sábado, 29 de março de 2008

Fleetwood Mac - Rumours Studio Demos [1977]





Não é que eu não goste do POP como alguns por aqui costumam dizer, também não tenho preconceito não. Mas francamente não dá para engolir coisas como Beyoncé, Christina Aguilera, Britney Spears, Boyzone, NSYNC, Ricky Martin, Fergie, Gwen Stefani... Que me desculpem os simpatizantes, gosto não se discute. Lamenta-se! É só pegar qualquer um aí de cima e colocar para cantar acompanhado somente de um violão ou piano e você vai ver a m... que sai sem todos aqueles efeitos, luzes e produção. Mas houve um tempo em que eu era realmente preconceituoso em relação ao POP, lá anos 70 o meu negócio era rock, blues e, de vez em quando, um jazz. A moda da discoteca estava a milhão e eu simplesmente detestava tudo aquilo: Donna Summer, Giorgio Moroder, Gloria Gaynor, The Commodores, Bee Gees... Para mim era tudo lixo! De repente, uma banda, ou melhor, um disco da esfera POP me ganhou e me fez perceber que dentro de todos os estilos musicais existem coisas boas e ruins. O tal disco foi o Rumours, do Fleetwood Mac. Nos anos sessenta esse grupo era um dos melhores expoentes do British Blues, mas depois da saída de membros importantes como Peter Green e Jeremy Spencer, (ambos piraram) a banda desandou e foi caminhando para uma tendência cada vez mais comercial. De 1971 até 1974 lançaram alguns discos “mais ou menos” e o fim do Fleetwood Mac parecia eminente. Pelo menos para o experiente cantor e guitarrista Bob Welch não dava mais, ele saiu. Com isso, o baterista Mick Fleetwood foi procurar um substituto para o seu front-man e acabou encontrando dois: o cantor e guitarrista Lindsey Buckingham e sua namorada Stephanie "Stevie" Nicks. Um belo dia, Fleetwood estava no estúdio de Keith Olsen, na Califórnia, que mixava uma música chamada “Frozen Love”, da dupla Buckingham Nicks. Ele gostou do trabalho de Lindsey e resolveu convidá-lo para se juntar ao Fleetwood Mac. O cara concordou desde que sua parceira musical também pudesse fazer parte da banda. O primeiro disco com a nova formação saiu em 1975, tinha apenas o nome do grupo na capa, como se fosse o primeiro disco deles, e pode até se dizer que foi, pois depois daquele disco o Fleetwood Mac era definitivamente outra banda. Com esse trabalho eles conseguiram o primeiro lugar em vendagens nos EUA e o 18º no Reino Unido. O disco seguinte foi justamente o Rumours um dos maiores sucessos da música POP em todos os tempos, primeiro lugar na Inglaterra e nos Estados Unidos, aonde vendeu 18 milhões de cópias, ficando por 31 semanas no topo da parada, emplacando singles clássicos como "Don't Stop," "Go Your Own Way," "You Make Loving Fun," a número um "Dreams." Resultado que rendeu uma premiação do Grammy como Album of the Year (álbum do ano).
Rumours Studio Demos, como o próprio nome já revela, traz demos e outtakes das sessões de gravação de Rumours. Há quem diga que algumas faixas são até melhores do que as incluídas. É o caso de “Oh Daddy” onde o backing vocal de Stevie Nicks é mais proeminente. As duas versões apresentadas para “Gold Dust Woman” são bem interessantes, assim como a variante instrumental de “The Chain”. “Think About Me” é uma faixa que não entrou no disco, porém, mais tarde, ela apareceria no disco Bella Donna (1981) de Stevie Nicks e esta versão é mais bluessy e consequentemente mais do meu agrado. Enfim, ouvir Rumours Studio Demos é escutar velhos clássicos com roupagem diferente. Músicas que marcaram uma época e me fizeram olhar para o POP de outra maneira.






