Pois é, acabou! não estava mais dando, até tentei,
mas era um post aqui e outro ali.
Agradeço a todos que prestigiaram, com comentários e sugestões
e aos blogs parceiros.
Valeu galera, a gente se vê por aí!
This is the end, I tried, but it was not the same thing any more. Thanks to all who helped, with comments and suggestions and also to blogs partners. Thanks guys, See you!
Andy Timmons (26 de julho de 1963) é um guitarrista americano natural de Evansville (Indiana), mas atualmente reside em Dallas (Texas). Sua carreira não é exatamente um sucesso, pois passou por bandas pouco expressivas como o grupo de hard-rock Danger Danger e Pawn Kings, até formar sua própria banda a Andy Timmons Band (ATB). Atualmente atua mais em trabalhos solos e como músico de estúdio, onde ganhou alguma notoriedade participando dos CDs do baterista Simon Phillips, além de Olivia Newton-John (não sei se isso é lá muito referencial, mas Timmons foi seu diretor musical-guitarrista de várias turnês norte-americanas), dois álbuns por Kip Winger, sessões de gravação para Paula Abdul e Paul Stanley, de rádio, de televisão e fez alguns jingles. No entanto, é um puta guitarrista, muito considerado no meio musical e por pessoas como Steve Vai, Joe Satriani, Paul Gilbert, Eric Johnson, Steve Morse, Mike Stern, Ace Frehley, Ted Nugent, Reb Beach, e Pierre Bensusan, com os quais já dividiu o palco em várias oportunidades. E isso sim é uma referência que endossa a qualidade deste músico.
Plays Sgt. Pepper foi lançado em 25 de outubro de 2011. Só tive contato com este trabalho recentemente e, em princípio estava cheio de desconfiança imaginando ser esse mais um daqueles trabalhos pegando carona nos Beatles para ver se fatura algum. O que no final das contas pode até ser, mas não deixa de ser um maravilhoso trabalho de interpretação instrumental para guitarra digno de aplausos. Fiquei particularmente impressionado com a execução de “She’s Leaving Home” e “Within You, Without You”, realmente incrível, de maneira geral o disco não tem nenhuma faixa que se possa chamar de ruim. É sem dúvida um belíssimo tributo aos Beatles e uma boa maneira de começar o ano. Feliz ano novo para todos vocês!
Andy Timmons Band - Plays Sgt. Pepper [2011]
This is a tough one to review, and for obvious reasons too. How exactly does one approach the review of a COVER of one of the great rock albums? To answer that question you need first to answer the question, how does one dare to cover one of the great rock albums? The answer to the second question is spelled out in Andy's delivery of the songs. You just LOVE the album. It is not hard to hear the love and respect infusing each note that is played on this interpretation of the Beatles' masterpiece. It is an incredibly tasteful guitar instrumental album. So often instrumental rock (or shred as it were) is tarnished by "overplaying" by the guitarist in question. Not here. Each note has a purpose and a value on the recording. Even on songs like "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" where the temptation to completely break loose is overwhelming, Andy holds back to ensure that the song and not the guitarist is the focus. Andy's answer to the second question makes it a pleasure to answer the first. The beauty and originality of the songs are retained in these readings of them, but with enough of a modern rock guitar edge to make them fresh and unique. The Merle Travis ragtime guitar interpretation of "When I'm 64", peppered with some lovely country soloing, is just perfect and leaves me with a grin from ear to ear each time I listen to it. I would be remiss at this point to not mention 2 things about the guitar on this album. Firstly, the playing is sublime, and secondly, the tone is just awesome. Andy's guitar tones on the recording are great, and the post-production has preserved these very well! I recommend this album to fans of the Beatles, fans of instrumental guitar rock, and simply fans of quality rock music in general. Keep on rocking!
By Gareth J. Phillips (Amazon.com).
Recolhido na solitária insignificância do meu lar, ao sabor
de batatinhas e Coca-Cola eu assistia um filme bem maneiro chamado Catch 44,
que, aliás, recomendo para os que gostam de ação sem compromisso à la
Tarantino. De repente, numa cena três
moças bem bacanas entram num BMW branco e saem para uma perigosa aventura noturna,
ao fundo começa a rolar um som que me pegou de jeito dizendo coisas assim:” I
hear the sound of falling love, As I wonder where you are, Hits the ground with
a dead sound, Know you ain't got far, You're too stupid and sissy-like, To say
that you want out…” Pensei: “Cara, que som legal, soa familiar, mas eu nunca
ouvi isso, o que será? Elástica! Não tá bem diferente. Breeders! Hummm perigas,
mas a voz não parece da Kim Deal. Ao Terminar o filme fui procurar a trilha sonora e
descobri que era The Raveonettes, com a música “Dead Sound”. De nome eu já
conhecia, é uma dupla da Dinamarca composta por um cara moreno e uma loirinha, com
um look tipo Roxette. Foi justamente essa associação visual que me cegou ao ponto d'eu ignorar uma orelhada anteriormente, imaginando que seria uma versão dinamarquesa da dupla
sueca e seu pop descartável. Puxa, eu estava bem enganado! Pois fazem um
som bem legal. O MacKenzie Wilson do All Music Guide fez um definição boa sobre
a sonoridade deles: “Uma combinação da ondulação barulhenta do Jesus and Mary
Chain com elementos melódicos de rock’n’roll dos anos 50”. É bem por aí, tem
aquela textura “noisy” de fundo combinando com uma guitarra surfe music, carregada em
reverber e uma pitada de Velvet Underground.
Outra coisa que descobri foi que eles estiveram por aqui em São Paulo, em novembro de 2010 e
tocaram na choperia do SESC Pompeia. Na ocasião, os 720 ingressos postos à venda
acabaram em pouco mais de uma hora. Segundo Luis Coutinho no site Aos Cubos, ”foi um daqueles shows pra ficar na memória de qualquer fã... Sorte
de quem conseguiu ir.”
The Raveonettes é um duo formado por Sune Rose Wagner (guitarra, vocais) e Sharin Foo (baixo e vocais). Reza a lenda que essa música caracterizada por harmonias vocais sobrepostas, somada a guitarras
elétricas com doses propositais de ruídos era algo que Sune tinha em mente desde o final dos anos 90 e por uns tempos rodou a Europa a procura de um parceiro
ideal para realizá-la, mas foi só em 2001, quando voltou para a Copenhagen, é que encontrou
Sharin. Eles passaram três semanas num
estúdio local e, as próprias custas, gravaram Whip It On, um EP com pouco mais
de vinte minutos de duração. O trabalho chegou às mãos de David Fricke, editor
da revista Rolling Stone, que sentiu o potencial da dupla e resolveu investir
neles, assim mexeu o seus pauzinhos para colocá-los no SPOT Festival (evento
anual realizado na cidade de Aarhus,
Dinamarca) e as coisas começaram a acontecer. Em 2002 Whip It On foi nomeado
como "Melhor Disco Rock do Ano" no Danish Music Awards (Principal
Prêmio de Música da Dinamarca); em 1 de Março de 2003 foram apontados pela
Rolling Stone e Q Magazine como uma das revelações da nova música contemporânea; em
agosto sai Chain Gang of Love, o primeiro álbum, do Raveonettes, depois desse lançaram mais quatro, sendo o mais recente, Raven in the Grave, em 2011. Este ano já lançaram dois EPs : Big
Orange Studios 3302012 e Into the Night.
