Fonte -> Wikipedia
Green Bullfrog - Natural Magic
Légitimo representante do British Blues o Chicken Shack foi formado em 1967 por Christine Perfect (vocal e tecledos), Stan Webb (guitarra e vocal), Andy Sylvester (baixo), and Alan Morley (bateria). A tradução do nome seria algo como Morada das Galinhas e a idéia surgiu porque, no começo da banda, eles ensaiavam num galinheiro em Kidderminster aproximadamente 32 km a suldoeste de Birmingham. O primeiro concerto aconteceu ainda em 67 quando participaram do National Blues and Jazz Festival em Windsor, lhes valendo um contrato com a gravadora Blue Horizon, que resultou neste Forty Blue Fingers, um dos melhores trabalhos do grupo, premiando Christine como Best Female Vocalist 1968 (melhor vocal feminino) pela conceituada revista Melody Maker. No ano seguinte, ela se casa com o baixista do Fleetwood Mac, John McVie, passando a se chamar Christine McVie e migra para a banda de John. Paul Raymond assume seu lugar no Chicken Shack, mas em 1971 ele juntamente com Andy Sylvester, e o baterista Dave Bidwell (havia ocupado o posto de Alan Morley) deixam a banda para se juntarem ao Savoy Brown. O Chicken Shack sobreviveu até o início dos anos 80, mudando sua formação várias vezes, permanecendo Stan Webb como único membro original.
Fonte -> Wikipedia
Chicken Shack was a British blues band, primarily of the late 1960s, consisting of Christine Perfect (vocals and keyboards), Stan Webb (guitar and vocals), Andy Sylvester (bass guitar), and Alan Morley (drums). The band was formed in 1967 and reputedly named themselves after the chicken coop in Kidderminster where they rehearsed. Their first concert was at the 1967 National Blues and Jazz Festival at Windsor and they were signed by the Blue Horizon record label in the same year. Chicken Shack enjoyed modest commercial success, with Christine Perfect being voted Best Female Vocalist in the Melody Maker polls, two years running. Christine Perfect left the band in 1969 when she married John McVie of Fleetwood Mac. Pianist Paul Raymond, bassist Andy Sylvester, and drummer Dave Bidwell all left in 1971 to join Savoy Brown. Although the band went through several subsequent incarnations, it never equalled its earlier successes. However, Webb remains as its only constant band member.
From -> Wikipedia, the free encyclopedia.
Chicken Shack - Forty Blue Fingers 1
Chicken Shack - Forty Blue Fingers 2
Para contar o resto desta história estou transcrevendo aqui um texto encontrado no blog Hard Rock 70's, não só pela minha preguiça em escrever, mas também porque eu não iria dizer nada muito diferente do que está aqui. -> “Após um começo difícil, descolam uma oportunidade como banda de abertura de artistas como Ten Years After, Jethro Tull e Chicken Shack... Totalmente calcada na sonoridade do blues elétrico de Chicago, a banda destila feeling e peso em selvagens interpretações, repletas de solos de guitarra, piano e gaita. Nesse período, faz duas turnês com Freddie King na Inglaterra e consolida certa fama no cenário. Em 1971, lança o segundo disco, Out Of Uranus, com uma pegada mais hard e um pouco menos vinculada ao blues, a formação da banda mudou com freqüência nos shows que se seguiram. Entre os músicos que passaram pelo Killing Floor nesse período estão o baixista Mick Hawksworth (Fuzzy Duck), Rod D'Ath (futuro baterista da banda de Rory Galagher) e Ray Owen (ex-vocal do Juicy Lucy). Em 1972, a banda encerrou suas atividades, mas os músicos do Killing Floor, continuaram na ativa: Lou Martin foi tocar com Rory Galagher; Baz Smith foi para o Toe Fat e Mick Clarke mudou para os EUA onde montou a sua própria banda. Recomendado para fãs do Taste, Free, Savoy Brown e Livin' Blues!”