Fleetwood Mac - Rumours Studio Demos

Alternate takes and unreleased songs from the Rumours era. Take a look at the review from Bootleg Zone, by estranged4life:

A great collection of demos and outtakes from the "Rumours" album sessions.
The recommended songs from this set (AKA-"Rumours: The Other Side")
Track 2-Oh Daddy-(Take #2)-Great Christine McVie classic. An outtake not used for the album, With more prominant Stevie Nicks background vocals...IMO, This version is much better than the officially released version.
Track 5-Gold Dust Woman-Outtake not used. Includes a Lindsey Buckingham "screamed count-in". A more laidback Stevie Nicks vocal...More of a "Eerie" ending than the official release.
Track 7-Think About Me-Another outtake that would eventually end up on Stevie Nicks's classic solo album "Bella Donna". A more bluesy version than the officially release version.
Track 10-The Chain (Instru)-Studio jam that resulted in the music for the classic song "The Chain". John McVie's classic "Bass" riff on the song "The Chain" is heard here for the first time.
Track 12-Songbird-(Take 1)-Christine McVie's classic show ending song. Great piano playing and a little more instrumentation and vocals from Christine...This take also included an extra verse.
Track 13-Dreams-Studio Demo without any backing vocals or the electric guitar overdubs.
Track 16-The Dealer (AKA-"Mistress Of MY Fate)-Studio Demo-A song that has yet to appear on any Fleetwood Mac/Stevie Nicks solo albums. This version is has some great singing by Stevie. There is also available a Master Session of "The Dealer" from 2/15/81 & 2/16/81 for the "Bella Donna" album.
Track 17-Silver Springs-A classic by Stevie Nicks that was bumped from "Rumours" in favor of the song "I Don't Wanna Know" due to time constraints. This version is from the original 45 B-Side of "Go Your Own Way" (Released-US:Dec.'76- UK:Jan.'77)
This bootleg would get a 10 rating but due to some static and noise it rates an 8, Still a great listen.






Fleetwood Mac - Rumours Studio Demos

Mahavishnu Orchestra - Wild Strings [1972]


Em 1971-72 a Mahavishnu havia lançado dois dos melhores discos da sua carreira, respectivamente, The Inner Mounting Flame e Birds of Fire. Os caras estavam mesmo entrosadíssimos, “na ponta dos cascos”, para usar o dito popular. Lembro-me de ter lido em algum lugar que eles ensaiavam cerca de quatro horas por dia, fora os shows e gravações. Deve ter sido realmente fantástico assistir a uma apresentação do grupo nessa época, como esta que aconteceu no Emerson Gymnasium de Cleveland-HO, em 21 de Abril, de 1972. Segundo John McLaughlin, a Columbia Records se recusou a lançar esse show, provavelmente porque tinha acabado sair o ótimo disco ao vivo Between Nothingness & Eternity (1973). O que deixou o músico aborrecido, porque para ele essa apresentação em Cleveland foi um dos melhores shows que a Mahavishnu Orchestra já fez. A gravadora chegou a solicitar a Gregg Bendian (baterista e produtor musical) que se encarregasse do lançamento do CD. Uma mixagem foi feita e enviada para a aprovação de John McLaughlin. Porém a Columbia não deu continuidade ao projeto. Depois que a gravadora foi comprada pela Sony, esta pretendia usar a gravação como bonus disc do relançamento de The Inner Mounting Flamey, em 2004, mas também não rolou. Se o oficial não saiu, alguém em algum lugar teve acesso aos tapes e o disco acabou virando um bootleg com excelente qualidade audio stereo.






Mahavishnu Orchestra - Wild Strings

According to John McLaughlin, Columbia refused a live release of this show. John McLaughlin himself feels that this show in Cleveland is one of the best that the Mahavishnu Orchestra has ever done. As Irony would have it, Columbia asked their engineer and Gregg Bendian to assist with the release of this live CD. A mix was made and sent for approval to John McLaughlin. No word from Columbia since.





