DAVID CROSS
Quase esquecido por aqui, ele foi uma peça fundamental dentro do King Crimson, aonde deixou a sua marca. Um músico virtuoso que sempre viajou pelas trilhas do rock progressivo com flertes no jazz e que, com o passar dos anos, continua cada vez melhor.
David Cross nasceu em Plymouth, na Inglaterra, no dia 23 de Abril de 1948. Foi introduzido no mundo da música por influência do pai que tocava piano e lhe deu o seu primeiro violino quando ele tinha 9 anos de idade. Nos tempos de escola, se interessava também, por arte dramática, era líder da orquestra do colégio, capitão do time de rugbi e tocava numa banda de folk-rock. Após completar seus estudos em 1970, andou por aí trabalhando como músico e compositor, tocando em grupos de rock e folk music até entrar para o King Crinson em 1972. Com o final da banda em 74, ele se juntou ao tecladista francês Cyrille Verdeaux, no Clearlight, participando da gravação do segundo disco do grupo, chamado Forever Blowing Bubbles (1975), considerado um clássico do gênero na opinião dos especialistas em rock progressivo e que está entre os trabalhos aqui dispostos. Logo depois ele formou o desconhecido Ascend, grupo que fazia um rock de improvisações, mas que não chegou a gravar um disco. Segundo Cross, deve existir em algum lugar um vídeo piloto de um programa da Thames TV apresentando a banda.
Ao final dos anos 70 e boa parte dos 80, David Cross andou bastante ocupado desempenhando funções diversas. Além de trabalhar como músico e compositor, ele atuou como produtor, diretor musical e ator (não o confunda com o cômico homônimo americano), envolvido com trabalhos no teatro, televisão, workshops e concertos por toda a Inglaterra e em alguns paises da Europa também. Foi um período de flerte com o jazz em que ele aproveitou para aprimorar seus estudos de violino, procurando ampliar suas habilidades de improviso. Próximo do final da década de 80, ele montou o They Came From Plymouth, que também não gravou nenhum disco e se apresentava nos pubs ingleses. Em princípio, era para ser uma banda de improvisações jazzísticas, mas acabou virando um grupo de rock. Nesse período, ele participou de três importantes projetos musicais, onde o primeiro deles foi o Radius, uma parceria com o tecladista Geoff Serle que resultou num som progressivo (estilo eletrônica/ambiente/groove) registrado no álbum Sightseeing (1988). O Radius, embora não fosse uma banda fixa, voltou a se reunir no futuro gravando uma série de outros discos. Cross ainda fez parte do Low Flying Aircraft, que lançou um álbum homônimo em 1988, mas depois, infelizmente não produziu mais nada. O som era bem legal, até mais interessante do que o do Radius, numa levada igualmente de rock progressivo, mas com elementos de jazzísticos, em estilo Canterbury Scene. O grupo contava com o tecladista Keith Tippett (King Crimson, Mujician), Jim Juhn tocando baixo e guitarra, e Dan Maurer na bateria. Finalmente em 1989, David Cross lançou seu primeiro disco solo, Memos From Purgatory (1989), trilha de um projeto artístico envolvendo dança, música, áudio-visual e luzes, cuja apresentação aconteceu no *Half Moon Theatre, de Londres. Por serem da mesma época fiquei meio dividido entre postar o Memos From Purgatory ou o Low Flying Aircraft, no entanto, como bom fã do Crimson, acabei optando pelo segundo por reunir Keith Tippett e David Cross.
