segunda-feira, 27 de outubro de 2008

JIMMY HERRING




Taí um cara que não é muito conhecido, mas é respeitado pela grande maioria daqueles que já tiveram o prazer de ouvi-lo tocar e reconhecem nele um dos melhores guitarristas da atualidade. Pode parecer exagero, afinal muitos devem estar se perguntando: “mas quem é esse Mané”? Segundo o site oficial da Allman Brothers Band, ele é considerado um Deus da guitarra para os fãs da música neo-hippie. Como não se vêem muitos neo-hippies por aí, talvez isso explique o porquê dele não aparecer tanto, mas mesmo assim ainda acho que ele merecia mais espaço na mídia do que vem recebendo. Contudo, eu desconfio que Jimmy não seja muito chegado a aparecer e olhando para o cara, temos mesmo a impressão de uma pessoa reservada. Este guitarrista já tocou com meio mundo, inclusive com a Allman Brothers Band em 2000 (não chegou a gravar um disco com eles, mas está lá no site da banda). Porém, nunca ficou muito tempo numa banda, pulando de um projeto para outro sem tempo hábil para as coisas acontecerem.

Jimmy Herring nasceu em Fayetteville na Carolina do Norte, em 22 de janeiro de 1962, sua mãe além de professora de inglês numa high school, era D.B. e ainda, juíza da Suprema Corte. Ele tem dois irmãos Bobby e Joe, este foi quem o introduziu no mundo da guitarra quando ele tinha oito anos de idade. Jimmy também chegou a tocar saxofone, mas se tornou rapidamente conhecido pelo seu talento prodigioso na guitarra. Terminou os estudos em 1980 e ao invés da faculdade, optou por fazer um curso na conceituada Berklee College of Music. Entre 1984 e 85 ele freqüentou o Guitar Institute of Technology (GIT), na California, e no ano seguinte se mudou para Atlanta, passando a lecionar no Atlanta Institute of Music. Foi lá que conheceu o baterista Jeff Sipe (aka Apt.Q258), seu grande parceiro de banda no início da carreira profissional. Juntamente com Oteil Burbridge (baixista do Allman Brothers), entre 1986-88, eles formaram um grupo de apoio para Col. Bruce Hampton. Um tipo esquisitão, com voz rouca, idéias surreais e que fazia um som no estilo jam band. O cara era tipo uma espécie de guru musical do Sudeste americano e certamente foi uma influência importante na formação de Jimmy. A partir daquele grupo, nasceu o Aquarium Rescue Unit que durou de 89 até 95, o maior tempo de Herring numa banda até o momento. Nesse período, lançaram dois discos marcantes: Col. Bruce Hampton & the Aquarium Rescue Unit Live (1991) e Mirrors of Embarrassment (1993), que reforçaram a imagem de Jimmy como guitarrista de jam band, estilo favorito dos tais neo-hippies. Infelizmente não possuo nenhum desses álbuns para poder mostrar a vocês. Foi ainda por esses tempos, que ele conheceu Derek Trucks (guitarrista do Allman Brothers e Derek Trucks Band), outro que se tornou um grande amigo e parceiro musical, o acompanhando em diversas oportunidades. Derek até presenteou Jimmy com uma Gibson SG vermelha que volta e meia ele usa em seus shows. Entre os projetos em que os dois estiveram juntos, está o memorável Frogwings idealizado pelo baterista Butch Trucks, tio de Derek e membro remanescente da formação original da Allman Brothers Band, que juntou alguns integrantes da sua velha banda com outros do Aquarium Rescue Unit, colocando como frontman Edwin McCain, essa banda até conseguiu certo prestigio e fez uma série de shows pelos EUA, mas McCain estava mais interessado em ter uma carreira solo e deixou o Frogwings logo depois, então, Trucks recrutou John Popper (Blues Traveler) para assumir os vocais e foi com ele que saiu o único disco oficial do grupo, uma gravação ao vivo chamada Croakin' at Toad's lançada em 2000 quando o Frogwings já não existia mais. Jimmy Herring também participou de um álbum da Derek Trucks Band, o Out of the Madness gravado nesse período em que estiveram juntos no Frogwings.



