sexta-feira, 22 de agosto de 2008

TERJE RYPDAL



Com um estilo muito singular, Terje Rypdal é um dos meus guitarristas favoritos entre aqueles que apareceram nos anos 70. O cara tem uma sonoridade única e mesmo sendo muito influenciado por Jimi Hendrix no início de carreira, seus trabalhos possuem um timbre incomparável que não lembram nada, nem ninguém que não seja ele mesmo. O mais impressionante é que esse músico não se prende a nenhum estilo ou tendência, tocando desde standartds de jazz, jazz de vanguarda, rock, new age, música orquestrada... de modo que fica difícil prever o conteúdo de um álbum dele sem ouvir. O certo mesmo é que quem o conhece, ao escutar uma música executada por Rypdal, rapidamente reconhece a sua assinatura.

Filho de um compositor e líder de orquestra, Rypdal nasceu em Oslo, na Noruega, no dia 23 de agosto de 1947 e se iniciou na música ainda criança estudando piano clássico e trompete. Adotou a guitarra na adolescência de forma autodidata e aos 15 anos, montou seu primeiro grupo, o Vanguards, inspirado em Hank Marvin líder da banda britânica The Shadows. Em 1967 ele fazia parte do Dream, tocando músicas de Jimi Hendrix, seu grande ídolo na época. Mas ele também foi influenciado pelos grandes por astros do british blues como Jeff Beck, John Mayall, Eric Clapton e Stevie Winwood. Aliás, reza a lenda, que após uma apresentação do Spencer Davis Group, foi o próprio Winwood quem o ensinou a utilizar um amplificador Marshall.

Apesar de seu interesse pelo rock, Rypdal nunca deixou o erudito de lado e em 1968 após assistir ao filme “2001, Uma Odisséia no Espaço”, entusiasmou-se com a trilha sonora e passou a consumir vorazmente todos os trabalhos contemporâneos que passavam por seus ouvidos, além de estudar com os compositores Finn Mortensen e Kryzstof Penderecki. Músico eclético, ele ainda matinha uma janela aberta para o jazz sendo grande fã de guitarristas como o lendário Charlie Christian, Kenny Burell e Wes Montgomery. Nessa época, Rypdal estudava na Universidade de Oslo aonde aprendeu o Conceito Cromático Lidiano de Organização Tonal do pianista, compositor e teórico George Russell, chegando a tocar com próprio Russell durante algum tempo. Ao final da década, mais precisamente em dezembro de 1969 ele participou, ao lado de Lester Bowie, do histórico Baden-Baden Free Jazz Meeting, numa performance de free jazz que poderia muito bem ser classificada como freak jazz, fato registrado em mais de um lançamento pela MPS Recordes entre os quais Gittin' To Know Y'All, de 1970. Mas o primeiro registro em bolacha de Terje Rypdal ocorreu antes disso, foi o disco Bleak House lançado pela gravadora Polydor em 1968. Um trabalho interessante que, no entanto, ainda não apresentava a sua marcante identidade sonora.

Envolvido com experimentações e harmonias atonais, no ínicio dos anos 70, ele encontrou no recém fundado selo alemão ECM o local ideal para desenvolver seus experimentos, pois a gravadora nasceu com uma proposta musical inovadora e progressista, gerando rótulos como new age, world music, etc. Sendo ainda hoje uma das melhores em termos de música instrumental de vanguarda, reunindo em torno de si artistas consagrados como Keith Jarrett, Chick Corea, Gary Burton, Pat Metheny, John Abercrombie, Dave Holland, Egberto Gismonti, Jack DeJohnette, John Surman e Nana Vasconcelos, só para citar alguns de uma lista bem grande.

Seu disco de estréia pela ECM, revelou a diversidade musical do guitarrista, e já acentuava uma particularidade de Rypdal, que é o timbre melodioso, com vibrato articulado, sustain quase infinito e um belo ataque realizado com pedal de volume. Embora tenha feito gravações por outros selos, no decorrer de sua carreira, foi pela ECM que Rypdal lançou e seus principais trabalhos, sejam em parcerias como as realizadas com o saxofonista Jan Garbarek, o pianista Bobo Stenson, o trompetista Palle Mikkelborg, o baixista Miroslav Vitous, o baterista Jack DeJohnette e o violoncelista David Darling, ou grupos que ele formou como o Odissey e o Chaser além de participar do trabalho de diversos outros artistas. Ainda hoje ele lança seus discos pela ECM de modo que sua imagem está muito ligada ao selo.

