terça-feira, 29 de janeiro de 2008

MESSER CHUPS






O mês de janeiro quase passa em branco, na verdade eu o deixei correr para que o Zappa ficasse mais tempo na página de abertura e planejava postar o Messer Chups há uma semana atrás. Acontece que as informações sobre este exótico grupo são um tanto quanto desencontradas. Os textos em português que eu encontrei estavam equivocados e os em inglês foram, com algumas exceções, traduzidos de originais em russo e alemão. Além dos eventuais erros de interpretação, havia ainda uma série de informações que não batiam umas com as outras, então foi necessário segurar o post e fazer uma pesquisa mais apurada sobre a banda. Bem... Espero que a demora tenha valido a pena!

O Messer Chups é um grupo soviético que faz um som tipo trilha sonora de ficção científica e terror barato, numa mistura de surfmusic com psychobilly e, às vezes, com uma pitada de Henry Mancine. Sua formação tem variado através dos anos. Atualmente o line-up é composto pelo guitarrista e líder Oleg Gitarkin, Denis “Kaschey” Kuptsov, na bateria e a bela (um mulherão de cair o queixo) baixista Zombie Girl (Svetlana Nagayeva) com seu visual pin-up. Apesar de uma sonoridade simples, a música deles é recheada de efeitos eletrônicos e temperada com samples de filmes clássicos da Sci-Fi e Trash Horror dos anos 50 e 60. A história do Messer Chups começou há mais de 15 anos em São Petesburgo (antiga Leningrado), na Rússia, a partir de uma banda chamada Messer für Frau Müller (faca para a senhora Muller – não me perguntem por que uma banda russa tem nome alemão, porque eu também gostaria de saber), que fazia um som (segundo eles mesmos) psycho-hardcore, com elementos do psychobilly. Os integrantes do grupo foram saindo um a um até que, em 1994, sobrou apenas o fundador Oleg Gitarkin. Decidido a mudar o estilo do som, ele se juntou com outro Oleg, Oleg Kostrow, do grupo Fantom, e juntos remontaram o Messer für Frau Müller desenvolvendo um delirante “sample-a-delic” musical. Em 1998, Kostrow foi morar em Moscou e Gitarkin em Hamburgo, na Alemanha. Como a continuidade da parceria ficou complicada, então ambos embarcaram em projetos solos. Kostrow lançou um CD batizado com seu próprio nome e Gitarkin chamou o seu novo projeto de Messer Chups (Nozhik Chups, em russo). O messer, em alemão, quer dizer faca (lâmina) e o Chups, vem da marca de pirulitos Chupa Chups. Segundo o cara, a idéia por detrás do nome é de que a música ainda mantenha alguns elementos de doce ingenuidade, embora o conteúdo abaixo dessa crosta açucarada seja tão bizarro quanto qualquer coisa. Entendeu? Nem eu, mas creio que esta seja a intenção do nosso “herói”.




