro destruindo por completo o seu Cadillac copê hot rod, fraturando o dedão da mão esquerda e seriamente o dedo anular da mão direita, o que para um baixista é péssimo! Ele optou por não operar a mão, o que significa uma recuperação mais lenta. Nesse ínterim, DiMeo se juntou ao grupo metal Masterplan e dificilmente terá tempo para cumprir a agenda de duas bandas. Embora nenhuma nota oficial tenha sido divulgada até o momento, é quase certo que os Lizards terão que arrumar outro vocalista quando voltarem à ativa, se voltarem. Só nos resta esperar e torcer para eles, realmente, continuarem vivos!
Fontes: Cosmiclava - Patrick Klein web site - The Lizards web site - Rockdetector










The Lizards - They Live!

Seventies flavoured Hard Rock from a set of industry veterans. A Long Island based concern, The Lizards first formation would be fronted by John Gardner of Sir Lord Baltimore repute. On drums would be the stoic figure of Rainbow, Black Sabbath, Rondinelli, Quiet Riot and Blue Öyster Cult man Bobby Rondinelli. The band toured North America during 2003 alongside another veteran figure, Frank Marino. The Lizards band's second album, 'Rule' issued in February 2004, closed out with a cover of Sir Lord Baltimore's 'Kingdom Come'.
UK touring in the UK during July 2004, partnering with Vanilla Fudge, put the band in the news when none other than Robert Plant of Led Zeppelin guested on Blues classic 'Parchment Farm' at a show in the famous singer's home town of Stourbridge.
The Lizards, newly joined by ex-RIOT singer Mike Demeo for the album 'Cold Blooded Kings', joined forces with Travers & Appice for European dates in October. The band partnered with Glenn Hughes for February 2005 UK shows, then Ian Hunter Band for Scandinavian gigs and UFO for a further European round in May. The Lizards hooked up again with UFO for US shows throughout July. Gigs in late October on the East Coast saw supports to King's X.
US roadwork in May 2006 witnessed supports to German guitar guru Uli Jon Roth and dates opening for Ten Years After. New album recordings wrapped up in July, titled 'Against All Odds', featured former Deep Purple and Black Sabbath singer Glenn Hughes as special guest.
In early 2007 The Lizards announced they were to record an album of cover versions, revealing tracks originally by Bad Company, Uriah Heep and Humble Pie were set for inclusion.

From -> Rockdetector Biography






The Lizards - They Live!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

21st Century Schizoid Band - Pictures of a City - Live in New York [2006]






A 21st Century Schizoid Band foi formada em 2002 por ex-integrantes do King Crimson, a única exceção entre eles é o guitarrista inglês Jakko Jakszyk (ex Level 42). Casado com Amanda Giles, Jakko entrou para o grupo por convite do seu sogro, o baterista Michael Giles, cobrindo com muita competência a ausência do guitarrista Robert Fripp (líder do King Crimson), além de fazer muito bem os vocais que seriam de Greg Lake, Gordon Haskell e Boz Burrell. Os outros membros são: Mel Collins, (saxofone, piano e flauta), Ian McDonald (piano, teclados, flauta, saxofone e vocais) e o irmão de Michael, Peter Giles (baixo e vocais). O nome do grupo deriva da famosa "21st Century Schizoid Man", música do primeiro álbum do King Crimson, e o repertório deles consiste, basicamente, na interpretação de antigos clássicos do Crimson, músicas do tempo em que eles integravam a banda, ou seja, os cinco primeiros discos: In the Court of the Crimson King (1969), In the Wake of Poseidon (1970), Lizard (1970), Islands (1971) e Earthbound (1972). Em 2003, Michael deixa o grupo sendo substituído na bateria por Ian Wallace que infelizmente faleceu este ano, em 22 de fevereiro, vítima de câncer no esôfago. Ao todo, lançaram quatro discos, todos ao vivo. Pictures of a City foi o último lançamento e registra o melhor de dois shows realizados no dia 24 de abril, de 2004, no B.B. King's, em Nova York.
Fonte -> Wikipedia, the free encyclopedia







