Mostrando postagens com marcador Pop Rock. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pop Rock. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de abril de 2012

Chantel McGregor - Like No Other [2011]




Essa inglesinha de olhar meigo, formas arredondadas, segurando uma guitarra e fazendo carinha na capa do disco é a prova cabal de que as aparências enganam. Pois a julgar por esse “look”, eu jamais me arriscaria a comprar um CD desse, imaginando ser mais uma das milhares de garotinhas fazendo pose, não catando e nem tocando porra nenhuma, mas caiu nas graças de algum produtor que vai jogá-la na MTV, ganhando a simpatia de um bando de adolescentes sem porra nenhuma na cabeça, se transformando em uma daquelas que, depois de uns dois ou três anos, ninguém se lembrará do nome. Ledo engano meu caro! Essa coisinha fofa aí toca guitarra para caralho, alho!! E eu só a descobri, por acidente quando pesquisava sobre o guitarrista Robin Trower. Então fui dar numa página web que dizia o seguinte:
”Imagine o tom de Robin Trower, a inspiração de Hendrix, a influência de Stevie Ray Vaughan, a energia de Bonamassa, a intensidade de Walter Trout e o vocal assustador de Stevie Nicks, tudo em uma só pessoa... Então, deixe-me apresentar Chantel McGregor, uma das guitarristas mais excitantes do rock e do blues que o Reino Unido já produziu!”







 É claro que eu tinha que conferir isso. O primeiro lugar a procurar foi no You Tube. O que, de certa forma, me ajudou muito acreditar um pouco nos exagerados (“pero no mucho”) dizeres acima, porque, depois, quando baixei o disco, me decepcionei um pouco com as primeiras faixas e só insisti em ouvir as outras porque sabia que a mocinha era capaz de muito mais. Pois lá no “You Tóba” me deparei com ela tocando Red House e Voodoo Chile (Jimi Hendrix), Lenny (Stevie Ray Vaughan), Nothing Else Matters (Metalica), Daydream (Robin Trower) e outras pérolas. 






Já no disco a coisa começa meio devagar, a faixa de abertura, “Fabulous”, embora tenha certa pegada, parece que foi produzida mais com intento mercadológico do que artístico. Em “I'm No Good For You” e coisa melhora um pouco passando para uma interessante levada blussy. Ai vem duas músicas meio chatinhas chamadas “Like No Other!” e “Freefalling”. Começa a melhorar com a clássica “Rhiannon”, do Fleetwood Mac, a qual ela interpreta muito bem; esquenta nas três músicas que se seguem: “Caught Out”, “Daydream” do Robin Trower e “Like No Other”. Mas a calor da chama some na balada melosa “Screams Everlasting”. Uoahhh que sono! “Happy Song” e “Not Here With Me” não ajudam muito a levantar o astral, mas para auxiliar no grand finale, vem “Help Me”, de Sonny Boy Williamson, em bela interpretação. Enfim, o disco podia ser melhor, no entanto não deixa de ser uma boa amostragem do talento dessa excelente guitarrista. A expectativa que fica é: para qual das vertestes apresentadas neste álbum ela ira tender; o lado baladinha pop, ou o lado blues rock virtuoso? Vamos aguardar o próximo álbum para saber.




Atualmente com 25 anos, aos oito Chantel se tornou a pessoa mais jovem da Inglaterra a ser aprovada num exame para ingressar numa escola de rock; aos 12 ela já se apresentava em Bradford, sua cidade natal, se destacando como uma guitarrista promissora. Descrita como prodígio, aos 14 Chantel ouviu do chefe de uma grande gravadora (A & R): "grande voz, mas as meninas não tocam guitarra desse jeito!" Seu conselho: "alterar os estilos porque os meninos seriam intimidados". Sabiamente ignorando o conselho, ela se matriculou na mundialmente renomada Leeds College of Music e tornou-se a primeira aluna da história da faculdade a conseguir uma passagem com 100% de aprovação, se formando como a primeira da classe e ganhando 18 distinções.