Sendo que um novo álbum deve sair a qualquer momento.
Quanto ao disco postado
aqui, Lust Lust Lust, é o terceiro de estúdio do duo e eu o escolhi justamente
pela música “Dead Sound”, que não sai da minha cabeça há três dias, foi lançado
em novembro de 2007 na Europa e fevereiro de 2008 nos EUA. Também foi muito bem
aceito pela crítica, sendo descrito pela NME (New Musical Express) como "o
álbum mais cativante do ano". Ainda como curiosidade a parte, cabe mencionar que em 2006 a
revista Blender
nomeou Sharin Foo como uma das mulheres mais sexy do rock, ao lado de Courtney
Love, Joan Jett, e Liz Phair. Cá para
nós, eu não incluiria Courtney Love nessa, mas foda-se a Courtney, o importante
aqui são os Raveonettes, que descobri há pouco tempo e estou achando bem legal. Se
é uma das melhores revelações dos últimos tempos? Sei lá! Mas não importa, o
que interessa é que é um som bem bacana de se ouvir e, porque não, cantarolar. ”I
hear the sound of falling love, As I wonder where you are, Hits the ground with
a dead sound…”
The Raveonettes - Lust Lust Lust [2007]
The Raveonettes are a Danish indie rock duo, consisting of Sune Rose Wagner (born 1973, Sønderborg, Denmark) on guitar, instruments, and vocals, and Sharin Foo (born 22 November 1973, Emmelev, Denmark) on bass, guitar and vocals. Their music is characterized by close two-part vocal harmonies inspired by The Everly Brothers coupled with hard-edged electric guitar overlaid with liberal doses of noise, very similar to The Jesus and Mary Chain. Their songs juxtapose the structural and chordal simplicity of '50s and '60s rock with intense electric instrumentation, driving beats, and often dark lyrical content (e.g., crime, drugs, murder, suicide, love, lust, and betrayal), similar to another of the band's influences, The Velvet Underground.
The duo met in Copenhagen and, after forming the band, began recording Whip It On at Once Was & Sauna Recording Studio, a former Sony Studios facility. They booked the studio for three weeks during non-session down time late in 2001 and handled all production chores by themselves. Adding guitarist Manoj Ramdas and jazz drummer Jakob Hoyer, The Raveonettes booked one of their first gigs at the SPOT festival in Aarhus, the second largest city in Denmark. After the release of Whip It On on the seminal Danish Crunchy Frog label, Hoyer and Ramdas would contribute to the next three Raveonettes albums, along with other additional musicians. However, by the time Lust Lust Lust was released in 2007, Sune and Sharin would be the only two musicians credited, showing a return to the dynamic around the time of the mini-album.
Officially, the band was discovered by Rolling Stone editor David Fricke at the SPOT festival, and his rave review of the duo immediately resulted in a number of offers from major labels. Unofficially, the band discovered that David Fricke would be present at the SPOT festival, and they rushed a band together and headed for the festival. The band is managed by Scott Cohen (music business) and Richard Gottehrer, who have been with them from the start. Cohen and Gottehrer orchestrated a bidding war for the band which culminated in the $2 million Columbia Records signing in 2002. Whip It On was named "Best Rock Album of the Year" at the Danish Music Awards (Denmark's Grammy equivalent) on 1 March 2003, while The Raveonettes were picked by Rolling Stone and Q Magazine as being among the harbingers of the "Next Wave" of contemporary music. From Wikipedia
O Clutch não é uma banda nova, mas inexplicavelmente nunca
decolou, digo isso porque os caras fazem uma sonzeira da hora, superior a muita
coisa que rola por aí. Eles brotaram em Germantown, Maryland nos Estados Unidos,
em 1990, fazem um som qualificado como Stoner Rock com certa pegada de Blues. O
engraçado é que se você for procurar por aí vai encontrar uma série de
definições para este som, tais como: Funk Metal, Blues Rock, Southern Rock,
Hardcore Punk. Isso porque cada álbum
deles é marcado por um som distinto passando por várias tendências e estilos,
mas sempre próximo ao blues, que ficou mais evidente nos lançamentos dos
últimos anos como o vocalista Neil Fallon observa: "Temos sido muito inspirados
pelo Blues ao longo dos últimos dois anos, e você tem que admitir que o Blues é
realmente o fonte de todo o Rock ‘n’Roll. Eu acho que é importante ir à fonte
para encontrar a inspiração ".
Ainda na ativa, durante todos esses anos o grupo manteve a
formação original, o que é meio raro hoje em dia, com Neil Fallon (vocal,
guitarra e teclados), Tim Sult (guitarra),
Dan Maines (baixo) e Jean-Paul Gaster (bateria). No período entre 2005 e 2008 o
tecladista Mick Schauer esteve com eles.
A banda é conhecida por inventar letras engraçadas, irônicas e sarcásticas,
fazendo referências à história, a mitologia e a cultura popular americana.
Apesar de ter assinado com grandes gravadoras nos anos 90, a banda jamais fez muito sucesso nas rádios americanas e nunca vendeu milhões de cópias. O
grande trunfo do Clutch são os fãs devotos que a banda acumulou em seus shows,
dando-lhe o status de cult. Mesmo não sendo um grupo de destaque, o Clutch
chega a fazer cerca de cem apresentações por ano.
Strange Cousins From The West é o nono álbum de estúdio do
Clutch. Foi lançado em 14 de julho de 2009, estreando em 38º na Billboard 200
na semana após seu lançamento, com vendas de 13.000 cópias, sendo este o melhor
resultado de estreia para um álbum do Clutch. Na minha modesta opinião, um dos
melhores discos do grupo e espero que vocês apreciem sem moderação.
Clutch - Strange Cousins From The West
Clutch combined elements of funk, Led Zeppelin, and metal with vocals inspired by Faith No More. Formed in 1991 in Germantown, MD, the group included Neil Fallon (vocals), Tim Sult (guitar), Dan Maines (bass), and Jean-Paul Gaster (drums). They built a local following through constant gigging, and after just one 7" single (the classic Earache release "Passive Restraints") Clutch was signed by EastWest Records. Their debut LP, Transnational Speedway League, followed in 1993. A self-titled album appeared two years later and afforded Clutch some mainstream exposure. They jumped to the larger Columbia label for 1998's Elephant Riders, and many thought the group might join their sonic cousins Korn and Deftones in the alternative metal winner's circle. That didn't quite happen. But it didn't matter, because a quality fan base continued to thrive for Clutch.