Atendendo ao pedido do Maddy Lee, blogueiro aposentado (temporariamente, assim esperamos) e ilustre freqüentador deste blog, estou postando um disco do Little Walter, um dos maiores gaitistas de blues que o mundo já conheceu e provavelmente o maior no estilo Chicago-blues em todos os tempo. Dono de uma técnica apurada, seu domínio do instrumento era tal que muitos diziam que ele estava para a gaita de blues o Charlie Parker fora no saxofone jazzístico. Além disso, ele cantava muito bem e ainda tocava guitarra. Se nascido por aqui fosse, ele seria o popular “Waltinho da Gaita”, mas na verdade ele nasceu na zona rural de Marksville, na Louisiana, EUA, no dia 1° de Maio de 1930, sendo batizado com o nome de Marion Walter Jacobs. Aprendeu a tocar ainda criança e com apenas 12 anos de idade abandonou a escola e deixou a Louisiana para tentar a sorte em outras paragens. Vagou pelas ruas de New Orleans, Memphis, Helena, e St. Louis, fazendo pequenos trabalhos aqui e ali, nesse percurso conheceu e foi influenciado por músicos do naipe de Big Bill Broonzy, Snooky Pryor e Sonny Boy Williamson com quem afiou suas habilidades musicais. Detalhe importante: estamos falando de John Lee Curtis Williamson (1914 - 1948) que foi o primeiro a adotar este nome e não de Aleck Miller (1899 - 1965) que usou este mesmo pseudônimo, também tocava gaita e fez aquela clássica gravação junto com The Yardbirds. Cara isso causou e ainda causa muita confusão entre os dois!! Mas voltando ao Little Walter, ele chegou a Chigago no ano de 1945 e ali fez o seu primeiro registro que, segundo reza a lenda, foi uma demo (nunca chegou a ser lançada) junto com um blusman local chamado Floyd Jones, com quem Walter tocou guitarra e não gaita. Mas a sua primeira gravação de fato, ocorreu em 47 por um pequeno selo chamado Ora-Nelle. Um ano depois ele se juntou ao grupo de Muddy Waters passando a trabalhar com ele na Chess Records, um dos grandes selos do blues onde Walter conheceu e gravou com muita gente boa como Jimmy Rodgers, Robert Lockwood, e Willie Dixon, este último autor de um dos seus maiores sucessos a música "My Babe". Mas Walter era um cara complicado, vivia se metendo em brigas, gostava de apostar e, além disso, era alcoólatra. Chegou a fazer dois giros pela Europa, em 1964 e 1967, muito mais pela necessidade de sanar suas dívidas do que pela vontade de se apresentar no velho continente. Morreu cedo, aos 38 anos de idade, vítima de trombose cerebral, em 15 de fevereiro de 1968, conseqüência de uma briga de rua. Deixou poucos discos gravados e muitas coletâneas foram lançadas após a sua morte, como esta Boss Blues Harmonica lançada pela Chess com gravações realizadas no período de 1952 a 55 apresentando grandes interpretações como “You Better Watch Yourself” onde a sua gaita extremamente distorcida marca presença nos solos e intervenções entre as frases vocais; “Last Night”, onde há um solo simples e emocionante que torna perfeito esse blues lento. Temos ainda duas peças instrumentais “Off The Wall” e a maravilhosa “Juke” eleita como uma das 500 melhores músicas do gênero pelo Rock & Roll Hall of Fame. Também não poderia faltar a clássica “My Babe”. Enfim, são 24 faixas que mostram um pouco do trabalho deste pequeno grande músico!
Fontes -> Wikipedia e Blues Masters
Três anos depois, a ópera vai para o cinema sob a direção de Ken Rusell ganhando uma trilha sonora cujo elenco incluía Eric Clapton, Tina Turner, Oliver Reed, Jack Nicholson , entre outros. Outra versão surgiu em 1993 como um musical da Broadway , uma parceria de Pete Townshend com o diretor Des MacAnuff, que apresentou várias músicas inéditas e um elenco estelar, sendo premiado com o Tony Award naquele mesmo ano.
A história deste grande clássico do The Who começou em 1967, ano do lançamento de The Who Sell Out, um álbum conceitual projetado para se parecer com uma transmissão da então fora-da-lei Radio London. Neste período, Pete vivenciou importantes mudanças, deixou de usar drogas e passou a seguir os ensinamentos do místico indiano Meher Baba. A filosofia deste guru passou a influenciar fortemente o trabalho do músico. Tommy foi o primeiro disco criado sob esta influência, partindo da idéia que estamos ligados demais às coisas terrenas e por isso somos incapazes de entender o mundo espiritual. Dentro desta premissa, Pete desenvolveu a história de um garoto que após um trauma na infância ficou cego, surdo e mudo, mas mesmo excluído de tais percepções, conseguiu alcançar a “sabedoria” jogando pinball (fliperama). De repente ele se curou miraculosamente de suas deficiências e se tornou um messias. Baseado nessa idéia, Townshend pegou o violão e trabalhou no tema entre o verão de 1968 até a primavera seguinte. Tocando, praticamente, todos os instrumentos, ele produziu o primeiro registro dessa fantástica ópera rock: The Tommy Demos, apresentando algumas versões diferentes para alguns temas do disco lançado em 69. Um disco imperdível para todo fã do The Who que se preze!