Ainda nessa mesma época, Jimmy resolveu mudar de ares, passando do jam band para o fusion quando, ao lado de T Lavitz (Dixie Dregs), se juntou com lendas vivas do jazz como o baterista Billy Cobham e o baixista Alphonso Johnson para formar o Jazz Is Dead. Em 99 Cobham deixou o grupo e seu lugar foi ocupado por Rod Morgenstein e Jeff Sipe que se revezaram nas baquetas. A proposta do Jazz Is Dead era interpretar temas clássicos do Grateful Dead de maneira instrumental e com uma roupagem jazz-fusion. Lançaram três ótimos discos: Blue Light Rain (1998), Laughing Water (1999) e Great Sky River (2000), depois desse, não saiu mais nenhum, mas volta e meia eles se reúnem para shows esporádicos, no entanto, Herring não participou de nenhum desses até hoje, sendo substituído por Jeff Pevar. 2000 foi realmente um ano agitado para o guitarrista que entusiasmado com o fusion, resolveu montar seu próprio grupo, chamou Ricky Keller para o baixo (com quem havia trabalhado no Aquarium Rescue Unit), Jeff Sipe e gravou o disco homônimo do Project Z, que eu definiria como um petardo! Só para usar o jargão futebolístico. Em janeiro, se uniu ao Phil Lesh (Grateful Dead) and Friends para uma turnê de primavera; de maio até o fim de setembro esteve com o Allman Brothers Band e, em outubro, voltou a tocar com Phil Lesh and Friends. No ano seguinte, gravou com T. Lavitz, Richie Hayward e Kenny Gradney, um bom álbum de fusion chamado Endangered Species e no início de 2002, voltou ao estúdio para gravar o segundo disco do Project Z, Lincoln Memorial (que só seria lançado em 2005), depois, esteve com os membros originais do Grateful Dead, que se reuniram sob o nome de The Other Ones (mais tarde mudaram para The Dead), permanecendo com eles até 2004, mesmo ano em que participou da gravação de dois tributos importantes: Visions of an Inner Mounting Apocalypse, em homenagem a Mahavishnu Orchestra e Fusion for Miles, um tributo a Miles Davis. Trabalhos acima de qualquer suspeita, mesmo para mim que não sou chegado a tributos!





Nos dois anos seguintes, Jimmy andou fazendo uma série de trabalhos musicais orbitando nas esferas do jazz, funk e ocasionalmente tocando com um grupo chamado The Codetalkers onde voltou a trabalhar com Col. Bruce Hampton e também conheceu Bobby Lee Rodgers com quem montou uma banda em 2006 (junto com Sipe), ainda neste ano, ele reviveu o Aquarium Rescue Unit em alguns shows e no outono, passou a integrar o Widespread Panic, substituindo George McConnell na guitarra, banda da qual se tornou um membro efetivo, pelo menos até o momento. Agora em 2008, saiu Free Somehow, o primeiro disco de estúdio do Widespread Panic com ele na guitarra e também, Lifeboat, seu primeiro disco realmente solo. Dois discos muito bons que mostram bem a versatilidade de estilos desse baita guitarrista. Um virtuoso que surgiu na segunda metade dos anos 80 e, ao contrário da maioria dos seus contemporâneos de guitarra, fugiu do modelo Satriani/Malmsteen, adotando sua própria identidade musical.

Este post é o resultado de uma ação conjunta com o blog Fusion-Brasil. Valeu parceiro!!

Agradecimentos especiais a Bernardo Gregori pelo auxílio na tradução.

Fontes:
Wikipedia, The Allman Brothers Band web site e Jimmy Herring web site.





JIMMY HERRING






Jimmy Herring is originally from Fayetteville, North Carolina. He was born on January 22, 1962, the son of Betty, a high school English teacher, and D.B., a North Carolina Superior Court judge. He has two older brothers, Bobby and Joe. It was Joe who first introduced Jimmy to the guitar when he was 8 years old. Jimmy attended Terry Sanford Senior High School in Fayetteville, North Carolina. Although he played saxophone in the high school band, he quickly became known for his prodigious talent on guitar. Jimmy had a Telecaster guitar with a Stratocaster neck, in the same style as one of his biggest influences at the time, Steve Morse of the Dixie Dregs. He played with various groups throughought junior high Info about Jimmy Herring! His first concert was in junior high school. He played in the talent show in the 8th grade. The Band played (Walk the Dog by Aerosmith) and (Helther Skelter by The Beatles.) Gary McCall played bass and Steve Melvin played drums he has since passed. The first concert he went to was Alice Copper. Just a little trivia about Jimmy's Early Days! In high school he played with various fellow musicians, including bass players Corky Jones and Mike Logiovino, drummers Tom Pollock, John Sutton, and Bill Wiggs, guitarist Adam Ancherico, and keyboard players Steve Page and John Stonebraker. After high school he also formed the band Paradox with drummer John Sutton and bassist Mike Logiovino, which played local bars including the Cellar and Baby Blues. Paradox was a cover band that played mostly jazz fusion instrumentals, including songs by the Dixie Dregs, Al Di Meola and Chuck Mangione, and included a 3-piece horn section for which Jimmy did the arrangements.

