sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Green Bullfrog - Natural Magic [1972]



Um dia desses do ano cristão de 1971, o produtor inglês Derek Lawrence (The Pretty Things, Outlaws, Deep Purple, Wishbone Ash...) devia estar com tempo livre e resolveu reunir uns amigos a fim de gravar um disco só para se divertir. Chamou meia dúzia de feras e como quase todos tinham contrato com suas respectivas gravadoras, criou um pseudônimo para cada um e batizou o grupo, ou melhor, o projeto com o nome de Green Bullfrog (sapão verde). A maioria ali já se conhecia há um bom tempo, assim o som fluiu naturalmente e o albúm recebeu o apropriado nome de Natural Magic. O Green Bullfrog é quase um Deep Purple melhorado (calma, eu disse quase!). Isso porque entre os sapos estão o guitarrista Boots e o baterista Speedy cujos verdadeiros nomes são Ritchie Blackmore e Ian Paice. De quebra, na outra guitarra sob a alcunha de Pinta, temos a pessoa de Albert Lee, que pode não ser muito conhecido para alguns, mas quem já estudou guitarra um dia certamente ouviu falar neste cara que além de desenvolver técnicas de estudo, tocou com meio mundo e ainda é muito requisitado para trabalhos em estúdio. Se não temos um Jon Lord nos teclados, temos Sorry. Não, não estou me desculpando! Esse é o apelido inventado para Matthew Fisher (Procol Harum), que além de mandar muito bem no orgão Hammond, canta, compõe e foi o responsável por uma música que não saiu da cabeça de muita gente por anos a fio: "A Whiter Shade of Pale", que todo mundo conhece, mas ninguém lembra o nome chamando erroneamente de “We Skipped a Light Fandango”. Hahhh! Lembrou dessa né! Completando o brejo do sapo verde temos Bevy (Tony Ashton), Viçar (Rod Alexander), Sleepy (Chas Hodges), Jordan (Earl Jordan) e Boss (Big Jim Sullivan). O disco foi lançado em 72 pela Decca e não fez muito sucesso na época, talvez por causa dos nomes totalmente desconhecidos, relançado em CD, já com o nome verdadeiro dos artistas, também não chamou muito a atenção. Agora, para mim isso é rock’n’roll de gente grande, ouça com a devida atenção, em especial a faixa 4, Bullfrog, onde há um duelo de guitarras de arrepiar entre Blackmore e Lee, e veja se não tenho razão!
Fonte -> Wikipedia




Green Bullfrog - Natural Magic
Carved firmly in the mold of the superstar jam sessions that fascinated the rock cognoscenti during the late '60s/early '70s, Green Bullfrog was the brainchild of producer Derek Lawrence. Built around longtime occasional collaborator Ritchie Blackmore, the session band also featured the pseudonymous talents of Tony Ashton ("Bevy"), Big Jim Sullivan ("Boss"), Earl Jordan ("Jordan"), Albert Lee ("Pinta"), Charles "Chas" Hodges ("Sleepy"), Matthew Fisher ("Sorry"), Rod Alexander ("Vicar"), and Blackmore's Deep Purple bandmate Ian Paice ("Speedy"). Contrary to rumor and the inferences of the Ecy Street label reissue, however, neither Roger Glover nor Jon Lord were involved. With such a stellar lineup, the actual musicianship is impeccable — or, at least, as impeccable as you'd expect from a one-day studio party. A couple of Lawrence-penned numbers alone can be considered "original" numbers; the remainder of the album comprises blues-rock-inflected covers of sundry rock & roll staples, punctuated by a rough-and-ready version of the Creation's "Makin' Time." With Blackmore, Sullivan, and Lee involved, it is naturally a guitar-heavy event, and there's certainly some searing playing to be found amid the good-time grooves and loose-limbed energies; the seven-minute title track is a particular tour de force. One has to admit, however, that unless ragtag armies of boogie buddies really are your cup of tea, there's little about Green Bullfrog to truly engage the attention. Just like every other superstar jam session, then. -> Review by Dave Thompson (All Music Guide)





Green Bullfrog - Natural Magic

Chicken Shack - Forty Blue Fingers [1968]



Légitimo representante do British Blues o Chicken Shack foi formado em 1967 por Christine Perfect (vocal e tecledos), Stan Webb (guitarra e vocal), Andy Sylvester (baixo), and Alan Morley (bateria). A tradução do nome seria algo como Morada das Galinhas e a idéia surgiu porque, no começo da banda, eles ensaiavam num galinheiro em Kidderminster aproximadamente 32 km a suldoeste de Birmingham. O primeiro concerto aconteceu ainda em 67 quando participaram do National Blues and Jazz Festival em Windsor, lhes valendo um contrato com a gravadora Blue Horizon, que resultou neste Forty Blue Fingers, um dos melhores trabalhos do grupo, premiando Christine como Best Female Vocalist 1968 (melhor vocal feminino) pela conceituada revista Melody Maker. No ano seguinte, ela se casa com o baixista do Fleetwood Mac, John McVie, passando a se chamar Christine McVie e migra para a banda de John. Paul Raymond assume seu lugar no Chicken Shack, mas em 1971 ele juntamente com Andy Sylvester, e o baterista Dave Bidwell (havia ocupado o posto de Alan Morley) deixam a banda para se juntarem ao Savoy Brown. O Chicken Shack sobreviveu até o início dos anos 80, mudando sua formação várias vezes, permanecendo Stan Webb como único membro original.
Fonte -> Wikipedia






Chicken Shack - Forty Blue Fingers


Chicken Shack was a British blues band, primarily of the late 1960s, consisting of Christine Perfect (vocals and keyboards), Stan Webb (guitar and vocals), Andy Sylvester (bass guitar), and Alan Morley (drums). The band was formed in 1967 and reputedly named themselves after the chicken coop in Kidderminster where they rehearsed. Their first concert was at the 1967 National Blues and Jazz Festival at Windsor and they were signed by the Blue Horizon record label in the same year. Chicken Shack enjoyed modest commercial success, with Christine Perfect being voted Best Female Vocalist in the Melody Maker polls, two years running. Christine Perfect left the band in 1969 when she married John McVie of Fleetwood Mac. Pianist Paul Raymond, bassist Andy Sylvester, and drummer Dave Bidwell all left in 1971 to join Savoy Brown. Although the band went through several subsequent incarnations, it never equalled its earlier successes. However, Webb remains as its only constant band member.
From -> Wikipedia, the free encyclopedia.







