CHAD WACKERMAN
Gente, é foda e ninguém se incomoda! Nos últimos dias ando sem tempo até para soltar pum e com uma preguiça danada de pesquisar e escrever. Como não gosto de postar discos sem comentar, fiquei devendo umas postagens, aí para não deixar uma lacuna muito grande, resolvi postar o Chad Wackerman na esperança de encontrar alguma informação pronta que eu pudesse anexar (dando o devido crédito é claro!), imaginando que seria fácil já que se trata de um “monstro” das baquetas. Mas ô paísinho de merda este nosso, no que se refere à informação musical!! Deve ser por isso que ficamos sujeitos ao lixo vomitado pela indústria musical, pois vivemos em total ignorância e a mercê do que nos é imposto pela mídia manipuladora. Porque não achei uma vírgula significativa escrita sobre o cara em nosso idioma, você encontra uma porrada de coisas em inglês, além de espanhol, francês, italiano, alemão e, se vacilar, até em grego, mas em português, necas! Por isso mesmo alguns devem estar se perguntando: mas quem é esse tal de Chad Wackerman, afinal? Pois é meus amigos, trata-se apenas de um dos melhores bateristas vivos do planeta, infelizmente, não muito conhecido por essas paragens. Numa recente lista dos 100 melhores do mundo, publicada pela revista Rollins Stones, ele aparece na vigésima primeira colocação, a frente de muita gente boa como Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience), Virgil Donati (Planet X), Ansley Dunbar (Jeff Beck, Whitesnake), Mike Shrieve (Santana), Billy Cobham (Mahavishnu Orchestra) e outros. No entanto, para os fãs de Frank Zappa, Chad não é assim tão desconhecido, pois tocou com o mestre do início anos oitenta até as últimas turnês, antes de falecer em novembro de 1993. Em 1984, quando Zappa resolveu relançar em CD os discos Absolutely Free (1967), Cruising with Ruben & the Jets (1968), We're Only In It For The Money (1967) e Sleep Dirt (1979), insatisfeito com a qualidade sonora das primeiras gravações, chamou Chad para regravar as linhas de bateria. Aliás, convém lembrar para quem tem esses LPs, que os guardem a sete chaves, pois a versão original nunca foi relançada oficialmente em CD.
A primeira vez que vi Chad em ação foi no VHS (hoje disponível em DVD) Does Humor Belong In Music que trás imagens da apresentação de Frank Zappa no The Pier, de Nova Iorque, em 26 de agosto de 1984. Confesso que fiquei impressionado com aquele magrelo com cara de nerd, extremamente discreto no meio de um bando de malucos, tocando bateria com uma incrível leveza, flexibilidade e versatilidade, um estilo muito diferente do seu antecessor, Terry Bozzio, mas igualmente virtuoso. Quem tiver a oportunidade de assistir esse DVD, preste atenção no desempenho de Chad e vejam se não tenho razão.
A primeira vez que vi Chad em ação foi no VHS (hoje disponível em DVD) Does Humor Belong In Music que trás imagens da apresentação de Frank Zappa no The Pier, de Nova Iorque, em 26 de agosto de 1984. Confesso que fiquei impressionado com aquele magrelo com cara de nerd, extremamente discreto no meio de um bando de malucos, tocando bateria com uma incrível leveza, flexibilidade e versatilidade, um estilo muito diferente do seu antecessor, Terry Bozzio, mas igualmente virtuoso. Quem tiver a oportunidade de assistir esse DVD, preste atenção no desempenho de Chad e vejam se não tenho razão.
Chad em ação no show "Does Humor Belong In Music", de Frank Zappa. Destaque para a brilhante interpretação de Bobby Martin para o clássico "Whipping Post" do Allman Brothers Band.
Americano de Long Beach, Califórnia, Chad nasceu em 25 de março de 1960 numa família de músicos onde a bateria era o instrumento da casa, pois seu pai é baterista e um premiado professor de música, lecionando tanto no ensino médio como no superior, com especialização em jazz. Ele e seus irmãos, John e Brooks Wackerman são todos bateristas proficientes e multi-instrumentistas. Sendo assim, não poderia dar outra, Chad se transformou em um fenomenal baterista de rock, jazz e, obviamente, jazz fusion. Sua trajetória como profissional se inicia em 1978 quando se uniu à banda do trombonista de jazz Bill Watrous, três anos depois, já estava no grupo de Frank Zappa onde ganhou notoriedade.