Jimmy Herring is a graduate of The Guitar Institute of Technology (GIT) in Hollywood, California, as well as having prior attended one of the Berklee College of Music's Summer Sessions following his senior year of high school. He is well-known not only for his improvisational skills, but also for his combination of excellent speed playing and slower, more soulful leads. He has been a major influence to a myriad of guitarists on the American jamband scene, known for his fluent improvisational talent and ability to play complex and long solos without repeating phrases. Herring was the original lead guitarist of the seminal jamband group Col. Bruce Hampton and the Aquarium Rescue Unit. Formed in Atlanta in 1989, its alumni include Allman Brothers bassist Oteil Burbridge and former Leftover Salmon drummer Jeff Sipe. Subsequently invited to participate on the H.O.R.D.E. tour with ARU in 1992 and 1993, Herring would be offered the lead guitar spot in the Allman Brothers Band after Dickey Betts was arrested after a show in Saratoga Springs, NY on July 30, 1993. Herring filled the open slot for one night but declined to take the position as a full-time gig.

Aquarium Rescue Unit would lose Bruce Hampton in 1994, who cited time pressures as his reason for leaving the band. - Herring and other members would continue to tour as late as early 1997 until drummer Jeff Sipe departed for Leftover Salmon. 1998 and 1999 would find Herring, with bassist Alphonso Johnson, Dixie Dregs (and former Widespread Panic) keyboardist T Lavitz and jazz drummer Billy Cobham touring as Jazz Is Dead. Jazz Is Dead released three albums; the material was fusion jazz-rock, largely instrumental-only interpretations of classic Grateful Dead songs. The Allman Brothers (by then including ex-ARU member Oteil Burbridge on bass) would come calling again in 2000 and Herring played their summer 2000 tour before being offered the guitar spot in a new project put together by Phil Lesh of the Grateful Dead — Phil Lesh and Friends. Up to the point of Herring joining the Lesh group had a rotating cast of band members; Herring would solidify the group into a lineup which remained largely constant for the next 5 years.

In 2002, Herring joined The Other Ones, a band that included four former members of the Grateful Dead — Phil Lesh, Bob Weir, Mickey Hart, and Bill Kreutzmann. Herring continued to play with the group, now renamed The Dead, in 2003 and 2004. In 2005, he also toured with the jazz, funk, and occasionally bluegrass-oriented band The Codetalkers, which featured Jimmy on guitar with his previous bandmate Col. Bruce Hampton on vocals, harmonica, and guitar. This band also allowed Herring to expand a musical friendship with Codetalkers' front man Bobby Lee Rodgers, with whom Herring formed a new band in the spring of 2006 (tentatively dubbed Herring, Rodgers, and Sipe). 2005 also marked the release of the Lincoln Memorial disc from Project Z, of which Jimmy is a founding member. In January 2005, Herring appeared on the Jam Cruise 3 stage with several acts, including Colonel Les Claypool's Fearless Flying Frog Brigade.

Herring left Phil Lesh and Friends in November, 2005. On August 3, 2006, Widespread Panic announced Herring would be taking over the lead guitar spot in the band after the departure of George McConnell. Also in 2006, Herring and an almost complete original lineup of Aquarium Rescue Unit reunited as Col. Bruce Hampton and The Aquarium Rescue Unit featuring Oteil Burbridge, Jimmy Herring, Col. Bruce Hampton and Jeff Sipe with Bobby Lee Rodgers sitting in.

From: Wikipedia




Jimmy Herring - Justice League [2000]

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Widespread Panic - Free Somehow [2008]

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Jimmy Herring - Justice League [2000]

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The Aquarium Rescue Unit - In A Perfect World [1996]

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Jazz Is Dead - Wilmers Park [1998]

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Frogwings @ Toad's Place [1999]

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Project Z - Lincoln Memorial [2005]

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The Derek Trucks Band - Out of the Madness [1998]

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The Codetalkers - Live at Ripplefest [2005]

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Jimmy não toca neste disco.
Jimmy not play in this record.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Rubens & The Barrichellos - Gran Turismo [2003]





