Charlie Parker está para o saxofone assim como Jimi Hendrix para a guitarra. O que? Naaaaão meu irmão!! Ele nunca botou fogo no instrumento, nem o destruiu no palco, tão pouco tocava com os dentes ou nas costas. Até porque, tocar saxofone pelas costas só se for assoprando pelo... Poupe-me dos detalhes sórdidos! O que estou querendo dizer é que ele era, e ainda é, considerado o maior mestre do sax em todos os tempos, respeitado e estudado pelos os grandes nomes do instrumento, gente como Wayne Shorter, Branford Marsalis, John Coltrane, Cannonball Adderley, Stanley Turrentine, Joe Lovano, Joshua Redman, Dexter Gordon, Michael Brecker, Gerry Mulligan, Grover Washington Jr., enfim, uma unanimidade mesmo entre os mestres da coisa. Teve um final triste consumido pelo vício da heroína, mas em seus melhores dias era espetacular, fosse no palco ou no estúdio. Não bastasse tudo isso, o cara tinha como seu parceiro mais constante o trompetista Dizzy Gillespie, igualmente genial em seu instrumento e dono de uma técnica para deixar muita gente de queixo caído.
Agora, imagine a emoção de ver esses dois ao vivo. Eu nem tinha nascido para poder presenciar tal coisa, mas Miles Davis tinha e não só desfrutou desse prazer, como também tocou com eles, fato anotado no prólogo da sua autobiografia: “A maior sensação da minha vida (vestido) foi quando ouvi pela primeira vez Diz e Bird juntos em St. Louis, no Missouri, em 1944, eu tinha 18 anos e acabara de me formar no Ginásio Lincoln... ...Quando ouvi Diz e Bird na orquestra de B (Billy Eckstine), disse: Que, que é isso!? Cara, aquela coisa era tão sensacional que metia medo... ...Do caralho. Cara, aquilo me tomou o corpo todo, e era aquilo que eu queria ouvir. Um barato! E eu lá em cima tocando com eles.”
Miles Davis não está na gravação de The Quintet – Jazz at Massey Hall, gravado ao vivo no Canadá, em 1953, mas em compensação estão Bud Powell, um dos mais significantes pianistas do Bebop, sua virtuosidade levou muitos a o chamarem de "o Charlie Parker do piano". É mole ou quer mais? Ahhh, quer mais! Então saiba que o homem das baquetas era Max Roach, um dos primeiros bateristas a receber o prêmio de "Gênio" pela Fundação MacArthur, eleito para o Hall da Fama da Sociedade Percussiva Internacinal e também para o da revista Downbeat, premiado como "Jazz Master" (Mestre do Jazz) em Harvard e ainda ganhou oito doutorados honoris causa, incluindo pela Universidade de Bologna, na Itália, e pela Universidade de Columbia, nos EUA. E se você ainda está achando pouco, o baixista da banda era ninguém menos que Charles Mingus, além ser um assombro no contrabaixo é também considerado, ao lado de Thelonious Monk e Duke Ellington, um dos três maiores compositores da história do Jazz. Eeeeeh compadre, o time não era fraco não! Por isso que essa gravação está sempre no topo das listas dos melhores discos de jazz da história do mundo, se vacilar do universo, do universo só não, da Bahia!!
Mas não é só isso, este álbum apresenta ainda uma série de peculiaridades que o tornam ainda mais interessante. Para interá-los da coisa, deixo vocês com o texto de um especialista no assunto: Emerson Marques Lopes, editor do Guia do Jazz na Internet. Antes, gostaria de esclarecer que o CD postado aqui eu comprei há uns cinco anos atrás e trata-se de uma edição remasterizada, importada da Alemanha, utilizando processos tecnológicos que conseguiram sanar as falhas mencionadas no texto abaixo, agora, o baixo de Mingus é perfeitamente audível em todas as faixas.