Na década seguinte, o violinista oficializou a David Cross Band, com a tecladista Shiela Maloney (ela também fez parte do Radius) e o baterista Dan Maurer (Low Flying Aircraft) que já haviam participado do Memos From Purgatory. Na verdade, a única novidade no grupo era o cantor e baixista John Dillon. Com essa formação gravaram dois discos importantes: Testing to Destruction (1994) e Exiles (1998). Álbuns cuja sonoridade lembra bastante o King Crimson, em especial o Exiles (afinal era o nome de uma música do Crimson) que contou com a participação de Robert Fripp, Peter Hammill, John Wetton e Peter Sinfield, por isso mesmo, está entre os trabalhos disponibilizados aqui. Foi em 1999 que Cross fundou o seu próprio selo, a Noisy Records, fazendo o primeiro lançamento no ano seguinte, o álbum Civilizations, marcando o retorno do Radius, que não gravava desde 1994. O selo se destina aos seus próprios trabalhos, mas ele não descarta lançar outros músicos no futuro. Numa formação totalmente diferente, a David Cross Band voltaria à cena em 2005 com a gravação de Closer Than Skin, segundo lançamento da Noisy Records e um trabalho muito bom, também, disponível aqui. Nessa época, ele andou fazendo umas apresentações no Japão que acabaram rendendo algumas parcerias com músicos orientais. Uma delas com a cantora e pianista japonesa Naomi Maki, registrada no álbum Unbounded, lançado pela Noisy em 2006. A outra foi com o guitarrista Haruhiko Tsuda (ex Shingetsu – lendária banda do rock progressivo japonês), cujo registro ainda não foi lançado em disco, mas deve sair em breve.
David Cross continua mais ativo do que nunca em suas múltiplas funções de músico, compositor, produtor, diretor musical, dono de gravadora... Não bastasse tudo isso, atualmente, ele ainda é professor de Educação Musical na London Metropolitan University. Quando não está compondo, dirigindo, produzindo, lecionando ou gravando, o cara aproveita para girar o mundo fazendo algumas apresentações em parcerias como as citadas acima, ou com a David Cross Band. Em janeiro deste ano, ele esteve na Grécia se apresentando ao lado de Hugh Hopper, baixista da Soft Machine (um dos grupos mais importantes da Canterbury Scene). Agora, aqui no Brasil, até aonde eu sei, ele ainda não mostrou a cara. Mas quem sabe... Enquanto há vida há esperança!
*Half Moon Theatre além de ser um teatro, também é uma companhia, não sei até que ponto o grupo esteve envolvido na apresentação de Memos From Purgatory, mas tudo indica que fez parte do projeto.
Obs.: Na discografia que está no All Music Guide você vai encontrar o álbum Back to Broke, lançado em 1996 pelo selo Endurance. Esse disco não tem nada a ver com o David Cross violinista inglês, trata-se do trabalho de um músico homônimo norte-americano, guitarrista, cantor, compositor e líder do grupo Crossection, que por sinal não é nada ruim, mas faz um som jazzístico com uma pegada blues, bem diferente do seu xará britânico.
Fontes:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
David Cross web site.
Elephant Talk (entrevista de David Cross para a Music Box – um jornal musical Russo).
All Music Guide.
Rateyourmusic.com.
MySpace.com.
DAVID CROSS
Early days:
1949-1960 Father was a church and cinema organist and played piano in dance bands. David started learning violin at the age of nine. First violin bought from a junk shop for £1.00. Played right back for school football team.
Education:
1960-1967 Secondary school: A levels in Latin, Greek and Ancient History. Rugby player (Captain and Scrum-half). Started improvising.
1967-1970 Certificate of Education specialising in Music and Drama. Leader of College Orchestra. Formed folk rock band.
1993-1995 M.A. in Performing Arts (interdisciplinary performances, papers on structure in post-modern art music, the hermeneutics of rock journalism).
Career:
1970-1972 Musician, Composer. Concerts with folk and rock groups throughout UK, recording sessions etc.
1972-1974 Musician, Composer, Producer. Member of King Crimson rock group; tours of UK, Europe, USA & Canada. Recorded 5 albums for EG Records. Recorded Clearlight Orchestra album for Virgin Records. TV & radio broadcasts.
1975-1977 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Actor. Formed ASCEND rock improvisation group; concerts UK and Nancy Jazz Festival. Theatre work at: Royal Court Theatre, Royal Court Upstairs, Bush Theatre, Wyndhams Theatre, Arts Meeting Place.
1977-1978 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Actor. Freelance in Dublin, sessions, concerts, formed 12 piece band. Abbey Theatre Dublin. Players Theatre Dublin, Trinity College Dublin, Project Arts Centre Dublin. Initiated Improvisation Workshops at Project Arts Centre - featured on RTE Television.