21st Century Schizoid Band - Pictures of a City - Live in New York
21st Century Schizoid Band is a King Crimson alumnus group formed in 2002. The name derives from the famous song "21st Century Schizoid Man" from the first King Crimson album, In the Court of the Crimson King. The initial band featured Mel Collins on saxophones, flute and keyboards, Michael Giles on drums, Peter Giles on bass, Ian McDonald on saxophones, flute and keyboards, and joined by 'new guy' (and Michael Giles' son-in-law) Jakko Jakszyk on guitar and vocals. The band has played live with sets concentrating on old King Crimson compositions and other works from the band members' back catalogues. They have released three albums, mostly of live work, but including some new compositions. Ian Wallace, another former Crimson member, replaced Mike Giles in 2003, just prior to the third album, although Wallace died in February 2007. The band has been inactive in 2007. They have had difficulty making touring financially sustainable and Jakszyk is considering leaving
From -> Wikipedia, the free encyclopedia


Marc Guillermont – Zappostrophe [2004]



Em geral tributos me causam desconfiança porque em muitos casos são forjados por selos inexpressivos, que os produzem com uma banda qualquer, a fim de conseguir descolar algum em cima do “homenageado”. Eu nunca tinha ouvido, nem de falarem por aí, sobre Marc Guillermont, mas Frank Zappa eu conheço muito bem e é para mim uma espécie de Zeus do meu Olimpo musical. Então fui conferir esse tributo que me caiu aos ouvidos como uma grata surpresa. É excelente! Mas quem diabos é Marc Guillermont?!?! Fui procurar no Google e achei pouquíssima coisa sobre ele, a maioria em francês mal redigido e falando muito pouco sobre o tal, até mesmo nos blogs oficiais. Nessa busca por informações acabei encontrando outro disco dele, o The Space Animals (2006), no blog JazzRock World (clique aqui), que me serviu para confirmar a excelência desse ótimo guitarrista, compositor e arranjador.

As informações que consegui estão aqui, quem souber algo mais, por favor não hesite em me passar: Marc Guillermont nasceu na França e se iniciou na música em 1973 (o texto em francês não faz referência a idade dele na época) estudando sax alto no conservatório d'Aix Les Bains durante 9 anos. Produziu suas primeiras composições aos 15 anos e foi progressivamente se transferindo do sax alto para guitarra de forma autodidata, sendo influenciado por grupos como Yes, Camel, Gong, Steve Hillage, Zappa, Bill Bruford, etc. Fomou a sua primeira banda aos 17 anos. Sua discografia não é muito extensa e seu primeiro disco, U Man, foi lançado em 1997, depois vieram O World (2000), Virtualist (2001), este Zappostrophe e o The Space Animals. Todos gravados e produzidos por ele mesmo. Há também o Mikaptojam (2004), um projeto do saxofonista francês Jean Marc Baccarini, todo experimental, com muitos improvisos e bem interessante. Em 2006 ele foi convidado para participar de algumas apresentações ao lado de ninguém menos que John McLaughlin. Ou seja, monsieur Guillermont têm ótimas referências.
Fontes -> site oficial e My Space










Marc Guillermont – Zappostrophe

Marc Guillermont débute la musique en 1973 par le Sax alto au Conservatoire d'Aix Les Bains pendant 9 ans. Premières compositions à l'âge de 15 ans, il délaisse progressivement le sax alto au profit de la guitare, en autodidacte. Découvre des groupes comme Yes, Camel, Gong, Steve Hillage, Zappa, Bill Bruford. A 17 ans premier remplacement dans un groupe. A 20 ans première expérience Parisienne (3 ans) durant laquelle il rencontrera des artistes comme Bertrand Richard Pianiste et compositeur, Silvio Marie bassiste, Eddy Delomenie Sax, Xavier Mertian Vibraphoniste du groupe Abus Dangeureux. Il Arrive à NICE en 1993, où il Joue dans divers Clubs Niçois. Peu après, Marc qui joue de la guitare dans un magasin de musique rencontre gilles Bogliolo à qui il fait écouter ces maquettes.Receptif au travail de Marc, Gilles lui propose de faire son premier album,avec la complicité de Thierry Valentini, Saxophoniste et ingénieur du son.
Origine -> http://marc.guillermont.free.fr/bio.htm