O que falar de um quinteto com Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Bud Powell, Charles Mingus e Max Roach? A resposta é óbvia: mágica. E se a gravação deste quinteto for registrada ao vivo e sem cortes? Temos mais um resposta óbvia: imprevisibilidade. Pois bem, é isto que você vai encontrar no disco Jazz At Massey Hall, gravado ao vivo em 15 de maio de 1953, em Toronto, no Canadá.
Considerado um dos mais importantes registros ao vivo da história do jazz, o disco reúne cinco dos mais influentes e geniais músicos do jazz. Se isto não bastasse, há deliciosas histórias sobre esta gravação que vale a pena ser contada. Em plena era do be bop, a New Jazz Society of Toronto teve a idéia de promover um concerto de jazz. O primeiro nome lembrado foi o do pianista Bud Powell, mas o músico estava internado em um hospital e não foi encontrado. Em seguida tentaram o trompetista Dizzy Gillespie, mas também não conseguiram. A última tentativa foi o baixista Charles Mingus, que felizmente resolveu o impasse e contatou seus camaradas, Gillespie, Parker, Roach, e o empresário de Powell, Oscar Goodstein. Enfim o grupo estava completo.
Na hora de embarcar para o Canadá, a trupe descobriu que só havia cinco passagens de aviação, mas o grupo estava em sete, incluindo Goodstein e Célia, mulher de Mingus. Para evitar atrasos, Parker e Gillespie decidiram ficar e partir no dia seguinte. Ao chegarem ao local do show, o quinteto descobriu que o número de ingressos vendidos não cobriria as despesas e que o pagamento do cachê estava comprometido. Para tentar resolver o impasse, a New Jazz Society of Toronto disse que gravaria o concerto e que a fita seria dada ao grupo para tentarem comercializar no futuro.
Sem opção, o acordo foi fechado e o concerto gravado. Mas a qualidade da gravação, na época, ficou abaixo do esperado e o quinteto teve dificuldade para lançá-la. Na ocasião, o saxofonista Charlie Parker ofereceu a gravação para Norman Granz, do selo Verve, que não aceitou. Com a recusa, Mingus resolveu lançá-la por sua gravadora, mas um artifício curioso teve que ser usado no lançamento do disco. Para não ter problemas com a Verve, gravadora de Parker, o nome do saxofonista foi mudado para Charlie Chan. Outro detalhe interessante, mas triste, é que a baixa qualidade de gravação acabou escondendo parcialmente o som do baixo de Mingus.
Dito isto, vamos falar do repertório. O disco começa com a deliciosa “Perdido”, destaque para os solos de Gillespie e Powell. Em seguida um clássico do be bop “Salt Peanuts”, que traz solos de tirar o fôlego de todos os instrumentistas. Para acalmar um pouco os ânimos, o quinteto ataca de “All The Things You Are”, com Gillespie variando o som de seu trompete com e sem surdina. O be bop volta com força total em outra composição do trompetista, “Wee”, com um solo de arrepiar do baterista Max Roach. Para fechar, “Hot House”, uma das poucas músicas em que é possível ouvir com clareza o baixo de Mingus, e “A Night In Tunísia”.
Fontes: Wikepédia, Miles Davis A Autobiografia (©1991, Editora Campus Ltda.), Guia do Jazz.Agora, imagine a emoção de ver esses dois ao vivo. Eu nem tinha nascido para poder presenciar tal coisa, mas Miles Davis tinha e não só desfrutou desse prazer, como também tocou com eles, fato anotado no prólogo da sua autobiografia: “A maior sensação da minha vida (vestido) foi quando ouvi pela primeira vez Diz e Bird juntos em St. Louis, no Missouri, em 1944, eu tinha 18 anos e acabara de me formar no Ginásio Lincoln... ...Quando ouvi Diz e Bird na orquestra de B (Billy Eckstine), disse: Que, que é isso!? Cara, aquela coisa era tão sensacional que metia medo... ...Do caralho. Cara, aquilo me tomou o corpo todo, e era aquilo que eu queria ouvir. Um barato! E eu lá em cima tocando com eles.”
