

Jeff Babko - Broject [2004]




Dave Brubeck at the Kennedy Center Honors 2009
By Michael J. West (JazzTimes 12/07/09)
It’s only once in a blue moon that the Kennedy Center Honors, the Washington institution’s annual lifetime achievement awards for American performing arts, salutes a jazz musician. The last instance was in 1996, when Benny Carter was honored—and that, allegedly, took President Clinton’s intervention, since the revered-in-jazz Carter was unknown to most of America. This year, however, the Kennedy Center found that rare overlap of genuine innovation and popular acclaim in Dave Brubeck. The pianist and composer was feted in Washington on Dec. 6, his 89th birthday, at a ceremony (taped by CBS for broadcast) attended by a cross-section of Hollywood royalty and D.C. power players including President and Mrs. Obama, Vice President Biden and House Speaker Pelosi.
Brubeck was part of a five-person honor roll that also included rocker Bruce Springsteen, opera diva Grace Bumbry, comedian and film director Mel Brooks and actor Robert De Niro. The tribute to Brubeck was the evening’s second (after De Niro’s), with a presentation anchored by fellow pianist Herbie Hancock... ...After a short film celebrating Brubeck’s life and work, from his father’s California ranch to his quartet with Paul Desmond to his elder statesmanship, mistress of ceremonies Caroline Kennedy Schlossberg took the stage to announce an all-star musical tribute: a quintet featuring trumpeter Jon Faddis, altoist Miguel Zenón, pianist Bill Charlap, bassist Christian McBride and drummer Bill Stewart. They played a few of Brubeck’s best-known tunes, beginning with “Unsquare Dance” and “Kathy’s Waltz.” Faddis stood out from the group on these, playing shining virtuosic lines at breakneck speed against Zenón peppery bebop phrases. On the CBS monitors, Michelle Obama could be seen gently swinging in her seat.
When it came to Brubeck’s biggest hit, “Take Five,” the ensemble grew considerably. A curtain rose to reveal the U.S. Army Field Band’s Jazz Ambassadors, a group of 13 horn and reed players, who joined the quintet in an impressive arrangement of the tune. Then, on a sliding stage, came a piano with Hancock in the driver’s seat, soloing in a typically complicated and breathtaking harmony. (McBride later confessed that he was lost within one bar.)
The ranks swelled yet again for “Blue Rondo à la Turk.” This time the new arrivals were Brubeck’s four sons—Darius (piano), Chris (trombone), Matthew (cello), and Dan (drums). With 22 musicians onstage, it sounded like a full (and sublime) symphony orchestra was soaring through the 9/8 groove, particularly with McBride and Matthew Brubeck (who played a splendid arco solo) now forming a string section. Just before the song closed, the whole group segued seamlessly into a chipper rendition of “Happy Birthday” that led right back to the “Blue Rondo” coda.
“He’s 89 years old today,” Hancock had said of Brubeck in his intro, “But when he sits down to play, he turns on that smile and loses 40 to 50 years just like that.” Though Brubeck wasn’t playing, the smile he flashed as his tribute ended was at full blast. Its rejuvenating powers weren’t an exaggeration.

Imelda Mary Higham nasceu em 10 de julho de 1974, na Irlanda, mas ficou conhecida como Imelda May. Antes de se casar com o guitarrista da sua banda, Darrel Higham, ela usava o nome de Imelda Clabby, com o qual lançou seu primeiro disco em 2003, No Turning Back, posteriormente relançado em 2007 com seu nome atual. Por ser uma cantora relativamente nova no mercado da música, não consegui levantar muitos dados relevantes sobre a sua vida, como curiosidade descobri que ela é a caçula de cinco filhos, tem um cachorro, fala com um sotaque característico de Dublin, e gosta de sorvete. Mas o que importa mesmo é a música e neste quesito a mocinha manda muito bem, influenciada por Elvis Presley, Billie Holiday e obviamente Wanda Jackson (a rainha do rockabilly), Imelda interpreta velhos clássicos do rock e composições próprias com a desenvoltura de uma veterana, usando suavidade nas baladas e agressividade nas músicas mais rápidas. Tocando em pequenos clubes noturnos locais, a partir do lançamento do segundo disco, Love Tattoo (2008), sua vida profissional deu uma virada e as coisas começaram a acontecer, mesmo com pouco tempo de carreira ela já dividiu o palco com Alison Moyet, Dionne Warwick, Bryan Ferry, Anastasia, The Supremes, Sister Sledge, Scissor Sisters, The Dubliners, Madeleine Peyroux, Matt Bianco, Jools Holland, U2, Eric Clapton, Van Morrison e Jeff Beck. Foi justamente por causa deste último que eu fiquei sabendo da existência da mocinha, pois a mesma participou do mais recente CD de Jeff Beck, Emotion & Commotion (2010), cantando “Lilac Wine” quase tão bem quanto a versão imortalizada por Nina Simone. Desde que conheceu Imelda em um programa de televisão em 2008, que Jeff vem apadrinhando a cantora, além da gravação juntos, o cara ainda a carregou para sua apresentação no Grammy deste ano e sempre que possível, da o ar da graça em alguns shows dela e vice-versa. Uma relação oportuna aos fofoqueiros de plantão, no entanto, convém lembrar que, assim como Imelda, Jeff é muito bem casado (com a atriz Sandra Cush) e pelo que consta, a relação dos dois vai bem obrigado, pois, ao contrário de muitos roqueiros por ai, o guitarrista é do tipo sossegado e não curti muito esse negócio de ficar badalando no jet set.
"O problema com uma artista como Imelda May é que ela é tão boa, que é quase impossível fazer uma resenha crítica, seu desempenho é impecável." - Clash Magazine
“Uma coisa que me levou a conhecer diferentes estilos de música, aconteceu quando eu ainda era muito jovem, uma loja de discos local estava saindo do negócio e liquidando o estoque. Eu me lembro de ter ido lá, tinha uns 16 ou 17 anos provavelmente, e havia acabado de ganhar uma vitrola de presente. Foi como se tivesse acertado a sorte grande, todos aqueles discos por três libras cada! Uma oportunidade para descobrir outras coisas. Rapidamente notei aqueles discos da Chess, Ace e Capitol Records. Percebi que se eu comprasse aqueles, haveria uma boa chance de gostar deles. Então arrematei todos os discos daquelas gravadoras que consegui encontrar e aí acabei descobrindo um monte de bandas que eu adoro.”Fragmento retirado da entrevista com Chris Griffy durante o Bonnaroo Nashville Festivals 2010.

