Um dia desses do ano cristão de 1971, o produtor inglês Derek Lawrence (The Pretty Things, Outlaws, Deep Purple, Wishbone Ash...) devia estar com tempo livre e resolveu reunir uns amigos a fim de gravar um disco só para se divertir. Chamou meia dúzia de feras e como quase todos tinham contrato com suas respectivas gravadoras, criou um pseudônimo para cada um e batizou o grupo, ou melhor, o projeto com o nome de Green Bullfrog (sapão verde). A maioria ali já se conhecia há um bom tempo, assim o som fluiu naturalmente e o albúm recebeu o apropriado nome de Natural Magic. O Green Bullfrog é quase um Deep Purple melhorado (calma, eu disse quase!). Isso porque entre os sapos estão o guitarrista Boots e o baterista Speedy cujos verdadeiros nomes são Ritchie Blackmore e Ian Paice. De quebra, na outra guitarra sob a alcunha de Pinta, temos a pessoa de Albert Lee, que pode não ser muito conhecido para alguns, mas quem já estudou guitarra um dia certamente ouviu falar neste cara que além de desenvolver técnicas de estudo, tocou com meio mundo e ainda é muito requisitado para trabalhos em estúdio. Se não temos um Jon Lord nos teclados, temos Sorry. Não, não estou me desculpando! Esse é o apelido inventado para Matthew Fisher (Procol Harum), que além de mandar muito bem no orgão Hammond, canta, compõe e foi o responsável por uma música que não saiu da cabeça de muita gente por anos a fio: "A Whiter Shade of Pale", que todo mundo conhece, mas ninguém lembra o nome chamando erroneamente de “We Skipped a Light Fandango”. Hahhh! Lembrou dessa né! Completando o brejo do sapo verde temos Bevy (Tony Ashton), Viçar (Rod Alexander), Sleepy (Chas Hodges), Jordan (Earl Jordan) e Boss (Big Jim Sullivan). O disco foi lançado em 72 pela Decca e não fez muito sucesso na época, talvez por causa dos nomes totalmente desconhecidos, relançado em CD, já com o nome verdadeiro dos artistas, também não chamou muito a atenção. Agora, para mim isso é rock’n’roll de gente grande, ouça com a devida atenção, em especial a faixa 4, Bullfrog, onde há um duelo de guitarras de arrepiar entre Blackmore e Lee, e veja se não tenho razão!
Fonte -> Wikipedia
Fonte -> Wikipedia
Carved firmly in the mold of the superstar jam sessions that fascinated the rock cognoscenti during the late '60s/early '70s, Green Bullfrog was the brainchild of producer Derek Lawrence. Built around longtime occasional collaborator Ritchie Blackmore, the session band also featured the pseudonymous talents of Tony Ashton ("Bevy"), Big Jim Sullivan ("Boss"), Earl Jordan ("Jordan"), Albert Lee ("Pinta"), Charles "Chas" Hodges ("Sleepy"), Matthew Fisher ("Sorry"), Rod Alexander ("Vicar"), and Blackmore's Deep Purple bandmate Ian Paice ("Speedy"). Contrary to rumor and the inferences of the Ecy Street label reissue, however, neither Roger Glover nor Jon Lord were involved. With such a stellar lineup, the actual musicianship is impeccable — or, at least, as impeccable as you'd expect from a one-day studio party. A couple of Lawrence-penned numbers alone can be considered "original" numbers; the remainder of the album comprises blues-rock-inflected covers of sundry rock & roll staples, punctuated by a rough-and-ready version of the Creation's "Makin' Time." With Blackmore, Sullivan, and Lee involved, it is naturally a guitar-heavy event, and there's certainly some searing playing to be found amid the good-time grooves and loose-limbed energies; the seven-minute title track is a particular tour de force. One has to admit, however, that unless ragtag armies of boogie buddies really are your cup of tea, there's little about Green Bullfrog to truly engage the attention. Just like every other superstar jam session, then. -> Review by Dave Thompson (All Music Guide)
Green Bullfrog - Natural Magic
discaço. Obrigadão.Sou fã do Richie Blackmore, só não sou chegado ao novo projeto dele com aquela linda loura: o "Blackmore Nights". Possuo os dvd's só para ter mas não chego até o final com as músicas renancenstistas, agora o Deep Purple é pauleara.Bons tempos.
ResponderExcluirPô Furya, tb gosto do Blackmore, mas não dá para ouvir mais que uma música do Blackmore Nights, já a mina dá pra ficar olhando por um bom tempo. Aliás me parece que o Blackmore casou com ela. Éeee o cara não é bobo não!!
ResponderExcluirVéi Woody,
ResponderExcluirrealmente é o que você falou 'som de gente grande', mas vou acrescentar: gente grande se divertindo como só as crianças conseguem! Realmente muito bom! Principalmente por ouvir o Blackmore 'dividindo' as guitarras com outra pessoa (ainda mais sendo o Albert Lee, outro fera!), coisa bastante incomum; e o cara tem uma 'personalidade' tão característica que é fácil saber quando é ele ou não. Sem contar que sou fãzaço do Paice, um dos melhores e mais injustiçados bateras de Rock de todos os tempos.
Eu sei que nem tudo que posto lá no DD é a sua praia, mas gostei de saber que você gostou do Luciano Basso.
Grande abraço,
Maddy Lee
Vc disse tudo, Mr Blackmore 'dividindo' as guitarras e coisa rara, pois o ego do cara não é fácil não, isso ilustra o respeito que ele tem por Albert Lee. Concordo com vc a respeito do Ian Paice, um dos melhores e mais injustiçados bateras de Rock.
ResponderExcluirObviamente o DD não foi criado para ser a minha praia, mas é um lugar agradável de se freqüentar e bastante eclético. Curti muito o som do Luciano Basso, me lembrou o Trace (como vc bem anotou) e sua mistura clássico, progressivo.
Abarço,
WOODY
Ola Woody!
ResponderExcluirHave not heard of this before, so am looking forward to giving it a lsiten.
I try to read the descriptions cause it helps me to understand Espana better, but big thanks also for the English descrptions for when I am in a hurry for a music fix.
Thanks!
Welcome back Snowmonkey.
ResponderExcluirI think You will be like of this record, 'cause I like very much.
Com um line-up desses já tô pendurado na perna do sapão!
ResponderExcluirAh, e valeu pelo Little Milton(é essa coletânea que meu parceiro tem) e o Quatermass, que tinha em vinil mas vendi em épocas menos favoráveis.
Big Hugs!
Edson d'Aquino
Putz, esse negócio de vender vynil é foda, na hora a gente acha que foi uma boa, mas depois acaba se arrependendo amargamente. Pelo menos comigo isso aconteceu muito. Manjas o Sonny Landreth? Se não conhece este disco que postei é ótimo, tenho certeza que vc vai gostar, se é que já não gosta e até já tem a coleção completa, porque o cara não é fraco não.
ResponderExcluirValeu a visita!
Abraço,
WOODY
É, sabes que sou um slidemaniaco, né? Já baixei mas não ouvi ainda. Fui pesquisar sobre o cara e tem disco pra caceta! O problema é gostar e não poder ter o restante do material.
ResponderExcluirAbrações,
Edson d'Aquino
Caro Edson,
ResponderExcluirSEUS PROBREMA ACABARIUM!!
Tenho todos, se vc gostar eu te passo, mas nem todos são assim, como esse, sendo o cara nativo da Louisiana, tem raizes barefoot, ou seja é meio caipira e faz aquele som típico chamdo caju, que é bem diferente do bluegrass, mas não deixa de ser caipira.