Mahavishnu Orchestra - Wild Strings

segunda-feira, 24 de março de 2008

DAVID CROSS


Quase esquecido por aqui, ele foi uma peça fundamental dentro do King Crimson, aonde deixou a sua marca. Um músico virtuoso que sempre viajou pelas trilhas do rock progressivo com flertes no jazz e que, com o passar dos anos, continua cada vez melhor.





Embora Robert Fripp seja o líder e aquele que mais dá personalidade à sonoridade do King Crimson, sempre deixou espaço para que outros músicos dessem suas respectivas contribuições na formação dessa sonoridade, ao ponto de, mesmo depois da saída de um determinado músico, aquela contribuição ainda se mantivesse e a ela fosse agregada uma nova influência, vinda de um outro integrante e assim por diante, numa verdadeira somatória de influências e estilos. Bill Bruford, Mel Collins, Michael Giles, John Wetton, Adrian Belew e Tony Levin são os nomes mais lembrados quando nos referimos a esses músicos. Mas tem um sujeito que poucos se recordam, porém que teve uma participação importante nessa história. Estou falando do violinista britânico David Cross. Lembram dele? Não! Pois é, poucos se lembram. Além do violino, ele ainda toca teclados, incluindo o famoso mellotron que tanto caracterizou não só a sonoridade do grupo, mas também o próprio rock progressivo nos anos 70. Cross esteve no Crimson entre 1972 e 1974, participando das gravações dos últimos discos da primeira fase da banda: Larks' Tongues in Aspic (1973), Starless and Bible Black (1974), USA (1975) e Red (1974), esse último, uma obra-prima e o meu favorito. Detalhe: embora Cross participasse das gravações do disco, na capa apareceram apenas Wetton, Bruford e Fripp. Vai ver que ele faltou na sessão das fotos!

David Cross nasceu em Plymouth, na Inglaterra, no dia 23 de Abril de 1948. Foi introduzido no mundo da música por influência do pai que tocava piano e lhe deu o seu primeiro violino quando ele tinha 9 anos de idade. Nos tempos de escola, se interessava também, por arte dramática, era líder da orquestra do colégio, capitão do time de rugbi e tocava numa banda de folk-rock. Após completar seus estudos em 1970, andou por aí trabalhando como músico e compositor, tocando em grupos de rock e folk music até entrar para o King Crinson em 1972. Com o final da banda em 74, ele se juntou ao tecladista francês Cyrille Verdeaux, no Clearlight, participando da gravação do segundo disco do grupo, chamado Forever Blowing Bubbles (1975), considerado um clássico do gênero na opinião dos especialistas em rock progressivo e que está entre os trabalhos aqui dispostos. Logo depois ele formou o desconhecido Ascend, grupo que fazia um rock de improvisações, mas que não chegou a gravar um disco. Segundo Cross, deve existir em algum lugar um vídeo piloto de um programa da Thames TV apresentando a banda.

Ao final dos anos 70 e boa parte dos 80, David Cross andou bastante ocupado desempenhando funções diversas. Além de trabalhar como músico e compositor, ele atuou como produtor, diretor musical e ator (não o confunda com o cômico homônimo americano), envolvido com trabalhos no teatro, televisão, workshops e concertos por toda a Inglaterra e em alguns paises da Europa também. Foi um período de flerte com o jazz em que ele aproveitou para aprimorar seus estudos de violino, procurando ampliar suas habilidades de improviso. Próximo do final da década de 80, ele montou o They Came From Plymouth, que também não gravou nenhum disco e se apresentava nos pubs ingleses. Em princípio, era para ser uma banda de improvisações jazzísticas, mas acabou virando um grupo de rock. Nesse período, ele participou de três importantes projetos musicais, onde o primeiro deles foi o Radius, uma parceria com o tecladista Geoff Serle que resultou num som progressivo (estilo eletrônica/ambiente/groove) registrado no álbum Sightseeing (1988). O Radius, embora não fosse uma banda fixa, voltou a se reunir no futuro gravando uma série de outros discos. Cross ainda fez parte do Low Flying Aircraft, que lançou um álbum homônimo em 1988, mas depois, infelizmente não produziu mais nada. O som era bem legal, até mais interessante do que o do Radius, numa levada igualmente de rock progressivo, mas com elementos de jazzísticos, em estilo Canterbury Scene. O grupo contava com o tecladista Keith Tippett (King Crimson, Mujician), Jim Juhn tocando baixo e guitarra, e Dan Maurer na bateria. Finalmente em 1989, David Cross lançou seu primeiro disco solo, Memos From Purgatory (1989), trilha de um projeto artístico envolvendo dança, música, áudio-visual e luzes, cuja apresentação aconteceu no *Half Moon Theatre, de Londres. Por serem da mesma época fiquei meio dividido entre postar o Memos From Purgatory ou o Low Flying Aircraft, no entanto, como bom fã do Crimson, acabei optando pelo segundo por reunir Keith Tippett e David Cross.