Marc Guillermont a beaucoup d’audace. Le pari est même très audacieux de faire un nouvel album, surtout quand il est dédicacé à Frank Zappa, mais là avec le flair de celui qui a écouté respectueusement le maître. Encore plus quand on est très bon guitariste et multi instrumentiste comme Marc. Il s’est inspiré avec grandeur pour ce grand regretté Frank Zappa. Accompagné de Marc Baccarini (sax tenor) et Carole Dreamt (voix) sur le beau titre « I wanna stay inside », le reste est tout autant prenant ! Tout y passe, du jazz rock, au « groove » et musique contemporaine. Sans oublier l’humour du génie moustachu pour les titres choisis avec finesse. Le bilan est là sans appel ce « Zappostrophe » est un bel hommage à Zappa donné par un gars de chez nous, na !
Par -> Jack Lalli http://archivesjacklalli.over-blog.com/20-index.html







Marc Guillermont – Zappostrophe 1
Marc Guillermont – Zappostrophe 2

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Jeff Beck - Live at the Crossroads Guitar Festival 2007






Depois de colocar a foto do Jeff Beck no Crossroads Festival, dentro do post de Tal Wilkenfeld, achei que seria uma boa postar também o show dele para não deixar ninguém na vontade. Então aí está a apresentação deste grande guitarrista (um dos favoritos aqui da casa) realizada no sábado 28, de julho, no Toyota Park de Chicago. Além da baixista Wilkenfeld, Beck foi acompanhado por Vinnie Colaiuta na bateria e Jason Rebello nos teclados, interpretando clássicos do seu repertório e ainda uma inusitada execução de "A Day in the Life" de Lennon & McCartney.





Jeff Beck - Live at the Crossroads Guitar Festival 2007

Two little words stand for the consummate rock guitarist: Jeff Beck. While Clapton was pursuing the blues in his post-Yardbirds, pre-Cream years, Beck was branching out and making the big noise(s) that came to define modern rock--feedback, distortion, wails, etc. While Clapton was mellowing out circa '73, Beck was exploring his own fiery take on jazz-rock fusion. This night, shortly before sunset, Beck performed a "summation" of his career--some chunky rock, sizzling blues-influenced wailing, a soulful "Because We've Ended As Lovers", and an almost surreal "A Day in the Life" (yes, the Lennon/McBeatle tune). Unfortunately, Beck's keyboard player thought he was Jan Hammer with his twittering keys, and both bassist and drummer played…too darn much, the kind of numbing tirade that almost ruined fusion by the '80s. The bassist, Tal Wilkenfeld, was fun to watch. Though in her early 20s, she looked 14, and was loaded with infectious enthusiasm. Even Beck, who never spoke to the crowd, seemed impressed.
Text by -> Mark Keresman from Modern Guitars Magazine






Jeff Beck - Live at the Crossroads Guitar Festival 2007 -> 1
Jeff Beck - Live at the Crossroads Guitar Festival 2007 -> 2

Mike Keneally – Dog [2007]