Pure Rock Fury appeared in 2001, and the similarly uncompromising Blast Tyrant came three years later as their first for DRT Records. Their seventh full-length, Robot Hive/Exodus, followed in 2005 and featured the first lineup change since the early '90s, the addition of organist Mick Schauer. Among Clutch's numerous side releases were a groove-based album (2000's Jam Room), as well as Live at the Googolplex and the rarities record Slow Hole to China, both issued in 2003. Also issued in 2005, Pitchfork & Lost Needles combined Clutch's 1991 Pitchfork 7" with unreleased demos and early tracks. In the fall of 2006, the band hit the studio with producer Joe Barresi (Kyuss, Melvins) to record their next album; the resulting From Beale Street to Oblivion appeared in March 2007. In 2008, the band released a CD/DVD compilation of live tracks from shows in New Jersey, Pittsburgh, and Sydney titled Full Fathom Five: Audio Field Recordings 2007-2008 on their own label, Weathermaker Music.
Essa inglesinha de olhar meigo, formas arredondadas, segurando uma guitarra e fazendo carinha na capa do disco é a prova cabal de que as aparências enganam. Pois a julgar por esse “look”, eu jamais me arriscaria a comprar um CD desse, imaginando ser mais uma das milhares de garotinhas fazendo pose, não catando e nem tocando porra nenhuma, mas caiu nas graças de algum produtor que vai jogá-la na MTV, ganhando a simpatia de um bando de adolescentes sem porra nenhuma na cabeça, se transformando em uma daquelas que, depois de uns dois ou três anos, ninguém se lembrará do nome. Ledo engano meu caro! Essa coisinha fofa aí toca guitarra para caralho, alho!! E eu só a descobri, por acidente quando pesquisava sobre o guitarrista Robin Trower. Então fui dar numa página web que dizia o seguinte:
”Imagine o tom de Robin Trower, a inspiração de Hendrix, a influência de Stevie Ray Vaughan, a energia de Bonamassa, a intensidade de Walter Trout e o vocal assustador de Stevie Nicks, tudo em uma só pessoa... Então, deixe-me apresentar Chantel McGregor, uma das guitarristas mais excitantes do rock e do blues que o Reino Unido já produziu!”
É claro que eu tinha que conferir isso. O primeiro lugar a procurar foi no You Tube. O que, de certa forma, me ajudou muito acreditar um pouco nos exagerados (“pero no mucho”) dizeres acima, porque, depois, quando baixei o disco, me decepcionei um pouco com as primeiras faixas e só insisti em ouvir as outras porque sabia que a mocinha era capaz de muito mais. Pois lá no “You Tóba” me deparei com ela tocando Red House e Voodoo Chile (Jimi Hendrix), Lenny (Stevie Ray Vaughan), Nothing Else Matters (Metalica), Daydream (Robin Trower) e outras pérolas.
Já no disco a coisa começa meio devagar, a faixa de abertura, “Fabulous”, embora tenha certa pegada, parece que foi produzida mais com intento mercadológico do que artístico. Em “I'm No Good For You” e coisa melhora um pouco passando para uma interessante levada blussy. Ai vem duas músicas meio chatinhas chamadas “Like No Other!” e “Freefalling”. Começa a melhorar com a clássica “Rhiannon”, do Fleetwood Mac, a qual ela interpreta muito bem; esquenta nas três músicas que se seguem: “Caught Out”, “Daydream” do Robin Trower e “Like No Other”. Mas a calor da chama some na balada melosa “Screams Everlasting”. Uoahhh que sono! “Happy Song” e “Not Here With Me” não ajudam muito a levantar o astral, mas para auxiliar no grand finale, vem “Help Me”, de Sonny Boy Williamson, em bela interpretação. Enfim, o disco podia ser melhor, no entanto não deixa de ser uma boa amostragem do talento dessa excelente guitarrista. A expectativa que fica é: para qual das vertestes apresentadas neste álbum ela ira tender; o lado baladinha pop, ou o lado blues rock virtuoso? Vamos aguardar o próximo álbum para saber.
Atualmente com 25 anos, aos oito Chantel se tornou a pessoa mais jovem da Inglaterra a ser aprovada num exame para ingressar numa escola de rock; aos 12 ela já se apresentava em Bradford, sua cidade natal, se destacando como uma guitarrista promissora. Descrita como prodígio, aos 14 Chantel ouviu do chefe de uma grande gravadora (A & R): "grande voz, mas as meninas não tocam guitarra desse jeito!" Seu conselho: "alterar os estilos porque os meninos seriam intimidados". Sabiamente ignorando o conselho, ela se matriculou na mundialmente renomada Leeds College of Music e tornou-se a primeira aluna da história da faculdade a conseguir uma passagem com 100% de aprovação, se formando como a primeira da classe e ganhando 18 distinções.
Chantel McGregor - Like No Other [2011]
Realising at an early age that if I picked up a guitar I got attention, especially from my dad whose guitar it was, it was inevitable that I’d get one of my own. So at the ripe old age of three, I got my first guitar, a half size acoustic. At seven, I started lessons but soon noticed that not only did dad’s electric guitars have smaller necks, making them ideal for little hands, but they could also make a lot more noise. After more lessons and a lot more noise, aged eight, I became the youngest person in the country to pass a Rockschool grade. More lessons followed,and with them came the realisation that if you want people to listen, you need to sing! So, aged 12, I started playing and singing at local jam sessions, and two years later, the head of A&R from a major label sat in our lounge and told me "great voice, but girls don't play guitar like that!" His advice, “change styles because boys would be intimidated”. Singing and playing on national television and radio soon followed.
Then came a change of direction, I wanted to become an English teacher, so I went away from live performance and concentrated on my studies. Having got the qualifications to enrol to do an English degree, I changed my mind, and went back to the music. Now qualified at Rockschool Grade Eight, and with the qualifications to do an English degree rather than a music degree, I enrolled at the world renowned Leeds College of Music to do a Btec in Popular Music, where I became the first student in the college’s history to achieve a 100% pass mark, with 18 distinctions. Progressing onto the degree course, I became the holder of the College’s prize for outstanding musicianship for 2006/7, on the way to achieving a First Class Honours Degree in Popular Music in July 2009 and at the same time the award for guitar.
Random bits? I hold the record for the longest song ever to be played on BBC Radio 2, have played with Joe Bonamassa, met up with Eric Clapton, Steve Vai, Joe Satriani and Bonnie Raitt (a lovely lady, we talked about how to roll your sleeves up!) amongst others, featured on a Universal Records compilation celebrating 100 years of the blues, and did a dvd with Jeff Beck, Keith Richards and Albert Lee celebrating 60 years of the Fender Telecaster. In September 2011, I was voted 'Young Artist Of The Year' at the British Blues Awards.
Esta é uma banda fundada pelo meu amigo guitarrista Rafael
Martinez em 2008 e por isso alguém pode até pensar: só está aqui porque é um camarada
dando uma força para outro. O que não deixa de ser verdade. Afinal, se a gente
não puder contar com a ajuda dos amigos, vai contar com ajuda de quem? Dos
inimigos? Mas engana-se quem acha que
este é o principal motivo. Estão postados aqui porque fazem um som de
primeiríssima qualidade deixando muita bandinha gringa no chinelo. Infelizmente
na “terra brasilis” as coisas não são nada fáceis para quem escolhe trilhar
pelos caminhos da música instrumental.