A diferença maior entre a música dos dois Olegs é que Kostrow usa mais samples de cartoons (desenhos animados) e o seu som é mais digerível do que o de Gitarkin. A música do Messer Chupe utiliza um punhado de samples dos filmes de trash horror e outros de estilo B ritmados à surfmusic. Gitarkin toca guitarra, baixo, teclados e outros instrumentos e foi influenciado por antigas películas de terror italianas e americanas, sendo um obcecado por vampiros e monstros. Sua música está recheada de trechos retirados dessas películas. O Messer Chups faz uso do computador para combinar esses samples com a surfmusic e também antigos sintetizadores análogos soviéticos obtendo um resultado bem original. No line-up inicial do Messer Chups, Gitarkin tocava o baixo e era acompanhado pela produtora musical alemã Annette Schneider, que pilotava o sintetizador. Um ano depois ele retorna para São Petesburgo e a idéia de gravarem algo juntos num estúdio ficou difícil, mas Annette enviou alguns tapes para Guitarkin e dessa forma nasceu o primeiro trabalho do Messer Chups' chamado Monster and Monster (Chudovishe i Chudovishe), lançado como fita cassete em 1999. O som chegou aos ouvidos do Oleg Tarassov (sim, agora são três Olegs envolvidos na história!) que assumiu a função de produtor e resolveu lançar o trabalho em CD pelo seu selo, a Solnze Records. Mas quando começaram o processo, Gitarkin havia composto uma série de músicas novas para incluir no álbum e quando Tarassov examinou as canções, resolveu mudar os planos e eles decidiram usar as músicas em um novo disco. Chamaram então, o tecladista Igor Vdovin, mais alguns músicos convidados e regravaram as músicas antigas e as novas para criar o primeiro CD do Messer Chups: Miss Libido 2000, cuja sonoridade ainda estava muito próxima a do Messer für Frau Müller, porém mais influenciada por um estilo “cartoon music” do que “vampire trash”, contundo já ficava evidente o caminho que Gitarkin iria seguir. No verão de 2000, ele reuniu as músicas para o segundo CD, Bride of the Atom, com Vdovin tocando em algumas faixas. Miss Libido 2000 é um bom trabalho, mas Bride of the Atom é infinitamente mais polido, os samples são mais bizarros e menos ingênuos (incluindo toques de telefones, mulheres gritando e homens grunhindo), com a música mais misturada a elementos eletrônicos. Aqui a fixação de Gitarkin por monstros e vampiros começava a ficar mais evidente.

Em 2002, enquanto preparavam o novo disco, o produtor Oleg Tarassov se reencontrou com a música Lydia Kavina, de quem ele havia visto uma apresentação anos antes na Alemanha. Kavina é sobrinha-neta de León Theremin, o inventor do *teremin: um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos e que foi projetado para ser tocado sem precisar de contato, pois é executado movimentando-se as mãos no ar. (Uma boa amostra do uso do teremin pode ser vista no filme do Led Zeppelin, “The Song Remains the Same”: durante a execução de “Whole Lotta Love” Jimmy Page usa o aparelho para produzir alguns efeitos sonoros.) Sendo descendente direto de Theremin, não é por acaso que Kavina toca o instrumento. Tarassov achou que seria uma boa idéia convidá-la para participar do próximo disco da banda: Black Black Magic. A combinação de surfmusic com aquele estranho instrumento, mais os samples, resultou em uma sonoridade única e diferente de tudo que se possa imaginar e Kavina tornou-se um membro oficial do Messer Cups. Esse disco conseguiu excelentes críticas para a banda, chamando a atenção de vários selos e músicos, incluindo o duo americano**Tipsy, que a convidou para compor uma faixa que seria gravada no seu CD: Tipsy Remix Party. O Messer Chups ficou mais do que feliz em aceitar o convite, oferecendo um take maravilhoso de “Hey!”. Pela Solnze Records foi lançada uma compilação de Gitarkin/Kostrow chamada Hyper Utesov Presents em que estão os dois Olegs apresentando-se sob vários pretextos, inclusive, o Messer Chups. Aproveitando os ventos favoráveis, a banda lançou o seu quinto CD, The Best of Messer Chups: Cocktail Draculina, em dezembro de 2002. Apesar do título, esse não é um CD de “melhores momentos”, mas sim um trabalho de releituras e remixagens das suas canções.

Em seguida ao lançamento de Black Black Magic, o Messer Chups embarcou em turnê, apresentado-se em São Petersburgo e nos Estados Unidos. Depois foram convidados para um giro na Suíça e Alemanha que coincidiu propositadamente com o lançamento de Cocktail Draculina. No último minuto, Igor Vdovin decidiu deixar a Messer Chups, quase condenando a turnê mesmo antes de seu início. Oleg Tarassov pensou em uma solução rápida e convidou Oleg Kostrow para acompanhá-los nessa turnê, reunindo os antigos parceiros da Messer für Frau Müller. Mesmo assim, a turnê pela Alemanha desmoronou e os dois Olegs decidiram, então, se apresentar na Suíça como um duo. Lydia Kavina que estava por lá fazendo algumas apresentações solos e também com uma orquestra, se juntou a eles para alguns dos espetáculos na Suíça. Ela também participou dos dois discos seguintes: Vamp Babes (2002 – para mim, o melhor disco do grupo com a participação dela) e Crazy Price (2003), este último foi produzido sob a chancela de Mike Patton (ex frontman do Faith No More), através da Ipecac Recordings e ainda contou com Maria Kapelova tocando harpa, mais um elemento inusitado na música do Messer Chups.