O começo da sua história com Zappa, segue contada pelo próprio baterista:
Em 1981 Kevin Brandon, um baixista amigo meu, me ligou dizendo: “estive ontem numa audição na casa de Frank Zappa, ele está procurando por um baixista e um baterista. Aqui está o número dele”. Em princípio pensei que seria inútil, ele não iria me escolher. Até que, comentei com outro amigo que me disse que eu deveria ir à audição, pelo menos eu teria uma história engraçada para contar. Pensei a respeito e percebi que não tinha nada a perder. Liguei para Frank dizendo que era baterista, morava em Los Angeles e estava interessado em fazer a audição para a banda. Ele perguntou: “você lê partitura?” Eu disse que sim, então ele retrucou: “você é um bom leitor ou um leitor fenomenal?” Sem saber muito o quê dizer, eu lhe respondi que tinha alguma experiência com música de percussão para orquestra, big band e sessões de estúdio, não havia lido as suas partituras, mas conhecia a reputação da música dele e que o material deveria ser complicado. Ele me passou o endereço e perguntou se eu poderia está lá em uma hora. Catei minhas coisas e me dirigi à casa de Frank. Ao chegar em frente ao local, a primeira pessoa que vi e reconheci foi Steve Vai, ele me apresentou dois outros músicos da banda – Ed Mann e Tommy Mars.
Ouvi um par de audições rápidas de bateria, então foi a minha vez. As peças escolhidas foram Alien Orifice (gravada em Make a Jazz Noise Here – 1991); uma parte de interlúdio em estilo clássico de Drowning Witch (Ship Arriving Too Late to Save a Drowning Witch – 1982), e Mo 'n Herb's Vacation (London Symphony Orchestra, Vol. 1 – 1983), sem dúvida uma das suas composições mais difíceis para bateria. A próxima etapa do teste foi tocar em compassos ímpares. Nós tocamos em 21/16 e 19/8. Os outros caras da banda eram extremamente seguros nisso e ficamos nesses grooves por um tempão. Na seqüência, Frank me fez tocar em todos os estilos imagináveis: heavy metal, swing, funk, rock estilo New Orleans (ele chamava isso de Delta groove), umas coisas meio Weather Report, latino, swing reggae, straight reggae, ska, punk... Depois, Frank pegou sua guitarra e executou várias levada de rock, com solos, riffs e começamos a improvisar. Terminada a minha audição, Frank me deu algumas músicas para estudar em casa e pediu para que eu voltasse nos próximos dois dias.
No final do terceiro dia, fui para casa e, de noite, recebi um telefonema dele dizendo que fez uma reunião com a banda e decidiram me dar a vaga. Isso significava três meses de ensaios, cinco a seis dias por semana, oito horas por dia. Frank tinha cerca de 80 canções que eu teria de memorizar e os arranjos eram alterados regularmente. A turnê duraria cerca de três meses, passando pelos EUA e pela Europa. Então ele me perguntou se eu estava interessado. Respondi que sim, claro! Na manhã seguinte fui para casa dele pegar uma pilha de músicas e álbuns para iniciar a memorização, os ensaios começariam em duas semanas. No final das contas, ele disse que resolveu me dar a oportunidade, porque gostou do meu feeling.
O começo da sua história com Zappa, segue contada pelo próprio baterista:
Em 1981 Kevin Brandon, um baixista amigo meu, me ligou dizendo: “estive ontem numa audição na casa de Frank Zappa, ele está procurando por um baixista e um baterista. Aqui está o número dele”. Em princípio pensei que seria inútil, ele não iria me escolher. Até que, comentei com outro amigo que me disse que eu deveria ir à audição, pelo menos eu teria uma história engraçada para contar. Pensei a respeito e percebi que não tinha nada a perder. Liguei para Frank dizendo que era baterista, morava em Los Angeles e estava interessado em fazer a audição para a banda. Ele perguntou: “você lê partitura?” Eu disse que sim, então ele retrucou: “você é um bom leitor ou um leitor fenomenal?” Sem saber muito o quê dizer, eu lhe respondi que tinha alguma experiência com música de percussão para orquestra, big band e sessões de estúdio, não havia lido as suas partituras, mas conhecia a reputação da música dele e que o material deveria ser complicado. Ele me passou o endereço e perguntou se eu poderia está lá em uma hora. Catei minhas coisas e me dirigi à casa de Frank. Ao chegar em frente ao local, a primeira pessoa que vi e reconheci foi Steve Vai, ele me apresentou dois outros músicos da banda – Ed Mann e Tommy Mars.
