terça-feira, 25 de setembro de 2007

Mahavishnu John McLaughlin & Devadip Carlos Santana - A Live Supreme [1973]



Um dos primeiros post deste blog foi bootleg de outtakes do álbum Love, Devotion & Surrender, de Mahavishnu John McLaughlin & Devadip Carlos Santana. Atendendo ao pedido de El Gran Chihuahua (aka Sara Celeste, Gordito Peligrosso e outros codinomes do mesmo calibre) estou postando agora o A Live Supreme, disco que traz o registro da apresentação destes dois monstros da guitarra no International Amphitheatre de Chicago, em 1 de setembro, de 1973 e que, para a alegria geral, apresenta um som estéreo de boa qualidade, extraído diretamente da mesa do operador de som e masterizado pelo selo pirata Japanese Mainstream. Esta foi uma das poucas apresentações que aconteceram para dar suporte de vendagem ao Love, Devotion & Surrender, após o seu lançamento. Acompanhando McLaughlin & Santana estão o baterista Billy Cobham, com Doug Rauch no baixo, Larry Young nos teclados e na percussão Armando Peraza. Som com boa qualidade e um line-up desses, acho que não preciso dizer mais nada!!





Mahavishnu John McLaughlin & Devadip Carlos Santana - A Live Supreme

Live at International Amphitheatre, Chicago, USA, Sept 1, 1973.
Here is a live presentation from that brief tour in support of Love, Devotion & Surrender. This is a very good to excellent soundboard recording of a typical show taken from the Japanese Mainstream label. As far as we can ascertain, these tracks have never been officially released
.







John McLaughlin & Carlos Santana - A Live Supreme 1
John McLaughlin & Carlos Santana - A Live Supreme 2
John McLaughlin & Carlos Santana - A Live Supreme 3

sábado, 22 de setembro de 2007

Mats / Morgan Band - Thanks For Flying With Us [2005]




O tecladista Mats Oberg e o baterista Morgan Agren começaram a tocar juntos há 25 anos atrás. Quando Mats tinha apenas onze anos de idade e Morgan quinze. Originalmente foram fortemente influenciados por Frank Zappa, na verdade tocaram com o Zappa em 1988, embora esta influência possa ser notada ainda hoje, já há muito que encontraram um som próprio. Em meado dos anos 90, eles começaram a lançar CDs pelo selo de Morgan o UAE, conseguindo manter uma banda com formação mais estável, que tem impressionado platéias na Europa e nos Estados Unidos desde 2001 e que conta com Mats and Robert Elovsson nos teclados, Jimmy Agren na guitarra, Tommy Thordsson no baixo e Morgan na bateria. Músicos de soberba habilidade, que fazem o quinteto soar como uma unidade bem lapidada e coesa, com composições mais desenvolvidas que nos primeiros trabalhos, revelando uma sonoridade própria calcada no jazz-rock-progressivo e caracterizada por uma fusão moderna de complexidade, composição, andamento e ritmos.
Thanks For Flying With Us é o sétimo álbum deles, o primeiro a ser lançado fora da Suécia e também o primeiro de estúdio desde 1997. Este é um excelente álbum, de uma baita banda que ainda espera pelo reconhecimento mundial!
-> tradução Bernardo Gregori e Woody


“Eles tocaram demais, demais.” - Frank Zappa
“Excelente conhecimento técnico e habilidade.” - Bill Bruford
“Simplesmente inacreditável, eles me fizeram viajar, foi tão bom. Comprem seus CDs.” - Mike Keneally
“Este som é altamente recomendado!” –
Woody







Mats / Morgan Band - Thanks For Flying With Us

Mats Oberg (keyboards) and Morgan Agren (drums) first began playing together 25 years ago (!!) when Mats was 11 and Morgan was 15. Originally very influenced by Frank Zappa, they actually played with Zappa in 1988, but while some of the Zappa influence remains, they have long since found their own voices. In the mid 90's, they began releasing CDs on Morgan's UAE label, eventually forming a stable band, which has been amazing audiences in Europe and the USA since 2001, and which consists of Mats and Robert Elovsson-keyboards, Jimmy Agren-guitar, Tommy Thordsson-bass and Morgan-drums. All players with superb playing ability, the quintet plays as a well-honed, cohesive unit, with more developed compositions than in earlier works, showing the band arriving at its own voice in progressive jazz/rock, with a modern-sounding blend of complexity, composition, chops and beats. Thanks For Flying With Us is their seventh album, their first release outside of Sweden and their first studio work since 1997. This is a great album by an absolutely monster band who await the world's discovery!
-> Text from www.cuneiformrecords.com