Nota: o texto acima fala de Love Tattoo com se fosse o primeiro disco, mas no meu texto eu digo que o primeiro álbum foi No Turning Back, em 2003. Isso pode ter feito alguma confusão, mas lembrem-se que na primeira edição de No Turning Back ela ainda assinava Imelda Clabby e o álbum teve produção e distribuição totalmente independente. Love Tattoo também foi produzido por ela, mas contou com um esquema internacional de distribuição da Ambassador Records na Europa, da Verve nos E.U.A. e da Universal em outros países. Posteriormente, No Turning Back foi reeditado, relançado em 2007, e colocado no mercado internacional pela Universal em 2009.




Lançaram seu primeiro disco em 1993, o álbum Cosmodrome, que para Stephen Thomas Erlewine do All Music Guide, é “uma viagem tortuosa por quase todo o tipo de subgênero do rock que se possa imaginar”. Foi um trabalho conceitual, uma ópera rock e, também, o primeiro lançamento do selo Prawn Song de Les Claypool. Por sinal, eu não tenho esse disco e se alguém por aí souber de um link ou puder me subir uma cópia, eu ficaria muito grato. Já no segundo disco, Feeding Time on Monkey Island (1997), da formação original apenas Mark permaneceu (veja os outros integrante na entrevista) assumindo a alcunha de Mirv Haggard, apesar disso, o som não mudou tanto, se mantendo totalmente maluco, uma mistura de Primus, Frank Zappa, Devo, Pavarotti e mais alguma coisa. Dá para imaginar o que é isso? Pois bem, se você respondeu que sim, ou mentiu, ou é tão louco quanto eles, só mesmo ouvindo para saber do que se trata. Por isso mesmo disponibilizo aqui Dancing Naked In A Minefield (1999), terceiro e último lançamento do M.I.R.V. (com faixas bônus do segundo álbum), que segue a mesma linha dos trabalhos anteriores onde o insano, o obsceno, o irônico e o bizzaro andam lado a lado sem o menor respeito um pelo outro. Os temas das músicas são os mais loucos possíveis, vejam vocês que eles tem uma música chamada “Chupacabras”, falando sobre um E.T. que andava aterrorizando fazendeiros do México. Lembrou algo familiar? Pois é, a música nunca chegou por aqui, mas o tal E.T. cansou da tequila e andou tomando umas cachaças em terras tupiniquim. Para Robin Zander, da revista Rolling Stones, o M.I.R.V. tem a melhor versão do clássico italiano “O Sole Mio”. Eu ainda recomendo uma orelhada em: “Santa Maria” (é puro Zappa), “Pink Elephants” e “Unabomber” (o famoso puta som!).

Os problemas de Lennom nessa época estão bem documentados, de modo que só para refrescar sua memória, vamos lembrar que foi o período em que ele ficou separado de Yoko Ono e namorou May Pang, se mudando para a costa oeste. Pouco depois de chegar à Los Angeles, John contatou Phil Spector sobre a possibilidade de gravar um disco com seus clássicos favoritos do rock’n’roll. Lennon e May Pang se encontraram com Phil na sua mansão para discutir o álbum. Phil topou fazer a produção, mas só depois que John concordou em deixá-lo ter o controle total sobre o projeto, algo que Lennon se arrependeu amargamente depois.








[*]