Chantel McGregor - Like No Other [2011] 


Realising at an early age that if I picked up a guitar I got attention, especially from my dad whose guitar it was, it was inevitable that I’d get one of my own. So at the ripe old age of three, I got my first guitar, a half size acoustic. At seven, I started lessons but soon noticed that not only did dad’s electric guitars have smaller necks, making them ideal for little hands, but they could also make a lot more noise. After more lessons and a lot more noise, aged eight, I became the youngest person in the country to pass a Rockschool grade. More lessons followed,and with them came the realisation that if you want people to listen, you need to sing! So, aged 12, I started playing and singing at local jam sessions, and two years later, the head of A&R from a major label sat in our lounge and told me "great voice, but girls don't play guitar like that!" His advice, “change styles because boys would be intimidated”. Singing and playing on national television and radio soon followed.









Then came a change of direction, I wanted to become an English teacher, so I went away from live performance and concentrated on my studies. Having got the qualifications to enrol to do an English degree, I changed my mind, and went back to the music. Now qualified at Rockschool Grade Eight, and with the qualifications to do an English degree rather than a music degree, I enrolled at the world renowned Leeds College of Music to do a Btec in Popular Music, where I became the first student in the college’s history to achieve a 100% pass mark, with 18 distinctions. Progressing onto the degree course, I became the holder of the College’s prize for outstanding musicianship for 2006/7, on the way to achieving a First Class Honours Degree in Popular Music in July 2009 and at the same time the award for guitar.









Random bits? I hold the record for the longest song ever to be played on BBC Radio 2, have played with Joe Bonamassa, met up with Eric Clapton, Steve Vai, Joe Satriani and Bonnie Raitt (a lovely lady, we talked about how to roll your sleeves up!) amongst others, featured on a Universal Records compilation celebrating 100 years of the blues, and did a dvd with Jeff Beck, Keith Richards and Albert Lee celebrating 60 years of the Fender Telecaster. In September 2011, I was voted 'Young Artist Of The Year' at the British Blues Awards.
Chantel McGregor from http://www.chantelmcgregor.com




[ * ]




sábado, 29 de março de 2008

Fleetwood Mac - Rumours Studio Demos [1977]