"They played unbelievable, just unbelievable."- Frank Zappa.
"Remarkable technical expertise and playing skills"- Bill Bruford
"Absolutely unbelievable, they drove me right out of my mind, it was
so good. Buy their albums." - Mike Keneally.
"This album is extremely recommended! " - Woody







Mats / Morgan Band - Thanks For Flying With Us 1 -> Link Fixed
Mats / Morgan Band - Thanks For Flying With Us 2

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Johnny Winter - Blues Over San Diego [1974]







Antes de começar a falar sobre este disco, gostaria de esclarecer alguns fatos sobre o início de carreira deste grande bluesman. John Dawson Winter III, ou simplesmente Johnny Winter, nasceu em 23 de fevereiro, de 1944, em Beaumont, no Texas, para se tornar um dos maiores guitarristas e cantor branco da história do blues. Filho primogênito de John e Edwina Winter, que foi a principal responsável por Johnny e seu irmão Edgar (ambos albinos) se iniciarem cedo na carreira musical, pois ambos eram crianças quando começaram a tocar por aí. Johnny e sua banda, The Jammers, gravaram o primeiro disco, "School Day Blues", por um selo de Houston quando ele tinha apenas 15 anos. Durante esse mesmo período ele já acompanhava com admiração a carreira de B.B. King, Bobby Bland e Muddy Waters, de quem ele se tornaria produtor anos mais tarde. Em 1968 começou a tocar com o baixista Tommy Shannon (futuro integrante do mítico Double Trouble, de Stevie Ray Vaughan) e com o baterista Uncle John Turner (que também tocou com Vaughan, só que antes da fama em um grupo chamado Krackerjack). O jornalista Larry Sepulvado, da revista Rolling Stones, presenciou algumas performances do trio e acabou escrevendo um artigo que ajudou e gerar interesse no grupo e ao final daquele ano eles lançaram o álbum Johnny Winter. No ano seguinte, Johnny já era atração nos principais festivais de rock, inclusive o lendário Woodstock, onde lamentavelmente sua atuação não foi registrada no filme, assim como a de Janis Joplin, Otis Redding, Creedance, Moutain e outros, porque havia apenas uma equipe de filmagem e ela estava descansando na hora dessas apresentações. Foi por essa época que teria acontecido o histórico encontro dele com Jimi Hendrix e Jim Morrison no New York City's Scene Club, registrado no bootleg Woke Up This Morning and Found Myself Dead, um dos maiores embustes da pirataria, que ainda pode ser encontrado por aí em diversos blogs e em sebos. Sobre isso Johnny declara: “Oh, eu nunca me encontrei com Jim Morrison! Tem um disco aí com Jimi, Jim e supostamente eu, mas não pode ser porque nunca estive com Morrison na minha vida! Tenho certeza, eu nunca, nunca toquei com Jim Morrison, e isto é um fato! Não faço idéia de como esse boato surgiu”. Por isso, se você tem esse bootleg, que por sinal é mal gravado pra cacete, pode riscar o nome de Johnny Winter da capa.
Agora vamos ao que interessa: em 1973, depois de se livrar das drogas, ele retorna a cena musical tendo como parceiro de banda o guitarrista e compositor Rick Derringer que escreveu a música “Still Alive and Well” em homenagem a Winter por superar sua dependência, esta canção também seria o título do disco lançado naquele ano, que ainda trás uma incrível interpretação de “Silver Traim” dos Rolling Stones. Em 1974 ele fez apresentações nos EUA e pela Europa e ainda arrumou tempo para lançar dois discos: John Dawson Winter III (em dezembro) e Saints And Sinners (em março). E foi exatamente no dia 30 março, na Califórnia, que aconteceu a gravação deste bootleg Johnny Winter - Blues Over San Diego, gravado diretamente da mesa de som para a radio transmissão do King Biscuit Flower Hour. Não bastasse a excelente qualidade sonora dessa gravação, o homem tava mesmo endiabrado naquele dia. E já primeira faixa “Good Love” Johnny mostra para o que veio, um power blues daqueles nervosos, com solos de arrepiar; na seqüência, “Bad Luck Situation” também não deixa por menos e “Stone County” segue a mesma tônica. Então, entra uma sessão “rolligstonica” que se inicia com “Silver Traim”, seguida de “Jumping Jack Flash” e do famoso clássico de Chuck Berry “Johnny B. Good”. Para dar um respiro, vem uma fantástica versão de “Hey Joe” com mais de quatorze minutos de duração e outra de longa metragem: “Mississipi Blues” que começa contida, mas vai ganhando intensidade à medida que transcorre. A pauleira volta com tudo para finalizar com “Bony Moronie” e aqueles solos poderosos a la Winter. Não é a toa que esta é considerada uma das melhores gravações de rádio do Johnny Winter. Eta “bootlegzinho” matador esse!!
Fonte -> Wikipedia








