sábado, 26 de junho de 2010

Robin Trower - Neptune Rising [1995]




Foi em meados dos anos 70 que conheci este grande guitarrista. Havia uma lojinha de discos que eu costumava freqüentar próximo de casa, lá na Av. Brigadeiro com a Paulista. Não era assim “a loja”, mas estava sempre atualizada nos lançamentos e, além disso, ficava ao lado do fliperama onde eu era presença constante. Sempre parava em frente à loja para olhar as capas dos discos e como ainda não entendia muita coisa de música, tinha o hábito de comprar alguns pelo visual de capa, não sem antes dar uma pequena orelhada no LP, é claro. Um belo dia, pescoçando a vitrine, lá estava o Robin Trower Live! (1976), eu ainda não sabia de quem se tratava, no entanto, a fachada parecia ser de um álbum bem ao estilo roqueiro da pesada. Então pedi para o lojista tocar umas faixas só para sentir o drama. Nem precisou chegar ao fim do disco, a pequena amostra já foi suficiente para sacar que se tratava de um discaço. Fui correndo para casa ouvir a minha nova aquisição e pude constatar que era ainda melhor do que me pareceu. A faixa de abertura, “Too Rolling Stoned,” é uma das coisas mais incríveis que eu já ouvi em termos de blues rock. Ainda hoje me emociono ao ouvir e tocar, pois acabou virando cover numa banda que eu tive. O disco é espetacular de cabo a rabo, o que me fez virar fã imediatamente. Não demorou muito e já tinha arrematado mais dois álbuns Bridge of Sighs (1974) e For Earth Below (1975), este último, importado, comprado às duras penas pelas minhas escassas economias.

As faixas de Neptune Rising são gravações de rádio concertos para uma platéia de convidados, em estúdios de três diferentes cidades: Fifth Floor Studios de Cincinnati, Ohio, em novembro de 1974; Record Plant de Sausalito, Califórnia, em janeiro de 1973 e no Paris Theatre de Londres, Inglaterra, em janeiro de 1975. São músicas dos dois primeiros álbuns da sua discografia Bridge of Sighs e Twice Removed from Yesterday (1973) e mostram o melhor momento da carreira do guitarrista, que foi justamente o princípio. A boa qualidade das gravações deixa transparecer todo o clima dessas apresentações, mostrando um Trower em grande forma, lembrando bastante o oficial Robin Trower Live!






Trower é realmente incrível, sua dinâmica nos solos e todo aquele tempero psicodélico, o fizeram ser comparado com Jimi Hendrix. Alguns paralelos em comum, como uso das guitarras Stratocaster, amplificadores Marshall saturados, pedal wah-wah e forte influência de blues, nos fazem crer que seu trabalho se pareça muito com o de Hendrix, mas se ouvirmos mais atentamente, podemos notar que são muito mais distintos do que parecem à primeira vista, ou melhor, ouvida. No entanto, esta sina o persegue até hoje, já disseram que quando ele ouviu Hendrix pela primeira vez, pensou em parar de tocar. Após a morte do guitar hero, comentou-se que Trower teria dito receber o espírito de Hendrix no palco enquanto tocava, mas é tudo balela, o famoso papo furado. Em uma entrevista não muito antiga ele chegou a comentar com algum humor sobre esses boatos: "Não é verdade que eu desisti depois de ter visto Jimi Hendrix tocar... Eu pensei em me aposentar quando vi tanto Hendrix como o Albert King tocar (risos)... Eu nunca disse que incorporava o espírito de Jimi no palco... Talvez isso tenha sido algo manipulado pela imprensa na época... Essa conexão com Hendrix provavelmente não elevou a minha reputação naqueles tempos... Pelo menos, ser comparado com ele sempre foi um elogio; quero dizer, se for para ser comparado com algum outro guitarrista, que seja com Jimi certo? Quem seria melhor do que ele (risos)? De qualquer forma, essa comparação acabou ficando algo bem cansativo e maçante.”