Na década seguinte, o violinista oficializou a David Cross Band, com a tecladista Shiela Maloney (ela também fez parte do Radius) e o baterista Dan Maurer (Low Flying Aircraft) que já haviam participado do Memos From Purgatory. Na verdade, a única novidade no grupo era o cantor e baixista John Dillon. Com essa formação gravaram dois discos importantes: Testing to Destruction (1994) e Exiles (1998). Álbuns cuja sonoridade lembra bastante o King Crimson, em especial o Exiles (afinal era o nome de uma música do Crimson) que contou com a participação de Robert Fripp, Peter Hammill, John Wetton e Peter Sinfield, por isso mesmo, está entre os trabalhos disponibilizados aqui. Foi em 1999 que Cross fundou o seu próprio selo, a Noisy Records, fazendo o primeiro lançamento no ano seguinte, o álbum Civilizations, marcando o retorno do Radius, que não gravava desde 1994. O selo se destina aos seus próprios trabalhos, mas ele não descarta lançar outros músicos no futuro. Numa formação totalmente diferente, a David Cross Band voltaria à cena em 2005 com a gravação de Closer Than Skin, segundo lançamento da Noisy Records e um trabalho muito bom, também, disponível aqui. Nessa época, ele andou fazendo umas apresentações no Japão que acabaram rendendo algumas parcerias com músicos orientais. Uma delas com a cantora e pianista japonesa Naomi Maki, registrada no álbum Unbounded, lançado pela Noisy em 2006. A outra foi com o guitarrista Haruhiko Tsuda (ex Shingetsu – lendária banda do rock progressivo japonês), cujo registro ainda não foi lançado em disco, mas deve sair em breve.

David Cross continua mais ativo do que nunca em suas múltiplas funções de músico, compositor, produtor, diretor musical, dono de gravadora... Não bastasse tudo isso, atualmente, ele ainda é professor de Educação Musical na London Metropolitan University. Quando não está compondo, dirigindo, produzindo, lecionando ou gravando, o cara aproveita para girar o mundo fazendo algumas apresentações em parcerias como as citadas acima, ou com a David Cross Band. Em janeiro deste ano, ele esteve na Grécia se apresentando ao lado de Hugh Hopper, baixista da Soft Machine (um dos grupos mais importantes da Canterbury Scene). Agora, aqui no Brasil, até aonde eu sei, ele ainda não mostrou a cara. Mas quem sabe... Enquanto há vida há esperança!

*Half Moon Theatre além de ser um teatro, também é uma companhia, não sei até que ponto o grupo esteve envolvido na apresentação de Memos From Purgatory, mas tudo indica que fez parte do projeto.

Obs.: Na discografia que está no
All Music Guide você vai encontrar o álbum Back to Broke, lançado em 1996 pelo selo Endurance. Esse disco não tem nada a ver com o David Cross violinista inglês, trata-se do trabalho de um músico homônimo norte-americano, guitarrista, cantor, compositor e líder do grupo Crossection, que por sinal não é nada ruim, mas faz um som jazzístico com uma pegada blues, bem diferente do seu xará britânico.