Essa foi ótima! Estava eu conferindo as últimas da Fórmula 1, sem grandes esperanças de ver o nosso Massa campeão, quando vejo uma curiosa nota no blog do comentarista Fábio Seixas falando sobre esse grupo. Pois é! Ao que parece o grande Barrichello, depois de fazer dupla com Michael Schumacher ficou mesmo querido na Alemanha, ao ponto de um grupo de surf music em Munique reverenciá-lo se intitulando Rubens & The Barrichellos. Na verdade, eu não estou bem certo se foi por ironia, reverência ou uma grande sacada de marketing, mas de qualquer forma o nome deu sorte e funcionou bem como estratégia de mercado, pois Gran Turismo foi lançado também nos EUA e apesar de não ser um sucesso de vendas, realmente chama a atenção pelo nome, principalmente aos fãs da Fórmula 1. O mais legal nisso tudo, é que o som não é nada mal, nada mal mesmo! Também não é nada de especial, trata-se de música instrumental no clássico estilo surf music 50’ com uma guitarra bem tocada e cheia de reveber. Agora saca só o nome dos integrantes: Alejandro Barrichello, Pedro Barrichello e Rubens Fittipaldi. Como estamos na semana do GP Brasil, acho que o post veio bem a calhar, quem sabe da sorte ao Barrichello. Acelera Rubinho!!!






Rubens & The Barrichellos - Gran Turismo

Great surf trio from Munich featuring the members of the MOTORPSYCHOS.
Clear reverb drenched surf with strong influences of Italo-Western Soundtracks, Drag Racing and Secret Agent movies.




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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Jerry Cantrell - Degradation Trip [2002]



Jerry Fulton Cantrell Jr. nasceu na cidade de Tacoma, Washington, em 18 de março de 1966. Tornou-se famoso como guitarrista e vocalista do grupo Alice in Chains, uma entre as várias bandas de Seattle que surgiram durante a explosão do grunge nos anos 80. Considerado como um dos guitarristas mais técnicos da cena grunge, Cantrell tem como característica marcante um som encorpado e pesado, mas com bastante refinamento nas sonoridades leves. Sua carreira como músico profissional começou no Alice in Chains em 1987 e decolou em 90 com o lançamento de Facelift, primeiro disco da banda, onde ele assina todos os títulos inclusive sucessos como “Man in the Box”, “We Die Young” e “Sea of Sorrow". O seu primeiro trabalho solo foi Boggy Depot gravado em 1998 com as participações de seus companheiros de Alice in Chains, o baixista Mike Inez e o baterista Sean Kinney, além dos baixistas Rex Brown (Pantera) e Les Claypool (Primus). Um disco interessante, mas nada mais que isso. Quando Degradation Trip foi lançado, alguns críticos alegaram que a sonoridade lembrava muito a sua banda e que por isso era melhor ouvir o Alice in Chains original do que uma cópia barata. Me lembro de ter lido isso em alguma crítica de revista ou jornal e, francamente, nunca vi tanta ignorância musical, principalmente porque Jerry, além de guitarrista era também a segunda voz do grupo e ainda por cima o principal compositor, logo, o cara pode ser considerado no mínimo, 50% da personalidade da banda, então nada mais óbvio do que um disco dele soar como um trabalho do Alice in Chains. Além disso, Degradation Trip é um álbum excelente, onde Jerry trabalha ao lado do baixista Robert Trujillo (Ozzy Osbourne, Suicidal Tendencies, atualmente no Metalica) e Mike Bordin (Faith No More), formando um power trio na acepção da palavra. Acredito até que se não fosse a morte de Layne Staley por overdose de speedball (combinação de heroína e cocaína) em abril daquele mesmo ano (2002), provavelmente algumas dessas faixas estariam num CD do Alice In Chains. A boa aceitação do público e também da crítica de uma maneira geral confirmam isso, tanto que logo depois do lançamento, saiu o Degradation Trip Vol.1 & Vol.2, acrescentando ao disco algumas músicas que ficaram de fora, transformando o lançamento num álbum duplo. Penso que a seleção da primeira edição é melhor, mas as músicas agregadas depois não deixam nada a desejar. Após esse disco, Jerry não lançou mais nada infelizmente, mas em 2005 o Alice In Chains renasceu das cinzas com William DuVall nos vocais, fizeram algumas apresentações por aí, e agora, trabalham em um disco de retorno prometido para este ano. Enquanto o novo trabalho não sai, só resta aos fãs ter paciência e esperar.
Fonte: Wikepedia






Jerry Cantrell - Degradation Trip

Degradation Trip is the second solo album by Alice in Chains guitarist Jerry Cantrell, released on June 18, 2002. It is sometimes considered to be a tribute album to the group's fallen singer, Layne Staley, who died two months before the release of the album, which was dedicated to him. The majority of Degradation Trip was written in the seclusion of a house in the Cascade Mountains. Regarding the experience of writing Degradation Trip, Cantrell said:

In '98, I locked myself in my house, went out of my mind, and wrote 25 songs. I rarely bathed during that period of writing; I sent out for food; I didn't really venture out of my house in three or four months. It was a hell of an experience. The album is an overview of birth to now.