Foi só depois de algum tempo é que eu vim saber que Trower era o guitarrista do Procol Harum, o que me surpreendeu de certa forma. Eu conhecia o grupo mesmo antes da carreira solo dele, mas nunca me liguei no nome dos integrantes porque os via como um som mediano, tipo não cheira nem fede, mas que, de vez em quando, até cai bem. Se você não está ligando o nome ao som, certamente já ouviu em algum momento o maior hit deles, a música "A Whiter Shade of Pale", que muita gente, por não lembrar o nome (inclusive eu), chamava de “we skipped the light fandango”, também foi sucesso em outras vozes como a de Johnny Rivers e mais recentemente de Annie Lennox. Diziam que era progressivo, mas particularmente eu nunca consegui ver como tal, acho que classificavam assim porque as músicas tinham longa duração. A meu ver, aquilo era uma mistura de folk, british pop e R&B a la britânica. Enfim, era um som que não lembrava em nada a fúria de “Too Rolling Stoned”, “Little Bit of Sympathy”, “Shame the Devil”, “Day of the Eagle” e outras porradas. O que nos leva a entender porque deixou o Procol Harum quando o grupo vivia seu melhor momento. Veja só o que ele falou sobre isso:Creio que nessa altura eu estava me desenvolvendo mais como compositor. Principalmente em Broken Barricades (1971 - último disco do Procul Harum com ele) as canções permitiam mais solos de guitarra como parte dos arranjos. “Song For A Dreamer”, por exemplo, foi uma música que abriu as portas para mim... A partir dela comecei a compor mais e mais voltado para a guitarra. Ficava claro que não haveria muito espaço para isso dentro do Procol Harum... . Pois é, sendo assim, o cara tomou coragem, partiu para carreira solo, e acabou fazendo músicas infinitamente melhores que as baladas tristes da sua antiga banda.


Se “Song For a Dreamer” foi um divisor de águas na vida do guitarrista, foi também a grande responsável por essa associação com Hendrix que ainda prevalece. A verdade é que, até a morte de Jimi, Trower era um admirador, mas não um grande fã. Com a passagem dele para o além, Robin e o letrista do Procol Harum, Keith Reid, resolveram fazer uma homenagem como contou Trower a Bud Scoppa, da revista Guitar World, em 1988: Nós decidimos que íamos fazer um tributo para ele em nosso próximo disco, (que acabou sendo “Song For a Dreamer”) nesse processo eu pensei ‘para ter certeza de que farei direito, vou estudar alguns dos seus álbuns, pois até então eu só conhecia bem o Are You Experienced? Então, depois de estudar e reproduzir suas músicas o mais próximo possível da interpretação original, acabei sendo inspirado por ele. Se não fosse por isso, acho que não teria sido influenciado, mas quando parei para escutá-lo melhor, eu peguei a coisa.” Isso virou um estigma, na mesma entrevista ele ainda comentou: “Você conhece o guitarrista Roy Buchanan? Toquei com ele cerca de um ano e meio atrás. Nós estávamos conversando depois de um show e ele me disse: ‘você nunca deveria ter dito que Hendrix te inspirou. Esse foi o seu maior erro’.”

Bem, creio que isso esclarece tudo que precisávamos saber sobre a correlação Trower/Hendrix que continuará a assombrar o guitarrista até o fim de sua vida. Por falar em vida, é muito bom saber que ele ainda respira e está na ativa até hoje. Seu mais recente lançamento é do ano passado, se chama What Lies Beneath e se não é um álbum tão incrível como aqueles da década de 70, não chega a ser nenhuma mancha em sua discografia, muito pelo contrário. Bom era isso que eu tinha pra dizer. Quanto à biografia de Robin Trower, vou deixar por conta de Ernesto Wenth Filho que mandou muito bem no texto que segue abaixo.
Fontes: Wikipedia, Poeira Zine #23, BigO Worldwide




Nascido em 09 de março de 1945, em Catford, Inglaterra, o guitarrista Robin Trower tem uma longa carreira de sucesso no Blues e no Rock & Roll. No início dos anos 60 tocou em diversas bandas de Londres e “despontou” com o grupo The Paramounts, que era especialista em “covers” de Ray Charles, James Brown e de algumas bandas inglesas. O primeiro e único apoio que tiveram, como relatou Trower, veio dos Rolling Stones que “assistiu um show nosso e em seguida fomos convidados para participar do circuito musical da época”. Mas, foi em 1967 que o tecladista, amigo e ex-vocalista do The Paramounts, Gary Brooker entrou em contato com Trower e fez o convite para que ele fosse o guitarrista de sua nova banda: a “Procol Harum”.