Fontes:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
David Cross web site.
Elephant Talk (entrevista de David Cross para a Music Box – um jornal musical Russo).
All Music Guide.
Rateyourmusic.com.
MySpace.com.



DAVID CROSS




Early days:
1949-1960 Father was a church and cinema organist and played piano in dance bands. David started learning violin at the age of nine. First violin bought from a junk shop for £1.00. Played right back for school football team.

Education:
1960-1967 Secondary school: A levels in Latin, Greek and Ancient History. Rugby player (Captain and Scrum-half). Started improvising.
1967-1970 Certificate of Education specialising in Music and Drama. Leader of College Orchestra. Formed folk rock band.
1993-1995 M.A. in Performing Arts (interdisciplinary performances, papers on structure in post-modern art music, the hermeneutics of rock journalism).

Career:
1970-1972 Musician, Composer. Concerts with folk and rock groups throughout UK, recording sessions etc.
1972-1974 Musician, Composer, Producer. Member of King Crimson rock group; tours of UK, Europe, USA & Canada. Recorded 5 albums for EG Records. Recorded Clearlight Orchestra album for Virgin Records. TV & radio broadcasts.
1975-1977 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Actor. Formed ASCEND rock improvisation group; concerts UK and Nancy Jazz Festival. Theatre work at: Royal Court Theatre, Royal Court Upstairs, Bush Theatre, Wyndhams Theatre, Arts Meeting Place.
1977-1978 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Actor. Freelance in Dublin, sessions, concerts, formed 12 piece band. Abbey Theatre Dublin. Players Theatre Dublin, Trinity College Dublin, Project Arts Centre Dublin. Initiated Improvisation Workshops at Project Arts Centre - featured on RTE Television.
1978-1979 Musician, Composer, Producer, Musical
Director, Actor. Director (Music Theatre) Tour of Holland with theatre & music. BBC, Music Box, ICA Theatre, Bristol Old Vic Theatre Company, Productions at Theatre Royal Bristol, Festival Theatre Buxton, Assembly Rooms Edinburgh. Arnolfini Arts Centre Bristol. Theatre Centre (TIE touring, inner city areas in London, Manchester, Liverpool).
1980-1989 Musician, Composer, Producer, Musical Director, Director (Music Theatre). Audio-visual and video presentations. Performing in jazz groups and with own rock band; concerts in UK, Le Mans Jazz Festival, broadcasts on RADIO 3 and in France. Leicester Haymarket Theatre (12th Night). Recorded 2 albums for United Dairies Records. Recorded 2 albums for Dossier Records. Recorded 2 albums for Red Hot Records. Sessions on various recordings. Directed staging of Memos From Purgatory at the Half Moon Theatre and other venues using dancers, musicians, lights, slides etc. Formed Beckett Music: Performances at Riverside Studios and other Arts Centres. Dance Company 7 ,(Afro-Carribean Dance) at Royal Festival Hall, Queen Elizabeth Hall, Purcell Room & other venues.
1990-1999 People Moving Dance Company at The Place, Chat's Palace etc. Concerts in Germany, Belgium, & UK. The Essential King Crimson - Frame By Frame boxset ,released by Virgin Records. 3rd album for Red Hot Records, David Cross - The Big Picture released Europe and Japan October 1992. The Great Deceiver - King Crimson released by Virgin Records November 1992. 4th album for Red Hot Records, David Cross - Testing To Destruction released Europe and Japan October 1994. Featured on German television. Formed creative partnership
with Dean Allen as the god brothers, co-writing, directing,and acting in That World (a play with music) performed at Interchange Studios October 1995. Featured on System Collusion (Geoff Serle - Severe Test) (1995). Devised Dance/Music piece, The Walking Self with Verity Blackman performed at Chisenhale Dance Space March 1996. Featured on Dean Carter album Psychomuzack (1997). King Crimson - The Night Watch released worldwide (1998). Featured on album by Joe Hisaishi(Lost Paradise).David Cross - Exiles album released in Europe, USA and Japan featuring performances by Robert Fripp, Peter Hammill, John Wetton and a collaboration with Peter Sinfield. Formed Noisy Records (1999). Discipline Records release The Beat Club Bremen (1972) as a mono collectors' CD (1999).
2000-2005 Radius album Civilizations released on Noisy Records (2000). Interdisciplinary performances created with Verity Blackman (dance) and Maurizio Pio Rocchi (painter). Senior Lecturer in Music Education at London Metropolitan University (2001). Collaboration with Mick Paul and Richard Palmer-James to write David Cross Band album Closer than skin (released 2005). Developed solo violin performances during 2004-2005. Concerts in London, Tokyo, Osaka and Athens. Recorded Unbounded with Japanese singer pianist Naomi Maki. Collaborations with Haruhiko Tsuda (featured on the forthcoming album Navigator), Korekyojin and Shuichi Chino in Japan and Chris Stassinopoulos in Greece.