Ouvi um par de audições rápidas de bateria, então foi a minha vez. As peças escolhidas foram Alien Orifice (gravada em Make a Jazz Noise Here – 1991); uma parte de interlúdio em estilo clássico de Drowning Witch (Ship Arriving Too Late to Save a Drowning Witch – 1982), e Mo 'n Herb's Vacation (London Symphony Orchestra, Vol. 1 – 1983), sem dúvida uma das suas composições mais difíceis para bateria. A próxima etapa do teste foi tocar em compassos ímpares. Nós tocamos em 21/16 e 19/8. Os outros caras da banda eram extremamente seguros nisso e ficamos nesses grooves por um tempão. Na seqüência, Frank me fez tocar em todos os estilos imagináveis: heavy metal, swing, funk, rock estilo New Orleans (ele chamava isso de Delta groove), umas coisas meio Weather Report, latino, swing reggae, straight reggae, ska, punk... Depois, Frank pegou sua guitarra e executou várias levada de rock, com solos, riffs e começamos a improvisar. Terminada a minha audição, Frank me deu algumas músicas para estudar em casa e pediu para que eu voltasse nos próximos dois dias.
No final do terceiro dia, fui para casa e, de noite, recebi um telefonema dele dizendo que fez uma reunião com a banda e decidiram me dar a vaga. Isso significava três meses de ensaios, cinco a seis dias por semana, oito horas por dia. Frank tinha cerca de 80 canções que eu teria de memorizar e os arranjos eram alterados regularmente. A turnê duraria cerca de três meses, passando pelos EUA e pela Europa. Então ele me perguntou se eu estava interessado. Respondi que sim, claro! Na manhã seguinte fui para casa dele pegar uma pilha de músicas e álbuns para iniciar a memorização, os ensaios começariam em duas semanas. No final das contas, ele disse que resolveu me dar a oportunidade, porque gostou do meu feeling.
Chad e Terry Bozzio em apresentação conjunta, dois estilos distintos: o primeiro é super discreto, enquanto Bozzio é mais espalhafatoso. Dois gigantes da bateria.
Assim, Chad pegou a vaga e permaneceu na banda por sete anos, de 1981 a 1988. Ganhar e manter um lugar no grupo de Zappa não era fácil; ele exigia altos padrões musicais e impunha uma rigorosa disciplina nos ensaios e nas turnês. Chad foi o último baterista a trabalhar com Frank Zappa em turnês, pois depois de 88 ele não fez mais nenhuma, embora continuasse a lançar discos. Segundo Steve Vai ele, também, foi um dos três únicos bateristas que, ao longo da carreira de Zappa, conseguiu reproduzir com êxito as músicas "Mo 'n Herb's Vacation " e "The Black Page", consideradas excepcionalmente difíceis. Os outros dois foram: Terry Bozzio e Vinnie Colaiuta.
Chad Wackerman - Scream [2000]
[*]
De lá para cá, Wackerman passou a tocar com o guitarrista Allan Holdsworth com quem gravou uma série de álbuns, além de trabalhar em estúdio com vários outros artistas, gente como Steve Vai, Andy Summers, Men at Work, Ed Mann, Albert Lee, Colin Hay, Dweezil Zappa, Tom Grant, e até mesmo Barbra Streisand. É mole! Viajou pelo mundo acompanhando James Taylor, John Patitucci, Joe Sample, e outro ex- cupincha de Frank Zappa, o grande Terry Bozzio. Chad ainda encontrou tempo em sua agenda lotada para lançar, esporadicamente, alguns álbuns solo - Forty Reasons (1991), The View (1993), Scream (2000) e Legs Eleven (2004). Todos eles bons discos, com momentos brilhantes e outros nem tanto assim, deixando evidente que o negócio dele é muito mais acompanhar outros músicos, do que a carreira solo. Quando sobra um tempinho, costuma ministrar algumas clínicas de bateria mundo afora, chegando a publicar um livro de estudos chamado “Double Hi Hat Exercises for the Contemporary Drummer”. Chad viveu na Austrália por dez anos, entre 1995 e 2005. Devido às mudanças no cenário musical australiano e um aumento de shows nos Estados Unidos, Ele decidiu voltar para a Califórnia em julho de 2005.