Mike Keneally é um desses caras difíceis de se rotular, o próprio alega não gostar de rótulos – Ele é um bandleader, membro de outras bandas, toca rock, jazz e também é um proeminente guitarrista, vocalista, tecladista e percussionista. Toca piano desde os cinco anos de idade e sua vida mudou radicalmente aos dez quando se transferiu de Nova York para a Califórnia e ouviu Frank Zappa pela primeira vez. Virou fã de imediato sendo fortemente influenciado por ele, passando os 15 anos seguintes se aprofundando de forma autodidata no estudo da guitarra. Em 1985, montou sua primeira banda, o Drop Control, se tornando um dos heróis musicais de San Diego. Dois anos depois realizou seu sonho ao substituir Steve Vai na banda do Frank Zappa, onde além da guitarra, ele tocou piano e cantou, participando de alguns álbuns clássicos como Broadway the Hard Way e The Best Band You Never Heard in Your Life, fazendo parte do último grupo de músicos que trabalhou com Zappa em turnês. Entre 1988 e 1991 dividiu suas atenções entre o Drop Control e o Z, Banda de Dweezil, filho de Zappa. Por esse período ele também trabalhou como músico de estúdio e se mudou para Los Agelis. Após trabalhar no disco tributo Zappa's Universe (lançado em 1993 e premiado com o Grammy), Keneally se iniciou em carreira solo e de lá para cá, já lançou 14 discos. Dog é o seu décimo trabalho e um dos meus favoritos, assim como os outros mistura uma série de influências, tendências que em princípio podemos rotular como um pop-rock alternativo, ou art-rock, não acho que é rock experimetal, ou prog, ou avant-prog. Pensando bem é melhor que vcs ouçam e tirem suas próprias conclusões, pois como eu disse no começo do texto, é um cara difícil de rotular. Certo mesmo é que tem muita influência do Zappa nisso aí!
Fonte -> All Music Guide






Mike Keneally – Dog


Mike Keneally obviously doesn't like to be labeled — he's a bandleader and bandmember, a rock and jazz fusion player, and also an outstanding guitarist, vocalist, keyboardist, and percussionist. Taking up keyboards at age five, Keneally's life changed when he moved from New York to California in 1970 and heard Frank Zappa for the first time at age ten. Woodshedding for the next 15 years as a self-taught guitarist, Keneally formed a band called Drop Control in his hometown of San Diego in 1985 and became one of the city's musical heroes. Keneally auditioned for Zappa's band in 1987 as a "stunt guitar" replacement for Steve Vai, and was hired as a guitarist, keyboardist, and vocalist. The multi-instrumentalist would appear on some classic Zappa albums like Broadway the Hard Way and The Best Band You Never Heard in Your Life, but little did he know that his lineup would be Zappa's final touring band. Between 1988 and 1991, Keneally performed with Drop Control and Zappa's son Dweezil's band Z, toyed with studio-musician status, and moved to Los Angeles.

After working on the Grammy-winning tribute album Zappa's Universe, Keneally started a solo career and Dog was released in 2004. Is your 10th album. Below the review from All Music Guide. Mike Keneally's growth as an artist has been a pretty amazing journey, from the manic enthusiasm of Hat through the sublime and subtle Wooden Smoke to the jaw-dropping brilliance of The Universe Will Provide. All the while, Keneally has continued to push himself as a creative person, and Dog shows him stretching still further. The biggest difference between Dog and Wooden Smoke, Keneally's previous album (obviously, an album written for orchestra is a different beast altogether), is that Dog just rocks. This is easily Keneally's most muscular recording to date, with snarling guitars all over the place, and the band just tears into the material. Even so, the production is nearly as detailed as Wooden Smoke, with successive listenings revealing little tidbits and guitar parts that slipped by the first time. The songs themselves are complex but catchy, with elliptical riffs and rhythmic shifts that should come off sounding much trickier than they do, but this band (Bryan Beller, Nick D'Virgilio, and Rick Musallam) is so dextrous that it all sounds completely natural. Lyrically, Keneally brings new meaning to the word obtuse, but the lyrics are entertaining if sometimes puzzling. After all, what does one make of a line like "Special bee stings and enigmatic power maidens eager to date ya"? In addition, some programming and almost techno sounds make their first appearance on a Keneally album, notably on "Physics," accompanied by some crazy envelope-filtered guitars and bouzouki, and on the mind-blowing epic "This Tastes Like a Hotel." "This Tastes Like a Hotel" is a strange, distant cousin to "Lightnin' Roy," but ranges even further, running through techno, phased orchestra samples, general weirdness, hard rock, and an almost bluesy section that gives Keneally another chance to amaze with his guitar prowess before a brief acoustic interlude leads to the rocking conclusion. The other songs are more conventional rock tunes, but only by Keneally standards. He's got an immediately identifiable, utterly unique style, and it's pretty amazing how it continues to shine through even in wildly different contexts. Dog is another winner from a wildly talented artist who follows his own muse wherever it takes him. It's a shame more musicians aren't as confident and adventurous.
By -> Bill Meredith & Sean Westergaard from All Music Guide









