Mostrando postagens com marcador British Rock. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador British Rock. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 11 de maio de 2010

JCBのホールでジェフベック [2010]



Bem meus amigos, assim como uma mão lava a outra, muitas vezes um post acaba levando a outro, que é o caso aqui. Na postagem anterior J.B. fala muito bem das apresentações no Japão, realizadas para promover o lançamento do seu novo trabalho. Por experiência própria, afirmo que shows do guitarrista na terra dos olhos puxados geralmente são memoráveis, por isso resolvi garimpar por aí para ver se achava alguma coisa. Nessa busca descobri alguns fatos que eu desconhecia até então: primeiro é que a nova banda já havia feito algumas apresentações nos EUA e Europa por ocasião de uma série de shows que o nosso amigo andou fazendo junto com Eric Clapton, coisa que pode até gerar outra postagem na área, mas quem não tiver saco para esperar e quiser conferir antes, é só fazer uma busca por aí que vai encontrar sem muita dificuldade. Também descobri que a voz misteriosa que canta “How High The Moon” na apresentação do Grammy Museum é da cantora irlandesa Imelda May, a mesma que aparece no novo disco do J.B. cantando “Lilac Wine”. Imelda tem um grupo de rockabilly onde, de vez em quando, Jeff aparece como convidado especial em alguns shows, em contra partida, ela também faz aparições nas apresentações do guitarrista como aconteceu no Grammy Museum e no Japão. Caramba! Será que ela foi até lá só para cantar uma música, ou fez as aberturas? Sei lá, mas não há informações sobre isso na net. Vai ver ele está só dando uma "força" para a mocinha. Outra coisa importante é que desse tour pelo Japão, os pirateiros locais lançaram uma série de CDs e DVDs conhecida como Beck's Aria in Japan. Meu irmão como eu gostaria de botar as mãos nesse material!!! Andei até digitando textos em grafia japonesa (com ajuda de um tradutor é claro!) para ver se achava algum blog ou coisa assim que tivesse postado o material, mas nécas! O fato é que é muito difícil encontrar essas coisas gratuitamente em sites japoneses, agora para comprar é “facim, facim”, basta ter cartão de crédito. No entanto, porém e contudo o “velho deitado” já dizia: “perseveres e triunfarás”. De tanto fuçar acabei achando uma gravação da apresentação em Tóquio que, embora feita da platéia, é de uma qualidade sonora impressionante e o show é realmente incrível. Não podia deixar de partilhar isso com vocês, ouçam e vejam como o danado do J.B. estava com a macaca no dia. Aliás, ultimamente ele anda muito inspirado!







JCBのホールでジェフベック [2010]


This is a bootleg of the show made in Tokyo in the beginning of this year. Although the recordings have been made from the audience, the sound quality is impressive and the show incredible. The self J.B. recognizes this and wrote on his web site: “Tokyo was good fun as always. The people are so friendly and helpful and the shows went down really well”. Well, I hope you enjoy this record as I do!



[*] [*]

terça-feira, 4 de maio de 2010

J. B. at the Grammy Museum [2010]





O guitarrista foco deste post dispensa maiores comentários e apresentações desde os idos tempos dos Yardbirds, quando ainda era um jovem em ascensão, porém já aclamado como um dos melhores da sua geração. Hoje Geofrey (nome de batismo) não é só um dos melhores da sua época, como também de todos os tempos, apontado por críticos e entusiastas do jazz, do rock e da música de maneira geral. Depois de sete anos sem um single sequer, ele finalmente lançou um novo trabalho este ano. Eu não diria que o disco é um dos melhores da sua carreira, mas está longe de ser ruim e tem grandes momentos.

O lançamento se deu primeiramente no Japão. "Talvez todas as coisas boas vêm para quem espera e sobrevive", J.B. publicou em seu site: “Tóquio foi muito divertido, como sempre. As pessoas são tão simpáticas, prestativas e o show rolou muito bem. Eu fiquei sabendo (quando ainda estava por lá) que meu novo trabalho estreou em 1º no Japão na International Weekly Album Sales Chart, bem como 1º no Amazon E.U. Chart e 10º na parada de álbuns do Reino Unido no meio da semana. Nada mau para alguém que não lançava nada há 7 anos! Estou muito contente que as pessoas gostaram do álbum."