Para quem curte uma música descompromissada com modismos, rótulos e tendências, a audição de Terje Rypdal é praticamente obrigatória. Vejam por exemplo o que falam dele no All Music Guide, um dos mais respeitados guias musicais da internet, "As idéias de Rypdal são bem conhecidas no mundo europeu do jazz. Em vez de seguir um modelo, ele o cria." Pois é, o cara pode não ser reconhecido por um grande público, mas guitarristas do calibre de Jeff Beck, Bill Frisell, Andy Summers, David Torn e, provavelmente, até Jimi Hendrix (veja no anexo abaixo), já o apontaram como um de seus favoritos. Então meu amigo, se você faz parte dessa maioria que nunca ouviu a mágica sonoridade da guitarra de Terje Rypdal, a oportunidade está aqui e agora!
Fontes -> Clube de Jazz, Revista Guitar Player, Wikipedia, e Whiplash



GP - Você soube recentemente que Hendrix ouviu bastante um de seus discos.
TR - Sim, o gravei pela Dream um álbum chamado Get Dreamy, bastante influenciado por Hendrix. O disco trazia, inclusive, um tributo chamado Hey Jimi. Eu tinha uma namorada que conhecia uma das garotas de Hendrix e nós perguntamos se podíamos lhe dar uma cópia do disco para entregar a ele. Escrevi que aquele era um tributo a um colega músico e esperava que ele gostasse. Eu não sabia se ele havia recebido o disco até ano passado, quando meu agente recebeu um fax de um cara que tinha comprado parte da coleção de discos de Hendrix, em Londres. Por telefone, ele me disse que o álbum havia sido “bastante tocado”. Foi uma informação muito importante para mim.

Trecho retirado de uma entrevista para a revista Guitar Player edição # 126




Terje Rypdal

A Trans-Jazz Odyssey
By Barry Cleveland August, 2006
From Guitar Player Magazine


Norwegian guitarist Terje rypdal has been name checked by Jeff Beck, David Torn, Bill Frisell, Andy Summers, Nels Cline—and possibly even Jimi Hendrix—as one of their favorite players. He has released and appeared on dozens of recordings throughout his 36-year association with the prestigious ECM label, running the gamut from cutting-edge jazz to orchestral works to rock power trios. His sound is one of the most original and immediately recognizable on the planet. And he is celebrated throughout Europe as one of the finest musicians and composers of the past half-century. Yet despite these myriad musical accomplishments, Rypdal remains comparatively unrecognized within the United States.

The son of a composer and orchestra leader, Rypdal studied classical piano and trumpet as a child, and then taught himself to play guitar as he entered his teens. At age 15, he formed the Vanguards, a Hank Marvin and the Shadows-inspired band that had a string of hits during the early-to-mid-’60s. By 1967, he was performing Are You Experienced? in its entirety live, as part of his band Dream’s repertoire. Other early rock influences included Jeff Beck, Bluesbreakers-era Eric Clapton, and Stevie Winwood (who personally taught a teenaged Rypdal how to use a Marshall amp after a Spencer Davis Group concert). Rypdal’s interest in classical music was reignited in 1968 after seeing 2001: A Space Odyssey, and he began voraciously consuming all the contemporary classical works he could find, as well as studying with composers Finn Mortensen and Kryzstof Penderecki. Concurrently, Rypdal’s involvement in jazz—he was a fan of Charlie Christian, Kenny Burrell, and Wes Montgomery—intensified. In addition to performing and recording with Jan Garbarek, he accompanied Lester Bowie at the historic Baden-Baden Free Jazz Meeting in 1969, and studied and worked with pianist/composer/theorist George Russell.

Rypdal’s eponymous 1970 ECM debut successfully merged the guitarist’s diverse musical interests, though it wasn’t until a few years later that he finally realized his signature sound—a majestic, echoed, singing tone with precisely articulated vibrato and nearly endless sustain, and a string-like attack via volume-pedal swells.

On his latest recording, Vossabrygg [ECM], Rypdal heads up a commissioned live work that pays tribute to Bitches Brew-era Miles Davis. Upcoming releases include Melodic Warrior (featuring the Hilliard Ensemble), and Ancestor of the Sun (inspired by American and Norwegian indigenous cultures).



What guitars and amps are you currently using?

I have several Stratocasters, but the one I use the most these days is a Mexican-made model assembled from two guitars. It has a wide maple neck and an upgraded Fender vibrato system, and it sustains fantastically. I also have an 8-string Stratocaster, which is very nice, but it takes about 15 minutes to get in tune, so it mostly stays at home. Recently, I’ve been using Snake Oil Brand strings (.010-.046), which are softer and warmer sounding than other strings, and have great sustain. For amps, I have a couple of Marshalls that I use from time to time, but, these days, I mostly use a pair of Vox AC30s. I prefer the older ones to the reissues, and I usually run them in stereo.

How about effects?