A partir daí começaram a gravar e foram 05 discos clássicos da banda que projetaram Robin Trower como grande guitarrista. Em 1967 lançaram o álbum “Procol Harum”, em 1968 “Shine on Brightly”, em 1969 “A Salty Dog”, em 1970 “Home” e em 1971 “Broken Barricades”. Mesmo com o sucesso do Procol Harum, Trower queria mais e partiu para a carreira solo, chamou o vocalista e baixista James Dewar (que vozeirão!!!) e o baterista Reg Isidore, que logo foi substituído por Bill Lordan, formando assim um “power trio” de primeira linha.






Bem, em 1975 lançou o disco “For Earth Below” que junto com “Bridge of Sighs”, na minha opinião, são os 02 melhores álbuns de Robin. Aliás, podem comprar sem medo!! Na sequência, diversos discos foram lançados, mas o sucesso não foi tão grande. No início dos anos 80, Trower se juntou com o baixista e vocalista Jack Bruce (ex-Cream) e lançou 02 discos, o primeiro “B.L.T.” (iniciais de Bruce, Lordan e Trower) em 1981 e o segundo “Truce” em 1982. Em seguida desistiu da parceria e seguiu carreira solo novamente, que continua até hoje.

Persistente e talentoso, Robin Trower continua fazendo shows nos dias de hoje, você pode conferir a agenda e notícias sobre ele no site www.trowerpower.com e também se tiver oportunidade pegue o cd “Bridge of Sighs” e coloque a faixa de nº 04 “The Fool and Me”. Tenho certeza que depois de ouvi-la você vai entender porque a minha irmã Renata, ao ouvir Robin Trower, me disse: o som desse cara é “refinado”!!!!
Fonte: web site oficial de Ricky Furlani




Robin Trower - Neptune Rising [1995]


Robin Trower's career has spanned more than four decades. He is one of the finest guitarists in Rock n' Roll history. He spent the early 60's playing guitar in various London based outfits, the most successful one being The Paramount's. They specialized in mostly covers, but managed to issue several singles between 1963 and 1965 and were a favourite band of the Rolling Stones. It wasn't until 1967 that Trower received his big break when he joined Procol Harum. Trower was a member of Procol Harum until 1972.

After leaving Procol Harum, Trower embarked on his solo career and found the success that has made him a legend today. Armed with his fluid and powerful guitar style, redefined during his stint with Procol Harum. All of his early albums share a tough, explosive style mixed with his trademark "soft psychedelia" that made Robin Trower a power trio that will forever remain in Rock n' Roll history. Throughout his long and winding solo career, guitarist Robin Trower has been called the "White" Hendrix due to his uncanny ability to channel Hendrix' bluesy/psychedelic, Fender Strat-fueled playing style.Trower released his solo debut, Twice Removed From Yesterday, in 1973. The album barely left a dent in the US charts, but that would change soon enough with his next release 1974's "Bridge of Sighs". The album skyrocketed into the US top ten, peaking at number seven selling a million and a half copies and it still sells 15,000 copies a year to date worldwide.

Although "Bridge of Sighs" was to be his most popular solo release, Trower's stock continued to rise throughout the mid 70's, as he became an arena headliner on the strength of such hit albums as 1975's For Earth Below, 1976's Robin Trower Live and Long Misty Days, plus 1977's In City Dreams. Further releases followed in the 80's, and a brief union with ex-Cream bassist/vocalist Jack Bruce spawned a pair of releases, 1981's B.L.T. and 1982's Truce, before Trower returned back to his solo career.