Voltando aos EUA o guitarrista tratou de promover o lançamento e um dos shows aconteceu em 22 de abril, quando fez uma curta, mas memorável, apresentação no Grammy Museum em Los Angeles, de onde tiramos o bootleg postado aqui. A ocasião serviu também para apresentar a banda que o acompanhará nas turnês que, em relação ao ano passado, trás duas mudanças significativas. Na bateria saiu o grande Vinnie Colaiuta (Frank Zappa), para dar lugar a Narada Michael Walden (Mahavishnu Orchestra), outro monstro das baquetas. No baixo já não temos mais a angelical Tal Wilkenfield, mas calma seus sacanas, não há motivos para choradeiras, pois a beldade deu lugar à outra belezura, a sexy e igualmente virtuosa, creio que toca até mais que Wilkenfield, Rhonda Smith (Prince). O tecladista e parceiro de composição Jason Rebello continua na banda. Nesta apresentação o grupo tocou todas as faixas instrumentais do novo álbum, exceto “Never Alone”, no entanto não tocou nenhuma das faixas cantadas, no lugar delas incluiu “A Day In The Life”, cover dos Beatles que já vinha tocando regularmente nos shows, “People Get Ready” e a surpresa ficou por conta de “How High The Moon” um standard de jazz acompanhado por um coro (única música com vocais) que não faço idéia de onde tenha saído, talvez seja playback ou então o Grammy Museum tem coralzinho de plantão. Mas quem liga? O que importa mesmo é a guitarra de J.B.

Se acaso alguém estranhou que eu não citei o nome artístico do nosso guitar hero nem uma vez, foi porque os xiitas e talibãs continuam de plantão aterrorizando os blogs por aí. Então achei por bem não arriscar!



J. B. at the Grammy Museum [2010]

On April 22, J. B. did a short but very enjoyable set at the Grammy Museum in Los Angeles to promote his new album, This bootleg bring the presentations broadcast made by KLOS 95.5 FM.



[*]

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

THE LA'S





Dentre as boas bandas de Liverpool, que fizeram história, The Beatles é certamente a mais conhecida, por outro lado, The La’s é provavelmente a mais desconhecida. Veja bem, estou falando das bandas que fizeram história, é claro que deve existir um sem número de bandas em Liverpool que nunca ninguém ouviu falar, o que significa que The La’s não é tão ignorada assim. Eu penso que para o mainstream, ela seria uma banda underground e para o underground, ela seria mainstream. É a famosa banda quase! Aquela que quase estourou, quase chegou lá, porém acabou morrendo na praia, mas os poucos que a conhecem, costumam venerá-la como um dos melhores grupos dos anos 80. O que de fato The La’s realmente foi.




A banda foi formada em 1983, segundo Mike Badger, cantor e compositor da formação original. O nome The La’s ocorreu durante um sonho e ele curtiu porque “lads” é uma palavra usada em Liverpool para designar “caras” (rapazes), além de ter óbvias conotações musicais. Ganharam certo prestígio tocando nos bares de Liverpool e chegaram a ter algumas faixas inclusas em coletâneas locais. Lee Mavers chegou em 1984 como guitarrista rítmico, aos poucos foi escrevendo algumas canções e emergiu no grupo assumindo a linha de frente. Outro integrante importante do La’s, o baixista John Power, apareceu somente em 1986, mesmo ano em que Badger resolveu deixar a banda, mas os dois chegaram a participar juntos de uma sessão de gravação no The Attic Studio, em setembro. Naquele mesmo ano, depois de uma série de apresentações bem sucedidas em sua cidade natal, o La’s chamou a atenção de algumas gravadoras, principalmente porque uns bootlegs com gravações das demos realizadas nos estúdios de ensaio em Liverpool, começaram a circular. Esses tapes chegaram aos ouvidos de alguns selos que ofereceram um contrato de gravação e eles acabaram assinando com a Go! Discs.

A partir daí, começou uma novela com um final não muito feliz. O primeiro single, Way Out, lançado em outubro de 1987, foi mixado e produzido por Gavin MacKillop (Goo Goo Dolls, The Rembrandts, The Church...), chegando a figurar na parada entre os 100 mais e recebendo elogios do frontman dos Smiths, Morrissey, através da revista Melody Maker, mas não teve grande repercussão. Cinco mil cópias foram prensadas e acabaram se tornando um item bastante disputados pelos fãs e colecionadores. Este foi o início da carreira musical do La’s, que duraria pouco mais de cinco anos até eles espirrarem para fora dos holofotes em 1992. O motivo do fim foi justamente o primeiro álbum, que custou a sair. Lee Mavers queria controlar todas as atividades da banda e estava obcecado à procura do som perfeito, algo parecido com o que aconteceu com Brian Wilson, dos Beach Boys, no álbum Smile. Por causa disso, eles gravaram e regravaram várias vezes as mesmas músicas trocando de estúdio, produtor e até de formação, apenas Mavers e Power permaneceram. Enquanto o disco não saia, lançaram, em 1988, o single de “There She Goes”, a exemplo do primeiro lançamento a música não repercutiu muito, mas seria o maior hit da banda no futuro. Depois de trabalhar com o produtor Jeremy Allom no Pink Museum Studio, em Liverpool, a banda estava prestes a lançar o single de "Timeless Melody", em maio 1989. A música, uma das minhas prediletas, chegou a tocar nas rádios e foi apontada como “gravação da semana” pela revista britânica Musical Express. Mas o pentelho do Mavers ficou descontente com a forma que ela soava e o single não foi liberado comercialmente. O lado B desse não lançamento incluía uma versão de "Clean Prophet", que ainda permanece oficialmente não lançada, e uma blues jam chamada "Ride Yer Camel". Esse disco é extremamente raro, pois foram feitas apenas algumas prensagens de teste, nem preciso dizer que é disputado a socos, tapas e pontapés pelos tais colecionadores.