1978-1979 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Actor. Director (Music Theatre) Tour of Holland with theatre & music. BBC, Music Box, ICA Theatre, Bristol Old Vic Theatre Company, Productions at Theatre Royal Bristol, Festival Theatre Buxton, Assembly Rooms Edinburgh. Arnolfini Arts Centre Bristol. Theatre Centre (TIE touring, inner city areas in London, Manchester, Liverpool).
1980-1989 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Director (Music Theatre). Audio-visual and video presentations. Performing in jazz groups and with own rock band; concerts in UK, Le Mans Jazz Festival, broadcasts on RADIO 3 and in France. Leicester Haymarket Theatre (12th Night). Recorded 2 albums for United Dairies Records. Recorded 2 albums for Dossier Records. Recorded 2 albums for Red Hot Records. Sessions on various recordings. Directed staging of Memos From Purgatory at the Half Moon Theatre and other venues using dancers, musicians, lights, slides etc. Formed Beckett Music: Performances at Riverside Studios and other Arts Centres. Dance Company 7 ,(Afro-Carribean Dance) at Royal Festival Hall, Queen Elizabeth Hall, Purcell Room & other venues.
1990-1999 People Moving Dance Company at The Place, Chat's Palace etc. Concerts in Germany, Belgium, & UK. The Essential King Crimson - Frame By Frame boxset ,released by Virgin Records. 3rd album for Red Hot Records, David Cross - The Big Picture released Europe and Japan October 1992. The Great Deceiver - King Crimson released by Virgin Records November 1992. 4th album for Red Hot Records, David Cross - Testing To Destruction released Europe and Japan October 1994. Featured on German television. Formed creative partnership with Dean Allen as the god brothers, co-writing, directing,and acting in That World (a play with music) performed at Interchange Studios October 1995. Featured on System Collusion (Geoff Serle - Severe Test) (1995). Devised Dance/Music piece, The Walking Self with Verity Blackman performed at Chisenhale Dance Space March 1996. Featured on Dean Carter album Psychomuzack (1997). King Crimson - The Night Watch released worldwide (1998). Featured on album by Joe Hisaishi(Lost Paradise).David Cross - Exiles album released in Europe, USA and Japan featuring performances by Robert Fripp, Peter Hammill, John Wetton and a collaboration with Peter Sinfield. Formed Noisy Records (1999). Discipline Records release The Beat Club Bremen (1972) as a mono collectors' CD (1999).
2000-2005 Radius album Civilizations released on Noisy Records (2000). Interdisciplinary performances created with Verity Blackman (dance) and Maurizio Pio Rocchi (painter). Senior Lecturer in Music Education at London Metropolitan University (2001). Collaboration with Mick Paul and Richard Palmer-James to write David Cross Band album Closer than skin (released 2005). Developed solo violin performances during 2004-2005. Concerts in London, Tokyo, Osaka and Athens. Recorded Unbounded with Japanese singer pianist Naomi Maki. Collaborations with Haruhiko Tsuda (featured on the forthcoming album Navigator), Korekyojin and Shuichi Chino in Japan and Chris Stassinopoulos in Greece.
From -> Official site of David Cross
King Crimson - Atlanta 1973 Real Stereo
Clearlight - Forever Blowing Bubbles [1975]
or
Clearlight - Forever Blowing Bubbles [1975]
Low Flying Aircraft - Low Flying Aircraft [1988]
David Cross - Exiles [1998]
David Cross - Closer Than Skin [2005]
15 comentários:
Woody, há um telentosaço músico do King Crimson muito mais esquecido que o Cross. De D.Cross até eu lembro! E até lembrava da discog. de sua passagem. Pô, conceba que o bom fã de King Crimson sabe listar, no mínimo, 171 (quinem eu), das 177 formações diferentes.
O músico a q me refiro é o percussionista Jamie Muir. Acho que está no Lark's e, se não me engano, no Starless (mas esse é chute, pq estou me lembrando de umas percussões bem a la Muir, neste album...)
Enfim, vc há muito tempo indicou um blog só de KC que tinha muito bootleg, mas a maioria com audio sofrível. E foi de lá que baixei um disco (ou de Muir ou com ele de pousando do nome do disco) mas com a qualidade do som tão horrível que mandei pro lixo no ato. Percebendo q és o fã que conhece a fundo as 177 formações do King Crimson, te pergunto: conheces outros trabalhos do Muir?