Chicken Shack - Forty Blue Fingers 1
Chicken Shack - Forty Blue Fingers 2

Gordon Haskell - Harrys Bar [2002]





Este post foi um pedido do amigo Sergio, ilustre freqüentador aqui da casa que ao ver um trabalho do King Crimson aqui postado lembrou de Gordon Haskell e sua bela performance no disco Lizard. Na verdade, passagem de Haskell no Crimson foi muito breve e ele ficou marcado como o único cantor do grupo, que nunca se apresentou ao vivo, deixando a banda durante o período de ensaios para a turnê, porque possuía uma orientação mais voltada para o folk, que entrava em conflito com o som do Crimson. Robert Fripp o conheceu em meados dos anos 60 quando tocavam juntos no League of Gentlemen que percorria a Inglaterra tocando soul e R&B, ou seja, nada a ver com o álbum League of Gentlemen que Fripp lançou em 81, onde inclusive, quem tocava o baixo era Sara Lee (Gang of Four). Após deixar o Crimson, Haskell lançou um disco chamado It Is And It Isn't, contando com a participação de John Wetton, outro ex-Crimson. Depois, ele trabalhou com Alvin Lee, Van Morrison e Tim Hardin. Andou meio sumido na década de 80, mas voltou à ativa nos anos 90 e, de lá para cá, já gravou uns dez discos. Harry’s Bar é apontado como um dos seus melhores trabalhos, mas quem espera ouvir algo parecido com King Crimsom, já vou avisando não é por aí, o estilo dele é mesmo folk music com uma pegada jazzística, lembrando um pouco Norah Jones, aliás, com quem andou tocando recentemente.
Fonte -> All Music Guide




Gordon Haskell - Harrys Bar


Gordon Haskell is usually thought of as a footnote in the history of King Crimson—the only lead singer in the group's long list of personnel who never played a single live date with the band, though he was with them long enough to cut most of an album (Lizard) and get one performance ("Cadence And Cascade") onto its predecessor. Otherwise, he's been an enigma even to many Crimson fans. Haskell's history with Robert Fripp goes back to the days they spent together in the mid-1960's as members of the League of Gentlemen, a band that backed various American r&b stars on tour and cut a couple of singles. Haskell cut a solo album, It Is And It Isn't, during 1973, and worked with such artists as Tim Hardin, Alvin Lee, and Van Morrison. His solo work tends to be in a folk-like singer-songwriter vein, reminiscent of Gordon Lightfoot with something of a progressive rock edge and more humor, some of it very sardonic. Based in southern England at the end of the 1990's, he concertizes regularly in the Hampshire and Dorset areas, and he has continued his recording career into the 1990's with his albums Butterfly in China and Hambledon Hill. In 1993, he also teamed up with Mike Wedgewood (ex-Curved Air and Caravan) to tour Scandanavia. In the late 1990's, Voiceprint Records' Blueprint label reissued Haskell's solo albums of the 1960's and 1970's on compact disc. The massively popular "How Beautiful You Are" hit British airwaves in the winter of 2001, announcing Haskell's comeback to music. Harry's Bar followed the next year, fully bringing him back into the public spotlight after years of inactivity. -> By Bruce Eder (All Music Guide)

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

King Crimson - Celebration of the Lizard [1994]