Rafael iniciou o projeto em 2003, juntamente com Nandinho
Thomaz na bateria e Daniel Xingu no baixo. Em 2007, incorporou a cozinha
original, e no mesmo ano formou o atual quarteto, com o vibrafonista Beto
Montag. O som é definido por eles como uma fusão de jazz, funk, gipsy, boogaloo
e rock. As referências são variadas e vão desde Wes Montgomery, Grant Green,
John Scofield, Herbie Hancock, Eumir Deodato, Miles Davis, Kenny Burrell, Jimi
Hendrix, Frank Zappa, Jeff Beck até o rock experimental dos grupos Radiohead,
Can e Tortoise.
A primeira faixa do disco, “Emanuelle” tem uma pegada mood
extremamente agradável com fraseados de guitarra a la Wes Montgomery. Já “50
Reais”, a segunda faixa, mantém essa maciota, mas numa levada mais funk, uma
característica marcante do grupo. Depois vem “Chinês de Bicicleta” e o clima
mood, dá lugar a um animado boogaloo daqueles de fazer a gente ficar batendo o
pezinho. Enfim, é disco para se ouvir de
cabo a rabo sem cair no marasmo, a única coisa ruim é ser curto, apenas 37
minutos, deixando um gostinho de quero mais. O álbum é a consolidação de seis
anos de entrosamento e experimentações musicais. O novo disco, intitulado 2012,
está sendo lançado este ano.
Para assistir uma apresentação do Martinez é só ficar
antenado nos espaços de música alternativa de São Paulo, eles costumam tocar no
SESC, em alguns projetos da Trama, e bares como Tapas e Bar B. O repertório dos
shows, além das músicas que estão nos CDs, é completado com releituras
jazzísticas de clássicos do cancioneiro nacional e internacional. Apesar dos registros em CD, a apresentação ao
vivo continua sendo única, graças à maestria e liberdade de improvisação de
cada músico integrante do conjunto e de seus convidados especiais. Um exemplo
disso é a releitura que a banda faz da obra clássica de Richard Strauss “Also
Sprach Zarathustra”.
Martinez - Martinez [2009]
Founded by
guitarist Rafael Martinez in 2008, the band features Bob Montag, on vibraphone,
marimba and percussion, Daniel Xingu, on bass, and Nandinho Thomas on drums.
The quartet's sound is a fusion of jazz, funk, gypsy, rock and boogaloo. The
show's repertoire brings issues by Rafael Martinez, complete with classic jazz
reinterpretations and Brazilian music. This album is the consolidation of six
years of experience and the references are varied from Wes Montgomery, Grant
Green, John Scofield, HerbieHancock, Eumir Deodato, Miles Davis, Kenny Burrell,
Jimi Hendrix, Frank Zappa, JeffBeck to the experimental rock group Radiohead,
Can and Tortoise.
Acompanho este grupo canadense desde o primeiro lançamento homônimo em 2005, não sei dizer o seu impacto no mainstream, mas aqui na blogesfera e outros meios alternativos é uma banda com certa admiração, sabendo dosar muito bem toda sua bagagem de influências sem soar como cópia barata. O segundo álbum, In the Future, saiu em 2008 confirmando que as expectativas em cima do grupo não eram fogo de palha, ganhando o respeito da crítica especializada, apesar de que, hoje em dia, é difícil dizer se isso é bom ou ruim. Na minha modesta opinião Wilderness Heart é o melhor trabalho deles até o momento. Toda a psicodelia folk, característica marcante do grupo, está mais amadurecida e com um peso maior. Imagino que essa sonoridade mais heavy se deva a mudança de ares, pois pela primeira vez eles deixaram os estúdios de Vancouver para gravar em Los Angeles. O disco abre com uma pérola chamada “The Hair Song”, que lembra Led Zeppelin, não exatamente o Houses of the Holly, que tem uma faixa com nome parecido “The Rain Song”, mas o Physical Graffiti pelo seus timbres acústicos e a postura vocal da dupla Amber Webber e Stephen McBean, muuuito bacana! Toda essa sutileza vai a baixo na segunda faixa, a pulsante “Old Fangs”, e volta em “Radiant Hearts”, onde mais uma vez o duo vocal funciona soberbamente.
Depois vem Rollercoaster, meio arrastada, psicodélica, com certo peso, onde o vocal melancólico de Amber funcionando muito bem. Mais uma vez a dinâmica lenta é quebrada, dessa vez com uma porrada a la Black Sabbath “Let Spirits Ride”, para deixar qualquer headbanger tonto. Bom gente, o disco segue assim, com as música variando em dinâmica e peso, não gosto muito desse negócio de descrever faixa por faixa, mas acho que já deu para percebem que estamos falando de um bom disco do bom e velho rock, rico em vocais, texturas, interlúdios instrumentais, bem cadenciado, com características setentista, mas sem cheiro de mofo! Não seria nenhum exagero dizer que Wilderness Heart absolutamente encantador e expressivo.
Black Mountain - Wilderness Heart [2010]
Black Mountain's third album represents the finest yield so far from the Vancouver band’s relentless harvesting of rock and folk's 70s heyday. Wilderness Heart refuses to dive into unfamiliar territory, instead expertly blending heavy rock, smoky blues and finger-picked acoustic guitars across an album of tantalisingly layered songs. There are still some frenetic surprises, especially Let Spirits Ride which leaps from buildings with its punkoid drive and galloping pace. But the heart of this album is the stark, jet-black core built around riffs carved from obsidian pillars. Bellowing organ drenches these brooding songs, giving them a cobwebbed and ominous air. Opening track The Hair Song sets the agenda with a slithering acoustic riff, steel slide backing, male and female harmonies, and a brief tangled psychedelic jam. It's all disarmingly upbeat though when compared to the haze that hangs over the following songs. Even the elegant Radiant Hearts, with its tender, teasing organ, has a melancholy march. The grinding bass of Roller Coaster works hesitant space into the grimy refrains and, as Amber Webber sings "I'll cradle you beneath my wings", the axis of distortion and fragile clarity spins freely, even if it veers close to soft rock cliché.