From -> Official site of David Cross




King Crimson - Atlanta 1973 Real Stereo




Clearlight - Forever Blowing Bubbles [1975]
or
Clearlight - Forever Blowing Bubbles [1975]




Low Flying Aircraft - Low Flying Aircraft [1988]




David Cross - Exiles [1998]




David Cross - Closer Than Skin [2005]


domingo, 9 de março de 2008

The Rolling Stones - The Black Box [2000]





Eu sei, é apenas rock’n’roll, mas eu gosto, ainda mais quando os Rolling Stones vêm assim embalados em quatro CDs recheados de raridades, outtakes, alternates e inéditas. Um bootleg precioso colocado no mercado pelo afamado selo Yellow Dog que lançou esse box emprestando o nome de uma caixa de três LPs lançada em 1978. No entanto, poucas são as faixas em comum entre os dois lançamentos.

Segundo a lenda, a primeira Black Box nasceu de uma seleção de músicas feita por Bill Wyman na época da coletânea Metamorphosis (1975) e mais uma série de faixas que geraram dois discos pelo selo bootleg Rolling Stones Vinyl Product (RSVP, não tem ligação com a banda), o terceiro era uma cópia de um antigo lançamento do Trade Mark of Quality, provavelmente o mais conhecido selo pirata da era do vinil. O título The Black Box foi criado porque os Lps vinham sem rótulos, embalados apenas numa caixa preta. Entre as faixas que compunham o primeiro lançamento estavam: “Bright Lights Big City”, “Cops and Robbers”, “I'd Much Rather Be With The Boys”, “Little Red Rooster” (Live), “Down The Road Apiece” (Live), “Don't Lie To Me”, “If You Let Me”, “Godzi”, “Panama Powder Room”, “Gold Painted Nails”, “Fannie Mae” e “Down In The Bottom”. Esta informação consta no livro "The Rolling Stones An Illustrated Record” escrito por Roy Carr em 1976. Eu gostaria de ter postado também essa caixa, mas... “You Can't Always Get What You Want”!

Em 1994, a Yellow Dog lançou em uma caixa preta, três CDs com gravações tão preciosas quanto o lançamento homônimo anterior, mas com faixas diferentes. Essa caixa foi re-lançada em 2000 como Millenium Edition, trazendo um CD bônus e acompanhada de um livreto que lista os títulos das canções e suas respectivas datas de gravação. Fotos impressas no próprio CD exibem ótimos momentos do início da banda. O primeiro CD deste set passa pelos anos iniciais da banda com uma retrospectiva composta por takes alternativos e inéditos com excelente qualidade de som, e é exatamente esse lançamento que estou postando aqui para o deleite de vocês. É para dançar, cantar, pular, deitar e rolar. Oh Yeah!
Agradecimentos especiais a Bernardo Gregori pelo auxílio na tradução.