Johnny Winter - San Diego, California 1974

John Dawson "Johnny" Winter III (born on 23 February 1944 in Beaumont, Texas, USA) is an American blues guitarist, singer, and producer. He is the first son of John and Edwina Winter who were very much responsible for Johnny's and his younger brother's, Edgar Winter's, early musical awareness. Both Johnny and Edgar have albinism. He began performing at a young age with Edgar. His recording career began at the age of 15, when their band Johnny and the Jammers released "School Day Blues" on a Houston record label. During this same period, he was able to see performances by classic blues artists such as Muddy Waters, B. B. King and Bobby Bland. In 1968, Johnny began playing in a trio with bassist Tommy Shannon and drummer Uncle John Turner. An article in Rolling Stone magazine written by Larry Sepulvado helped generate interest in the group. The album Johnny Winter was released near the end of that year. In 1969 they performed at numerous rock festivals including Woodstock. Contrary to urban legend, however, Johnny did not perform with Jimi Hendrix and Jim Morrison on the infamous Hendrix bootleg recording "Woke Up This Morning and Found Myself Dead" done at New York City's Scene Club. He has said, "Oh, I never even met Jim Morrison! There's a whole album of Jimi and Jim and I'm supposedly on the album but I don't think I am `cause I never met Jim Morrison in my life! I'm sure I never, never played with Jim Morrison at all! I don't know how that [rumour] got started."
In 1973, after struggling with a drug problem, he returned to the music scene in classic form with Still Alive and Well, a song written by Rick Derringer saluting Winter for overcoming his addiction. This Bootleg was recorded in 1974 – March – 03, in a day of great inspiration (Johnny was terrific). The sound was captured from soundboard, to King Biscuit Flower Hour transcription LP or reel. The most known Johnny Winter radio show from this era, uncertain date and venue. Absolutely killer!
From -> Wikipedia







Johnny Winter - San Diego, California 1
Johnny Winter - San Diego, California 2

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Robert Plant & Alison Krauss - Raising Sand [2007]



Aproveitando o furor “zeppeliniano” que se instaurou desde o anúncio do retorno da banda ao palco, agendado para novembro, em Londres, resolvi postar este Raising Sand, que oficialmente só será lançado em 23 de outubro, mas já circula em vários blogs por aí. Bem, Robert Plant dispensa apresentações, mas muita gente deve estar se perguntando: quem catsu é Alison Krauss? Se você foi um deles, é que, assim como eu, não está nem aí para a música country, aquela bem ao estilo de Nashville que os ianques chamam de bluegrass. Krauss é uma das novas estrelas desse estilo musical e segundo os críticos ela é uma espécie de alternativa para quem curte um sonzinho com sotaque caipira, mas não chega a ser ortodoxo. Esta mistura entre dois ícones em seus respectivos estilos, resultou numa sonoridade bastante equilibrada e agradável, não pendendo nem para o bluegrass e tão pouco para o rock, ficou bem ali no “meinho” e certamente agradará aos fãs de ambos os estilos. Gravado em Nashville e Los Angeles o trabalho conta com a produção do músico e renomado produtor T Bone Burnett, que já trabalhou com Counting Crows, Los Lobos, Elvis Costello, Wallflowers, Roy Orbison e mais uma cacetada de gente do mesmo quilate. No repertório a dupla interpreta canções pouco conhecidas e inéditas de Tom Waits, Townes Van Zandt, Everly Brothers, Gene Clark, entre outros. E ainda uma versão de “Please Read the Letter”, de autoria de Plant e Jimmy Page, lançada no álbum Walking Into Clarksdale (1998). Esta não é a primeira vez que eles cantam juntos, há alguns anos atrás eles dividiram o palco do Rock and Roll Hall of Fame em um tributo ao pioneiro do blues Leadbelly. Em Raising Sand, a dupla é acompanhada pelos guitarristas Marc Ribot e Norman Blake, o multiinstrumentista Mike Seeger, o baterista Jay Bellerose e o baixista Dennis Crouch.
“São dois cantores capazes de lidar com uma vasta gama de material – contadores de histórias. É como se você olhasse para elas”, Afirma T Bone Burnett.
Fonte -> Portal de notícias da Globo