A second version of the album - considered to be the 'definitive' and originally intended version - was released on November 26, 2002. This double album includes 11 additional recordings that Roadrunner Records forced Cantrell to cut. The songs "Died" and "Get Born Again" from Alice in Chains' Music Bank box set were originally planned for Degradation Trip; however, the group's interest in them lead to Staley writing lyrics and their eventual release under Alice in Chains.
From: Wikepedia


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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ozone Quartet - Cloud Nineology [2005]



Este disco foi um pedido do Fusion Brasil, um blog que tenho freqüentado bastante ultimamente e que recomendo aos apreciadores de fusion e também aos fãs de Frank Zappa, pois volta e meia ele posta uns trabalhos do mestre e também de artistas relacionados a ele. O Ozone Quartet é uma banda americana que faz uma fusão entre rock, jazz e progressivo. É um quarteto formado pelo guitarrista Jeremy Shaw, a violinista Hollis Brown, o baterista Fran Dyer e Wayne Leechford tocando chapman stick. Essa combinação do violino com stick dá ao grupo uma sonoridade toda especial lembrando grupos como King Crimson, Mahavishnu, Liquid Tension Experiment, Dixie Dregs e até alguma coisa de Jean Luc Ponty, mas de forma sutil, pois o Ozone Quartet tem sua própria identidade sonora, que ora pesa para o jazz rock e em outros momentos está mais para o rock progressivo. A banda existe desde 1992, mas na época se chamava Cloud Nine, com a entrada do baterista Francis Dyer, em 1995, passaram a se denominar Ozone Quartet e gravaram o primeiro álbum, chamado Fresh Blood, em 1997. De lá para cá lançaram apenas mais três disco, dois de estúdio e um ao vivo, todos muito bons. Cloud Nineology é o trabalho mais recente e espero que não seja o último, porque até o momento não gravaram mais nada e estão com a agenda parada, mas torço para que voltem logo às atividades, pois tenho muito apreço pela banda.




Ozone Quartet - Cloud Nineology

After three demo recordings and many live shows, Ozone Quartet gained recognition as a band that was paving new ground and reintroducing the best influences in rock-fusion. Ozone Quartet's first CD, Fresh Blood, drew the attention and support of progressive rock and jazz-fusion music aficionados from around the world. The band's other releases include Nocturne, Live at Local 506, and Cloud Nineology. Ozone Quartet's CD releases have received critical acclaim and international radio airplay. Ozone Quartet's sound has been compared by critics and fans to progressive rock-fusion pioneers like King Crimson, Dixie Dregs, and Mahavishnu Orchestra.
From: Ozonequartet.com


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terça-feira, 14 de outubro de 2008

CHAMPION JACK DUPREE






Champion Jack Dupree foi a personificação do blues de New Orleans e também um pianista de boogie woogie, verdadeiro “professor” em matéria de tocar em bares e cabarés, uma figura simpática que gostava de contar causos e piadas entre uma música e outra. Nasceu como William Thomas Dupree, em 4 de julho de 1910, na Louisiana. Seu pai era do Congo Belga e sua mãe, de origem afro americana e índio Cherokee. Ele ficou órfão aos dois anos de idade e foi enviado para o New Orleans Home for Colored Waifs, um orfanato para crianças de cor por onde também passou Loius Armstrong, sendo adotado por Olivia Gardner aos 14 anos de idade. Começou a tocar piano de forma autodidata e mais tarde aprendeu com Tuts Washington e com o lendário Drive’Em Down (Willie Hall), a quem ele chamava de pai e que lhe ensinou o “Junker’s Blues”, um clássico que se tornou notório na interpretação de Jack Dupree. Ainda jovem, começou sua vida de andarilho, viveu em Chicago onde trabalhou com Geórgia Tom, em Indianápolis e Indiana onde se juntou a Scrapper Blackwell e Leroy Carr. Além de tocar piano, ele fazia uns bicos de cozinheiro e quando esteve em Detroit, conheceu Joe Louis que o encorajou a iniciar uma carreira de boxer. Chegou a lutar 107 vezes conquistando a Golden Gloves (Luvas de Ouro) e outros campeonatos. Foi aí que ele ganhou o apelido de Champion Jack (Jack Campeão), que usou para o resto da vida.

Em 1940 ele deixou o box de lado e voltou para o piano. Estava com 30 anos e retornou a Chicago fazendo parte de um círculo de artistas que por ali gravavam, como Big Bill Broonzy e Tampa Red, este o apresentou ao famoso produtor de blues Lester Melrose, que produziu alguns de seus primeiros trabalhos para o selo Okeh. Mas em 1942 ele foi convocado para o exército indo servir no Pacífico, trabalhando como cozinheiro da marinha. Acabou sendo capturado pelos japoneses e viveu dois anos como prisioneiro de guerra.

