sábado, 1 de setembro de 2007

Sonny Landreth - Grant Street [2005]



Pouco ouço falar ou leio nos blogs sobre Sonny Landreth, o que de certa forma me causa estranheza porque o cara é simplesmente um dos maiores guitarristas que já tive o prazer de ouvir, e olha que essa lista é grande e tem nomes peso-pesados como Jimi Hendrix, Robben Ford, Rory Gallagher, Jimmy Page, Frank Zappa, Johnny Winter, Steve Vai, Scott Henderson, Stevie Rai Voughan, Robin Trower, Eric Capton, John Scofield... Bom, talvez ele peque um pouco na escolha do repertório, mas em termos técnicos e na musicalidade não deve nada, nadinha mesmo para nenhum deles. Se você não põe uma fé, então ouça e veja se não estou falando a verdade. Nascido em Canton, no Mississippi-USA, ao sudoeste da Louisiana, Sonny tem o blues no sangue e domina a slide guitar como poucos, com uma técnica de encher os olhos, ou melhor, os ouvidos. Usando o slide no dedo mindinho, como a maioria dos guitarristas, ele desenvolveu uma técnica que lhe permite dedilhar e tocar acordes, bem como fragmentos de acordes, "atrás" do slide - para esclarecer: enquanto toca com o slide ele faz notas simples, fazendo os acordes e fragmentos de acordes, soarem na extensão entre a pestana e o traste pressionado pelo slide. Ele conseguiu aperfeiçoar esta técnica como nenhum outro. Muitos guitarristas renomados deixaram seus shows em etérea descrença. Landreth tem trabalhado com muita freqüência, agregando muitos seguidores entre fãs e guitarristas. Eric Clapton, guitarrista respeitado, disse “Landreth é provavelmente o músico menos valorizado do mundo e provavelmente um dos mais avançados.” E olha que são palavras de alguém que um dia foi chamado de Deus!
Grant Street foi gravado ao vivo no Grant Street Dancehall de Lafayette, Louisiana em 23 e 24 de Abril de 2004, onde Landreth foi acompanhado pelo baixista David Ranson e Kenneth Blevins na bateria. Em geral os discos dele não são tão pesados, mesclando o acústico com o elétrico em levadas blues/cajun/zydeco, sonoridades típicas da sua terra natal. Mas aqui o bicho pega, é bem elétrico e pesado, com o slide deslizando macio sobre as cordas, tirando da guitarra grunhidos de arrepiar!
Fonte: Wikipedia . Agradecimentos especiais a Bernardo Gregori pela tradução.





Sonny Landreth - Grant Street

Review by Don McLeese (Amazon.com)
Just as Muhammad Ali once boasted that he could "float like a butterfly, sting like a bee," Louisiana's Sonny Landreth can make his slide guitar roar like a rocket ship and dance like a ballerina. As this live set recorded on his home turf attests, few guitarists combine such power with such precision. Landreth’s veteran rhythm section of bassist David Ranson and drummer Kenneth Blevins provides whipcrack support on a set of supercharged instrumentals ("Native Stepson," "Z. Rider," "Pedal to Metal") and original blues ("Broken-Hearted Road," "Wind in Denver"), building to a climax with the guitarist’s signature tune, "Congo Square." Though Landreth established himself as an ace sideman from his apprenticeship with zydeco kingpin Clifton Chenier through his extended stint with John Hiatt, he really cuts loose with his own trio, generating a dynamic propulsion that threatens to levitate this Lafayette dancehall.
Rolling Stone (No. 968, p.72) -> " Grant Street is crawfish Cream, peppered with zydeco snap..."
Down Beat (p.76) -> "[H]is amazing slide-palm-and-fingers technique gives a sense of thoughtful preparation and construction."
Dirty Linen (p.47) -> "Landreth's voice is a nice strong addition to his guitar pyrotechnics, and he can handle a steely-eyed blues like 'Wind in Denver,' as well as the occasional quiet number."





Sonny Landreth - Grant Street

12 comentários:

Levin disse...

Thank You My Friend!

woody disse...

Hey Levin!
Welcome Back My Friends To The Show That Never Ends!
What's up my hungarian freind?

Anônimo disse...

Cara, há tempos deveria ter feito isso, a fim de trocar links com o New Progshine?

woody disse...

Já tinha colocado um link para o Progshine.
Não sabia que tinha um New Progshine, vou linkar.

Os dois são seus?

Anônimo disse...

Oi Woody!

Obrigada pela visita por lá, não esquenta que vou subir outros links pro Genesis...estão perseguindo o que a gente posta no Lagrima, estava comentando isto com o Edson agora a noite... é a terceira vez que hospedo estes arquivos, pois estão deletando direto. Pode deixar que venho aqui te passar os novos, ok?

Beijos, obrigada pela boa vontade com o Miles!

Anônimo disse...

Salve Woody

Fiquei com agua da boca para ouvir esse blueseiro.
Não consegui identificar o link...
Poderia explicar aqui para o velho, onde posso achar?
Abraço. Lelo

Anônimo disse...

Hehe... acabei de descobrir.
Está bem discreto.
Grato pela contribuição. Lelo

woody disse...

Bom, legal q vc achou, eu os coloco sempre aí, final do post, perto do comentário, a não ser em casos como o do Cactus onde há mais de um disco, então fica embaixo da imagem do respectivo disco.
Se você gosta de uma blusão rasgado, com o slide chorando como um bebê, o som é esse!!

Anônimo disse...

Greetings from Amerika!

Sonny is one of those great musicians that has just not gotten the recognition he deserves.

Excellent album.

Thanks!

woody disse...

Hey Snowmonkey this is really true my friend! He is a great musicians without the deserved recognition

Regards,
WOODY

Anônimo disse...

Woody
Estou deveras impressionado com o Sonny, o timbre da guitarra lembra o não bluseiro Eric Johnson, mas a pegada é outra. Fantástico, principalmente porque tem aquela energia do "ao vivo", quando o artista pode mostrar o que é capaz de fazer...
Sou fã do Robben Ford, mas o Sonny passa a ser um sério candidato.
Parabéns pelo bom gosto e obrigado.
Lelo.

woody disse...

Caro Lelo,
assim como vc, eu tb conheci o cabra há pouco tempo, e igualmente fiquei impressionado e mais do que depressa arrumei todos os plays do Sonny. O cara manda bem para cassete, guitarrista assim não nasce todo dia não!

Abraço,
WOODY