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Robert Plant & Alison Krauss - Raising Sand


The musical collaboration of the decade, Raising Sand is the sound of two iconic figures stepping out of their respective comfort zones and letting their instincts lead them across a brave new sonic landscape. Despite hailing from distinctly different backgrounds, Alison Krauss and Robert Plant share a maverick spirit and willingness to extend the boundaries of their respective genres. This spirit, expertly honed by producer T Bone Burnett, has resulted in an album pitched three steps beyond some cosmic collision of early urban blues, spacious West Texas country, and the untapped potential of the folk-rock revolution. Supported by the unparalleled musicianship of Marc Ribot, Dennis Crouch, Mike Seeger, Jay Bellerose, Norman Blake, Greg Leisz, Patrick Warren, and Riley Baugus, Plant and Krauss -- as both solo and harmony vocalists -- tackle an intriguing selection of songs from such tunesmiths as Tom Waits, Gene Clark, Sam Phillips, Townes Van Zandt, The Everly Broth! ers, and Mel Tillis. Raising Sand finds Robert Plant and Alison Krauss exploring popular music's elemental roots while still sounding effortlessly, breath-takingly contemporary.
From -> Editorial review by Amazon.com




Robert Plant & Alison Krauss - Raising Sand

domingo, 16 de setembro de 2007

Half Man - The Complete Field Guide For Cynics [1998]



Este disco eu encontrei no blog 60-70 Rock e embora seja um grupo dos anos 90 o som é no melhor estilo stoned-guitar setentista. O Half Man é uma banda sueca formada originalmente em 1986, mas se dissipou dois anos depois retornando em 1990 com o guitarrista e vocalista original, Janne Bengtsson, o baixista Patric Carlsson acompanhados pelo guitarrista Peter Lilja e Roger Bengtsson na bateria. Este excelente The Complete Field Guide For Cynics, nasceu de uma demo registrada em 1994, sendo lançado somente em 98, quando o próprio grupo resolver bancar uma pequena tiragem de 500 cópias. A iniciativa deu resultado e logo em seguida o disco foi lançado em larga escala pelo selo Border Records. Apesar de gozar de certo prestígio local, o grupo não ganhou muito destaque em termos internacionais e seu segundo registro seria um split junto a uma banda chamada Mothercake em 2000 e depois, uma participação em um tributo ao Aerosmith, chamado: Right in the Nuts. O segundo e último álbum do Half Manm, Red Herring, só saiu mesmo em 2002 e foi lançado pelo selo italiano Beard of Stars.






Half Man - The Complete Field Guide For Cynics


Half Man formed in 1986 but split after two years. The band reformed in 1990 with original guitarist/vocalist Janne Bengtsson and bassist Patric Carlsson accompanied by guitarist Peter Lilja and drummer Roger Bengtsson.[1] A demo was recorded in 1994 but an album was not recorded until 1998, when the band self-released The Complete Field Guide for Cynics in a limited run of 500.[2] Border Records picked up the album and re-released it in larger quantities. The band released a split 7" with Mothercake in 2000 and appeared on Small Stone Records tribute to Aerosmith, Right in the Nuts. The band released their second and final album in 2002 entitled Red Herring on the Italian label Beard of Stars.
-> text from Wikipedia