Após a guerra, ele foi para Nova York afim de retomar sua carreira musical. Acabou dando sorte por lá e gravou para não menos que vinte e um diferentes selos incluindo Savoy, King e Atlantic. Pois, assim como o guitarrista John Lee Hooker, Dupree não ligava muito para obrigações contratuais e gravou sob diferentes pseudônimos entre os quais: Brother Blues, Big Tom Collins, Blind Boy Johnson, Meathead Johnson, Willie Jordan, e Lightnin' Jr. Mas foi com o seu próprio nome que ele emplacou um hit em 1955 em dueto com Teddy McRae chamado “Walking The Blues”, que ficou 11 semanas nas paradas de R&B. Na verdade, foi a única vez que ele fez parte de uma parada dessas em toda sua carreira. Em 1958 gravou aquela que para muitos é considerada a sua obra prima, o álbum Blues From the Gutter. Em suas músicas, Dupree falava do mundo ao seu redor, abordando temas como prostituição, cadeia, bebidas e drogas, muito embora ele não fosse lá um grande beberrão e sequer fazia uso de drogas. Mesmo vivendo em Nova York, Depree percebeu que não importava para onde fosse, não conseguia escapar do preconceito racial. Cansado de toda essa história, em 1959 resolveu se mudar para Europa onde viveu os últimos 32 anos de sua carreira, morando em países diferentes como Suíça, França, Inglaterra, Dinamarca e Alemanha. Nessa fase, lançou uma série de álbuns maravilhosos por diferentes gravadoras entre os quais o incrível From New Orleans To Chicago (1966), gravado na Inglaterra com a participação de John Mayall e Eric Clapton, que na verdade não estão em todas as faixas, mas só a participação em “Third Degree” e “Shim-Sham-Shimmy”, já vale o disco. A dupla aparece novamente ao lado de Dupree no álbum Raw Blues (1967), uma coletânea de participações de Mayall com astros do blues, tocando “Calcutta Blues” e “24 Hours”, dois blues de arrepiar. Outro disco bem bacana dessa fase britânica, é Scooby Dooby Doo (1969) produzido por Mike Vernon e com a participação de Mick Taylor dos Rollings Stones. De fato, muitos astros do British blues tiveram a honra de gravar um disco com ele como Alexis Korner em Champion Jack's Natural & Soulful Blues (1961), Paul Kossoff em Whe You Feel The Feeling You Was Feeling (1968) e Aynsley Dunbar que com sua banda The Aynsley Dunbar Retaliation, acompanhou Dupree no álbum The Heart Of The Blues Is Sound (1969). O cara era mesmo um ídolo para os músicos ingleses e ao que parece, também para o púbico, pois em Halifax, cidade inglesa onde morou entre 1970 e 80, foi encomendada uma placa de bronze em sua memória.

Em 1990 Champion Jack Dupree retorna aos Estados Unidos para participar, em sua terra natal, do famoso New Orleans Jazz Heritage Festival. Foi sua primeira visita à cidade desde 1954 e ele simplesmente se tornou a sensação do evento, aproveitando a oportunidade para se reunir com alguns do melhores músicos locais e gravar o aclamado álbum Back Home In New Orleans, produzido por Ron Levy, organista que tocava com B.B. King. Em 1991 ele voltou à América para tocar no mesmo festival e também no Chicago Blues Festival. Mais uma vez adentrou no estúdio para gravar as faixas que seriam lançadas nos discos Forever & Ever e One Last Time. Realmente foi a última vez. Vítima de câncer, faleceu em 21 de janeiro de 1992 na cidade de Hanover, na Alemanha, onde residia. Deixou três esposas, sete filhos e um grande catálogo de gravações, o legado de obras primas de um dos maiores Bluesman de todos os tempos.
Fontes: Wikepedia, Cascade Blues, Wirz.de, Musician Guide e All Music Guide.