The Rolling Stones - The Black Box

I know it’s only rock’n’roll, but I like it, especially when The Rolling Stones themselves come fancily wrapped in a set of four CDs filled with rarities, outtakes, alternates and some of them never released before. A precious bootleg was put for sale by the renowned label Yellow Dog that borrowed this very name from a three LP box supplied in 1978. However, both products have only a few tracks in common.

According to the legend, the first Black Box has been conceived from a pre-selection authored by Bill Wyman at the time the compilation Metamorphosis was released (1975) in addition to a series of tracks which produced two records signed by the bootleg label Rolling Stones Vinyl Product (RSVP – which has nothing to do wit the band); whereas the third one was a copy of an old release made by Trade Mark of Quality, probably the best-known bootleg label of the vinyl era. The title The Black Box has been minted due to the fact that the LPs came without a printed label, merely packed in a black box. Among the tracks found in the first release were: "Bright Lights Big City", "Cops and Robbers", "I'd Much Rather Be With The Boys", "Little Red Rooster" (Live), "Down The Road Apiece" (Live), "Don't Lie To Me", "If You Let Me", "Godzi", "Panama Powder Room", "Gold Painted Nails", "Fannie Mae" e "Down In The Bottom". This piece of information is part of the book "The Rolling Stones, An Illustrated Record" written by Roy Carr in 1976. I would love to have posted this box as well, but, as you know… “You can’t always get what you want”!

In 1994, the Yellow Dog released three CDs – also in a black box – containing recordings as precious as the ones in the previous homonymous one; however the tracks were not the same. This Box was re-launched in the year 2000 as the Millennium Edition, which brought a bonus CD jointly with a booklet containing the song titles and recording dates respectively. Photos of excellent moments of the band in their early days have been directly printed on the CD. In this set, the first CD travels along their early years through a retrospective made of alternative as well as unreleased takes and which have outstanding sound quality. This is exactly what I’m posting here for your delight. It’s been made to dance, sing along, jump, rock and roll. Oh Yeah!
By Woody with informations founded in the Rollingstonesnet.com . Tanslation by Bernardo Gregori.





The Rolling Stones - The Black Box 1a
The Rolling Stones - The Black Box 1b


The Rolling Stones - The Black Box 2a
The Rolling Stones - The Black Box 2b





The Rolling Stones - The Black Box 3a
The Rolling Stones - The Black Box 3b



The Rolling Stones - The Black Box 4a
The Rolling Stones - The Black Box 4b

sexta-feira, 7 de março de 2008

Rush - Nuts & Bolts [1994]





Antes do postar The Fifth Order Of Angels eu estava dividido entre ele e o Nuts & Bolts. Os dois são excelentes, mas acabei optando pelo primeiro, devido ao seu valor histórico, músicas inéditas e tudo mais. Acontece que desde então não consigo parar de ouvir este Nuts & Bolts, que mesmo não tendo a mesma importância do The Fifth Order Of Angels, é um disco fantástico e com uma qualidade de áudio muito superior, afinal foi registrado 20 anos depois. É bem verdade que em 1994 o Rush já não gozava do mesmo prestígio de outrora entre a nova geração e pararia dois anos depois para só voltar à cena na virada do século com Vapor Trails (2002), mas isso não impediu a banda de fazer um show incrível como este realizado em 2 de abril, no Dane County Coliseum de Madison, Wisconsin (USA). Um puta show! Sem nenhum exagero, tanto é assim que faz mais de uma semana que estou ouvindo esse disco que traz interpretações antológicas de clássicos como “The Spirit Of Radio”, “Stick It Out”, “Limelight”, “Closer To The Heart”, “Xanadu”, “Tom Sawyer”... De modo que, mesmo não sendo minha intenção inicial, acabei resolvendo postar o Nuts & Bolts também e ver se vocês compartilham da mesma opinião.