The 80's saw Trower expand his audience with several releases that updated his blues-rock style (such as 1987's slick produced Passion). During the early 90's,Trower returned back to Procol Harum for a brief reunion (1991's Prodigal Stranger), before backing ex-Roxy Music singer Bryan Ferry on a few releases (1993's Taxi and 1994's Mamouna, the latter of which Trower earned a co-producer credit for). The 90's saw Robin consistently touring the USA with his power trio. In 2002, Trower returned to the production role, linking up with Bryan Ferry again, to work and play on Bryan's "Frantic" album. In the following years Trower concentrated on writing and producing film music for releases such as "Good Humour Man".

In 2005, Fender are scheduled to release a Robin Trower signature guitar to mark the 50th anniversary of the Stratocaster, along with this there will be a "Bridge of Sighs" custom shop Stratocaster, of which only 100 will be made and will mark the legendary album's 30th anniversary. To celebrate this event, Trower has decided to return to live work in Europe. 2005 will see Robin Trower touring the UK, Germany, France and The Netherlands. His band will feature Dave Bronze (Bass), Pete Thompson (Drums) and Davey Pattison (Vocals).
From: Ruf Records




[*]



9 comentários:

Edson d'Aquino disse...

Já baixando esse aí pq desconhecia sua existência, Woody. Conheci a carreira solo de Trower -já o conhecia de suas discretas inserções na Procol Harum- através de 'Bridge Of Sighs' e sua faixa mais famosa, 'Day Of The Eagle' e foi amor à primeira orelhada, a ponto de colecionar todos seus vinis dos 70. Lembro-me que passei 1 dia inteiro estudando essa música até estar totalmente afiado. Toquei-a em todas as bandas por que passei. Por falar nisso, já tem um bom tempo que não a toco, hehehe. Nos 80, ele fez poucos bons discos pois a sonoridade padronizada da época não ajudava.
E é sempre bom lembrar que muito do sucesso de Trower deveu-se a um dos maiores gogós do rock em todos os tempos, o saudoso James Dewar.

woody disse...

Mi querido graveteiro de las berlotas buenas,

creio que todos da nossa geração, amantes do rock, que depararam com os primeiros lançamentos de Trower nos anos 70, ficaram amarradão. Bridges of Sighs é uma obra prima não só pelo conjunto do trabalho, mas principalmente por 'Day of the Eagle' e seu começo arrasador. Não cheguei a tocar essa, em compensação no nosso repertório estavam: 'Too Rolling Stoned', 'The Fool & Me', '20th Century Blues' (do disco homônimo de 94), 'Next in Line' e 'Looking for a True Love', essa duas últimas do Someday Blues de 1997, de vez em quando arriscávamos outras nos ensaios, mas estas eram as que tocávamos nos shows. Tô vendo que se um dia a gente se juntara para fazer um som só vai sair pauleira. Hehehe!

Se nos oitenta a coisa foi devagar, inclusive com o horripilante Passion (1987), aconselho uma boa ouvida nos discos lançados nos 90. Se acaso você os ignorou pela péssima campanha da década anterior, verá que quem um dia foi rei nunca perde a majestade, como reza o dito popular.

MUUUUUUUITO BEM LEMBRADO! Me foquei tanto na carreira do Trower e na famosa relação com o Hendrix que me esqueci de mencionar a poderosa e carismática voz de James Dewar. Cantava muito!

Abraço,
WOODY

Anônimo disse...

FALA VIDA MANSA!!!!!
Gde WOODY!
Tbém não conhecia esse aí.
Já ensacolei.
Há uns quinze dias eu fiz um cd com os 6 primeiros albuns dele pra ouvir no carro e meu filho um dia desses me disse qdo voltávamos da escola:pô pai,esse som é legal mas vc só ouve isso!
Agora confesso que não conheço nenhum disco dos 90 e 00.
Depois do que ele fez nesses 6 primeiros fica difícil não comparar.
Qdo ouvi pela primeira vez em 76,eu juro que achei que fosse um disco desconhecido por mim da BAD COMPANY.É claro que esse engano logo se desfez,mas, que o vocal lembra Paul Rodgers lembra.
Se tivesse que escolher um dos dois vocais pra minha banda seria realmente uma"escolha de Sofia"
Gde post!
Gde abraço!