Não é que eu não goste do POP como alguns por aqui costumam dizer, também não tenho preconceito não. Mas francamente não dá para engolir coisas como Beyoncé, Christina Aguilera, Britney Spears, Boyzone, NSYNC, Ricky Martin, Fergie, Gwen Stefani... Que me desculpem os simpatizantes, gosto não se discute. Lamenta-se! É só pegar qualquer um aí de cima e colocar para cantar acompanhado somente de um violão ou piano e você vai ver a m... que sai sem todos aqueles efeitos, luzes e produção. Mas houve um tempo em que eu era realmente preconceituoso em relação ao POP, lá anos 70 o meu negócio era rock, blues e, de vez em quando, um jazz. A moda da discoteca estava a milhão e eu simplesmente detestava tudo aquilo: Donna Summer, Giorgio Moroder, Gloria Gaynor, The Commodores, Bee Gees... Para mim era tudo lixo! De repente, uma banda, ou melhor, um disco da esfera POP me ganhou e me fez perceber que dentro de todos os estilos musicais existem coisas boas e ruins. O tal disco foi o Rumours, do Fleetwood Mac. Nos anos sessenta esse grupo era um dos melhores expoentes do British Blues, mas depois da saída de membros importantes como Peter Green e Jeremy Spencer, (ambos piraram) a banda desandou e foi caminhando para uma tendência cada vez mais comercial. De 1971 até 1974 lançaram alguns discos “mais ou menos” e o fim do Fleetwood Mac parecia eminente. Pelo menos para o experiente cantor e guitarrista Bob Welch não dava mais, ele saiu. Com isso, o baterista Mick Fleetwood foi procurar um substituto para o seu front-man e acabou encontrando dois: o cantor e guitarrista Lindsey Buckingham e sua namorada Stephanie "Stevie" Nicks. Um belo dia, Fleetwood estava no estúdio de Keith Olsen, na Califórnia, que mixava uma música chamada “Frozen Love”, da dupla Buckingham Nicks. Ele gostou do trabalho de Lindsey e resolveu convidá-lo para se juntar ao Fleetwood Mac. O cara concordou desde que sua parceira musical também pudesse fazer parte da banda. O primeiro disco com a nova formação saiu em 1975, tinha apenas o nome do grupo na capa, como se fosse o primeiro disco deles, e pode até se dizer que foi, pois depois daquele disco o Fleetwood Mac era definitivamente outra banda. Com esse trabalho eles conseguiram o primeiro lugar em vendagens nos EUA e o 18º no Reino Unido. O disco seguinte foi justamente o Rumours um dos maiores sucessos da música POP em todos os tempos, primeiro lugar na Inglaterra e nos Estados Unidos, aonde vendeu 18 milhões de cópias, ficando por 31 semanas no topo da parada, emplacando singles clássicos como "Don't Stop," "Go Your Own Way," "You Make Loving Fun," a número um "Dreams." Resultado que rendeu uma premiação do Grammy como Album of the Year (álbum do ano).
Rumours Studio Demos, como o próprio nome já revela, traz demos e outtakes das sessões de gravação de Rumours. Há quem diga que algumas faixas são até melhores do que as incluídas. É o caso de “Oh Daddy” onde o backing vocal de Stevie Nicks é mais proeminente. As duas versões apresentadas para “Gold Dust Woman” são bem interessantes, assim como a variante instrumental de “The Chain”. “Think About Me” é uma faixa que não entrou no disco, porém, mais tarde, ela apareceria no disco Bella Donna (1981) de Stevie Nicks e esta versão é mais bluessy e consequentemente mais do meu agrado. Enfim, ouvir Rumours Studio Demos é escutar velhos clássicos com roupagem diferente. Músicas que marcaram uma época e me fizeram olhar para o POP de outra maneira.






Fleetwood Mac - Rumours Studio Demos

Alternate takes and unreleased songs from the Rumours era. Take a look at the review from Bootleg Zone, by estranged4life:

A great collection of demos and outtakes from the "Rumours" album sessions.
The recommended songs from this set (AKA-"Rumours: The Other Side")
Track 2-Oh Daddy-(Take #2)-Great Christine McVie classic. An outtake not used for the album, With more prominant Stevie Nicks background vocals...IMO, This version is much better than the officially released version.
Track 5-Gold Dust Woman-Outtake not used. Includes a Lindsey Buckingham "screamed count-in". A more laidback Stevie Nicks vocal...More of a "Eerie" ending than the official release.
Track 7-Think About Me-Another outtake that would eventually end up on Stevie Nicks's classic solo album "Bella Donna". A more bluesy version than the officially release version.
Track 10-The Chain (Instru)-Studio jam that resulted in the music for the classic song "The Chain". John McVie's classic "Bass" riff on the song "The Chain" is heard here for the first time.
Track 12-Songbird-(Take 1)-Christine McVie's classic show ending song. Great piano playing and a little more instrumentation and vocals from Christine...This take also included an extra verse.
Track 13-Dreams-Studio Demo without any backing vocals or the electric guitar overdubs.
Track 16-The Dealer (AKA-"Mistress Of MY Fate)-Studio Demo-A song that has yet to appear on any Fleetwood Mac/Stevie Nicks solo albums. This version is has some great singing by Stevie. There is also available a Master Session of "The Dealer" from 2/15/81 & 2/16/81 for the "Bella Donna" album.
Track 17-Silver Springs-A classic by Stevie Nicks that was bumped from "Rumours" in favor of the song "I Don't Wanna Know" due to time constraints. This version is from the original 45 B-Side of "Go Your Own Way" (Released-US:Dec.'76- UK:Jan.'77)
This bootleg would get a 10 rating but due to some static and noise it rates an 8, Still a great listen.






Fleetwood Mac - Rumours Studio Demos