Half Man - The Complete Field Guide For Cynics

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Led Zeppelin Live at Southampton University [1973]


Este disco do Led está rolando em alguns blogs por aí, parece que a descoberta desta gravação é recente, mas a que estou postando aqui trás algumas vantagens:
· A primeira delas é que as faixas foram remasterizadas por um cidadão de codinome Theface07. E não é que o cara fez um belo trabalho! Eu havia baixado este disco anteriormente de outra fonte onde a voz de Robert Plant aparecia no fundo e todo som estava meio abafado. Com o toque de Midas do nosso amigo 07 ficou quase perfeito. Quase porque na faixa de abertura, “Rock and Roll”, não se houve direito a voz na primeira frase da letra, mas creio que isso é defeito na gravação original e que foi ajustado pelo operador de som durante o show.
· A segunda é que, por ser uma descoberta recente, o disco não tem capa e muitos usaram um pôster do show (aliás, esse cartaz foi censurado na época) como "rótulo de improviso". Theface07 até tentou fazer algo parecido com uma capa, mas nisso ele não é muito bom. Então resolvi produzir uma capa a altura desse belo disco e depois de algumas tentativas, fiquei bem feliz com o resultado final, inspirado no cartaz censurado que me lembrou a arte do Led Zeppelin II.

-> Texto retirado do site Big O.
Durante os últimos quatro meses os fãs de Led Zeppelin se emocionaram com a “descoberta” de uma nova gravação ao vivo da banda. O Google News reportou: “esta gravação profissional, mixada em vários canais de um show realizado pela banda em 1973, em Southampton, no Reino Unido, está criando a maior excitação. Já foi lançada por dois selos piratas japoneses: a Empress Valley (Live At Southampton University: Working Tapes) e a Nasty Music (The Great Lost Live Album). E pelo menos três fãs já pegaram a quota original do site Presence para oferecer suas próprias remasterizações deste novo show”. Esta aqui foi proporcionada por Theface07 que dividiu as faixas ilesas na internet. Nas notas que acompanham as faixas, mister 07 diz: “este registro incrível supostamente foi tirado de uma master tape com registro em várias pistas. Se esta informação for, de fato, verdadeira, esta é uma mixagem estéreo de primeira geração. Acredito que isso seja realmente verdade dada à qualidade impecável da gravação. Este é o show completo, o que é raro com qualidade de soundboard. Tive a oportunidade de remasterizar a gravação, pois achei necessários alguns pequenos ajustes. Em primeiro lugar há um ruído na fonte, proveniente de freqüências médio-baixas. Ajustei-a. Em segundo lugar, os níveis oscilam de faixa para faixa na matriz. Eu consertei esta variação. Utilizei, também uma leve compressão com o intuito de chegar em um som mais balanceado e crespo. O que consegui produzir, como resultado destas edições, é na minha opinião, uma nitidez superior. Espero que vocês concordem! Não usei nenhum limitador ou redutor de ruídos. Aproveitem este novo clássico do Zeppelin!”
-> Gravado no antigo refeitório da Southampton University em 22 de janeiro de 1973.
-> Agradecimentos especiais ao Bernardo Gregori pela tradução.






Led Zeppelin Live at Southampton University

Live at The Old Refectory, Southampton University, January 22, 1973.
For the past month or so, Led Zeppelin fans have been rejoicing with the "discovery" of a new live recording of the group. Google News reported: "Creating more excitement is the Led Zeppelin show from 1973 recorded professionally and mixed via multi-tracks from a show in Southampton, UK. It has already been released by two Japanese bootleg labels, Empress Valley [Live At Southampton University: Working Tapes] and Nasty Music [The Great Lost Live Album]. And at least three fans have taken the original share from the Presence site to offer their own fan "remaster" of this new show."
Thanks to theface07 who shared the lossless soundboard tracks on the internet. In the notes accompanying the tracks, theface07 said: "This incredible recording was supposedly taken direct from the multi-track master tape. Therefore, this would be the 1st generation stereo mixdown if correct. I believe this to be true given the sound quality of the recording. This is also the complete show which is rare in soundboard quality. I took the opportunity to remaster the recording because I thought it could benefit from a few small adjustments. Firstly, there is a muddiness to the source which comes from low-mid frequencies. This has been adjusted. Secondly, the levels flucuate from track to track on the source. I have remedied this issue. I have also used some light compression to get a more balanced, crisp sound. What is produced, as a result of these edits, is, in my opinion, a superior sounding recording. I hope you agree! No limiting or noise reduction of any kind has been used. Enjoy this new classic Zeppelin performance!"
-> Text from Big O web site.