Paulinhoclaro

Anônimo disse...

FALA VIDA MANSA!!!!!
Gde WOODY!
Tbém não conhecia esse aí.
Já ensacolei.
Há uns quinze dias eu fiz um cd com os 6 primeiros albuns dele pra ouvir no carro e meu filho um dia desses me disse qdo voltávamos da escola:pô pai,esse som é legal mas vc só ouve isso!
Agora confesso que não conheço nenhum disco dos 90 e 00.
Depois do que ele fez nesses 6 primeiros fica difícil não comparar.
Qdo ouvi pela primeira vez em 76,eu juro que achei que fosse um disco desconhecido por mim da BAD COMPANY.É claro que esse engano logo se desfez,mas, que o vocal lembra Paul Rodgers lembra.
Se tivesse que escolher um dos dois vocais pra minha banda seria realmente uma"escolha de Sofia"
Gde post!

Gde abraço!
Paulinhoclaro

woody disse...

Ooooô da vida mansa!
Acho melhor vc começar a ouvir os sons da década de 90 para variar as audições, assim seu filho poderá ouvir um pouco mais do mesmo. Hahahah!

Deixa eu te dar umas dicas:
Esqueça o In the Line of Fire (1990) ainda carrega o som dos 80,é um lixo e nem parece digno do Trower, cheio de baladas do tipo feito para tocar no rádio só que não colou. baba total!

Mas o disco seguinte, 20th Century Blues (1994) marca a volta do
bom e velho Trower. Saca só a faixa título:

http://www.youtube.com/watch?v=e40DDD-VhCk&feature=related

Um discaço como nos velhos tempos e nem tem cotação no AMG, mas para mim é no mínimo quatro estrelas.

Os lançamentos que se seguiram, foram revivals:
1995: BBC Live, gravado em 75.

1996: King Biscuit Flower Hour (In Concert) e o New Haven ambos gravados em 77.

Finalmente 1997 ele fez um novo lançamento de fato, com Someday Blues. Mostrando que ainda tem lenha para queimar e ainda por cima fazer um fogo dos bons. Detalhe deste disco: é o próprio quem canta e se sai muito bem, estranho o fato dele nunca ter se arriscado antes.

Depois, só em 2000 qdo saiu Go My Way com o vozerão de Richard Watts, mais um disco para encher os ouvidos dos velhos fãs. E para completar a lista vieram Living Out of Time (2004), Another Days Blues (2005) e o mais recente What Lies Beneath (2009), todos bem bacanas e nos conformes como mando o figurino.

Essa associação da voz do James Dewar com Paul Rodgers eu nunca fiz, mas, pensando bem, até que tem alguma semelhança no quesito rouquidão. Porém, vamos deixar isso para lá, a associação de Trower com Hendrix já nos o basta! Hehehe!

Abraço,
WOODY

carlinhosdeipanema disse...

Grande Woody
First of all congrats on the fast solving of the copyright issue &
parabéns pelas novas postagens.
Este aqui tb nunca havia visto, vou puxar um link já já.
Abçs

woody disse...

Ô das ipanemas, esse é bacana!

É uma compilação de gravações de rádio dos primeiros anos do mancebo. Por sinal a melhor fase dele. Embora não seja perfeito, a qualidade do áudio não é má. Este é um bootleg que alguém inventou, mas postou com uma capa horrível, então eu dei um tapa na capa. Tipo um bootleg de código aberto que vai evoluindo a cada postagem. Hahah!

woody

Frank disse...

Valeu Woody ,grand post. Trower é um dos grandes guitarristas do rock ´e esse album é muito, muito bom.

woody disse...

É Frank, nesse período o homem estava com o diabo no corpo, qualquer gravação dessa época era o veneno!

Valeu pelo comentário!
woody