Este disco do King Crimson eu encontrei no blog Shapeless Fish Tribune, que sempre posta muitos bootlegs do KC, mas não é muito criterioso quanto à qualidade das gravações. No entanto, se você é fã da banda vale a pena uma vista, pois tem muita coisa bem gravada no meio. Celebration of the Lizard é uma delas, a gravação está ótima e a seleção tão perfeita que poderia ser até um CD da série King Crimson Collectors Club. Trata-se de um show realizado durante a turnê americana de 1972 no Orpheum Theater, em Boston, no dia 27 de fevereiro. Este giro pelos EUA foi uma espécie de despedida daquela formação integrada por: Robert Fripp (guitarra e teclados), Ian Wallace (bateria), Mel Collins (saxofone e flauta) e Boz Burrell (baixo e voz). Eles se reuniram logo após o lançamento do terceiro álbum do grupo, Lizard, em 1970. Aconteceu mais ou menos assim: nem bem o disco foi para as lojas, o baterista Andy McCullouch e o baixista Gordon Haskell deixaram a banda e Fripp ficou também sem vocalista, já que era Haskell quem cantava. Ele então promoveu algumas audições para encontrar substitutos à altura, escolhendo Ian Wallace para a bateria e Boz Burrell para os vocais. Aí aconteceu um fato curioso: após ter ouvido dezenas de baixistas, ele decidiu que era mais fácil ensinar Burrell a tocar baixo!! Resolvido o problema, foram para o estúdio e gravaram o disco Island, que saiu em dezembro de 71, e no princípio Peter Sinfield, que fazia as letras, ainda estava com eles, mas logo após o lançamento de Island, Robert Fripp despediu Sinfield da banda, alegando que estava achando as letras complexas demais, na verdade os dois não vinham se entendendo a algum tempo neste sentido e a fraca vendagem dos dois últimos álbuns deve ter contribuído bastante nesta decisão.
A saída de Sinfield causou certo mal estar entre eles, mesmo porque aquilo já não era exatamente o que se podia chamar de família feliz e ficou resolvido que a formação iria se dissipar, mas antes eles fariam uma série de shows nos EUA. Próximo ao final dessa turnê, entre fevereiro e abril de 72, Ian Wallace comprou um gravador Ampex estéreo e o grupo resolveu plugá-lo na mesa de som durante os últimos shows. No final, Fripp pegou essas fitas e acabou editando um disco ao vivo batizado com o nome de Earthbound, lançado na Inglaterra em junho daquele ano. O distribuidor americano do Crimson, a Atlantic, achou que a qualidade das gravações não era boa o bastante e não lançou o disco nos EUA, mas voltou atrás e acabou lançando em 1975. Após deixarem o KC, Collins, Wallace e Burrell formaram uma banda chamada Snape, junto com o “blueseiro” britânico Alexis Korner, que durou aproximadamente um ano, quando Burrell saiu para formar o Bad Company, onde juntou uma boa grana, se aposentou e foi morar na Espanha onde faleceu em 21 de setembro de 2006. Ian Wallace tocou com uma infinidade de músicos do primeiro escalão como Bob Dylan and Crosby, Stills and Nash, Steve Marriott, Alvin Lee, Ron Wood, Jon Anderson, Stevie Nicks, The Traveling Wilburys, Joe Walsh e Larry Coryell. Morreu este ano no dia 22 de fevereiro em Los Angeles. Mel Collins, com o fim do Snape, tocou com Humble Pie e depois com um monte de feras como Phil Manzanera, Bryan Ferry, Eric Clapton , Camel, The Rolling Stones, Anthony Phillips, Caravan, Dire Straits, Roger Waters…Continua vivo e soprando por aí, a última notícia sobre ele é que formou uma banda só com ex-membros do King Crimson chamada 21st Century Schizoid Band que foi o último grupo onde Wallace tocou.
Talvez a qualidade dos tapes de Earthbound não fosse boa para um disco oficial, mas para um bootleg é mais que perfeita e foi justamente daí que saíram as músicas do Celebration of the Lizard, logo elas são outtakes do Earthbound, na verdade eu achei essa seleção até melhor que a oficial. Celebration of the Lizard também foi lançado com os nomes de Formentera Memories e de Colours Out of Time. Apesar de ser um bom disco, publicado com três nomes diferentes, lamentavelmente não consegui encontrar a capa original de nenhum, a que foi postada no Shapeless, é até bacana, mas está com péssima resolução e também não é a original. Para não dizer que não encontrei, achei três minúsculas (estão anexadas no arquivo), menores que uma caixa de fósforo, então me dei ao trabalho de confeccionar eu mesmo uma capa descente para este disco. Fiquei muito satisfeito com o resultado e espero que agrade a vocês também.
Fontes -> Wikipédia - Progressive Ears





King Crimson - Celebration of the Lizard

By Progressive Ears
The tracks of this King Crimson bootleg are outtakes from the Earthbound album (1972). In the opening months of 1972, Peter Sinfield was fired by Robert Fripp, the remaining members of King Crimson, IanWallace, Mel Collins, Boz Burrell, and Fripp, were not exactly congealing into what one would describe as a happy family. Yet, as reports of inner dissent came out in the press, the band was booked for one more American tour. As Fripp was later to write, the "Earthbound" tour "was conducted in the knowledge that the group would disband afterwards." While in America on KC II's final tour (February-April 1972), drummer Ian Wallace bought a portable Ampex stereo cassette deck which the group plugged into the mixing board during live performances. Many performances were taped this way, and Fripp subsequently took the cassettes home and edited them down to a live album, Earthbound, released in England on June 9, 1972. Celebration of the Lizard is an unusual cultural document, the sole unofficially released record of KC live, music somehow emerging from the wreckage of a dream.
Live at the Orpheum Theater, Boston, USA 1972 03 27. Others names for this Bootleg: Formentera Memories and Colours Out of Time.





King Crimson - Celebration of the Lizard 1
King Crimson - Celebration of the Lizard 2

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Killing Floor - Killing Floor [1970]



O Killing Floor (nome inspirado em uma canção do bluesman americano Willie Dixon) foi uma banda, formada no Sul de Londres no final de 1968 pelo guitarrista Mick Clarke, o vocalista Bill Thorndycraft, o baixista Stuart McDonald e o baterista Baz Smith, um pouco mais tarde, quando eles iniciaram os trabalhos de gravação de uma fita demo, que se transformaria em seu primeiro disco, o tecladista Lou Martin se juntou a eles. É justamente este disco de estréia, batizado com o nome da banda, que estou postando. Um trabalho que, curiosamente, acabou ganhando três edições, onde a capa foi a única diferença entre elas. A primeira em 1969 por um pequeno selo local (See for Miles) e com o nome de Rock The Blues, não ganhou muita repercussão. A segunda, através da gravadora Akarma, já com mesmo nome do grupo, chegou aos ouvidos do DJ John Edward que estava ligado no boom do British Blues e viu no Killing Floor uma boa oportunidade de se envolver na cena, atuando como produtor do grupo. Edward arrumou um contrato com uma nova gravadora (Spark Records) que em 70 relançou o disco na Inglaterra e no mercado americano (Sire Records). Como ninguém seria tão estúpido para editar um disco ruim por três vezes, é obvio que este é um trabalho de qualidade. Detalhe curioso aqui é a faixa de abertura, “Woman You Need Love” de autoria de Willie Dixon, que nas mãos do Led Zeppelin se transformou "Whole Lotta Love". O Zeppelin era mesmo um “grande fã” de Dixon, gravou várias de suas músicas, muitas vezes fazendo novos arranjos como em "The Lemon Song," cujo começo é uma música deste mesmo bluesman. O nome dessa canção? Adivinha... “Killing Floor”!! Embora Dixon não apareça nos créditos.