Wilderness Heart seems to represent the point where Black Mountain refine the melodic possibilities of their vocal performances upon the dominating, oppressive sound they've fused from familiar elements. Frankly, these songs are more memorable than some of the jam-orientated material of the past, though this is done without abandoning the captivating gravity of these roots by any means. There's ecstatic guitar screeching, pounding drums and a lot of shade within the light. There's far less meandering around themes when there is a point to be made, too. The argument against this is that there is less of the atmosphere that billowed through 2008's In the Future. But the title-track and the delicate yet eerie folk numbers such as Buried by the Blues and The Space of Your Mind suggest otherwise. Rather than adhering to type, Black Mountain now have a catalogue of songs that respect and rival their influences. By Brad Barrett from BBC
Este maravilhoso bootleg eu encontrei no blog do meu amigo Mike Patrick, a.k.a. SilentWay. O disco traz gravações dos primeiros anos da carreira solo de Robin Trower, período em que ele gravou três ótimos discos: Twice Removed from Yesterday (1973), Bridge of Sighs (1974) e For Earth Below (1975), álbuns que formariam o set list do disco Live! (1976). Para muitos, inclusive eu, o melhor disco deste espetacular guitarrista inglês. São gravações soundboard de excelente qualidade retiradas das transmissões de dois renomados programas musicais da BBC: o Bob Harris Show e John Peel Radio Show.
Maiores detalhes sobre a vida e obra de Robin Trower, vocês encontrarão aqui mesmo neste blog na postagem de Robin Trower - Neptune Rising (1995), de 26 de junho de 2010.
ENJOY!
Complete BBC Sessions 1973-1975
This wonderful bootleg I found the blog of my friend Mike Patrick, aka SilentWay. The album features recordings of early Robin Trower solo career, during which he recorded three great albums: Twice Removed from Yesterday (1973), Bridge of Sighs (1974) and For Earth Below (1975), albums that would form the set list of Live! (1976). For many, including me, the best record of this spectacular English guitarist. Excellent quality soundboard recordings, taken from broadcasts of two renowned musical programs of the BBC: Bob Harris Show and John Peel Radio Show.
NOTES: Received these from a trader in the UK around 1992 that was affiliated with the BBC. He claims all were from his masters that he recorded himself, making them 1st gen. copies. Gklainer transferred these from the original cassettes to .wav files in 1998. Note that the set list from 1/28/75 is from the day before he recorded the BBC 1 Radio Live In Concert CD.
Em vez de ficar numa de horror nesta sexta-feira 13, vai lá no Next, Rua Rego Freitas 454 (São Paulo-SP) e se liga no jazz, funk e bossa do grupo Periscópio. No repertório clássicos de Thelonious Monk, Miles Davis, Tom Jobim, Weather Report, The Meters, Herbie Hancock...
Só 10 Reais de couvert artístico com direto a uma cerveja!
No início do mês passado faleceu o guitarrista Ronald Douglas Montrose (29 de novembro de 1947 – 3 de março de 2012), mais conhecido como Ronnie Montrose, um dos caras que mais tocava guitarra neste planeta, embora não fosse tão popular quanto Eric Clapton, Jeff Beck, Jimmy Page e outros da sua geração. Sem dúvida um injustiçado pela mídia. Tocava muito, ou melhor, tocava guitarra para caralho! Dividiu o palco com gente do naipe de Herbie Hancock, Van Morrison, Gary Wright, Tony Williams, os irmãos Johnny e Edgar Winter, entre outros. O fato me deixou um tanto chateado e confesso que até eu tinhas esquecido o quanto esse cara era bom. Não ouvia seus discos há muito tempo e a notícia da sua morte me fez limpar a poeira de antigas gravações para recordar sua música, hard rock de muita qualidade. A primeira vez que ouvi falar dessa cara foi no disco They Only Come Out at Night (1972), terceiro álbum de estúdio do Edgar Winter Group, aquele que tem um dos maiores hits da história do rock: "Frankenstein". Antes, acho que ele tocava com o Van Morrison e Boz Scaggs, não sei ao certo porque nunca me liguei muito no som desses dois aí.
Um ano depois ele já montou sua própria banda, Montrose, e lançou um disco homônimo matador, que só vim a conhecer anos depois do lançamento. O primeiro LP que eu comprei dele foi Open Fire (1978), o primeiro que ele lançou depois do fim do Montrose, um trabalho que estava super bem recomendado na época, mas confesso que não me agradou muito, era sofisticado demais para os ouvidos de um pré-adolescente como eu, ligado em Led Zeppelin e outros figurões do hard rock. Mas foi por causa do Open Fire que eu descobri o Montrose, onde ouvi a voz de Sammy Hagar (que mais tarde brilharia no Van Halen) pela primeira vez e me amarrei no disco, agora, o que eu curti mais ainda foram os discos piratas dessa época, gravados de duas sessões realizadas no famoso estúdio Record Plant, de São Francisco, em abril de 1973 e dezembro de 1974. É com eles que faço a minha homenagem a esse guitarrista monstruoso!
"Ronnnie me deu a primeira chance como compositor,
vocalista
e artista, sou eternamente grato a ele".
Sammy Hagar
RONNIE MONTROSE
Guitarist
Ronnie Montrose began his career as a backing musician, playing with Van
Morrison, Boz Scaggs, and Edgar Winter. He finally formed his own band in 1973.
Named after the guitarist, Montrose also featured vocalist Sammy Hagar, bassist
Bill Church, and drummer Denny Carmassi; they released their debut album in
1974, and Church was replaced by Alan Fitzgerald shortly after its release.
Released the following year, Paper Money confirmed the band's status as one of
the more popular hard rock acts of their era. However, Hagar was fired after
completing the Paper Money tour. Bob James replaced him and keyboardist Jim
Alcivar joined the band, yet Montrose's next two albums -- 1975's Warner
Brothers Presents Montrose and 1976's Jump on It -- were commercial failures.
Ronnie Montrose broke up the band after the release of Jump on It and began his
own solo career with the all-instrumental Open Fire (1978). Montrose then
formed another hard rock group, Gamma, which recorded three albums between 1979
and 1982. After they broke up in 1982, Montrose picked his solo career once
again. He released a rather low-key album, Territory, in 1983, following it
four years later in 1987 with the hard-rocking and impressive Mean (attributing
it to Gamma). The Speed of Sound appeared in 1988, with The Diva Station, a
semi-instrumental mesh of soul, pop, metal, and jazz, arriving in 1990.
Montrose began putting more of his time into production work, but continued to
release solo albums, including Mutatis Mutandis (1991), Music from Here (1994),
Mr. Bones (1996), Roll Over and Play Live (1999), and Bearings (1999), before
reuniting Gamma for a fourth Gamma album in 2000. Montrose continued his
production and session work, and would tour regularly over the last dozen years
of his life before finally losing his long battle with prostate cancer and
passing on March 3, 2012.
Muitas vezes penso em deixar o blog para lá, pois já não disponho do tempo necessário para me dedicar a ele, mas aí me lembro de algo legal que gostaria de compartilhar com os amigos e me animo a postar algo. A bola da vez é um show do mestre Frank realizado no Armadillo World Headquarters, em Austin, Texas; em 26 de outubro, de 1973. Para quem conhece a matéria sabe que a safra é excelente, na verdade os anos 70 é o meu período favorito. Vai de Burnt Weeny Sandwich (1970) a Joe's Garage: Acts II & III (1979) englobando uma série de lançamentos maravilhosos. Neste show eles arrebentam e, embora seja um bootleg, a qualidade sonora é excelente, sendo gravado diretamente da mesa de som.