Miles Davis não está na gravação de The Quintet – Jazz at Massey Hall, gravado ao vivo no Canadá, em 1953, mas em compensação estão Bud Powell, um dos mais significantes pianistas do Bebop, sua virtuosidade levou muitos a o chamarem de "o Charlie Parker do piano". É mole ou quer mais? Ahhh, quer mais! Então saiba que o homem das baquetas era Max Roach, um dos primeiros bateristas a receber o prêmio de "Gênio" pela Fundação MacArthur, eleito para o Hall da Fama da Sociedade Percussiva Internacinal e também para o da revista Downbeat, premiado como "Jazz Master" (Mestre do Jazz) em Harvard e ainda ganhou oito doutorados honoris causa, incluindo pela Universidade de Bologna, na Itália, e pela Universidade de Columbia, nos EUA. E se você ainda está achando pouco, o baixista da banda era ninguém menos que Charles Mingus, além ser um assombro no contrabaixo é também considerado, ao lado de Thelonious Monk e Duke Ellington, um dos três maiores compositores da história do Jazz. Eeeeeh compadre, o time não era fraco não! Por isso que essa gravação está sempre no topo das listas dos melhores discos de jazz da história do mundo, se vacilar do universo, do universo só não, da Bahia!!
Mas não é só isso, este álbum apresenta ainda uma série de peculiaridades que o tornam ainda mais interessante. Para interá-los da coisa, deixo vocês com o texto de um especialista no assunto: Emerson Marques Lopes, editor do Guia do Jazz na Internet. Antes, gostaria de esclarecer que o CD postado aqui eu comprei há uns cinco anos atrás e trata-se de uma edição remasterizada, importada da Alemanha, utilizando processos tecnológicos que conseguiram sanar as falhas mencionadas no texto abaixo, agora, o baixo de Mingus é perfeitamente audível em todas as faixas.
O que falar de um quinteto com Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Bud Powell, Charles Mingus e Max Roach? A resposta é óbvia: mágica. E se a gravação deste quinteto for registrada ao vivo e sem cortes? Temos mais um resposta óbvia: imprevisibilidade. Pois bem, é isto que você vai encontrar no disco Jazz At Massey Hall, gravado ao vivo em 15 de maio de 1953, em Toronto, no Canadá.
Considerado um dos mais importantes registros ao vivo da história do jazz, o disco reúne cinco dos mais influentes e geniais músicos do jazz. Se isto não bastasse, há deliciosas histórias sobre esta gravação que vale a pena ser contada. Em plena era do be bop, a New Jazz Society of Toronto teve a idéia de promover um concerto de jazz. O primeiro nome lembrado foi o do pianista Bud Powell, mas o músico estava internado em um hospital e não foi encontrado. Em seguida tentaram o trompetista Dizzy Gillespie, mas também não conseguiram. A última tentativa foi o baixista Charles Mingus, que felizmente resolveu o impasse e contatou seus camaradas, Gillespie, Parker, Roach, e o empresário de Powell, Oscar Goodstein. Enfim o grupo estava completo.
Na hora de embarcar para o Canadá, a trupe descobriu que só havia cinco passagens de aviação, mas o grupo estava em sete, incluindo Goodstein e Célia, mulher de Mingus. Para evitar atrasos, Parker e Gillespie decidiram ficar e partir no dia seguinte. Ao chegarem ao local do show, o quinteto descobriu que o número de ingressos vendidos não cobriria as despesas e que o pagamento do cachê estava comprometido. Para tentar resolver o impasse, a New Jazz Society of Toronto disse que gravaria o concerto e que a fita seria dada ao grupo para tentarem comercializar no futuro.
Sem opção, o acordo foi fechado e o concerto gravado. Mas a qualidade da gravação, na época, ficou abaixo do esperado e o quinteto teve dificuldade para lançá-la. Na ocasião, o saxofonista Charlie Parker ofereceu a gravação para Norman Granz, do selo Verve, que não aceitou. Com a recusa, Mingus resolveu lançá-la por sua gravadora, mas um artifício curioso teve que ser usado no lançamento do disco. Para não ter problemas com a Verve, gravadora de Parker, o nome do saxofonista foi mudado para Charlie Chan. Outro detalhe interessante, mas triste, é que a baixa qualidade de gravação acabou escondendo parcialmente o som do baixo de Mingus.