Para contar o resto desta história estou transcrevendo aqui um texto encontrado no blog Hard Rock 70's, não só pela minha preguiça em escrever, mas também porque eu não iria dizer nada muito diferente do que está aqui. -> “Após um começo difícil, descolam uma oportunidade como banda de abertura de artistas como Ten Years After, Jethro Tull e Chicken Shack... Totalmente calcada na sonoridade do blues elétrico de Chicago, a banda destila feeling e peso em selvagens interpretações, repletas de solos de guitarra, piano e gaita. Nesse período, faz duas turnês com Freddie King na Inglaterra e consolida certa fama no cenário. Em 1971, lança o segundo disco, Out Of Uranus, com uma pegada mais hard e um pouco menos vinculada ao blues, a formação da banda mudou com freqüência nos shows que se seguiram. Entre os músicos que passaram pelo Killing Floor nesse período estão o baixista Mick Hawksworth (Fuzzy Duck), Rod D'Ath (futuro baterista da banda de Rory Galagher) e Ray Owen (ex-vocal do Juicy Lucy). Em 1972, a banda encerrou suas atividades, mas os músicos do Killing Floor, continuaram na ativa: Lou Martin foi tocar com Rory Galagher; Baz Smith foi para o Toe Fat e Mick Clarke mudou para os EUA onde montou a sua própria banda. Recomendado para fãs do Taste, Free, Savoy Brown e Livin' Blues!”





Killing Floor - Killing Floor

By Mark Brennan from http://www.alexgitlin.com/kf.html (Week of May 24, 1998) -> Killing Floor formed in South London in late 1968 when guitarist Mick Clarke, vocalist Bill Thorndycraft, bassist Stuart McDonald and drummer Baz Smith recruited keyboardist Lou Martin and began a bout of intensive rehearsals. After just one gig and after having hawked their demo tape round various agents, Killing Floor were picked up on by ex-Radio Caroline DJ John Edward. Martin recalls, "Edward thought we sounded like Hendrix and as the British Blues boom being in full flow saw us as a chance to get involved in the scene."
Edward booked the band for Dunstable's California Ballroom and so gave Killing Floor support slots to the likes of Ten Years After, Jethro Tull, Chicken Shack, The Herd, The Casuals and Junior Walker And The All Stars amongst others. He also secured the band a deal with Spark Records who released the group's self-titled LP, produced by Edward, in mid-1969 (SRLP 102). Around this time, the band were offered the chance to back Freddie King on two UK tours which helped further their growing reputation. The band also appeared on all the contemporary British radio rock shows and toured solidly around the U.K.
A deal was later struck with Penny Farthing Records who released the single, 'Call For The Politicians'/'Acid Bean' (PEN 745) and the band's second LP 'Out Of Uranus' (PELS 511), again produced by John Edward but with Troggs producer Larry Page acting as executive producer. However, despite numerous European tours the band's line-up began to change regularly and at one point included ex-Juicy Lucy vocalist Ray Owen and future Rory Gallagher drummer Rod D'Ath, as well as bassist Mick Hawksworth, ex-Fuzzy Duck. By mid-1972, Killing Floor had effectively finished when the various members became Toe Fat Mk. III and began backing Cliff Bennett.
Bill Thorndycraft retired from music and became a social worker in South London, whilst Baz Smith continued to play in jazz trios; Stuart McDonald formed a band called Peace with ex-Free vocalist Paul Rodgers before returning to his native Wales and playing in local bands. As mentioned, Lou Martin joined Rory Gallagher's band, toured with Chuck Berry and later played with Blues'n'Trouble. Guitarist Mick Clarke, after a brief stint in the USA, formed legendary pub rockers S.A.L.T. with 'Little' Stevie Smith before in 1983 forming the Mick Clarke Band, and has released ten LPs the latest of which 'New Mountain' has just been put out by Burnside Records.





Killing Floor - Killing Floor

The Beatles - Rough Notes [1981]

Este não é exatamente um bootleg dos Beatles ao mesmo tempo em que não deixa de ser. Calma, eu explico! O que temos aqui é uma compilação de gravações raras do Beatles misturadas com outras do Paul McCartey, algumas do George Harrison e uma gravação muito suspeita que para mim não é do quarteto de Liverpool e nem de nenhum dos seus integrantes em carreira solo. Mas, ainda assim é um disco bacana que eu fiz a besteira de vender em um sebo ano passado, junto de um lote de outros tantos LPs, só para livrar espaço nos armários e que hoje me arrependo amargamente por essa estupidez. Felizmente, antes de passar nos cobres eu gravei o disco e é esta gravação que estou postando agora. Por mais fã dos Beatles que eu seja, devo reconhecer que o ponto alto de Rough Notes é a faixa 11 onde temos uma gravação inédita e FAN-TÁS-TI-CA de George Harrison junto com Derek & The Dominoes interpretando “Roll It Over”, um outtake, do disco de 1970, melhor do que a versão escolhida. Acreditem, só esta faixa já vale pelo disco todo, o resto é bonus track! Ainda de Harrison temos “Ding Dong, Ding Dong”, “Dark Horse” e “Rock Island Line”, esta última uma gravação do programa "Saturday Night Live", junto com Paul Simon. Agora dos Beatles propriamente dito, a minha favorita é “Please Mister Postman” retirada do programa de rádio da BBC, Pop Go The Beatles, em 10 Julho 1963. Mas também curto “I'll Be On My Way”, outra gravada na BBC, no programa 'Side By Side' em junho de 63. O disco abre com Paul McCartney & Wings interpretando “Band On The Run”, que Paul apresenta como "Hand On The Buns”, versão utilizada no filme "One Hand Clapping", de 1974. Minha única reserva neste disco é “Oh, I Need You”, embora pareça ser a voz de Lennon, desconfio que esta música seja um embuste colocado para parecer uma faixa inédita. Tem mais coisa por aí, com qualidade de gravação variando de faixa para faixa, mas até neste ponto “Roll It Over” é a melhor coisa deste disco. Não tive a idéia de scanear a capa de Rough Notes antes de vendê-lo e como não a encontrei em site nenhum (até mesmo a disponível no Bootleg Zone não é a original), refiz a capa o mais próximo possível da verdadeira. Junto com o arquivo tem uma pequena imagem da capa original que consegui encontrar no e-bay, não é grande coisa, mas pelo menos dá para sacar como era. Nota: este bootleg não foi lançado em CD.