Mike Keneally – Dog

sábado, 20 de outubro de 2007

Tal Wilkenfeld - Transformation [2007]





Olhando a capa do disco a impressão que nos dá é de uma doce jovem, na flor dos seus 21 aninhos (aparenta 16), ainda com um rostinho de Shirley Temple, segurando delicadamente o seu contrabaixo. Mas não se deixe levar pelas aparências, a moça em questão é gente das grandes (uma gigante tocando baixo) e, apesar da pouca idade, já dedilhou seu instrumento ao lado de monstros sagrados da música, em performances virtuosas de deixar muito marmanjo no chinelo!
Tal Wilkenfeld nasceu em Sydney, na Austrália, mas agora vive nos EUA já há uns 5 anos. Colocou os pés em solo americano como guitarrista, porém, em menos de quatro anos se transformou em uma baixista de primeira linha. Sem grandes dificuldades conseguiu um patrocínio com a Sadowsky Guitars, e desde então tocou baixo com Jeff Beck, Chick Corea, Hiram Bullock, Vinnie Colaiuta, the Allman Brothers Band, Wayne Krantz, Kenwood Dennard, Geoffrey Keezer, Russell Ferrante, Jeff "Tain" Watts, Eric Krazno, Susan Tedeschi, e John Beasley. É pouco ou quer mais? O disco aqui postado é o seu primeiro álbum, gravado em maio de 2006, onde ela compôs, arranjou, produziu e tocou baixo acompanhada nas sete faixas por Wayne Krantz na guitarra, Keith Carlock na bateria, Geoffrey Keezer no piano e Seamus Blake no sax tenor. É jazz fusion da melhor qualidade e que nos deixa impressionados com a precocidade e o talento musical de Wilkenfeld. No final de 2006 ela trabalhou com Rickey Minor* em alguns projetos em Los Angelis e, também, aproveitou para fazer uma clínica de baixo ao lado de Marcus Miller, Stanley Clarke e Victor Wooten. Este ano ela foi para Austrália para fazer uma série de apresentações com Chick Corea (junto com o guitarrista Frank Gambale e o baterista Antonio Sanchez), lançou o seu álbum de estréia, "Transformation", e saiu em turnê com Jeff Beck, cuja banda contava ainda com Vinnie Colaiuta na bateria, e Jason Rebello nos teclados.
Fonte -> site oficial: http://www.talwilkenfeld.com/

*Rickey Minor -> Diretor musical, produtor e compositor que já trabalhou com Whitney Houston, Stevie Wonder e Sting; produtor de uma série de eventos musicais como o Grammy Award telecast performances, American Idol, MTV Movie Awards, especiais para HBO…






Tal Wilkenfeld - Transformation




Tal Wilkenfeld born in Sydney Australia, she has now resided in the US for over 5 years. She originally set foot on American soil as a guitar player, and less than four years ago, she started playing the bass guitar. Instantly, she was offered an endorsement with Sadowsky guitars, and since then, has played bass behind Jeff Beck, Chick Corea, Hiram Bullock, Vinnie Colaiuta, the Allman Brothers Band, Wayne Krantz, Kenwood Dennard, Geoffrey Keezer, Russell Ferrante, Jeff "Tain" Watts, Eric Krazno, Susan Tedeschi, and John Beasley. in May 2006, Tal recorded her first album, where she composed, arranged, produced and played bass on 7 intricate tracks with Wayne Krantz on guitar, Keith Carlock on drums, Geoffrey Keezer on Piano, and Seamus Blake on tenor sax. Later in 2006, Tal also worked with Rickey Minor on a few projects in Los Angeles, and did a clinic at bass day alongside Marcus Miller, Stanley Clarke and Victor Wooten. In 2007, Tal went to Australia to play a series of gigs with Chick Corea (with Frank Gambale on guitar and Antonio Sanchez on drums), released her debut album "Transformation", and toured with Jeff Beck, with Vinnie Colaiuta on drums, and Jason Rebello on keyboard.
Text from -> official site: http://www.talwilkenfeld.com