Fonte: Wikepedia, All Music Guide e Site oficial de Chad Wakerman.[*]
De lá para cá, Wackerman passou a tocar com o guitarrista Allan Holdsworth com quem gravou uma série de álbuns, além de trabalhar em estúdio com vários outros artistas, gente como Steve Vai, Andy Summers, Men at Work, Ed Mann, Albert Lee, Colin Hay, Dweezil Zappa, Tom Grant, e até mesmo Barbra Streisand. É mole! Viajou pelo mundo acompanhando James Taylor, John Patitucci, Joe Sample, e outro ex- cupincha de Frank Zappa, o grande Terry Bozzio. Chad ainda encontrou tempo em sua agenda lotada para lançar, esporadicamente, alguns álbuns solo - Forty Reasons (1991), The View (1993), Scream (2000) e Legs Eleven (2004). Todos eles bons discos, com momentos brilhantes e outros nem tanto assim, deixando evidente que o negócio dele é muito mais acompanhar outros músicos, do que a carreira solo. Quando sobra um tempinho, costuma ministrar algumas clínicas de bateria mundo afora, chegando a publicar um livro de estudos chamado “Double Hi Hat Exercises for the Contemporary Drummer”. Chad viveu na Austrália por dez anos, entre 1995 e 2005. Devido às mudanças no cenário musical australiano e um aumento de shows nos Estados Unidos, Ele decidiu voltar para a Califórnia em julho de 2005.
Chad se apresentado com Allan Holdsworth em 2007, no Yoshi's, um misto de jazz club e restaurante japonês, localizado em Oakland, Califórnia.
CHAD WACKERMAN
Chad Wackerman born March 25, 1960 in Long Beach, California, is a jazz, jazz fusion and rock drummer; raised in Seal Beach, California, in a family immersed in music. His father, a drummer, is an award-winning music teacher who has taught at both high school and middle school levels with a specialization in jazz. Chad and his brothers, John, and Brooks Wackerman are all proficient drummers and multi-instrumentalists. Wackerman joined the Bill Watrous band in 1978 and later went on to work with Frank Zappa for seven years, from 1981 to 1988. Gaining and keeping a place in Zappa's band was not easy; Zappa demanded high musical standards and imposed exacting discipline in rehearsal and on tour.
Get a spot in Frank Zappa's band was very hard, the auditions were grueling, as Wackerman wrote in your web site:
"In 1981 a bass player friend of mine, Kevin Brandon, called me and said, "I just spent yesterday at Frank Zappa's house auditioning for his band. Here's his number, Frank's looking for a bass player and drummer". I first thought that it would be pointless, that I wouldn't get the gig. It wasn't until I spoke with Jim Cox who said I had to go and audition, because I'd get a funny story out of it. I thought it over and realized that I had nothing to lose. I called Frank and spoke to him, telling him that I was a drummer who lived in L.A. and was interested in auditioning for the band. He said "Do you read"? I told him I did, then he said "Are you a good reader or are you a phenomenal reader?". Not knowing quite what to say, I told him I had experience in percussion ensemble music, big band, session work etc, but I hadn't seen his notation, although the reputation of his music was that it was complicated stuff. He gave me his address and asked if could I be there in an hour. I packed up my drums and drove up to Frank's house. I was let in the gate and the first person I saw and met was Steve Vai. Steve introduced me to the other core members of that tour - Ed Mann and Tommy Mars.
I heard a couple of quick drum auditions, then it was my turn. The pieces he auditioned on were Alien Orifice, Drowning Witch (the classical interlude part). Mo and Herb's Vacation- (which is arguably the most difficult drum part of his compositions). After somehow getting through the music - (all of the drums were written classical style, bass drum, snare, 4 toms, ride, crash, hi hat, china cymbal, 3 roto toms castanets, cowbell). All of the drums had their own respective lines written on the staff. Some rhythms were comprised of polyrhythms nested in other polyrhythms, and all of the music was beautifully copied. The next stage of the audition was playing in odd time signatures. We played in 21/16 and 19/8. The other guys in the band were extremely solid on this stuff, and we played these grooves for a long period of time. Frank then had me play in just about every style imaginable; heavy metal, swing, funk, New Orleans style rock (he called it a Delta groove), a Weather Report type feel, Latin styles, Swing Reggae, Straight Reggae, Ska, punk...Then it was combining an odd time and a Ska feel or a Reggae feel... After this Frank put on his guitar and played various rock feels, solos, riffs and we began to improvise off of certain feels. This ended day one of my audition. Frank had me return for the next two days for more playing - I got to take home some of the music and we basically just did lots and lots of playing.