The Beatles - Rough Notes

Review by: Pasadena (Bootleg Zone) -> An over-rated album. first of all, it has a lot of inaccurate information, such as listing this boy as an alternate remixed version when it is in fact a bbc recording. and if i want you she's so heavy and i need you are the beatles then i'm George Martin. these are obvious fakes. the i want you is obviously not paul on vocals but someone doing a lousy imitation. and the i need you (NOT THE GEORGE TUNE) claims on the album to be sung by john sounds absolutley nothing like lennon. One after 909 and 2 of us are hardly stunning quality. pretty good but not "stunning". the paul and george solo stuff is pretty good quality and fairly interesting, but when i look for beatle boots, I'm looking for beatles as a group recordings, not solo stuff.I think the most interesting track is the obviously different recording of honey dont but again the quality is pretty good but not excellent. this is a little better than average album at best.


Little Walter - Boss Blues Harmonica [1986]





Atendendo ao pedido do Maddy Lee, blogueiro aposentado (temporariamente, assim esperamos) e ilustre freqüentador deste blog, estou postando um disco do Little Walter, um dos maiores gaitistas de blues que o mundo já conheceu e provavelmente o maior no estilo Chicago-blues em todos os tempo. Dono de uma técnica apurada, seu domínio do instrumento era tal que muitos diziam que ele estava para a gaita de blues o Charlie Parker fora no saxofone jazzístico. Além disso, ele cantava muito bem e ainda tocava guitarra. Se nascido por aqui fosse, ele seria o popular “Waltinho da Gaita”, mas na verdade ele nasceu na zona rural de Marksville, na Louisiana, EUA, no dia 1° de Maio de 1930, sendo batizado com o nome de Marion Walter Jacobs. Aprendeu a tocar ainda criança e com apenas 12 anos de idade abandonou a escola e deixou a Louisiana para tentar a sorte em outras paragens. Vagou pelas ruas de New Orleans, Memphis, Helena, e St. Louis, fazendo pequenos trabalhos aqui e ali, nesse percurso conheceu e foi influenciado por músicos do naipe de Big Bill Broonzy, Snooky Pryor e Sonny Boy Williamson com quem afiou suas habilidades musicais. Detalhe importante: estamos falando de John Lee Curtis Williamson (1914 - 1948) que foi o primeiro a adotar este nome e não de Aleck Miller (1899 - 1965) que usou este mesmo pseudônimo, também tocava gaita e fez aquela clássica gravação junto com The Yardbirds. Cara isso causou e ainda causa muita confusão entre os dois!! Mas voltando ao Little Walter, ele chegou a Chigago no ano de 1945 e ali fez o seu primeiro registro que, segundo reza a lenda, foi uma demo (nunca chegou a ser lançada) junto com um blusman local chamado Floyd Jones, com quem Walter tocou guitarra e não gaita. Mas a sua primeira gravação de fato, ocorreu em 47 por um pequeno selo chamado Ora-Nelle. Um ano depois ele se juntou ao grupo de Muddy Waters passando a trabalhar com ele na Chess Records, um dos grandes selos do blues onde Walter conheceu e gravou com muita gente boa como Jimmy Rodgers, Robert Lockwood, e Willie Dixon, este último autor de um dos seus maiores sucessos a música "My Babe". Mas Walter era um cara complicado, vivia se metendo em brigas, gostava de apostar e, além disso, era alcoólatra. Chegou a fazer dois giros pela Europa, em 1964 e 1967, muito mais pela necessidade de sanar suas dívidas do que pela vontade de se apresentar no velho continente. Morreu cedo, aos 38 anos de idade, vítima de trombose cerebral, em 15 de fevereiro de 1968, conseqüência de uma briga de rua. Deixou poucos discos gravados e muitas coletâneas foram lançadas após a sua morte, como esta Boss Blues Harmonica lançada pela Chess com gravações realizadas no período de 1952 a 55 apresentando grandes interpretações como “You Better Watch Yourself” onde a sua gaita extremamente distorcida marca presença nos solos e intervenções entre as frases vocais; “Last Night”, onde há um solo simples e emocionante que torna perfeito esse blues lento. Temos ainda duas peças instrumentais “Off The Wall” e a maravilhosa “Juke” eleita como uma das 500 melhores músicas do gênero pelo Rock & Roll Hall of Fame. Também não poderia faltar a clássica “My Babe”. Enfim, são 24 faixas que mostram um pouco do trabalho deste pequeno grande músico!
Fontes -> Wikipedia e Blues Masters



Little Walter - Boss Blues Harmonica


Little Walter (born Marion Walter Jacobs) (May 1, 1930 - February 15, 1968) was a blues singer, harmonica player, and guitarist. Born in Marksville, Louisiana, Jacobs is generally included among blues music greats: Ry Cooder's opinion is that Jacobs was the single greatest blues musician ever. His revolutionary harmonica technique has earned comparisons to Charlie Parker and Jimi Hendrix in its impact: There were great musicians before and after, but Jacobs' startling virtuosity and innovations reached heights of expression never previously imagined, and fundamentally altered many listeners' expectations of what was possible in blues music. (From Wikipedia)