I use a Boss SD-1 Super OverDrive for distortion, a Zoom 508 delay, and either a Marshall ED-1 or a T.C. Electronic Sustainer/ Equalizer for compression. Additionally, I have a Boss DD-1 delay that I sometimes hook up so I can switch between two delay sounds quickly without having to change programs. At one time, I used Roland RE-301 and Vox Echo Machine tape delays, but those are too bulky and delicate to use live. I also use a Yamaha volume pedal, which is small and easy to travel with, though I can get the same sound using any volume pedal.

Do you ever use the guitar’s volume control instead of a volume pedal?

Yes, and that’s one reason why I use compressors. If you have a good compressor, and you turn down the volume on the guitar, the volume stays almost the same, but the tone changes.

Guitarists often say that tone is in the fingers rather than the gear. Would you agree?

Another guitarist and I did an experiment once, where we plugged our own guitars into each other’s equipment, and we still sounded like ourselves. So, it is in the fingers, and how you hold the pick. But you also have to have equipment that you like. For example, I’ve tried overdrive pedals that enhance the bass, which was not for me, but guitar players who play heavier music might like them.

Vibrato is an essential part of your sound. How much of that is finger vibrato, and how much the vibrato arm on your guitar?

It is a combination of both—though I used to use the vibrato arm more in the past. I use a lot of finger vibrato—along with volume pedal swells—to get a singing sound. Sometimes, I’ll also bend the arm down and start playing a chord out of tune, and then release the arm so that it rises up to the correct pitches.

What other techniques or devices do you use?

I use a bottleneck sometimes—mostly for melodic parts, but also for effects and some Hawaiian sounds. And I have a guitar with microtonal frets, which I like, but I don’t play very much. I had a fretless guitar at one time, but I gave it away.

How large a role does improvisation play in your music?

For the orchestral works, I generally write out all of the parts for the other instruments. Otherwise, usually only the themes are written, and everything else is improvised, though some tunes are looser than others.

You are usually described as a “jazz” guitarist, though you don’t play standards or take much from the typical jazz guitar vocabulary. Do you think of yourself as a jazz guitarist?

Not really—or at least not as a be-bop-style player. I’ve tried playing some more traditional jazz at home and with friends, but that’s about it. I have too much respect for it to make a fool of myself [laughs]. But I do have roots in the era of [Miles Davis’] Bitches Brew, Weather Report, and the Mahavishnu Orchestra, and also albums such as Coltrane’s Meditations. So there are jazz elements in the way that I improvise, combined with European classical elements and rock.

Speaking of Hendrix, I understand you recently got news of a connection you made with him back in 1967.

Yes. Dream recorded an album called Get Dreamy that was strongly influenced by Hendrix, and even included a tribute to him called “Hey Jimi.” I had a girlfriend who knew one of Hendrix’s girlfriends, and we asked her to give him a copy of the record. On the cover I’d written that it was a tribute to a fellow musician, and that I hoped he liked it. I never knew whether he had gotten it until last year, when my agent got a fax from a guy who had bought part of Hendrix’s record collection in London. I called him, and he said that I would be pleased to know that the record had been “well played.” That was very important to me.


Terje Rypdal, Victor Bailey & Billy Cobham - Live at Jazz Fest 1994


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Terje Rypdal, Miroslav Vitous & Jack DeJohnette [1978]


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Terje Rypdal & The Chaser [1985]


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Terje Rypdal - Odyssey [1975]

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Terje Rypdal - Lux Aeterna [2002]

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Terje Rypdal - Double Concerto-Fifth Symphony [1998]

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Terje Rypdal - Blue [1986]

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Terje Rypdal - Bleak House (1968)

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John Surman, Karin Krog, Terje Rypdal, Vigleik Storaas - Nordic Quartet (1995)

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Baden-Baden Free Jazz Orchestra - Gittin to Know Y'All (1969)

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19 comentários:

  1. Gostei do texto! Esse cara manda muito bem. tenho o Waves e vou baixar o resto pra captar as idéias desse grande guitarrista. Valeu. Abraço!

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  2. Valeu aê o do Esquadrão!
    Recomendo o disco com Victor Bailey e o Billy Cobham, que apesar de ser um bootleg é super bem gravado e mostra uma performance inspiradíssima. Outro discaço é o Chaser. Enjoy!