Sobre o Cross, estou baixando, em 1º, o "Clierlight", nome de um ácido famoso nos 70s. Acidinho esse que lamentavelmente não tive a chance de provar...
Em tempo: Já viu esse aviso no alto da página do página do ZShare? Que parada de "bug" é essa? No meu blog tbm tá assim... Devo esperar eles "fixed" a bagaça?...
Aliás... Adendo: "D.Cross" tbm não é aquele que morou ali na orla da praia de Ramos, amava a sogra e fez parte dos 3 tenores com Bezerra e Morenguera?
E aí, Woody? Tranquilo? Beleza...
Valeu a postagem, já tenho os outros mas o Clearlight eu não conhecia, obrigado. Aê, vi o King Crimson com David Cross e Jamie Muir três vezes, no final de 1972, primeiro em Guildford e duas vezes no Rainbow, na primeira fila... Ainda tenho os ingressos na coleção, cheguei a filmar em Super-8. O Robert Fripp pediu pra parar, daí só tenho três minutos. Tem uns Belew 2008 lá no meu blog, já viu?
Abração
Woody,
para que gosta de King Crimson é um grande post. Vou baixá-lo já.
valeu
Sérgio,
não sou o fã 177, tão pouco 171 (quinem oce), mas nos idos 70 o KC era meu prog favorito. Jamie Muir!!
Ok vc venceu!! Desse nem eu lembrava. O cara teve mesmo uma breve passagem, só tocou no Larks' Tongues in Aspic (caramba que título mais sulreal!), fui até conferir para ver se o cabra estva no Starless and Bible Black e de fato não está. Mas curiosamente na busca da informação acabei esbarrando num curioso grupo de folk music britânico chamado justamente Starless and Bible Black, bacaninha, para o meu gosto, mas creio que vc o aprecirá mais que eu. Confira:
http://www.starlessandbibleblack.com/listen.htm
O blog KC que vc falou deve ser o Shapeless Fish Tribune, que de fato tem coisa de montão do KC, mas o cara não está nem aí para a qualidade sonora dos bootlegs que posta e baixar coisas por lá é mesmo uma loteria tem muita coisa mal gravada, e vez em quando a gente consegue uma "figurinha premiada". Eu nunca vi, e nem ouvi um disco do Jamie Muir. Por onde andará esse figura, está vivo?
Não faz muito tempo eu baixei um vídeo no You Tube (qdo ainda dava para baixar) de uma performance do KC tocando Lark's Tongues Aspic, Part One, que mostra o grupo com o David Cross e o Jamie Muir, é bem legal. confira:
http://www.youtube.com/watch?v=G9Ij0qKNUUA
Eu não sabia que Clierlight era nome de ácido, essa banda é francesa, apesar do nome em inglês e o "Dicró" (pô comparar o D.Cross com o Dicró é sacanagem - risos) só participou desse disco, que segundo a turma do prog é o melhor do grupo. É aquele som bem bucólico, cheio de elementos do clássico, típico dos progressivos franco-italianos do anos 70, não lembra muito o KC não, já os outros lembram bastante. Agora, se vc não tem esse bootleg do Crimsom em Atlanta, vai sem medo é super bem gravado e a performance é IN-CRÍ-VEL!
Não ví o aviso no alto da página do página do ZShare. Não sei do que se trata não.
Abraço,
Woody
Carlinhos,
como eu disse para o Sérgio, o Clearlight, não lembra muito o Crimson não, está mais para L'Orme, mas é bacana, acho que vc vai gostar.
Cara vc viu o Crimson duas vêzes em 72 e ainda com essa formação!!!! PUTA QUE O PARIU!! Não sou de sentir inveja de ninguém, mas eu daria um dedo da mão e outro do pé para estar lá no seu lugar. Deve ter sido D+! E ainda por cima tem três minutos gravados em Super-8 para lembrar e assistir! Não bastasse tudo isso, o Fripp ainda falou com vc! Tudo bem que deve ter sido uma pequena dura, mas falou. E cara de sorte! Qdo estive em Londres não dei sorte, foi em 92 e naquela semana não tinha muitos shows acontecendo, na verdade estava programado para acontecer um do Prince, em Wembley (acho), eu ia encarar, mas o show foi cancelado. As outras opções eram Hermeto Pascoal ou Egberto Gismonti. É mole!! Vc cruza o oceano na esperança de ver um show bacana e dá de cara com dois shows de brasileiros. Não que esses dois não sejam ótimos, mas... vc entende né?