Em 2004 Svetlana Nagayeva, a glamorosa Zombie Girl, assumiu o baixo e no ano seguinte eles lançaram Hyena Safari, outro belo apanhado de experimentações e colagens sonoras ritmados pela surfmusic. Após um silêncio de três anos, em 2007, saiu Zoobie Shopping, também com sua usual mistura de surf guitar, trechos de filmes de vampiros e monstros e samples excêntricos. Aliás, o estilo surfmusic é o que mais se sobressai nesses discos, particularmente, eu prefiro a “mistureba” mais heterogênea dos trabalhos anteriores. Nos últimos anos, o grupo tem variado constantemente em sua formação, podendo ser apenas Gitarkin e Zombie Girl, acompanhados, ou não, de um baterista e outros músicos convidados, ou ainda com a presença de antigos integrantes como Lydia Kavina e Oleg Kostrow. Em muitas dessas apresentações, eles armam um telão mostrando cenas de filmes de monstros e vampiros, em um verdadeiro espetáculo trash de áudio visual. O Messer Chups continua a evoluir a cada novo trabalho. A imaginação fértil de Gitarkin nunca cessa na surpresa e nos leva a ponderar o que ele aprontará para o próximo disco.

* Apresentado pelo próprio inventor em 1920, o teremin opera através do princípio da produção de efeito heteródino em dois osciladores de freqüência radiofônicos e consiste de uma caixa com duas antenas externas, uma que controla a altura e a outra o volume, ao redor das quais o músico movimenta suas mãos para produzir som. O teremin também tem versões com teclado e com espelho, como o dos instrumentos de corda. (Wikipédia)

** Tipsy: banda de música eletrônica formada por Tim Digulla and David Gardner em São Francisco-CA (USA), em 1996, faz um som lounge com colagens sonoras experimentais, similar ao Messer Chups, mas em um estilo absolutamente distinto.


Fontes:
Cool and Strange Music Magazine #29 (by Cheryl Shinfield)
Site oficial:
http://www.messerchups.ru/
More Zvukov
Myspace
Wikipedia
All Music Guide
Agradecimentos especiais a Bernardo Gregori pela ajuda na tradução.