Dito isto, vamos falar do repertório. O disco começa com a deliciosa “Perdido”, destaque para os solos de Gillespie e Powell. Em seguida um clássico do be bop “Salt Peanuts”, que traz solos de tirar o fôlego de todos os instrumentistas. Para acalmar um pouco os ânimos, o quinteto ataca de “All The Things You Are”, com Gillespie variando o som de seu trompete com e sem surdina. O be bop volta com força total em outra composição do trompetista, “Wee”, com um solo de arrepiar do baterista Max Roach. Para fechar, “Hot House”, uma das poucas músicas em que é possível ouvir com clareza o baixo de Mingus, e “A Night In Tunísia”.
The Quintet - Jazz At Massey Hall [1953]
Jazz at Massey Hall is a reknowned jazz album featuring a live performance by "The Quintet" on 15 May 1953 at Massey Hall in Toronto. The quintet was composed of some of the time's biggest names in jazz: Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Bud Powell, Charles Mingus, and Max Roach. It was the only time that the five men recorded together as a unit, and it was the last recorded meeting of Parker and Gillespie. Parker played a Grafton saxophone on this date; he could not be listed on the original album cover for contractual reasons, so was billed as "Charlie Chan" (an allusion to the fictional detective and to Parker's wife Chan). The record was originally issued on Mingus's label Debut, from a recording made by the Toronto New Jazz Society. Mingus took the recording to New York where he and Max Roach dubbed in the bass lines, which were under-recorded on most of the tunes, and exchanged Mingus soloing on "All the Things You Are."
The original plan was for the Jazz Society and the musicians to share the profits from the recording. However the audience was so small that the Society was unable to pay the musicians' fees. The musicians were all given NSF checks, and only Parker was able to actually cash his; Gillespie complained that he did not receive his fee "for years and years".
A 2004 re-issue contains the full concert, without the over-dubbing which was added by Charles Mingus on the original recording. The new version was titled "Complete Jazz at Massey Hall". Jazz at Massey Hall was inducted into the Grammy Hall of Fame in 1995. It is included in National Public Radio's "Basic Jazz Library". The concert was issued in some territories under the tag "the greatest jazz concert ever".
The original plan was for the Jazz Society and the musicians to share the profits from the recording. However the audience was so small that the Society was unable to pay the musicians' fees. The musicians were all given NSF checks, and only Parker was able to actually cash his; Gillespie complained that he did not receive his fee "for years and years".
A 2004 re-issue contains the full concert, without the over-dubbing which was added by Charles Mingus on the original recording. The new version was titled "Complete Jazz at Massey Hall". Jazz at Massey Hall was inducted into the Grammy Hall of Fame in 1995. It is included in National Public Radio's "Basic Jazz Library". The concert was issued in some territories under the tag "the greatest jazz concert ever".
[*]
Vim para retribuir a visita.
ResponderExcluirSteve Marriot é o que há de melhor pra mim. Tem algum outro que te interessa? Não sendo aquelas coletâneas caça dolares das gravadoras, tenho como te mandar uma cópia.
Lá eu deixei tem o King Crimson Trio Vol. II
Dei uma olhada rápida e gostei mto do que vi. Estou linkando seu blog
[]s
Mr. Good Song,
ResponderExcluirnão sei dizer se existe alguns outros títulos do Steve Marriot que me interessem, porque tenho todos que conheço e que gosto. Por isso não esquente, vai postando o que vc achar que deve e, se de repente aparecer alguma novidade, eu baixo. Vá pelo seu feeling que tá valendo.
Tb já tenho os Jazz Crinsom Trio vol.I e II. Maravilhosos!!!
Continue com seu bom trabalho, oportunamente estaremos partilhando posts.