Depois de passar um bom tempo usando esse blog para promover e lembrar da música alheia, resolvi aproveitar o espaço para me promover também, afinal, somos todos filhos de Deus! Mês passado foi o blues do MudWolf Groove na XVI Brooklinfest, agora vou atacar com meu grupo de música instrumental, o Periscópio, que mistura jazz, com bossa, funk e outras coisas mais dependendo da inspiração do momento.
Próxima quinta (10 de novembro) iniciamos uma temporada de apresentações no cabaré do espaço N.eX.T. (Núcleo Experimental de Teatro), R. Rego Freitas, 454 - Vila Buarque - São Paulo/SP. O Periscópio é formado por:
Caio Ferrari Martins - Guitarra
Sergio Basbaum - Guitarra
Carlos "Peri" Figueiredo - Bateria
Alberto "woody" Woodward - Baixo
Vou estrear uma nova banda de blues, o MudWolf Groove, será neste fim de semana, 22 e 23 de outubro, na XVI Brooklinfest. O horário é meio ingrato 11hs da manhã, mas se alguém estiver de bobeira neste sábado ou domingo, pinta lá que vai ser legal!
Rua Barão do Triunfo 427, bairro: Brookin. São Paulo-SP.
Uns dois meses atrás eu andei comprando uns DVDs do velho Frank. Me entusiasmei e resolvi buscar na internet mais informações sobre a filmografia do mestre, aproveitando para baixar umas coisinhas que descobri aqui e ali. Ao final da jornada constatei que já tinha comprado, praticamente, todos os lançamentos oficias disponíveis e baixados os principais bootlegs da praça, exceto um: John, Dam and Me. Um DVD pirata que trás as duas aparições do guitarrista no programa de TV “Saturday Night Live”, em 1976 e 78, e ainda um pedaço de uma apresentação em Estocolmo em 1973. Pronto! Fiquei meio que obcecado para ter o tal vídeo e saí buscando em tudo que é canto, de Amazon, até umas lojinhas na galeria do rock aqui em São Paulo. Para não dizer que não encontrei, achei numa loja na internet de um site japonês onde, no final das contas, a importação sairia cara demais para um tipo pouco afortunado como eu. Desesperado, adentrei nos mais suspeitos becos da grande teia, arriscando contrair algum vírus infernal, mas na esperança de que alguma alma tenha postado essa pérola. Foi em vão! Minha obsessão não era apenas por não possuir este DVD (afinal não se pode ter tudo), mas porque a década de 70, em especial esse período entre 1973 e 1978 é o meu favorito em toda carreira do mestre, 2envolve lançamentos de discos fantásticos como The Grand Wazoo (1973), Over-Nite Sensation (1973), Apostrophe (') (1974), One Size Fits All (1975), Bongo Fury (1975), Zoot Allures (1976), Zappa in New York (1978) e Studio Tan (1978). Fala sério!!
Bueno, já tinha desistido da bagaça quando num belo dia, absolutamente sem querer, me deparo com um sítio onde estava uma coleção de programas Saturday Night Life disponível para download, inclusive dos anos 76 e 78 com as aparições do velho Frank em performances magistrais. Fiquei tão feliz da vida que resolvi montar e postar uma versão do “John, Dam and Me” feita por mim, já que tinha a apresentação em Estocolmo de 1973. No entanto, quando estava editando me dei conta que nunca assisti o tal do “John, Dam and Me” para poder recriá-lo. Por isso optei por trocar o nome original para ”I Am The Slime From Your Video”, fazendo uma capa própria para esta versão totalmente editada por “Me, Myself and I”. Então tá! Fora isso, é isso aí! Espero que vocês gostem.
I Am The Slime From Your Video
This DVD is similar to “John, Dam and Me”, a bootleg that brings the two appearances of the guitarist in the "Saturday Night Live" TV show, respectively, in 1976 and 78, and still a bit of a gig in Stockholm in 1973.
O som desse grupo me agrada muito, existe desde 2000 e até acho estranho que não tenha um espaço maior na mídia. O curioso é que seus integrantes vêm de bandas renomadas, mais curioso ainda, é que eu não gosto dessas bandas, mas curto o Jelly Jam. O guitarrista e vocalista Ty Tabor vem do King's X; o baterista Rod Morgenstein, do The Dixie Dregs; e o baixista John Myung, do Dream Theater. No entanto, o som dos três juntos é bastante diferente dos seus grupos de origem. Embora rotulado de progressivo, eu não consigo enxergar dessa forma, nem como neo-prog, ou qualquer outra coisa associada com isso. O som é marcado por uma guitarra pulsante, meio hard, meio stoner e com influências psicodélicas, mas não o bastante para caracterizá-lo com progressivo, afinal, uma coisa não é, necessariamente, sinônimo da outra, portanto, prefiro classificá-lo simplesmente como rock, sem frescuras ou complicações.
Toda essa confusão está ligada à origem do grupo. Entre 1997 e 2000, esses mesmos caras, mais o tecladista Derek Sherinian (Dream Theater, Planet X, Yngwie Malmsteen... Atualmente no Black Country Communion) integravam o Platypus, este sim nitidamente neo-prog. Com a saída de Sherinian o som mudou, perdeu toda aquela sofisticação e lirismo proporcionados pelo teclado, ficando mais rude e pulsante. Nascia o Jelly Jam que, apesar de compartilhar com a banda que o gerou, ao mesmo tempo é um muito diferente. Já no primeiro disco homônimo, lançado em 2001, ficou claro que aquela sonoridade progressiva do Platypus era apenas uma alusão. Também não há mais os elementos de orientação jazzística que, ocasionalmente, se apresentam no Platypus. Mas eles ainda continuam na vertente dos anos 70, só que agora a música tende para o hard rock. Ao ouvir o disco você vai encontrar citações a Led Zeppelin, Whitesnake e, provavelmente, irá notar reflexos dos Beatles, Jimi Hendrix e até Rush dos anos 80. Também estão presentes tendências espaciais de coisas como Hawkwind, Ozric Tentacles, etc. O que não significa que o Jelly Jam não seja original. Porque são sim! Eles conseguem combinar todas as suas influências em uma “geléia” de sabor acentuado e bastante divertida.
Em 2002 o Jelly Jam, lançou seu segundo álbum, intitulado 2 (dois), pura e simplesmente. Apesar da singularidade do nome, podemos notar no disco que há uma preocupação maior com o lado comercial, com arranjos mais trabalhados e um certo polimento nas mixagens, felizmente, sem comprometer a qualidade. Ano passado eles voltaram ao estúdio para gravar um novo álbum, que deve sair este ano. Será que agora engrena?
Fonte: All Music Guide, Progarchives.com e The Jelly Jam web site
The Jelly Jam
The Jelly Jam is a three-piece rock band, consisting of Ty Tabor of King’s X on guitar and vocals, Rod Morgenstein of The Dixie Dregs and Winger on drums, and John Myung of Dream Theater on bass. Along with keyboardist Derek Sherinian, Tabor, Morgenstein, and Myung previously collaborated under the name Platypus. Their self-titled debut album, The Jelly Jam, was released by InsideOut Music in 2002. Their second album, 2, followed in 2004. In 2010 the band returned to the studio to record Shall We Descend. This full length recording is slated for a 2011 release. Also in 2010 the band released the special bonus package, Additives.