MESSER CHUPS

Messer Chups is project of Oleg Gitarkin. Gitarkin formed the band in 1998 during an extended stay in Hamburg. The original lineup was Gitarkin on bass and Annette Schneider, a German music promoter, on synths. Though amicable enough, this lineup did not work as Gitarkin and Schneider lived in different countries, leading to hellish logistics. In 1999, Gitarkin returned to St. Petersburg and found a keyboard player in Igor Vdovin, former vocalist for the band Leningrad. They toured as a duo in Russia and the United States in 2000-02. In 2003 a world-famous theremin player Lydia Kavina joined the band. She is the grandniece of Leon Theremin, the Russian inventor of the theremin, an instrument whose ghostly waw was a fixture in horror movies of the 1940s and '50s. Oleg and Lydia released together CD's – Black Black Magic, Vamp Babes Upgrade Version. Lydia participated on few tracks of most famous through licensed to Mike Patton's IPECAC Recordings album "Crazy Price". Zombie Girl came to the band in 2004.
In their music they combine surf, beats, film samples, scratchy historical recordings, loungey and cartoon sounds from the 50's and 60's. The show is combined with video from trash cult movies of the middle of the last century – Betty Page, Bela Lugosi , zombies, Russ Meyer's and Ed Wood's heroes all mixed in videocollages of the master Gitarkin.
The band’s instrumental rock is hard to neatly categorize, it’s safe to say that it would be enjoyed by fans of rockabilly, horror punk, scratchy surf records, Italian slasher films, My Life With the Thrill Kill Kult, pulp fiction, lounge music, Ed Wood, the theremin, the Cramps, Russ Meyer movies and the theme song from “The Addams Family.” Gitarkin incorporates all of these elements and more, layering samples from Russian B-movies over weird vintage keyboard chirps and groovy horn loops. Messer Chups have already released over a half dozen albums and a greatest hits collection, which is a little extreme unless you’re a diehard fan of this kind of stuff.
The trashy sci-fi horror sound of Messer Chups is not very common within the context of Russian rock music. The reason for this is the good old cold-war/iron curtain commie agenda. The majority of Messer Chups' musical and visual aesthetics come from trashy western pop-culture of the past century. This includes horror/sci-fi b-movies from 1930's through 1970's, as well as music such as surf (The Ventures, Dick Dale, Trashmen), big-band lounge (Henry Mancini, Les Baxter, Martin Denny) and rock n' roll of the 60's. Since the Ipecac release, Messer Chups has slowly developed a cult following around the world as one of the most unique and genre-defiant bands.

From -> http://www.morezvukov.nl/messerchups.html














Vamp Babes (2001)






Zombie Shopping (2007)



25 comentários:

  1. Bom, isso é história pra ler em duas partes. Em 1º sabe-se mais ou menos o que se vai ouvir, baixa-se o som, interessa-se pela música e a curiosidade faz o resto do trabalho. Agora, trabalho teve tu de desmembrar toda essa quantidade de informação. Não me diga que lê em russo e alemão, tbm? Eu disse pra não me dizer.

    Adoro essas novidades exóticas e tenho certeza que vou voltar pra saber o resto.
    Valeu, Woody!

    ResponderExcluir
  2. Sergio,
    aí é que está o problema, meu inglês é bem fraquinho, em alemão só sei dizer algumas palavras e russo para mim é grego! Mas consigo saber quando um texto em inglês está mal escrito (a internet está cheia deles) então constatei muita coisa que foi traduzido do alemão ou russo, ou escrito em inglês por um russo. Porque há pouca informação sobre essa banda em inglês, alguma coisa em alemão e bastanete coisa em russo. Cara, se vc gosta de surfmusic, psycobilly e coisas meio trash, vai gostar bastante do Messer Chups. Do contrário, vai detestar.

    ResponderExcluir
  3. Falaê, Woody!
    Resolveu trabalhar, né?
    Cara, acho que não vou gostar apesar de ser muito interessante a forma como vc os descreveu. Posso mudar de opinião se a Svetlana vier inclusa holograficamente, hehehe. Aliás, algumas das mulheres mais espetaculares do mundo estão na Rússia e no antigo bloco oriental, né? É a perfeita mistura de belas estampas com corpos esculturais.
    Já estava com saudades suas, parceiro.
    Abrações.

    ResponderExcluir
  4. Ô das Berlotas,
    como eu disse ao Sergio a parada aqui é meio surf guitar, se esta não for a sua praia, certamente vc vai odiar o som, porque apesar de toda a mistureba do sr. Gitarkin, o que prevalece é a surfmusic.
    Agora uma coisa é certa: a Zombie Girl nos desperta instintos animais.
    Auuuuuuuu!! Au, au, auuuuu!!

    ResponderExcluir
  5. Pirei não mas baixei só um álbum e ouvi a metade - do último de 2007. Meu pai dos burros, além do Aurélio é o allmusic. Lá, acho, não havia nenhum dos álbuns postados aqui. Faço isso na hora saber qual escolho 1º, os mais cotados lá são os que dou prefeência. Sem esse guia, tem-se que ir pela capa ou na base do unidunitê.