Abraço,
WOODY
Pô, Woody, meu caro, só vim ouvir falar do dito álbum no excelente blog do amigo Érico "Jazz + Bossa + Baratos Afins"
ResponderExcluirhttp://ericocordeiro.blogspot.com/
E nem baixei daqui. Como de hábito, fui direto no soulseek. Agora, com esse dado da super-remasterização, se ouvir problemas na minha versão venho direto k.
Parabens pelo achado!
A propósito, vc conhece uma jam band de nome moe.? Se não, d um pulo lá no sônico. E please, avalie, comentando.
Abraços! Bom tê-lo de volta.
Quanto tempo meu caro Sérgio!
ResponderExcluirWelcome back to the Woody's house!
Não conheço o blog do Érico, mas já q vc recomenda, vamos conferir.
Quanto ao achado, na verdade foi garimpado na extinta loja Nuvem Nove, lá no Itaim, um bairro daqui de Sampa. Era minha loja favorita, pois tinha de tudo um pouco. Agora só me sobrou a POP's que fica lá na galeria do músicos na Theodoro Sampaio (quando vier para esses lados, eu recomendo uma visita). Até quando? Eu não sei, pois parece que loja de disco está virando espécie em extinção.
Conheço o moe. muito bem, tenho praticamente tudo dos caras, que comprei no e-music, adoro o grupo e eu tinha até pensado em postar, aliás ainda penso, só que traduzir biografia em inglês dá muito trabalho e a deles é bem grande. Mas uma hora hora sai post deles aqui também.
Abraço,
woody
Caro Woody,
ResponderExcluirO Sérgio, parceirão e amigo, me falou do seu blog e vim aqui fazer-lhe uma visita. Já pus entre os meus favoritos e virei sempre aqui.
Esse disco é realmente um acontecimento histórico, mas tenho alguma dificuldade em ouvi-lo, justamente pela má qualidade da gravação.
Um quinteto de gênios como esse merecia um tratamento acústico mais esmerado, à altura dos talentos dos envolvidos.
Mas não há como negar a sua importância como documento raro da reunião de figuras fundamentais para o desenvolvimento do jazz. Todos eles contribuíram para evolução dos respectivos instrumentos - o piano se divide em antes e depois de Powell, o trompete idem em relação a Dizzy, o baixo idem em relação a Mingus e a bateria idem em relação a Roach - e do jazz de um modo geral. Parker foi ainda mais além: mudou todos os paradigmas do jazz e influenciou não apenas os saxofonistas, mas praticamente todos os instrumentistas que vieram depois. Um gênio mesmo!
Abraços e, quando puder, dá uma passada no jazz + bossa:
www.ericocordeiro.blogspot.com
Seja bem vindo Érico!
ResponderExcluirPelo visto você não leu o texto, pois essa é uma versão remasterizada onde se pode ouvir claramente todos os instrumentos. Aí está a oportunidade que você estava procurando. É só baixar e ouvir. O link está em [*], abaixo da capa.
Passei pelo seu blog tb, gostei do que ví, há muita informação. Sou amante de todos os tipos de música em especial do jazz, estilo que toco em duas bandas. Nada especial, tocamos num estúdio de um amigo e de vez em quando em algum bar aqui em Sampa, mas ninguém tem saco para sair por aí vendendo shows, até porque, todos tem outras atividades como modo de ganhar a vida e já tocamos muito na noite para saber que o esquema é foda. Pagam uma mixaria e mesmo com a casa cheia, dizem que só deu aquilo de couver artístico. Aí, depois de tocar até umas 3 da matina, ainda temos que desmontar tudo e carregar todo o equipamento nas costas. Haja saco! Por isso prefiro ficar na casa do meu amigo, tocando o que eu quiser, bebendo, fumando e conversando só com gente amiga. É meu amigo vida de músico não é fácil não!!
Abraço,
woody
caro woody
ResponderExcluirgostei do som e até
coloquei no meu espaço,
peço desculpas e agradeço
borabora.
Meu caro Borabora,
ResponderExcluiro que está aqui é para ser compartilhado, não há porque se desculpar. Eu é que te agradeço pelo comentário.
Abraço,
woody