Rush - Nuts & Bolts


Well, I was quite surprised when I received this recording in trade. Another soundboard from the Counterparts tour seemed to be a little too good to be true. But Geddy identifies the location as Madison, Wisconsin before starting in with Cold Fire, making it abundantly clear. Definitely a better sounding show than the Critical Mass/Mystic Symphonies show as this source is in stereo. The show itself is one of the better shows from the CP tour, the band seems really up for the show. There are a few weird transitions between songs, the indexing is wrong for Xanadu/Hemispheres/Tom Sawyer, but this is definitely digitally sourced and is very clean. I wish there was more information about the recording, but the artwork will divulge no secrets other than it has the wrong date! This is by far and away one of the finest sound board recordings I've yet heard. Sounds professionally mixed and very lively sounding. An absolute "Must Have", and everyone knows I prefer audience recordings to sbds, so that says something!
Review by -> The Digital Dan (From -> The Digital Rush Experience 2001-01-31)


I wasn't in great expectations when I received this show, as I already had the "Animated" and "A Night At The Spectrum" soundboards, and they both sounded great. This would be just another great show to add...I was completely in shock when I put these discs in the CD player! Not only the sound is absolutely perfect, but the band puts one of the best performances I have ever heard! They are playing very tight this night, and definitely having fun! The audience seems to be really into the the show too; when they finish "Time Stand Still", Geddy thanks the crowd and even says something like "You guys are in good voice out there tonight. We appreciate that." As always, you get the cool western intro to "Cold Fire" and the band intros in "Closer to the Heart", and this must be one of the funniest of all tour, I could hear this forever! Alex even makes fun of Neil's hat! IMHO, this is the best SBD of the Counterparts tour, and a must-have for any Rush fan, bootleg collector or not! It doesn't matter if you have a gazillion shows of this tour or you think Counterparts is the worst Rush album...for me this is a perfect recording and I guarantee you that these discs won't leave your CD player for at least 1 month!!!
Review by -> Bahia 2112 (From -> The Digital Rush Experience 2001-01-31)






Rush - Nuts & Bolts 1
Rush - Nuts & Bolts 2
Rush - Nuts & Bolts 3

sábado, 1 de março de 2008

Rush - The Fifth Order Of Angels [1974]



Há muito pouco para se falar do Rush que já não tenha sido dito, afinal esse power trio canadense marcou presença na biografia do rock mundial com seu som hard-rock-progerssivo se tornando um dos grupos mais admirados do planeta. O disco aqui postado remonta os primórdios da banda a partir do lançamento do primeiro álbum deles, batizado com nome do grupo, lançado em março de 1974. Quatro meses depois, mais precisamente em 29 de julho, o baterista John Rutsey deixava o Rush dando o lugar a Neil Peart, e em 26 de agosto lá estavam eles nos EUA fazendo uma apresentação no Agora Ballroom, de Cleveland-OH, show que foi gravado e transmitido pela rádio WMMS FM. Essa histórica gravação acabou virando o bootleg The Fifth Order of Angels. Este disco além de ser um dos primeiros registros de Neil Peart no Rush, também trás músicas inéditas como “Garden Road” e a gravação é tão boa que provavelmente foi retirada da fita original e não gravada da transmissão radiofônica. Trata-se de um disco obrigatório para os milhares de fãs do Rush espalhados nos quatro cantos do mundo!







Rush - The Fifth Order Of Angels

In 1974 Rush released their self-titled album. Shortly after that, in August, they played a gig in Cleveland at the Agora Ballroom, which was recorded live for the FM station, WMMS[1]. The concert was eventually released as an unauthorized live bootleg called The Fifth Order of Angels.
Drummer Neil Peart joined the band on July 29, 1974, approximately one month prior to this recording. He replaced founding drummer, John Rutsey.

From -> Wikipedia







Rush - The Fifth Order Of Angels 1
Rush - The Fifth Order Of Angels 2
Or
Rush - The Fifth Order Of Angels 1
Rush - The Fifth Order Of Angels 2