    Agora, me lembrou, de leve, um som que descobri, via Portugal. Uma dupla muito boa e com um som mais encorpado e maduro de nome, Dead Combo. Se não conheces acho que vai te agradar em cheio.

    ResponderExcluir
  6. Sergio,
    no AMG só tem o Crazy Price e outro, se não me falha a memória, é o Hyena Safari, tenho os dois, mas não postei. Vc está se esquecendo de um detalhe importante. O AMG é um site da indústria musical dos EUA, portanto só tem discos que foram lançados por lá e pela indústria americana, discos de selos independentes, mesmo os americanos, não estão lá. O que dizer de discos lançados em outros mercados? O All Music não serve como referência neste caso, vc vai ter que apelar para o seu feeling!

    ResponderExcluir
  7. Véi Woody, valeu! Eu já tinha pego o Zombie Shopping há algum tempo em um desses finados blogs (não me lembro qual), andei procurando por outros, não achei e acabei até esquecendo deles; agora vem você com um monte - baixando já! -, voltando em grande estilo. Acho que uma grande influência deles é o Cramps, que é bem mais 'podrão' e menos criativo que os russos. Depois de 'degustar' volto aqui pra dizer o que achei.
    Grande abraço.
    ML

    ResponderExcluir
  8. Marcello,
    Zombie Shopping foi o disco que eu menos gostei, não que ele seja ruim, mas é que ele está mais para surfmusic e tem menos da "mistureba" dos outros, mas é um disco bacana. Gosto muito do Bride of the Atom (podrera total) e do Vamp Babes (os acaras estão num grande momento). Tenho também o Crazy Price e o Hyena Safari, que eu não postei porque não gosto de colocar tudo para que as pessoas tenham o que comprar da banda. Mas se vc quiser eu te descolo.

    Abraço,
    WOODY

    ResponderExcluir
  9. http://www.zshare.net/download/703675384aaba5/

    Aí, Woody. Manja que te fa bene!

    Dead Combo. Acho que vou postar.

    ResponderExcluir
  10. Muito gata esta diabinha zombie.
    Boa p caralho!


    Boris Yeltsin Karloff Cazoy

    ResponderExcluir
  11. É meu caro Boris o mocinha não é fraca não!!!

    ResponderExcluir
  12. Sergio,
    adorei o disco do Dead Combo, se vc não postar eu posto.

    Valeu!

    ResponderExcluir
  13. Poste! Pode postar. E eu tenho os dois álbuns Quando a alma não é pequena, 1 e 2. Não preciso te ensinar o caminho das pedras pra achar as informações, claro! Banda portuguesa, texto - e bastante informação - em português... O phoda vai ser arrumar as capas. Tente achá-las, please. Eu já desisti. Fale por aqui que te atendo no que tiver e o que vc precisar.

    ResponderExcluir
  14. Sergio,
    eu acho que vc já tinha me passado o primeiro, só que tem tanta coisa aqui no baú que encontrar não é uma tarefa das mais fáceis, ainda mais um disco de banda desconhecida que deve estar em um CD cheio de outros títulos. Então se estiver fácil para vc, me passa este também?

    Abarço,
    WOODY

    ResponderExcluir
  15. Tá fácil sim. Mas... não confunda meus neurônios já atrapalhados, monamí. Quando te passei o outro? O que mandarei pra vc será o 1º, a capa deste, que encontrei no Amazon. E algumas fotos da dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves do Dead Combo, essas, peguei na Rede. Tua missão quase impossível será tentar achar a capa, em tamanho honesto, do volume 2. Já estou preparando o pacote. Boa sorte na empreitada.

    ResponderExcluir
  16. Cara meus neurônios tb não estão lá essas coisa, pois meu esporte favorito na adolescência era queimar neurônios. Não estou bem certo se foi vc que me falou dessa banda antes, mas creio que sim, pois me lembro de ter procurado informações sobre e descoberto que era praticamente um Duo, além do mais me lembro também de ter visto fotos dos dois e não consigo imaginar outra pessoa, se não vc a me falar deste grupo. No entanto pode ser que não!
    Já procurei a tal capa e não encontrei em bom tamanho, vou continuar tentando, se achar é óbvio que te passo.