ALBUM REVIEW (by Eugene Chadbourne, All Music Guide ) -> The high rating is for the music. Served in a portion as generous as one could typically fit over four slabs of vinyl, these vintage recordings of Chicago blues cannot be denied. "Juke," "Flying Saucer," "Boom Boom, Out Go the Lights."..these are all out and out classics of urban blues, delivered with zest and zeal by an artist who matched flawless and flamboyant harmonica technique and a devastating amplified sound with a vocal style that was mischievous to the point of irritating Rumpelstiltskin. His musical company here is the cream of the crop, killer players all. The interplay between guitars and harmonica is fantastic by itself, while the antics of the rhythm section are a subject for extensive study as well. As a bandleader, Little Walter was an inventive character, meaning that each track has something fresh about its arrangement, often just a little touch or sometimes an entire groove that with that magic combination of familiarity and surprise. There isn't a bum track on this collection, which is why it didn't matter that the tracks on the third and fourth sides of the collection were shuffled like a deck of cards for the '80s version of this two-fer repackage, about which the following competition can be launched: Which of the two-record set covers used for the Boss Blues Harmonica sets is uglier? Is it the '70s version, in which a heavy soaking of toilet-bowl blue coloring fails to hide the fact that almost the entire back cover is taken up with a drawing of a drum set? Or was it the '80s set, featuring a crude drawing of someone who doesn't look at all like Little Walter, standing in front of a bar in what looks like the middle of a vacant field. The earlier set didn't bother to provide a clear listing of session men and discographical information.


Little Walter - Boss Blues Harmonica

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

The Who - The Tommy Demos [1968]





Tommy foi sem dúvida a ópera rock de maior sucesso da história da música. A primeira edição foi lançada em 1969, em um luxuoso álbum duplo, apresentando um encarte com as letras das músicas e ilustrações e uma espécie de capa tripla que se desdobrava. O disco foi um grande sucesso ganhado em 1972 uma segunda versão, mais luxuosa ainda que a primeira, interpretada pela Orquestra Sinfônica de Londres, com o papel de cada personagem sendo cantado por integrantes do The Who e outros astros do rock da época, como Steve Winwood, Rod Stewart e Ringo Starr.



Três anos depois, a ópera vai para o cinema sob a direção de Ken Rusell ganhando uma trilha sonora cujo elenco incluía Eric Clapton, Tina Turner, Oliver Reed, Jack Nicholson , entre outros. Outra versão surgiu em 1993 como um musical da Broadway , uma parceria de Pete Townshend com o diretor Des MacAnuff, que apresentou várias músicas inéditas e um elenco estelar, sendo premiado com o Tony Award naquele mesmo ano.

A história deste grande clássico do The Who começou em 1967, ano do lançamento de The Who Sell Out, um álbum conceitual projetado para se parecer com uma transmissão da então fora-da-lei Radio London. Neste período, Pete vivenciou importantes mudanças, deixou de usar drogas e passou a seguir os ensinamentos do místico indiano Meher Baba. A filosofia deste guru passou a influenciar fortemente o trabalho do músico. Tommy foi o primeiro disco criado sob esta influência, partindo da idéia que estamos ligados demais às coisas terrenas e por isso somos incapazes de entender o mundo espiritual. Dentro desta premissa, Pete desenvolveu a história de um garoto que após um trauma na infância ficou cego, surdo e mudo, mas mesmo excluído de tais percepções, conseguiu alcançar a “sabedoria” jogando pinball (fliperama). De repente ele se curou miraculosamente de suas deficiências e se tornou um messias. Baseado nessa idéia, Townshend pegou o violão e trabalhou no tema entre o verão de 1968 até a primavera seguinte. Tocando, praticamente, todos os instrumentos, ele produziu o primeiro registro dessa fantástica ópera rock: The Tommy Demos, apresentando algumas versões diferentes para alguns temas do disco lançado em 69. Um disco imperdível para todo fã do The Who que se preze!
Fontes -> Wikipedia - The Who by Blogger - All Music Guide

"A maioria das demos de Tommy foi gravada de forma bastante simples. Na época eu só tinha os primeiros modelos dos gravadores Revox G36 estéreo - mas quando uma boa canção surgia isso não importava. Na verdade nunca importou. Eu não passei esse tempo todo gravando só pra poder vender canções; faço isso por diversão e por mim mesmo." -> Pete Townshend

“Deus existe ou não existe? Se Ele existe, a Sua busca é amplamente justificada. E se Ele não existe, nada se perde buscando-o. Porém o homem não costuma encarar a verdadeira busca de Deus como uma exploração voluntária e jubilosa. Ele precisa ser impelido para essa busca pela desilusão com as coisas mundanas que o fascinam e das quais não consegue afastar o pensamento.” -> Meher Baba




The Who - The Tommy Demos 1968



Review by: Alexandre ORIOU (Bootleg Zone)
Excellent CD from "Yellow Dog Records" of PT's Tommy demos with PT playing all instruments and some versions different than the final legit release of Tommy.This CD originally came in a gatefold "digi-pack", not the commonly used CD jewel cases. Compare with the titles listed above.Words can't describe how truly great this CD is! This is a must for all Who fans! Simply Fantastic.