Gente, é foda e ninguém se incomoda! Nos últimos dias ando sem tempo até para soltar pum e com uma preguiça danada de pesquisar e escrever. Como não gosto de postar discos sem comentar, fiquei devendo umas postagens, aí para não deixar uma lacuna muito grande, resolvi postar o Chad Wackerman na esperança de encontrar alguma informação pronta que eu pudesse anexar (dando o devido crédito é claro!), imaginando que seria fácil já que se trata de um “monstro” das baquetas. Mas ô paísinho de merda este nosso, no que se refere à informação musical!! Deve ser por isso que ficamos sujeitos ao lixo vomitado pela indústria musical, pois vivemos em total ignorância e a mercê do que nos é imposto pela mídia manipuladora. Porque não achei uma vírgula significativa escrita sobre o cara em nosso idioma, você encontra uma porrada de coisas em inglês, além de espanhol, francês, italiano, alemão e, se vacilar, até em grego, mas em português, necas! Por isso mesmo alguns devem estar se perguntando: mas quem é esse tal de Chad Wackerman, afinal? Pois é meus amigos, trata-se apenas de um dos melhores bateristas vivos do planeta, infelizmente, não muito conhecido por essas paragens. Numa recente lista dos 100 melhores do mundo, publicada pela revista Rollins Stones, ele aparece na vigésima primeira colocação, a frente de muita gente boa como Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience), Virgil Donati (Planet X), Ansley Dunbar (Jeff Beck, Whitesnake), Mike Shrieve (Santana), Billy Cobham (Mahavishnu Orchestra) e outros. No entanto, para os fãs de Frank Zappa, Chad não é assim tão desconhecido, pois tocou com o mestre do início anos oitenta até as últimas turnês, antes de falecer em novembro de 1993. Em 1984, quando Zappa resolveu relançar em CD os discos Absolutely Free (1967), Cruising with Ruben & the Jets (1968), We're Only In It For The Money (1967) e Sleep Dirt (1979), insatisfeito com a qualidade sonora das primeiras gravações, chamou Chad para regravar as linhas de bateria. Aliás, convém lembrar para quem tem esses LPs, que os guardem a sete chaves, pois a versão original nunca foi relançada oficialmente em CD.
A primeira vez que vi Chad em ação foi no VHS (hoje disponível em DVD) Does Humor Belong In Music que trás imagens da apresentação de Frank Zappa no The Pier, de Nova Iorque, em 26 de agosto de 1984. Confesso que fiquei impressionado com aquele magrelo com cara de nerd, extremamente discreto no meio de um bando de malucos, tocando bateria com uma incrível leveza, flexibilidade e versatilidade, um estilo muito diferente do seu antecessor, Terry Bozzio, mas igualmente virtuoso. Quem tiver a oportunidade de assistir esse DVD, preste atenção no desempenho de Chad e vejam se não tenho razão.
Chad em ação no show "Does Humor Belong In Music", de Frank Zappa. Destaque para a brilhante interpretação de Bobby Martin para o clássico "Whipping Post" do Allman Brothers Band.
Americano de Long Beach, Califórnia, Chad nasceu em 25 de março de 1960 numa família de músicos onde a bateria era o instrumento da casa, pois seu pai é baterista e um premiado professor de música, lecionando tanto no ensino médio como no superior, com especialização em jazz. Ele e seus irmãos, John e Brooks Wackerman são todos bateristas proficientes e multi-instrumentistas. Sendo assim, não poderia dar outra, Chad se transformou em um fenomenal baterista de rock, jazz e, obviamente, jazz fusion. Sua trajetória como profissional se inicia em 1978 quando se uniu à banda do trombonista de jazz Bill Watrous, três anos depois, já estava no grupo de Frank Zappa onde ganhou notoriedade.
O começo da sua história com Zappa, segue contada pelo próprio baterista:
Em 1981 Kevin Brandon, um baixista amigo meu, me ligou dizendo: “estive ontem numa audição na casa de Frank Zappa, ele está procurando por um baixista e um baterista. Aqui está o número dele”. Em princípio pensei que seria inútil, ele não iria me escolher. Até que, comentei com outro amigo que me disse que eu deveria ir à audição, pelo menos eu teria uma história engraçada para contar. Pensei a respeito e percebi que não tinha nada a perder. Liguei para Frank dizendo que era baterista, morava em Los Angeles e estava interessado em fazer a audição para a banda. Ele perguntou: “você lê partitura?” Eu disse que sim, então ele retrucou: “você é um bom leitor ou um leitor fenomenal?” Sem saber muito o quê dizer, eu lhe respondi que tinha alguma experiência com música de percussão para orquestra, big band e sessões de estúdio, não havia lido as suas partituras, mas conhecia a reputação da música dele e que o material deveria ser complicado. Ele me passou o endereço e perguntou se eu poderia está lá em uma hora. Catei minhas coisas e me dirigi à casa de Frank. Ao chegar em frente ao local, a primeira pessoa que vi e reconheci foi Steve Vai, ele me apresentou dois outros músicos da banda – Ed Mann e Tommy Mars.
Ouvi um par de audições rápidas de bateria, então foi a minha vez. As peças escolhidas foram Alien Orifice (gravada em Make a Jazz Noise Here – 1991); uma parte de interlúdio em estilo clássico de Drowning Witch (Ship Arriving Too Late to Save a Drowning Witch – 1982), e Mo 'n Herb's Vacation (London Symphony Orchestra, Vol. 1 – 1983), sem dúvida uma das suas composições mais difíceis para bateria. A próxima etapa do teste foi tocar em compassos ímpares. Nós tocamos em 21/16 e 19/8. Os outros caras da banda eram extremamente seguros nisso e ficamos nesses grooves por um tempão. Na seqüência, Frank me fez tocar em todos os estilos imagináveis: heavy metal, swing, funk, rock estilo New Orleans (ele chamava isso de Delta groove), umas coisas meio Weather Report, latino, swing reggae, straight reggae, ska, punk... Depois, Frank pegou sua guitarra e executou várias levada de rock, com solos, riffs e começamos a improvisar. Terminada a minha audição, Frank me deu algumas músicas para estudar em casa e pediu para que eu voltasse nos próximos dois dias.
No final do terceiro dia, fui para casa e, de noite, recebi um telefonema dele dizendo que fez uma reunião com a banda e decidiram me dar a vaga. Isso significava três meses de ensaios, cinco a seis dias por semana, oito horas por dia. Frank tinha cerca de 80 canções que eu teria de memorizar e os arranjos eram alterados regularmente. A turnê duraria cerca de três meses, passando pelos EUA e pela Europa. Então ele me perguntou se eu estava interessado. Respondi que sim, claro! Na manhã seguinte fui para casa dele pegar uma pilha de músicas e álbuns para iniciar a memorização, os ensaios começariam em duas semanas. No final das contas, ele disse que resolveu me dar a oportunidade, porque gostou do meu feeling.