Tal Wilkenfeld - Transformation 1
Tal Wilkenfeld - Transformation 2

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ronnie Lane & Ron Wood - Mahoney's Last Stand [1976]



Ronald David Wood, mais conhecido como Ronnie Wood (a.k.a. Ron Wood ou Woody) pode não ser um dos guitarristas mais virtuosos do rock ‘n ’roll, mas além de competente em suas funções é um dos caras mais simpáticos e queridos do meio. Também é um bom pintor de quadros e retratos, cujas telas podem ser encontradas nas galerias de NY a preços nada convidativos. Sua trajetória musical é de fazer inveja, pois tocou em algumas das maiores bandas da história do rock. Começou no início dos anos 60 com o The Byrds (não aquele do David Crosby nos EUA, mas o homônimo inglês), indo em seguida para o The Creation, até tocar baixo no Jeff Beck Group, onde conheceu o cantor escocês Rod Stewart, com quem migrou para o Small Faces no início dos anos 70. Pouco tempo depois da chegada dos dois, o líder Steve Marriott resolve deixar a banda para formar outro grupo (Humble Pie) e o Small Faces, passa a se chamar simplesmente Faces. Em 1974, com o fim da banda, Wood substituiu Mick Taylor na guitarra dos Rolling Stones e lá continua até hoje. Nas horas vagas quando não está pintando e nem trabalhando seus discos solos, participa do show de algum amigo como Keith Richards, David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin. Enfim, um cara bastante ocupado e muito bem relacionado.







Já o compositor e baixista Ronald Frederick Lane, vulgo Ronnie Lane, conheceu o sucesso no Small Feces do qual foi um dos fundadores em 1965, vivendo toda a trajetória musical do grupo até 1973, quando saiu e montou sua própria banda, a Slim Chance, gravando o álbum Anymore For Anymore (74). Depois de um sucesso inicial com os compactos "How Come" e "The Poacher", ele assinou contrato com a Island Records, lançando Ronnie Lane's Slim Chance (74) e One For The Road (75). Também gravou um álbum com Pete Townshend, chamado Rough Mix (77), e seu último disco solo foi See Me, 1979. No final daquela década Ronnie foi diagnosticado com esclerose múltipla (sua mãe também sofria do mesmo mal). A doença foi se agravando e em 1983 ele foi obrigado a usar cadeira de rodas, nesse mesmo ano a sua namorada, Boo Oldfield contactou o produtor Glyn Johns que a ajudou na organização de um histórico concerto beneficente em prol da fundação "Action for Research into Multiple Sclerosis" (Ação para Pesquisa da Esclerose Múltipla). Com uma pequena assistência do príncipe Charles, conseguiram duas noites no Royal Albert Hall, onde aconteceu o A.R.M.S. Concert, apresentando Eric Clapton, Jimmy Page, Steve Winwood, Bill Wyman, Charlie Watts e Kenney Jones, Jeff Beck, entre outros. Até pouco tempo atrás os dois DVDs deste evento eram encontrados facilmente nos supermercados e bandejões de lojas de discos por uma bagatela. Lane se mudou para o Texas em 1984, onde o clima era mais benéfico à sua saúde, e se esforçou para continuar tocando, se apresentando pela última vez em 1992 em um show de Ron Wood. Rod Stewart generosamente continuava a fazer doações para o tratamento de Ronnie, pois os ex-integrantes do The Small Faces não recebiam os royalities por seu trabalho, resultado de um mal contrato com a gravadora Immediate. Foi apenas pelos esforços do baterista Kenney Jones que ele eventualmente conseguiu receber seus direitos nos anos 90. Um álbum de gravações ao vivo para a BBC estava prestes a ser lançado para arrecadar fundos para seu tratamento quando Lane morreu em 04 de junho de 1997, aos 51 anos de idade.