Get a spot in Frank Zappa's band was very hard, the auditions were grueling, as Wackerman wrote in your web site:
"In 1981 a bass player friend of mine, Kevin Brandon, called me and said, "I just spent yesterday at Frank Zappa's house auditioning for his band. Here's his number, Frank's looking for a bass player and drummer". I first thought that it would be pointless, that I wouldn't get the gig. It wasn't until I spoke with Jim Cox who said I had to go and audition, because I'd get a funny story out of it. I thought it over and realized that I had nothing to lose. I called Frank and spoke to him, telling him that I was a drummer who lived in L.A. and was interested in auditioning for the band. He said "Do you read"? I told him I did, then he said "Are you a good reader or are you a phenomenal reader?". Not knowing quite what to say, I told him I had experience in percussion ensemble music, big band, session work etc, but I hadn't seen his notation, although the reputation of his music was that it was complicated stuff. He gave me his address and asked if could I be there in an hour. I packed up my drums and drove up to Frank's house. I was let in the gate and the first person I saw and met was Steve Vai. Steve introduced me to the other core members of that tour - Ed Mann and Tommy Mars.
I heard a couple of quick drum auditions, then it was my turn. The pieces he auditioned on were Alien Orifice, Drowning Witch (the classical interlude part). Mo and Herb's Vacation- (which is arguably the most difficult drum part of his compositions). After somehow getting through the music - (all of the drums were written classical style, bass drum, snare, 4 toms, ride, crash, hi hat, china cymbal, 3 roto toms castanets, cowbell). All of the drums had their own respective lines written on the staff. Some rhythms were comprised of polyrhythms nested in other polyrhythms, and all of the music was beautifully copied. The next stage of the audition was playing in odd time signatures. We played in 21/16 and 19/8. The other guys in the band were extremely solid on this stuff, and we played these grooves for a long period of time. Frank then had me play in just about every style imaginable; heavy metal, swing, funk, New Orleans style rock (he called it a Delta groove), a Weather Report type feel, Latin styles, Swing Reggae, Straight Reggae, Ska, punk...Then it was combining an odd time and a Ska feel or a Reggae feel... After this Frank put on his guitar and played various rock feels, solos, riffs and we began to improvise off of certain feels. This ended day one of my audition. Frank had me return for the next two days for more playing - I got to take home some of the music and we basically just did lots and lots of playing.
At the end of the third day, I went home and got a call that night from Frank saying that he just had a meeting with the band , and they had decided to offer me the gig. This meant 3 months of rehearsal 5 to 6 days a week, 8 hours a day. Frank had about 80 songs that we were to memorize, and arrangements changed regularly. The tour was 3 months in the US and Europe. He then asked me if I was interested in the gig! (I answered yes of course). I was to go to his house the next morning to pick up a stack of music and entire albums to start memorizing, as rehearsals started in 2 weeks. He then said that I got the gig because he liked my feel."
In 1983, he toured, but did not record, with Australian rock act Men at Work. Wackerman played on the One Voice album and video with Barbra Streisand. He has also recorded albums and toured with artists such as Allan Holdsworth, Steve Vai, Andy Summers, Ed Mann, Albert Lee, Colin Hay, Dweezil Zappa and Tom Grant. Chad was also the drummer for the house band on the first Dennis Miller late night talk show. Chad has also toured with James Taylor, best friends Mark Linn-Baker and Larry Sweeney, John Patitucci and Joe Sample, as well as fellow Zappa drummer Terry Bozzio in a series of all-percussion concerts. Chad lived in Australia for ten years between 1995 and 2005. Due to changes in the music scene in Australia and an increase in gigs in the United States, Chad decided to move back to California in July, 2005.