Chad e Terry Bozzio em apresentação conjunta, dois estilos distintos: o primeiro é super discreto, enquanto Bozzio é mais espalhafatoso. Dois gigantes da bateria.
Assim, Chad pegou a vaga e permaneceu na banda por sete anos, de 1981 a 1988. Ganhar e manter um lugar no grupo de Zappa não era fácil; ele exigia altos padrões musicais e impunha uma rigorosa disciplina nos ensaios e nas turnês. Chad foi o último baterista a trabalhar com Frank Zappa em turnês, pois depois de 88 ele não fez mais nenhuma, embora continuasse a lançar discos. Segundo Steve Vai ele, também, foi um dos três únicos bateristas que, ao longo da carreira de Zappa, conseguiu reproduzir com êxito as músicas "Mo 'n Herb's Vacation " e "The Black Page", consideradas excepcionalmente difíceis. Os outros dois foram: Terry Bozzio e Vinnie Colaiuta.
De lá para cá, Wackerman passou a tocar com o guitarrista Allan Holdsworth com quem gravou uma série de álbuns, além de trabalhar em estúdio com vários outros artistas, gente como Steve Vai, Andy Summers, Men at Work, Ed Mann, Albert Lee, Colin Hay, Dweezil Zappa, Tom Grant, e até mesmo Barbra Streisand. É mole! Viajou pelo mundo acompanhando James Taylor, John Patitucci, Joe Sample, e outro ex- cupincha de Frank Zappa, o grande Terry Bozzio. Chad ainda encontrou tempo em sua agenda lotada para lançar, esporadicamente, alguns álbuns solo - Forty Reasons (1991), The View (1993), Scream (2000) e Legs Eleven (2004). Todos eles bons discos, com momentos brilhantes e outros nem tanto assim, deixando evidente que o negócio dele é muito mais acompanhar outros músicos, do que a carreira solo. Quando sobra um tempinho, costuma ministrar algumas clínicas de bateria mundo afora, chegando a publicar um livro de estudos chamado “Double Hi Hat Exercises for the Contemporary Drummer”. Chad viveu na Austrália por dez anos, entre 1995 e 2005. Devido às mudanças no cenário musical australiano e um aumento de shows nos Estados Unidos, Ele decidiu voltar para a Califórnia em julho de 2005.
Fonte: Wikepedia, All Music Guide e Site oficial de Chad Wakerman.
Chad se apresentado com Allan Holdsworth em 2007, no Yoshi's, um misto de jazz club e restaurante japonês, localizado em Oakland, Califórnia.
CHAD WACKERMAN
Chad Wackerman born March 25, 1960 in Long Beach, California, is a jazz, jazz fusion and rock drummer; raised in Seal Beach, California, in a family immersed in music. His father, a drummer, is an award-winning music teacher who has taught at both high school and middle school levels with a specialization in jazz. Chad and his brothers, John, and Brooks Wackerman are all proficient drummers and multi-instrumentalists. Wackerman joined the Bill Watrous band in 1978 and later went on to work with Frank Zappa for seven years, from 1981 to 1988. Gaining and keeping a place in Zappa's band was not easy; Zappa demanded high musical standards and imposed exacting discipline in rehearsal and on tour.
Get a spot in Frank Zappa's band was very hard, the auditions were grueling, as Wackerman wrote in your web site:
"In 1981 a bass player friend of mine, Kevin Brandon, called me and said, "I just spent yesterday at Frank Zappa's house auditioning for his band. Here's his number, Frank's looking for a bass player and drummer". I first thought that it would be pointless, that I wouldn't get the gig. It wasn't until I spoke with Jim Cox who said I had to go and audition, because I'd get a funny story out of it. I thought it over and realized that I had nothing to lose. I called Frank and spoke to him, telling him that I was a drummer who lived in L.A. and was interested in auditioning for the band. He said "Do you read"? I told him I did, then he said "Are you a good reader or are you a phenomenal reader?". Not knowing quite what to say, I told him I had experience in percussion ensemble music, big band, session work etc, but I hadn't seen his notation, although the reputation of his music was that it was complicated stuff. He gave me his address and asked if could I be there in an hour. I packed up my drums and drove up to Frank's house. I was let in the gate and the first person I saw and met was Steve Vai. Steve introduced me to the other core members of that tour - Ed Mann and Tommy Mars.
I heard a couple of quick drum auditions, then it was my turn. The pieces he auditioned on were Alien Orifice, Drowning Witch (the classical interlude part). Mo and Herb's Vacation- (which is arguably the most difficult drum part of his compositions). After somehow getting through the music - (all of the drums were written classical style, bass drum, snare, 4 toms, ride, crash, hi hat, china cymbal, 3 roto toms castanets, cowbell). All of the drums had their own respective lines written on the staff. Some rhythms were comprised of polyrhythms nested in other polyrhythms, and all of the music was beautifully copied. The next stage of the audition was playing in odd time signatures. We played in 21/16 and 19/8. The other guys in the band were extremely solid on this stuff, and we played these grooves for a long period of time. Frank then had me play in just about every style imaginable; heavy metal, swing, funk, New Orleans style rock (he called it a Delta groove), a Weather Report type feel, Latin styles, Swing Reggae, Straight Reggae, Ska, punk...Then it was combining an odd time and a Ska feel or a Reggae feel... After this Frank put on his guitar and played various rock feels, solos, riffs and we began to improvise off of certain feels. This ended day one of my audition. Frank had me return for the next two days for more playing - I got to take home some of the music and we basically just did lots and lots of playing.
At the end of the third day, I went home and got a call that night from Frank saying that he just had a meeting with the band , and they had decided to offer me the gig. This meant 3 months of rehearsal 5 to 6 days a week, 8 hours a day. Frank had about 80 songs that we were to memorize, and arrangements changed regularly. The tour was 3 months in the US and Europe. He then asked me if I was interested in the gig! (I answered yes of course). I was to go to his house the next morning to pick up a stack of music and entire albums to start memorizing, as rehearsals started in 2 weeks. He then said that I got the gig because he liked my feel."
In 1983, he toured, but did not record, with Australian rock act Men at Work. Wackerman played on the One Voice album and video with Barbra Streisand. He has also recorded albums and toured with artists such as Allan Holdsworth, Steve Vai, Andy Summers, Ed Mann, Albert Lee, Colin Hay, Dweezil Zappa and Tom Grant. Chad was also the drummer for the house band on the first Dennis Miller late night talk show. Chad has also toured with James Taylor, best friends Mark Linn-Baker and Larry Sweeney, John Patitucci and Joe Sample, as well as fellow Zappa drummer Terry Bozzio in a series of all-percussion concerts. Chad lived in Australia for ten years between 1995 and 2005. Due to changes in the music scene in Australia and an increase in gigs in the United States, Chad decided to move back to California in July, 2005.