Led Zeppelin Live at Southampton University 1
Led Zeppelin Live at Southampton University 2
Led Zeppelin Live at Southampton University 3

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Led Zeppelin - BBC Rock Hour [1969]




Não há muito o que dizer sobre essa super banda de rock, que já não tenha sido dito. Então, sem muita conversa fiada, vamos direto ao assunto. Este disco registra o início de carreira do Led Zeppelin, quando o empresário Peter Grant ainda permitia que os shows fossem gravados para radio transmissão. Depois, quando o Led já estava no auge isso se tornou impensável, e Peter chegava ao cúmulo de visitar a lojas de disco para confiscar qualquer gravação pirata que encontrasse pela frente. Por isso é que a grande maioria dos bootlegs da banda foi gravada da platéia resultando num áudio muito ruim. Este não é o caso de Rock Hour, um dos muitos programas de rádio da BBC que apresentava bandas em performances ao vivo. Esta aconteceu no dia 27 de junho, no Playhouse Theatre de Londres, em um momento de grande inspiração, registrada em áudio de boa qualidade.





Led Zeppelin - BBC Rock Hour


There is nothing much to say about this super rock band, that hasn´t being told before. So let’s go to the point. This album is a document from the Led Zeppelin early times, when the manager Peter Grant gave license to record from radio transmission. After this, when Led was on the top, this was impossible and Peter went to visit the record stores to take possession of any bootleg he could found. So the great part of the bootlegs from the band was recorded from the audience, resulting in bad audio quality. There is no occurrence of this in this Rock Hours, one of BBC radio programs that showed the band in live performance. This happened in June, 27, at the Playhouse Theatre of London, in a great moment of inspiration, with good audio quality.







Led Zeppelin - BBC Rock Hour 1
Led Zeppelin - BBC Rock Hour 2

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Quatermass - Selftitled [1970]






Formado em 1969, na Inglaterra, o Quatermass era composto por Mick Underwood na bateria, Peter Robinson nos teclados e Johnny Gustafson no baixo e vocais, músicos de grande experiência que se não alcançaram o sucesso esperado juntos, sempre estiveram rodeados de nomes famosos e deixarem um grande legado para o rock and roll. A origem dos músicos remonta a bandas como Episode Six, do vocalista Ian Gillan (Deep Purple). Inclusive, foi o próprio Underwood quem recomendou Gillan para o guitarrista Ritchie Blackmore, já que tanto Nick Simper (baixo) como Rod Evans (vocal) haviam sido dispensados a pouco do Purple (que com a entrada de Gillan e Roger Glover teria sua mais clássica formação de todos os tempos). Além do Episode, Mick Underwood também tocou com Blackmore no The Outlaws, cujo beat rock chegou a fazer um relativo sucesso.
A idéia do Quatermass era fazer hard progressivo, usando influências de outros grandes power trios da época como Nice, Cream e Jimi Hendrix Experience, etc. Gravado pela Harvest, o disco abre com a faixa Entropy , uma instrumental breve que apenas serve de degustação para o que vem em seguida: Black Sheep of the Family, um clássico absoluto, que foi regravado com grande sucesso pelo Rainbow, em 1975, no álbum de estréia do Ritchie Blackmore's Rainbow. O incrível é que a versão original do Quartermass, mesmo sem guitarra, consegue preencher todos os espaços com ótimas linhas de baixo e teclados. O disco segue com Post War Saturday Echo uma longa balada blueseira típica da época, onde Gustafson esbanja categoria com vocal seguro e baixo de arrebentar. Outro grande clássico é Good Lord Knows com acompanhamento de violas, violonos e cellos. Já Up on the Ground é outra coisa, seguindo na linha hard, lembra algumas faixas do seminal In Rock, do Deep Purple. Gemini discorre sobre a inconstância de humor que existe num típico geminiano; Make Up in Your Mind mantém o excelente nível com um refrão ganchudo e que faria qualquer banda atual de hard rock tocar a revelia nas MTV da vida. A próxima é Laughin' Trackle, faixa instrumental numa linha mais jazzística, destacando um arranjo de cordas e um teclado bem interessante. Para fechar, retorna à coda de abertura, Entropy, desta vez com apenas 0m40s. Ainda como faixas bônus, temos a ótima One Blind Mice e Puting , esta última, um lado B do primeiro single do Quatermass.
Após o lançamento de seu álbum de estréia, o Quartermass recebeu diversas críticas positivas que, inclusive, levaram o trio a fazer uma turnê pelos Estados Unidos. Apesar da expectativa, a falta de investimento em publicidade e de uma boa assessoria, fez com que a banda não conseguisse o êxito esperado, levando o grupo ao final em abril de 1971. Após o encerramento, Gustafuson juntou-se com John Cann e Paul Hammond, ex-Atomic Rooster, e criou o Hard Stuff. Ele também foi membro do Roxy Music, tocando em álbuns essenciais como Strandled (1973), Country Life (1974) e Siren (1975), participando da vitoriosa turnê da banda em 1976, que rendeu o álbum Viva! Além de tocar com Kevin Ayers, do Soft Machine, Ian Hunter do Mott the Hoople, e Steve Hackett do Gênesis. Mais tarde acabou se firmando na Ian Gillan Band. Já Peter Robinson alcançou relativo conhecimento tocando com Phil Collins na banda de jazz rock Brand X. Sem dúvida, apesar da falta de reconhecimento, o Quatermass foi uma das grandes bandas dos anos 70 que vale a pena ouvir do começo ao fim e cuja obra ficou eternizada como algo de extremo bom gosto e qualidade.
-> Texto retirado do site Scream & Yell, de autoria de Wagner Xavier para a seção Rock Raro.