The Who - The Tommy Demos 1968

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Cactus – 3 Homemade Bootlegs





Aproveitando o embalo do Vanilla Fudge, resolvi postar também uns discos do Cactus que estavam aqui no HD. Quanto à história, bem ela é meio entrelaçada com a biografia do Vanilla, mas eu já havia contado sobre o começo do Cactus na postagem do bootleg WLIR FM Broadcast [1971], em junho, então quem estiver afim de ler é só clicar aí no link. Agora vamos direto ao assunto: esses três arquivos eu descolei na internet quando buscava por sons do Cactus e encontrei no blog The Clock That Went Backwards uma postagem com vários arquivos, alguns eram tão mal gravados que acabei deletando porque não dava para ouvir nada, mas estes até que têm alguma qualidade. No Ultrasonic Studios 69-70, apesar de ser uma gravação em estúdio a condição sonora varia conforme a faixa, em termos convencionais para bootlegs, eu diria que essa variação está entre B-, para as piores, e A para as melhores. Live at Bronx Youth Center (1970), não me parece ter sido gravado da platéia, provavelmente foi um “gato” que alguém fez na mesa do operador de som, assim mesmo a coisa é um pouco mais crítica e fica tudo no B. Já Live at Sweden Rock 2006 Festival, parece mesmo ser uma gravação feita da platéia, no entanto, com a tecnologia atual e dependendo do tipo gravador usado, é possível se conseguir resultados muito bons e acho que este é o caso aqui, onde podemos classificar como A+. Convém lembra-los que são gravações cruas, ou seja, sem masterização, mixagem, dubs e outros processos de acabamento. Depois de baixar esses arquivos procurei por dias, até semanas, as capas dos discos para constatar que não existia nenhuma. Como eu trabalho com arte gráfica, diagramação e essas coisas, só por divertimento, resolvi confeccionar as capas eu mesmo. Pois é né? Trabalho com isso o dia inteiro e na hora de relaxar eu arrumo mais trabalho!?! Se bem que uma coisa é fazer um folder para uma agência de turismo outra é fazer uma capa para uma banda que a gente curte. Então aí estão dois grandes momentos do Cactus: o primeiro em dois discos que retratam os primórdios da banda e o segundo o período atual, quando se apresentaram no festival de Norje, na Suécia com praticamente a formação original, com Jim McCarty (guitarra), Tim Bogert (baixo) e Carmine Appice (bateria). Para os vocais chamaram Jimmy Kunes, que já havia participado da gravação do álbum Cactus V (2006), em substituição a Peter French, último vocalista da banda em 1972.





Cactus – 3 Homemade Bootlegs

These are three bootlegs that I self created the covers from a files that I found in the “The Clock That Went Backwards” blog. Ultrasonic Studios 69-70 and Live at Bronx Youth Center 1970 show the Cactus sound in the early years. Live at Sweden Rock Festival 2006 is about an appearance at the Norje Festival in Sweden, where version of Cactus sees original members Appice, Bogert and McCarty reunited and joined by former Savoy Brown front man Jimmy Kunes on vocals. Randy Pratt joined the band in Sweden on harmonica.









quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Vanilla Fudge - Out Through the In Door [2007]

Este post é uma homenagem ao aniversário
do blog Gravetos e Berlotas.




O Vanilla Fudge é uma banda dos anos 60 que recentemente voltou às atividades com o mesmo line-up dos velhos tempos. O grupo é de Long Island-NY e no começo se denominava The Electric Pigeons, cuja formação tinha o vocal e os teclados de Mark Stein (nascido em 11 de março de 1947), a guitarra de Vince Martell (nascido em 11 de novembro de 1945), o baixo de Tim Bogert (nascido em 27 de agosto de 1944) e a bateria Joel Brennan. Em pouco tempo abreviaram o nome para The Pigeons, atuando com certo êxito pela costa leste dos Estados Unidos. Pouco antes de assinarem um contrato com a Atlantic Records, Joel Brennan é substituído pelo baterista Carmine Appice (nascido em 15 de dezembro de 1946), e o grupo passa a se chamar Vanilla Fudge, que segundo cosnta, é o nome de um sorvete. O primeiro álbum, batizado com o nome da banda, foi lançado em 1967 e apresentava uma mistura de psicodelia com pitadas de progressivo trazendo curiosas versões para “Ticket to Ride” e “Eleanor Rigby (dos Beatles), “People Get Ready” (The Impressions) e “She’s Not There” (The Zombies). O disco alcança uma boa vendagem chegando ao 6º lugar nos EUA e levando-os a se apresentarem na televisão ao lado de feras da época como Blue Cheer, Yardbirds e The Steve Miller Band. No ano seguinte eles lançam o conceitual “The Beat Goes On” baseado em um poema de Sonny Bono, aquele ex marido e parceiro da Cher que foi prefeito em Palm Springs. Não deu outra, o disco foi um fracasso. Em contra partida, no mesmo ano saiu o álbum “Renaissance” , que emplacou como uma versão “Season of the Witch”, do Donovan. Uma característica do Vanilla Funge era pegar as músicas de outros e interpretá-las com arranjos próprios sem se preocupar com a versão original. Por isso mesmo não pense você que eles eram uma banda de covers. Mesmo porque, o disco tinha ótimas canções de autoria própria como ”The Sky Cried When I Was a Boy” (Bogart, Stein), “Thoughts” (Martell), “Paradise” (Appice, Stein) e “That's What Makes a Man” (Stein). Em 1969 saiu Near the Beginning trazendo a faixa ao vivo “Break Song” com mais de 20 min. de duração onde se pode notar bem a qualidade técnica do grupo. Rock & Roll foi o último disco deles neste período, pois Tim Bogert e Carmine Appice tinham planos de se juntarem com Jeff Beck e Rod Stewart em uma super banda que acabou não acontecendo devido a um acidente de moto com Beck. Com o sonho frustrado Stewart, junto com Ron Wood, formou o The Faces e Bogert e Appice acabaram se reunindo com Rusty Duke e Jim McCarthy para formarem o Cactus, que duraria até 1972, quando finalmente eles se juntam a Jeff Beck no Beck, Bogert & Appice, que também não durou muito, dois anos e apenas um disco de estúdio e outro ao vivo. Em 1984, o Vanilla Fudge ensaia um vôo de retorno com o lançamento de Mystery, mas mesmo com a participação de Jeff Beck, que aparece no álbum com o pseudônimo de J. Toad, o projeto não decolou. Eles finalmente voltam a cena em 2002 com o álbum Returns e de lá para cá lançaram mais três discos: Then and Now (2004), Good Good Rockin': Live at Rockpalast (2007), Real Deal: Vanilla Fudge Live Crystal Wind (2007) e este Out Through the In Door que também é de 2007 e só trás músicas do Led Zeppelin, mostrando bem a capacidade de interpretação do grupo, uma vez que, neste trabalho temos todos aqueles velhos clássicos em roupagem nova, alguns são até mesmo difíceis de reconhecer. Com certeza encontramoss aqui um tributo à altura do talento do Led Zeppelin! Quem se interessar em ouvir os discos antigos do Vanilla Fudge pode encontrá-los no blog Dudu2dovinil, onde todos foram postados recentemente, exceto o Mystery.
Fontes-> Site oficial do Vanilla Fudge, All Music Guide e Aloha Pop Rock