    ResponderExcluir
  17. Woody, minha dúvida era se tinha te passado o link do Vol.1. Tenho certeza de que não, agora q vc disse o que disse. Posso, sim, ter lhe falado a respeito do Dead Combo, mas passado os links não. Alias agora sim, completei a série:

    http://www.zshare.net/download/70869173030f32/

    Acima o "pacote": álbum Vol.1 + capa e as fotos que peguei na Rede.

    Gostei mais do Vol. 2. Mas o um tem muita coisa boa. Inclusive uma música com sax que lembrou muito o Morphine.

    Neurônios fazer uma falta fudida...

    ResponderExcluir
  18. o SCRAPOMATIC é um Blues de 1ª, tá aprovado!

    ResponderExcluir
  19. Parabéns pelo post e pela resenha. Mais um conjunto que eu desconhecia. Gosto muito de grupos malucos deste naipe. Baixei o "Vamp Babes". A meu ver, a guitarra e mesmo o som do Messer Chups lembra um pouco B-52. Gostei do som deles e pretendo baixar os outros discos. Curto muito também vampiros, ficção científica. A capa com o robô do "Perdidos no Espaço" é incrível. Outra coisa que curto muito é o lance de: tosses, discussões, gemidos... que escutamos no "Vamp Babes". Incrível também uma descendente do russo Theramin fazer parte da banda. Você, Woody, deve saber disso: Theramin chegou a viver nos EUA, mas foi raptado pelo NKVD e, a partir daí, trabalhou para o governo soviético. Ele sobreviveu a Stalin.
    Muito obrigado

    ResponderExcluir
  20. Dom,
    particularmente eu também achei o Scrapomatic muito bom, como vc bem disse é blues de primeira, só que vc deixou o comentário no post do Messer Chups.
    Mesmo assim está valendo!

    Abraço,
    WOODY

    ResponderExcluir
  21. Grande Roderick!
    A tempos não via um comentário seu por aqui. Eu também adoro vampiros, sci-fi, e filmes B, a garotas tipo pin-up como a Zombie Girl, logo me identifiquei bastante com o Messer Chups. Creio que tem mesmo um pouco de B52 no som deles, mas como bem lembrou nosso amigo Maddy Lee há muito de Cramps também. É mesmo do cacete a capa do Bride of the Atom com o robô do Perdidos no Espaço e o disco também é bem legal. Já a história do rapto do Theramin eu não sabia não. Tá vendo como a gente aprende coisas nos blogs. Blog também é cultura!!

    Abraço,
    WOODY

    ResponderExcluir
  22. Woody, se amarro-me em surf guitar mas em um contexto mais tradicional como The Galaxy Trio, por exemplo. Conheces?
    As referências sonoras citadas aqui nos comentários, Crammps e Bife com Tutú, não me animaram. E muita eletrônica e blincs-bloncs não fazem bem aos meus poucos neurônios, hehehe. Mas as capas são show de bola!
    Mas, hein!?, a russinha é um esculacho e se ainda vier com um Theremim, eu caso! De novo!
    []ões

    ResponderExcluir
  23. Bom, se vc não dos apreciadores do eletrônica e blincs-bloncs a la Cramps, é melhor esquecer o Messer Chups, definitivamente não é a sua praia. Quanto a Zombie Girl, bem... essa aí é a praia que muitos queriam nadar, ainda que nas gélidas águas soviéticas.

    ResponderExcluir
  24. Don't forget us Woody. We still wanna be in your cool blog.
    WLFC

    ResponderExcluir
  25. Oi, tudo bem? Poxa, os links não estão mais funcionando.. tu poderia postar de novo? Belo post! Abraços

    ResponderExcluir