Quatermass – Selftitled

Quatermass is an album by British progressive rock band, Quatermass, first released in May 1970. It has been described as "a keyboard dominated chunk of heavy progressive rock... a popular part of the eccentric Harvest label."[1] Based around organ, bass and drums, Quatermass is a quintessential British prog rock album, destined to remain a cult classic and also one of the first albums in the vein of progressive metal.[2] Overall, the album is well-rounded, technically competent and complex, yet retaining a distinctive swing time rhythm as would be expected from a trio that were at their core a strong rhythm section. Throughout, the album flows easily from mid-tempo rock to avant-garde instrumental to bluesy soundscapes. The álbum open with "Entropy" is a very quiet keyboard-based melody, vaguely cyclic in nature. On vinyl editions of the album it is so quiet it almost gets lost in the groove noise, even on near-mint copies, but on digitally remastered CD copies the track is much clearer and reveals a deep organ-pedal bass underpinning the melody. "Black Sheep Of The Family" is the album's first full length piece, beginning with a series of crashing chords, interspersed with powerful drum breaks. The backing tracks are a layered mix of organ and piano, arranged to make a guitar unnecessary. "Post War Saturday Echo" is a slow electric blues number with delayed and double-tracked vocals in stereo, which combine with the multi-layered keyboard tracks to lend an "otherwordly" quality to the piece. The balladic "Good Lord Knows" is performed as a prayer by John Gustafson, backed by harpsichord and strings. The string arrangements were by Peter Robinson. The next track switches the tempo, "Up On The Ground" being a powerful hard rock song with virtuoso bass riffing and rock organ solos. With "Gemini" Peter Robinson again arranges piano and organ to form a texture which leaves no requirement for a guitarist. "Make Up Your Mind" is an example of stop-time instrumental, and also features explorative keyboard riffs in odd time signatures punctuated by drum and bass licks. "Laughing Tackle" is an extended, often exploratory piece, which commences with a pulsating, bounding bass guitar pattern and cymbal work, double tracking by Robinson on electric piano and organ, and a slow-building organ solo culminating in a descending chord break signalling the start of a Mick Underwood drum solo highlighted by extensive rolling. The original vinyl release then closed with the repeat of the intro, "Entropy (Reprise)." Of the bonus tracks which feature on subsequent reissues, "One Blind Mice" is the best known, having been released also as a single, and demonstrates a heavy rock influence and descending chord progression. The organ solo releases into a phasing wash which carries through to the final verse and chorus. "Punting" has solid bass and drum lines textured with exploratory musings by Peter Robinson using the ring-modulator.
-> Text from Wikipedia.