Vanilla Fudge - Out Through the In Door


Review by D. Jackson - Customer Reviews from Amazon.com

I have waited for this album from the day I heard it was coming. The Fudge were "different" to say the least and I have successfully revisited their albums over the years to convince myself ! It may be because, having bought the original album and single, "You keep me..." I was then given a copy of "The beat goes on"! How different can you get? Over the years though I still keep getting their sound in my head. Good sign I reckon of a group that should be listened to. I have now obtained all of their albums on cd and now this one. It is a fine tribute to another fine band (LZ) but only really excels with the last track. YTIGCome should have been on one of their original albums...it is that good. Give the Fudge's latest a listen and then open your mind and get the original albums!!!! Who needs the ordinary...I don't. Good on yer Carmine!!!!




Vanilla Fudge - Out Through the In Door

Fraternity of Man - Get It On ! [1969]



Fraternity of Man é a banda do guitarrista Elliot Ingber. Se o nome não lhe parece estranho, é porque de fato não é, embora não apareça na mídia com freqüência, Elliot já integrou bandas do primeiro escalão do rock mundial. Nos anos 50 ele fez parte do The Moondogs. Calma! Não é aquela banda do John Lennon (Johnny and The Moondogs), mas a de P.J. Proby (aka Jett Powers) que contava ainda com o baixista Larry Taylor (futuro Canned Heat, Ventures, John Mayall's Bluesbreakers). No início dos anos 60 tocou com o guitarrista Derry Weaver (um dos pioneiros da Surf Music) no The Gamblers; e em entre 1965 e 66 foi um dos fundadores do The Mothers of Invention participando das gravações do excelente Freak Out, primeiro disco do Mothers, considerado um dos mais ambiciosos debuts da história do rock. Foi logo depois que tocou com Zappa que ele fundou o Fraternity of Man que ficou conhecido pela sua participação na trilha sonora do filme Easy Rider, com a música “Don't Bogart Me”. A seguir, participou do disco Hallelujah (1969), do Canned Heat e também ajudou a fundar o Little Feat ao lado de Lowell George, Roy Estrada (seus ex-companheiros no Mothers of Invention) e ainda o grande Ry Cooder. Não podemos deixar de lembra da sua participação no Captain Beefheart and the Magic Band, um dos grupos mais malucos do mundo do rock; e no The Grandmothers, banda formada só por ex-integrantes do conjunto de Frank Zappa. Get It On! É o segundo e último disco do Fraternity of Man e apresenta um som no estilo Blues-Rock com uma pitada de psicodelismo bem na linha dos anos 60, lembrando uma fusão de Canned Heat com Mothers, mas há momentos distintos como em “Too High to Eat” que bem poderia ser uma música do Bob Dylan; e em “Coco Lollipop” com jeitão de cabaré brega americano. É um disco que me agrada muito e espero que agrade a vocês também.






Fraternity of Man
From the liner notes of the CD rerelease of the first album:

Fraternity Of Man is the band that forms the link between Frank Zappa & The Mothers, Lowell George & The Factory, Little Feat, and Captain Beefheart & His Magic Band. In his short period of existence between these ancestors, relatives and descendants, the band managed to record two albums, "Fraternity Of Man" in 1968, and "Get It On" in 1969, before fragmenting. Elliot Ingber had joined the fifth line-up of the Mothers in time to participate in the recording of their first album "Freak Out!" in August 1966, the landmark double album produced by Tom Wilson. According to Zappa, he had to fire Ingber at the end of 1966, and in the course of 1967 the guitarist linked up with Warren Klein, Martin Kibbee and Richard Hayward, who had been three quarters of The Factory. Along with fourth member Lowell George, The Factory had been recording (with Zappa producing) in the latter half of 1966 and early 1967 (see the Edsel Records CD by Lowell George & The Factory "Lightning Rod Man" - edcd 377). With the inclusion of Lawrence "Stash" Wagner (rather than George) on lead vocals, Fraternity Of Man set about their first album with Tom Wilson in the producer's chair. "Fraternity Of Man" was released on Abc Records in 1968 and featured a cover of "Oh No I Don't Believe Tt" by Zappa (which he had yet to release himself), and "Don't Bogart Me" which was subsequently featured in the film "Easy Rider" and its huge-selling soundtrack album, issued in 1969. The second album, again with Tom Wilson producing, was released on Dot records in 1969, and featured credited session help from Lowell George and pianist Bill Payne. By the end of 1969, however, Fraternity Of Man


Fraternity of Man - Get It On !