Em 1990, depois de quatro anos de trabalhos, de saco cheio com os preciosismos de Mavers e cansada de investir num álbum que não saía nunca, ainda que a contragosto do cantor, a Go! Discs resolveu que estava na hora e fez o lançamento. Aconteceu que o disco, batizado com o nome da banda, caiu nas graças da crítica e consequentemente do público, alcançando o 30º lugar nas paradas britânicas e a nova versão de “There She Goes”, incluida no álbum, ficou em 13º entre os singles, sendo até hoje a música mais conhecida do grupo. Já nos EUA as coisas não foram tão bem, ficaram em 196º lugar, entre os 200 da parada Billboard, com vendagens abaixo de 50.000 cópias, o que para indústria fonográfica é pouco (depois eles dizem que não são gananciosos - hahahaha!). Mas no Reino Unido estava tudo em casa, além do publico e da crítica, The La's ganhou também o reconhecimento do meio, sendo elogiado pelos seus conterrâneos do Echo and the Bunnymen e Noel Gallagher do Oasis, reafirmando-os como um dos grandes momentos pop do ano e aumentando as comparações com os Beatles, o que já rolava antes mesmo do lançamento. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas realmente... Parece que Mavers foi o único que não gostou nada, nada do disco, chegando a declarar publicamente que era uma droga! Mesmo assim, as datas das turnês promocionais no Reino Unido e Europa, foram cumpridas, inclusive em alguns festivais e num giro bem sucedido pelos EUA. No final de 1991, o grupo até ensaiou uma volta ao estúdio para gravar o segundo disco, mas já não havia mais clima. Powers estava cansado de andar na estrada por tanto tempo tocando sempre as mesmas canções e, no ano seguinte, resolveu deixar o grupo e montar uma nova banda, o Cast, com o qual alcançou um relativo sucesso. Já Mavers, segundo a lenda, ficou tão decepcionado com o resultado de primeiro disco, que resolveu abandonar a carreira musical. Mas em 1995, ele voltou com a banda reformulada para alguns shows, desaparecendo em seguida. Num reencontro de Powers e Mavers em 2005, ficou no ar a promessa de um novo CD, que Powers já reconheceu como algo incerto. No final das contas, mesmo com apenas um disco lançado, The La's deixou a sua marca, tornando-se ícone e uma referência para muitas bandas do indie-pop-rock inglês.
Fontes: Wikipedia, BBC, AMG.




THE LA'S



When the La's released their debut album in 1990, it made immediate waves in the British pop scene, as well as American college radio. Drawing from the hook-laden, ringing guitars of mid-'60s British pop as well as the post-punk pop of the Smiths, the La's' self-titled first album had a timeless, classic feel. It seemed like effortless music, yet that was not the case. From their inception in 1986, lead singer/guitarist/songwriter Lee Mavers was a perfectionist with a nearly obsessive eye for detail. Consequently, the La's were never able to totally fulfill their promise.

Mavers formed the group in Liverpool with bassist John Power, guitarist Paul Hemmings, and drummer John Timson. On the strength of their demo tapes, Go! Discs signed the band in 1987, releasing the single "Way Out"; it received good reviews, yet it wasn't a chart success. Similarly, the following year's "There She Goes" received good press yet stalled on the charts. With a new lineup featuring bassist James Joyce, guitarist Cammy (born Peter James Camell), and Lee's brother Neil on drums, the La's began recording their debut album that same year. The record didn't appear until 1990. Even though Mavers claimed it was rush released, the Steve Lillywhite-produced The La's received glowing reviews and strong sales; a re-released "There She Goes" entered the U.K. Top 20 and hit number 49 in America. For most of 1991, the band was on tour. At the end of the year, they went back to the studio to record their follow-up. This time, Mavers was in complete control and he took his time to perfect the album, re-recording tracks and rewriting songs. The La's disappeared without a trace from the pop music scene. Mavers and a reconstituted band resurfaced in the spring of 1995, playing a handful of supporting concerts that featured a couple of new songs.
By Stephen Thomas Erlewine AMG



The La's - The La's [1990]

[*]


The La's - Lost La's 1984-1986 [2001]

[*]


Cast - Beetroot [2001]

[*]


Mike Badger - Double Zero [2000]

[*]