CHAMPION JACK DUPREE




William Thomas Dupree, best known as Champion Jack Dupree, was an American blues pianist. His birth date is disputed, given as July 4, July 10, and July 23, in the years 1908, 1909, or 1910. He died January 21, 1992. He was the embodiment of the New Orleans blues and boogie woogie pianist, a true barrelhouse "professor". His father was from the Belgian Congo and his mother was African American and Cherokee. He was orphaned at the age of 2 and sent to the New Orleans Home for Colored Waifs (also the alma mater of Louis Armstrong). He taught himself piano there and later apprenticed with Tuts Washington and the legendary Drive'em Down, whom he called his "father" and from whom he learned "Junker's Blues". He was also "spy boy" for the Yellow Pochahantas tribe of Mardi Gras Indians and soon began playing in barrelhouses, drinking establishments organized around barrels of booze. As a young man he began his life of travelling, living in Chicago, where he worked with Georgia Tom, and Indianapolis, Indiana, where he hooked up with Scrapper Blackwell and Leroy Carr. While he was always playing piano, he also worked as a cook, and in Detroit he met Joe Louis, who encouraged him to become a boxer. He ultimately fought in 107 bouts and winning Golden Gloves and other championships, and picking up the nickname Champion Jack, which he used the rest of his life.

He returned to Chicago at age 30 and joined a circle of recording artists, including Big Bill Broonzy and Tampa Red who introduced him to legendary blues record producer Lester Melrose, who claimed composer credit and publishing on many of Dupree's songs. Dupree's playing is almost all straight blues and boogie woogie, with no ballads or pop songs, not even blues ballads. He was not a sophisticated musician or singer, but he had a wry and clever way with words: "Mama, move your false teeth, papa wanna scratch your gums." He sometimes sang as if he had a cleft palate and even recorded under the name Harelip Jack Dupree. This was an artistic conceit, as Dupree had excellent clear articulation, particularly for a blues singer. He sang about life as he found it, singing about jail, drinking, drug addiction, although he himself was a light drinker and did not use other drugs. His "Junker's Blues" is still sung in New Orleans, and was also transmogrified by Fats Domino into his first hit "The Fat Man". Dupree's songs included not only gloomy topics, such as "TB Blues" and "Angola Blues" (about the infamous Louisiana prison farm), but also cheerful subjects like the "Dupree Shake Dance": "Come on, mama, on your hands and knees, do that shake dance as you please".

On his best known LP, 1958's Blues from the Gutter for Atlantic, he was accompanied on guitar by Larry Dale, whose playing on that LP inspired Brian Jones (of Rolling Stones fame: "Yeah! I have to play this… what a sound"). Dupree was also noted as a raconteur and transformed many of his stories into songs. "Big Leg Emma's" takes its place in the roots of rap music as the rhymed tale of a police raid on a barrelhouse. In later years he recorded with John Mayall, Mick Taylor, and Eric Clapton. Although Jerry Lee Lewis did not record Dupree's "Shake Baby Shake" as suggested by some sources, the lyrics in his version of "Whole Lotta Shakin' Goin' On" -- "You can shake it one time for me!" -- echo Dupree's song. Indeed, Dupree's 1957 rerelease of "Shake Baby Shake" may have been a response to the success of Jerry Lee Lewis's record in that year. Dupree's career was interrupted by military service in World War II. He was a cook in the United States Navy and spent two years as a Japanese prisoner of war.

His biggest commercial success was "Walkin' the Blues", which he recorded as a duet with Mr. Bear. This led to several national tours, and eventually to a European tour. Dupree moved to Europe permanently 1959, the first of many blues stars to make the move to a less racially prejudiced environment. During the 70's and 80's he lived in Halifax, where a bronze plaque has been commissioned in his memory. He continued to record in Europe( with Kenn Lending Band ,Louisiana Red a. o.) and also made many live appearances there, also still working as a cook specializing in New Orleans cuisine. He returned to the United States from time to time and appeared at the New Orleans Jazz & Heritage Festival. He died in Hannover, Germany of cancer.

From: Wikepedia




Blues From The Gutter

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From New Orleans To Chicago

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Raw Blues

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Scooby Dooby Doo

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And His Blues Band

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Back Home In New Orleans

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domingo, 5 de outubro de 2008

Led Zeppelin Live in Texas [1969-77]





Atendendo ao pedido do Yudae, freqüentador aqui da casa e um fã de HQ, estou postando novamente o Led Zeppelin Live at Texas International Pop Festival 1969. Este bootleg é na verdade o áudio de um DVD que foi editado e lançado em CD por vários selos piratas, com uma cacetada de capas diferentes. No entanto, a filmagem mesmo é difícil de se ver por aí (eu, particularmente, gostaria muito). A primeira vez em que postei o disco foi justamente no mês de inauguração deste blog, na ocasião peguei a capa no blog Chris Goes Rock. Eu acredito que aquela capa aonde aparece um olho surfando sob chamas, desenho do artista gráfico Rick Griffin, foi uma confecção caseira (e muito feliz por sinal) do próprio Chris, como diferencial para esta repostagem, estou colocando junto no arquivo varias outras capas deste clássico bootleg. A capa que aparece aqui agora é de uma edição em DVD do selo pirata Empress Valley que estampou na frente uma imagem do Led retirada do programa oficial do festival. Para dar mais peso neste post, estou colocando na balada um outro show, também, realizado no Texas, só que oito anos depois, mais precisamente num local chamado The Summit em Houston no dia 21 maio: The Dragon Snake, um triplo soundboard bootleg com boa qualidade sonora. Então taí para quem pediu e para quem queria novidade, espero que apreciem este post em dose dupla.