Quatermass - Selftitled

sábado, 1 de setembro de 2007

Sonny Landreth - Grant Street [2005]



Pouco ouço falar ou leio nos blogs sobre Sonny Landreth, o que de certa forma me causa estranheza porque o cara é simplesmente um dos maiores guitarristas que já tive o prazer de ouvir, e olha que essa lista é grande e tem nomes peso-pesados como Jimi Hendrix, Robben Ford, Rory Gallagher, Jimmy Page, Frank Zappa, Johnny Winter, Steve Vai, Scott Henderson, Stevie Rai Voughan, Robin Trower, Eric Capton, John Scofield... Bom, talvez ele peque um pouco na escolha do repertório, mas em termos técnicos e na musicalidade não deve nada, nadinha mesmo para nenhum deles. Se você não põe uma fé, então ouça e veja se não estou falando a verdade. Nascido em Canton, no Mississippi-USA, ao sudoeste da Louisiana, Sonny tem o blues no sangue e domina a slide guitar como poucos, com uma técnica de encher os olhos, ou melhor, os ouvidos. Usando o slide no dedo mindinho, como a maioria dos guitarristas, ele desenvolveu uma técnica que lhe permite dedilhar e tocar acordes, bem como fragmentos de acordes, "atrás" do slide - para esclarecer: enquanto toca com o slide ele faz notas simples, fazendo os acordes e fragmentos de acordes, soarem na extensão entre a pestana e o traste pressionado pelo slide. Ele conseguiu aperfeiçoar esta técnica como nenhum outro. Muitos guitarristas renomados deixaram seus shows em etérea descrença. Landreth tem trabalhado com muita freqüência, agregando muitos seguidores entre fãs e guitarristas. Eric Clapton, guitarrista respeitado, disse “Landreth é provavelmente o músico menos valorizado do mundo e provavelmente um dos mais avançados.” E olha que são palavras de alguém que um dia foi chamado de Deus!
Grant Street foi gravado ao vivo no Grant Street Dancehall de Lafayette, Louisiana em 23 e 24 de Abril de 2004, onde Landreth foi acompanhado pelo baixista David Ranson e Kenneth Blevins na bateria. Em geral os discos dele não são tão pesados, mesclando o acústico com o elétrico em levadas blues/cajun/zydeco, sonoridades típicas da sua terra natal. Mas aqui o bicho pega, é bem elétrico e pesado, com o slide deslizando macio sobre as cordas, tirando da guitarra grunhidos de arrepiar!
Fonte: Wikipedia . Agradecimentos especiais a Bernardo Gregori pela tradução.





Sonny Landreth - Grant Street

Review by Don McLeese (Amazon.com)
Just as Muhammad Ali once boasted that he could "float like a butterfly, sting like a bee," Louisiana's Sonny Landreth can make his slide guitar roar like a rocket ship and dance like a ballerina. As this live set recorded on his home turf attests, few guitarists combine such power with such precision. Landreth’s veteran rhythm section of bassist David Ranson and drummer Kenneth Blevins provides whipcrack support on a set of supercharged instrumentals ("Native Stepson," "Z. Rider," "Pedal to Metal") and original blues ("Broken-Hearted Road," "Wind in Denver"), building to a climax with the guitarist’s signature tune, "Congo Square." Though Landreth established himself as an ace sideman from his apprenticeship with zydeco kingpin Clifton Chenier through his extended stint with John Hiatt, he really cuts loose with his own trio, generating a dynamic propulsion that threatens to levitate this Lafayette dancehall.
Rolling Stone (No. 968, p.72) -> " Grant Street is crawfish Cream, peppered with zydeco snap..."
Down Beat (p.76) -> "[H]is amazing slide-palm-and-fingers technique gives a sense of thoughtful preparation and construction."
Dirty Linen (p.47) -> "Landreth's voice is a nice strong addition to his guitar pyrotechnics, and he can handle a steely-eyed blues like 'Wind in Denver,' as well as the occasional quiet number."





Sonny Landreth - Grant Street