Quanto ao Belew, não tenho certeza se foi no seu blog, mas recentemente baixei um Belew ao vivo. É daquele trio com o qual ele está excurcionando atualmente. Adoro o cara e tenho muita coisa dele, estou até preparando um post biográfico do cara. Só que o som que eu baixei era de 2007, vc está me falando de um disco de 2008, na dúvida eu vou lá para conferir a lata!
Abraço,
WOODY
E aí Zan!
O Sábado Som está bombando? Tem um bootleg do Sabbath lá que me parece dos bons, vou conferir. Quanto ao post aqui, vc pode baixar tudo que muito a cara do Crimson a única exceção e o Clierlight.
Abraço,
WOODY
Pois é, Woody, Carlinhos de Ipanema é, no mínimo, um sortudo com esporro e tudo!
Eu tbm já tive a minha própria discussão com dinossauros do rock... Eu em portunhol, ele in english - com o Carl Palmer, aqui no Rio/Canecão, por ocasião do Show do Asia, ali pelos idos de 1990/91. A produção ficou com a minha VHS. Eu filmava esse show para um piloto de um programa. A idéia era filmá-los no palco - no qual consegui algum material, antes da câmera me ser sequestrada - e depois, um repórter da minha equipe, recém formada em jornalismo, faria a entrevista com a banda.
Não consegui a entrevista, só um stressezinho básico p/recuperar a dita cuja câmera - q, a bem da verdade e do meu desespero, nem minha era! E das mãos do próprio Carl Palmer, em osso e carne de pescoço! Vê se pode!
Depois do show eles, o Asia, foram prum hotel em Copa, e muito a contra gosto, Carl Palmer devolveu-me a câmera, desconfiadão da minha história de "piloto de programa de televisão". Uma das partes que eu entendia era ele dizendo: "Desde quando, televisão profissional usa VHS?!"... E pra explicar pro cara tratar-se de uma produção independente, sem verba alguma e, no meu inglês macarrônico (na época nem macarrônico era, era fubá mesmo!), o que era um programa piloto... Claro, havia um da equipe, apostos, para fazer a entrevista com o pessoal da banda, mas na missão perseguição-resgate - eu num buzu, tramba, cata-corno... ônibus safado – eles, provavelmente de limusine, me perdi da galera e deu no que deu.
É, amigo! Não é o Martinho que diz "Já tive mulheres"? Pois eu posso dizer q já tive estesses... E alguns internacionais de peso!!! Mas a historinha é boa, é ou não é?
Eu me lembro do Asia, um grupo reunindo feras do progressivo, mas infelizmente fazendo uma música medíocre, tão ruim que dava até azia. Heheheh!
Mas que a história é boa, é!
Vc tá certíssimo, Woody. Eu devia ter deixado bem claro aqui q estava lá a trabalho. Uma merda o Asia (mas eles tocaram book of saturday/ lark's tongues...). E, se era pra discutir com alguém que pelo menos fosse o John Wetton, que na hora do pequeno entrevero no hotel, devia estar recolhido ao quarto ou, como eu faria, pegando uma boa bisca nacional tipo exportação. Mas, fazer o Q, se o destino preferiu me apresentar ao Palmer...?
Grande Woody!
Fiquei muito feliz com sua visita na SérieEchoes e aproveitei para conhecer seu excelente Blog.
O David Cross criou uma geração de Fãs do King Crimson. Seu virtuosismo e sensibilidade é algo impressionante.
Ótimo Post.
JF-SérieEchoes
Pois é JF, encontrei coisas bem interessantes lá no SérieEchoes, como os filandesed do ALAMAAILMAN VASARAT. Sonzeira das boas! Agradeço a retribuição da visita e o comentário tb.
Abraço,
WOODY
Woody, you are the greatest!!
Thanks for Cross!!
Thanks soooo much!!
Thanks for your comment, friend!
Cheers,
WOODY
Please upload again Thanks.
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