Fontes -> Wikipedia - The Who by Blogger - All Music Guide
"A maioria das demos de Tommy foi gravada de forma bastante simples. Na época eu só tinha os primeiros modelos dos gravadores Revox G36 estéreo - mas quando uma boa canção surgia isso não importava. Na verdade nunca importou. Eu não passei esse tempo todo gravando só pra poder vender canções; faço isso por diversão e por mim mesmo." -> Pete Townshend
“Deus existe ou não existe? Se Ele existe, a Sua busca é amplamente justificada. E se Ele não existe, nada se perde buscando-o. Porém o homem não costuma encarar a verdadeira busca de Deus como uma exploração voluntária e jubilosa. Ele precisa ser impelido para essa busca pela desilusão com as coisas mundanas que o fascinam e das quais não consegue afastar o pensamento.” -> Meher Baba
O Vanilla Fudge é uma banda dos anos 60 que recentemente voltou às atividades com o mesmo line-up dos velhos tempos. O grupo é de Long Island-NY e no começo se denominava The Electric Pigeons, cuja formação tinha o vocal e os teclados de Mark Stein (nascido em 11 de março de 1947), a guitarra de Vince Martell (nascido em 11 de novembro de 1945), o baixo de Tim Bogert (nascido em 27 de agosto de 1944) e a bateria Joel Brennan. Em pouco tempo abreviaram o nome para The Pigeons, atuando com certo êxito pela costa leste dos Estados Unidos. Pouco antes de assinarem um contrato com a Atlantic Records, Joel Brennan é substituído pelo baterista Carmine Appice (nascido em 15 de dezembro de 1946), e o grupo passa a se chamar Vanilla Fudge, que segundo cosnta, é o nome de um sorvete. O primeiro álbum, batizado com o nome da banda, foi lançado em 1967 e apresentava uma mistura de psicodelia com pitadas de progressivo trazendo curiosas versões para “Ticket to Ride” e “Eleanor Rigby (dos Beatles), “People Get Ready” (The Impressions) e “She’s Not There” (The Zombies). O disco alcança uma boa vendagem chegando ao 6º lugar nos EUA e levando-os a se apresentarem na televisão ao lado de feras da época como Blue Cheer, Yardbirds e The Steve Miller Band. No ano seguinte eles lançam o conceitual “The Beat Goes On” baseado em um poema de Sonny Bono, aquele ex marido e parceiro da Cher que foi prefeito em Palm Springs. Não deu outra, o disco foi um fracasso. Em contra partida, no mesmo ano saiu o álbum “Renaissance” , que emplacou como uma versão “Season of the Witch”, do Donovan. Uma característica do Vanilla Funge era pegar as músicas de outros e interpretá-las com arranjos próprios sem se preocupar com a versão original. Por isso mesmo não pense você que eles eram uma banda de covers. Mesmo porque, o disco tinha ótimas canções de autoria própria como ”The Sky Cried When I Was a Boy” (Bogart, Stein), “Thoughts” (Martell), “Paradise” (Appice, Stein) e “That's What Makes a Man” (Stein). Em 1969 saiu Near the Beginning trazendo a faixa ao vivo “Break Song” com mais de 20 min. de duração onde se pode notar bem a qualidade técnica do grupo. Rock & Roll foi o último disco deles neste período, pois Tim Bogert e Carmine Appice tinham planos de se juntarem com Jeff Beck e Rod Stewart em uma super banda que acabou não acontecendo devido a um acidente de moto com Beck. Com o sonho frustrado Stewart, junto com Ron Wood, formou o The Faces e Bogert e Appice acabaram se reunindo com Rusty Duke e Jim McCarthy para formarem o Cactus, que duraria até 1972, quando finalmente eles se juntam a Jeff Beck no Beck, Bogert & Appice, que também não durou muito, dois anos e apenas um disco de estúdio e outro ao vivo. Em 1984, o Vanilla Fudge ensaia um vôo de retorno com o lançamento de Mystery, mas mesmo com a participação de Jeff Beck, que aparece no álbum com o pseudônimo de J. Toad, o projeto não decolou. Eles finalmente voltam a cena em 2002 com o álbum Returns e de lá para cá lançaram mais três discos: Then and Now (2004), Good Good Rockin': Live at Rockpalast (2007), Real Deal: Vanilla Fudge Live Crystal Wind (2007) e este Out Through the In Door que também é de 2007 e só trás músicas do Led Zeppelin, mostrando bem a capacidade de interpretação do grupo, uma vez que, neste trabalho temos todos aqueles velhos clássicos em roupagem nova, alguns são até mesmo difíceis de reconhecer. Com certeza encontramoss aqui um tributo à altura do talento do Led Zeppelin! Quem se interessar em ouvir os discos antigos do Vanilla Fudge pode encontrá-los no blog Dudu2dovinil, onde todos foram postados recentemente, exceto o Mystery.
Fontes-> Site oficial do Vanilla Fudge, All Music Guide e Aloha Pop Rock