    Abraço,
    WOODY

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  3. Graaaaaande Woody!
    Volta em grande estilo!
    Eu já tive esse com o Miroslav V e o Jack DJ em vinil, com sua capa à la Windham Hill (rsrs).
    Muito bacana aquele detalhe do cara que comprou os discos que eram do Hendrix e viu que o do TR tava bem usado; deveriam fazer um livro só com essas histórias, tipo um folclore rock & roll rsrsrsrs
    Valeu, véi, bem-vindo de volta!
    Abração!
    ML

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  4. E aí véi Maddy!!
    Então vc já teve esse disco do Miroslav com o DeJohnette, pois o que eu postei aqui foi justamente ripado do meu LP e se vc baixou para matar saudades vai ouvir ao fundo aqueles pipocos típico do vinil. Será como ter o seu velho disco de volta. Hehehe!
    Pô cara. as capas da ECM são D+ gosto muito do estilo deles. Foi mesmo interessante essa história aonde o cara só descobriu que o Hendrix tinha recebido o seu disco 40 anos depois. De fato um livro com esses causos seria bem interessante.
    Eu já recomendei ao SS aí em cima e recomendo a vc tb o disco com Victor Bailey e o Billy Cobham, aliás a capa é uma criação minha baseada na ECM, pode baixar que eu agarantium!!

    Abraço,
    WOODY

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  5. Véi, você não tá einteindeindo!!! rsrsrs Já baixei TUDO!
    Você viu a dica que te dei na resposta ao teu último comentário lá no Pântano?
    Valeu, meu camarada!
    Um abraço.
    ML

    Ah! A capa ficou muito boa!

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  6. He is great no question about that but i believe you are even more greater Woody. This in one more joyful share by this truly and undoubtedly special blog. We surely missed you and it’s beautiful to have you back.

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  7. Maddy,
    não vi não. Vou passar lá para conferir.

    Abraço,
    WOODY

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  8. Gkapageridis,
    thanks for the praises, I try to do the best than I can. It's good to know that some people people like.

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  9. Falaê, Woody!
    A boa vida acabou? Brincadeirinha, já tô sabendo das últimas: voltou a tocar, né? Bacana...gostaria de achar um tempo pra voltar a tocar com banda. Semana passada, em comemoração ao aniversário de um amigo batera, participei de uma jam de 3 horas em um estúdio da Tijuca. Só parava pra fumar um beck e beber uma cerveja. Bom demais. Esta sexta tem mais com uma outra galera.
    Cara, adoro Terje Rypdal -tenho em vinil o 'Odissey', o 'Chaser' e o com Miroslav Vitous e Jack DeJohnette- e agora vou aumentar minha coleção.
    E quando tiver um tempinho, manda aquele primeirão do Cosmosquad, ok?
    []ões

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  10. E aí Berloteiro!
    Cara esses três discos q vc tem, para mim, são os melhores, em especial o Chaser. Existe um outro disco dele com o Miroslav Vitous e o Jack DeJohnette, se chama To Be Continued (1981), só que esse eu não postei, querendo te arrumo. O Cosmosquad eu separei, carreguei na máquina e um dia antes de vc pedir eu deletei, vou ter que revirar o baú outra vez, mas fica frio que te mando.

    Abraço,
    WOODY

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  11. Salve Woody,
    Muito bom esse post, realmente foi uma volta em grande estilo. Provavelmente as férias foram muito boas, regadas a um vinho chileno maravilhoso.
    Eu já tive o da "capa de tormenta" com o Vitous e o DeJohnette... é um disco muito legal, cheio de climas e criatividade na guitarra do Terje e no baixo freetless ou double do Vitous. Não gosto muito da bateria do DeJohnette... mas talvez seja o estilo de jazz nervosinho dele...
    De qualquer forma, vou puxar o resto, pois com certeza quem vai viajar sou eu.

    Apoio a nação berlotense quanto ao Cosmosquad (isso de hard fusion é muito bom), aguardamos para quando possível.
    Abç. Lelo

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  12. mUITO LEGAL, MAS COMO EU BAIXO OS DISCOS???? NAO ACHEI LINK NENHUM...
    ABRAX
    MARCELO RINGEL

    RINGEL@IG.COM.BR

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  13. GRande Marcelo!!

    Cara os links estão nos asteriscos abaixo das capas, estou disfarçando porque andaram me sabotando, e também tive que tirar todos os Zappas, a pedido da Zappa Family que me ameaçou processo por direitos autorais (na verdade passei tudo para o Studio Z). Vai vendo!!

    Abraço,
    WOODY

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  14. Deus te abençoe por este post!

    Abraços!

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  15. Obrigado anônimo!

    Be my guest, Lamar!

    Best wishes,
    WOODY

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  16. Obrigado. O Rypdal é genial.

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  17. Genial mesmo! O cara tem um estilo só dele e toca muito. Eu sou um grande fã e fico feliz de poder partilhar isso com outras pessoas.

    Abraço,
    WOODY

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  18. odyssey isn't available, maybe the host cleared it away. can you help me, boogie woody?

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