From: Wikepedia and Wackerman web site.In 1983, he toured, but did not record, with Australian rock act Men at Work. Wackerman played on the One Voice album and video with Barbra Streisand. He has also recorded albums and toured with artists such as Allan Holdsworth, Steve Vai, Andy Summers, Ed Mann, Albert Lee, Colin Hay, Dweezil Zappa and Tom Grant. Chad was also the drummer for the house band on the first Dennis Miller late night talk show. Chad has also toured with James Taylor, best friends Mark Linn-Baker and Larry Sweeney, John Patitucci and Joe Sample, as well as fellow Zappa drummer Terry Bozzio in a series of all-percussion concerts. Chad lived in Australia for ten years between 1995 and 2005. Due to changes in the music scene in Australia and an increase in gigs in the United States, Chad decided to move back to California in July, 2005.
[*]
10 comentários:
Truly one of the most generous persons I've ever met and had the pleasure to work with.
Famousbass
What a luck my friend Famousbass, knowing and working with the great Chat Wackerman is really a privilege for few. Congratulations! You must be a good bass player. I also play bass, but amateurishly of course.
Thanks for the comment,
woody
Graaaaaaaaaaande Woooooooooody!!
Arrá, a volta dos que não foram!! rsrsrs
Gosto muito desse rapaz aí, o primo do Rick Wakeman... rsrsrsrsrs Sem bobagens, me amarro nesse maluo mega-classudo, mas não tenho esse 'Scream', então, como diria Miguelito: baixando djá!
Aquele abraço!
ML
mas quem é esse tal de Chad Wackerman, afinal?
Frase tirada do seu texto...good that u are back.
me ,myself and I
Mr. Maddy, o que seria deste blog sem a sua nobre presença?
Mas cá pra nós: primo do Rick Wakeman, foi foda!!!
Scream é um belo trabalho, certamente vai agradar as sua nobres orelhas. Heheh! Vc falou num ser que há muito não passa por aqui, Dom Miguelito de Las Banhas. Por onde anda essa figura? Depois que comecei a postar jazz, fusion e coisas mais alternetivas o cabra sumiu, pois só curte porrada na orelha.
Abraço,
woody
E aí Myself, como vão os três?
Hehehe!
Muito trampo no basquete?
Quem é esse tal de Chad Wackerman, afinal? É sobrinho de Raimundinho, irmão da Sheila, aquela nossa amiga!
É nois!
woody
Faaaaaaaaala!
Conheço bem a Sheila, também. Graaaaaande Sheila!!! rsrsrsrsrsrs
Véi, Miguelito está em auto-exílio; dizem as más línguas que agora está megérrimo, bombado e namorando a Ariadna (ex-BBB); ganhou muito dinheiro fabricando kuanzas falsas e agora passa a maior parte do tempo tendo aulas de canto para se tornar o novo King Diamond. rsrsrsrsrs
Totalmente excelente esse 'grito" do sr. Wackerman!! Valeu por mais essa, caro amigo!
Aquele abraço!
ML
P.S.: na boa, passe lá no Plano Z e pesque pelo menos The Sheepdogs, The Shoes e, se ainda não tem, o Oysterhead - acho que vosmicê vai gostchar mucho, mizifio!
Cracaço! Já tocou com meio mundo. E isso pq a outra metade ele recusou os convites, hehehe. Mas meu ídolo no gênero é Steve Gadd; pena que quase afogou a carreira no álcool y otras cositas más.
[]ões
Maddy
Rapaz, mas essa Sheila é mesmo uma piranha, já passou na mão de todo mundo! Hahahah!
Quer dizer que Miguelito está de cacho com a Ariadna BBB? Caramba, pensei que só os opostos que se atraíssem!
De fato, Oysterhead é velho conhecido, já o cão pastor e os sapatos, eu até vi lá no Plano Z, mas como não crio ovelhas não me interessei pelo primeiro, e o outro achei que fosse música para sapatão! Hahahahah!
Bueno... piadinhas a parte, já que vosmecê tá recomendando. Vamos conferir!
Abraço,
woody
Gran d'Aquino!
Taí outro que nunca me deixa falando sozinho.
Pois é meu velho, o Steve Gadd já é de uma geração anterior, muito fera tb e mais um que está mais para tocar com os outros do que lançar discos solos. No entanto, no ano passado ele fez um disco muito bom chamado Continental Talk. Um trabalho incrível que conta com o desconhecido guitarrista Ratko Zjaca (na verdade, acho que o disco é mais dele do que do Gadd), se vc não conhece o disco e nem o guitarrista, te recomendo os dois. Mas estou desconfiado, pela sua fama de garimpador de pérolas na web, que já conhece os dois.
Abraço,
woody
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