O Texas International Pop Festival foi o primeiro grande festival realizado no Texas. Aconteceu nos dias 30 de agosto e 01 de setembro de 1969 no autódromo Dallas International Speedway em Lewisville, produzido por Angus G. Wynne III. Este evento se deu apenas duas semanas após o lendário festival de Woodstock. Com um orçamento de apenas US$120.000, os promotores conseguiram reunir 26 dos grandes nomes do blues, rock’n’roll e do rock psicodélico, entre os quais: Janis Joplin, Santana, Canned Heat, B. B. King, Johnny Winter, Ten Years After, Freddie King e uma banda britânica ainda praticamente desconhecida chamada Led Zeppelin. O cachê das apresentações era bem baixo, mas mesmo sem ser tão famoso naqueles dias, o Led, graças ao seu astuto empresário, conseguiu um dos cachês mais altos do evento: US$ 10.000, o mesmo valor pago a Janis Joplin. Já outros grupos não tiveram a mesma sorte. O Grand Funk Railroad, por exemplo, só conseguiu se apresentar depois que seus membros concordaram em tocar de graça e bancar as próprias despesas.
Fonte: Tsha Online by James Head

The Dragon Snake é uma gravação do Led Zeppelin feita diretamente da mesa do operador de som durante a apresentação no The Summit, em Houston. Neste show, a atuação da banda foi realmente quente. Dizem que o áudio foi retirado de uma filmagem (a exemplo do Texas Pop), mas há quem duvide disso, uma vez que ninguém viu este filme, de qualquer forma, a qualidade sonora está mesmo muito boa. Existem duas versões desse show em circulação aí pelo universo dos bootlegs. A mais comum é esta The Dragon Snake, que provavelmente foi transferida de uma fita cassete. A outra, conhecida como Drums & Bass Show, obviamente remasterizada da mesma fonte, foi duramente equalizada removendo praticamente toda freqüência média, conseguindo uma incrível redução de ruídos até que todo o barulho da platéia (e um pouco da música) fosse definitivamente removido. Em princípio isso parece bom, mas para muita gente não foi, pois reduziu a dinâmica do show a zero, produzindo uma sonoridade nada natural. Infelizmente não possuo a versão do Drums & Bass Show para tirar minhas próprias conclusões e coloco essa informação aqui apenas como uma curiosidade. Apesar disso, posso garantir que The Dragon Snake não vai decepcionar nenhum admirador do Led Zeppelin, tanto em performance, quanto na qualidade sonora.
Fonte: 4 Eyed Freak Notes





Led Zeppelin Live in Texas


The Texas International Pop Festival was the first major rock festival in Texas. Held August 30 through September 1, 1969, at the Dallas International Speedway in Lewisville, the event was produced in part by Angus Wynne III of Wynne Entertainment. The Texas festival was held only two weeks after the legendary Woodstock festival in Woodstock, New York. It was unusual in the wide variety of musical acts it attracted and in its atmosphere. With a budget of only $120,000, the promoters booked twenty-six of the biggest names in blues, rock-and-roll, and psychedelic rock like Janis Joplin, Santana, Canned Heat, B. B. King, Johnny Winter, Ten Years After, Freddie King and a virtually unknown British band, Led Zeppelin. The musical acts were not paid much to perform; Led Zeppelin and Janis Joplin were paid the most—$10,000 each. Some major groups that wanted to perform could not get in to play. A band from Michigan, Grand Funk Railroad, was allowed to perform only after the members agreed to play free and pay their own expenses.
From: Tsha Online by James Head


The Four Eyed Freak proudly presents : Led Zeppelin - The Dragon Snake Upgraded. Two versions of this show are circulating. The first one, "Dragon Snake" probably comes from a raw transfer of a (x-generation?) cassette. The second one, "Drums & Bass Show", is obviously remastered from the same source. Typically the kind of brutal remaster i can't stand: harsh equalization removing all medium frequency, incredible noise reduction until all hiss (and a lot of music) is definitively removed, compression to death until all dynamics is reduced to zero. The resulting music sounds very unnatural to my ears, but it's of course a personal opinion. Though, it's sure the "Dragon Snake" had to, and could be improved in a less destructive way, that's what I tried to do.
From: 4 Eyed Freak Notes



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