Projetado para ser trilha sonora, neste Mahoney's Last Stand Ron Wood e Ronnie Lane elaboraram várias faixas instrumentais para o filme e algumas canções também. O projeto contou com a colaboração de outros ex-integrantes do Faces como o pianista Ian McLagan e o baterista Kenney Jones (que mais tarde substituiria Keith Moon no The Who). Por falar em The Who, Pete Townshend também participou das gravações que ainda contaram com membros dos Rolling Stones, como pianista Ian Stewart e o saxifonista Bobby Keys; além do baixista e violinista Rick Grech do (Traffic e Blind Faith). Com um line-up desse calibre não preciso dizer que se trata de um discaço altamente recomendável, em especial para fãs do Faces e dos Rolling Stones!





Ronnie Lane & Ron Wood - Mahoney's Last Stand


Billed as an "Original Motion Picture Soundtrack," fellow Faces Wood and Lane come up with various stabs at instrumental music for film, as well as a few songs too. Backed by various other Faces, a member of the Who, a Fairport Conventioner, and a violinist from Family and/or Blind Faith, Wood and Lane ham things up like one could only do on a movie soundtrack back in the '70s.
Review by James Chrispell -> from All Music Guide






Ronnie Lane & Ron Wood - Mahoney's Last Stand
ou (or)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Genesis - Centre Sportif Montreal [1974]

-> repost with upgrade





Atendendo aos pedidos estou fazendo um repost deste Genesis - Centre Sportif Montreal. Só que é uma repostagem com upgrade, porque na ocasião anterior o show não estava completo. Na verdade, estava e não estava. Eu explico: daquela vez postei a apresentação completa do Genesis, mas eu ainda não tinha as entrevistas e nem o show de abertura do Peter Hammill, notório líder do Van der Graaf Generator. De quebra, ainda coloquei no pacote as outras capas que existem para este excelente, certamente um dos melhores, bootlegs do Genesis em sua fase e formação (Perte Gabriel, Steve Hackett, Tony Banks, Mike Rutherford e Phil Collins) áurea.





O show apresenta na íntegra o álbum "Selling England By The Pound" e essa gravação vem de uma transmissão da rádio de Montreal CHOM-FM (não confunda com a CHUM-FM de Toronto). Convidado por Peter Gabriel, Hammill fez a abertura no estilo unplugged acompanhado apenas do seu violão. A entrevista com Gabriel fez parte da transmissão e foi realizada via telefone. Bem aí está mais uma vez para quem pediu e para quem ainda não conhece: Genesis - Centre Sportif Montreal, um disco imperdível, em especial para os fãs do grupo e amantes do rock progressivo em geral.





Genesis - Centre Sportif Montreal

Apparently the live broadcast was sent by telephone from the hall to the radio station, so the original sound is slightly compressed. Nevertheless the broadcast spawned many bootlegs, the more recent CD versions having good sound - for example, "Live In Montreal" [Swingin' Pig Records TSP-CD 040-1/2 - 2CD]. A superior version is circulating on CDR whose provenance is a reel-to-reel tape recorded off air; it includes the Supper's Ready story which is absent from all previous bootlegs. Some listings claim this version stems from pre-FM reels but the cross line telephone conversation during Horizons indicates it must be recorded from broadcast. A definitive remastering of this version is now available as the fourth released of the FAde program This particular show is a good one to own, not just because it is the only complete professional recording of this set but also because it sports a finely honed performance. Genesis had been on the road with this material for seven months and had already delighted the Montreal crowd at an earlier visit in October 1973. Watch out especially for some great upbeat backing vocals from Phil - during Willow Farm for example.







An entire "Selling England By The Pound" set was broadcast live on the air by Montreal radio station CHOM-FM (not to be confused with Toronto's local station CHUM-FM). Genesis were supported that night by Peter Hammill though his songs, introduced by Peter Gabriel, were not broadcast. To round things off CHOM-FM also broadcast a 20 minute post-concert interview and phone-in with Gabriel.







Genesis - Centre Sportif Montreal 1
Genesis - Centre Sportif Montreal 2
Genesis - Centre Sportif Montreal 3